Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

TEXTO DE APOIO - I

Componente Curricular: Física Professor: Luiz Felipe de Moura da Rosa

Ano/série: 2° Conteúdo: Mecânica

Sub-conteúdos específicos: Forças especiais.

Breve retomada das Leis de Newton

No ano anterior, para os alunos que estavam no primeiro ano, vimos diversos assuntos que permeavam a busca
de entendimento do nosso sistema solar. Um dos primeiros conjuntos de “leis” que vimos, foram as “Leis de
Kepler”. Elas buscavam descrever o sistema solar e o movimento dos planetas ao redor do Sol. Foram
desenvolvidas a partir de dados empíricos que Johannes Kepler (1571-1630) obteve após a morte de Tycho
Brahe (1546-1601). Para maiores detalhes sobre o período histórico descrito e as descobertas de Kepler, ver:
https://www.youtube.com/watch?v=HCvmTuNKl4U&t=102s&ab_channel=Curtindoavida.
As Leis de Kepler, como dito, eram descritivas e não explicativas. A teoria que trouxe aporte explicativo foi
a chamada mecânica newtoniana, ou mecânica clássica, cujo principal nome foi Isaac Newton (1642/1643-
1727). Em sua principal obra, “Principia – Princípios matemáticos da Filosofia Natural”, Newton apresenta
as bases de sua teoria e os princípios do movimento, ou “Leis de Newton” como são popularmente conhecidos
atualmente. No seminário de uma de nossas primeiras aulas, foi comentado sobre a relação de Newton com a
religião e misticismo. Para mais detalhes sobre parte da vida de Newton, sugiro ver:
https://www.youtube.com/watch?v=LyuTzF7Xqjo&ab_channel=PauloRog%C3%A9rioDias. No seminário
houve também uma revisão das Leis de Newton. Vamos a ela:
• Lei da Inércia: um corpo tende a permanecer em seu estado de movimento original até que atue sobre
ele uma força resultante.
• Princípio da Dinâmica: a força resultante (comentada na lei da inércia), consiste na soma (vetorial)
das forças que atuam sobre um corpo. Essa força resultante pode ser calculada como o produto da
massa do corpo pela aceleração adquirida por ele devido a essa força resultante.
• Lei da Ação e Reação: uma força é atuada de um corpo sobre outro. Instantaneamente, no momento
em que um corpo 1 aplica uma força sobre um corpo 2 (força de ação), o corpo 2 aplica uma força
sobre o corpo 1 (força de reação). Essas forças (ação e reação) possuem mesmo valor em módulo,
porém sentidos opostos.
Como trata-se apenas de uma breve revisão, não irei detalhar as leis aqui para além de seus enunciados. Caso
julgue necessitar de maiores explicações não exite em me procurar. Também recomendo o seguinte vídeo que
discute as leis de Newton de forma mais pormenorizada:
https://www.youtube.com/watch?v=B2u8FYE9fWk&ab_channel=Ci%C3%AAnciaTodoDia. Nosso foco
com este texto são as forças especiais. Vamos a elas!

A força gravitacional

Antes de sua morte, Newton construiu as bases para o que seria uma “quarta lei” – a Lei da Gravitação
Universal. A ideia aqui é de que massa atrai massa, ou seja, todos os objetos materiais (que possuem massa)
se atraem mutuamente. No entanto, porque não sentimos essa atração, se nossos corpos também tem massa?
Na verdade, nós não sentimos a atração por parte de objetos que tenham massas relativamente pequenas, visto
que, essa força de atração só passará a ser percebida efetivamente entre objetos que possuem massas grandes.
No caso, nós sentimos sim essa força, na interação de nosso corpo com o Planeta Terra. Se cairmos ou
pularmos perceberemos que nossos corpos serão “puxados” para o chão. Essa é a força gravitacional,

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

responsável por nos ‘prender’ na superfície da Terra, e por manter nosso planeta em órbita ao redor do Sol.
Caso haja interesse, recomendo explorar a simulação: https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-force-
lab/latest/gravity-force-lab_pt_BR.html

𝐹𝑔 = 𝐺. 𝑀. 𝑚⁄ 2
𝑑
Onde:

𝐹𝑔 = Força gravitacional (N)

𝐺 = Constante de atração gravitacional (N.m²/kg²)

𝑀 = Massa de um dos corpos (kg)

𝑚 = Massa do outro corpo (kg)

𝑑 = Distância entre o centro de massa dos corpos (m)

Para um maior aprofundamento, recomendo: https://www.youtube.com/watch?v=4OLOOs-


uMhM&ab_channel=Ci%C3%AAnciaTodoDia

A força peso

Outro assunto que discutimos no ano passado foi a cinemática. Nesse tópico, falamos sobre descrição de
movimentos e, para isso, mobilizamos uma série de conceitos, como: velocidade média, distância,
deslocamento, tempo, aceleração, etc. Nesse tópico nós discutimos (e fizemos um trabalho sobre) a queda dos
objetos. Sabe-se que, geralmente, ao largar um objeto ele cai. Entretanto... De acordo com a Lei da Inércia,
esse corpo deveria ficar em repouso no ar ao ser largado (ou seja, ficar parado). Logo, se o objeto altera seu
estado de movimento só pode significar que há alguma força atuando sobre ele. Pois bem, essa é a força peso.
Portanto, esse objeto é puxado para baixo pela força peso que faz ele alterar seu estado de movimento. Na
cinemática, vimos que a aceleração é a grandeza associada com a mudança de velocidade em um certo
intervalo de tempo. Também vimos que ao largar objetos há uma aceleração específica, conhecida como

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

aceleração de queda. A partir da Lei da atração Gravitacional, podemos entender que essa aceleração de queda
é devida a força gravitacional que a Terra faz sobre o nosso corpo. A ela, Newton chamou de aceleração
gravitacional, ou simplesmente gravidade. Podemos entender que essa gravidade é uma espécie de “campo de
aceleração” que existe ao redor de um corpo celeste.

Objetos que forem largados na região de efeito desse campo, serão puxados para a superfície do corpo celeste
e irão cair com uma aceleração específica. No caso da Terra, os objetos largados próximos da superfície do
planeta irão cair com uma aceleração gravitacional de aproximadamente 10 m/s².
𝐹𝑅 = 𝑚. 𝑎

Para um corpo próximo da superfície da Terra que não esteja sob a ação de uma força que não a
gravitacional:

𝐹𝑅 = 𝐹𝑔

𝑚. 𝑎 = 𝐺. 𝑀. 𝑚⁄𝑑2

𝑎 = 𝐺. 𝑀⁄𝑑 2

E esta é justamente a aceleração de queda, ou seja, g.


𝑔 = 𝐺. 𝑀⁄𝑑 2

No caso da Terra:

𝐺. 𝑀𝑇
𝑔𝑇 = ⁄𝑅 2 = 10 m/s²
𝑇

Em resumo, um objeto solto próximo da superfície de um corpo celeste irá cair com uma aceleração de queda
equivalente a gravidade local. A força associada a isso é chamada de força peso e pode ser calculada pelo
produto dessa aceleração gravitacional local (no caso da Terra, cerca de 10 m/s²) pela massa do objeto.
𝑃 = 𝑚. 𝑔
Onde:

𝑃 = Força Peso (N)

𝑔 = aceleração da gravidade local (N.m²/kg²)

𝑚 = Massa do corpo (kg)

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

Para maior aprofundamento recomendo:


https://www.youtube.com/watch?v=KcDjWuwuNbg&list=PL3vAK9UmqoxZ3QHGiSUHJyMTmAu7Rrlov
&index=9&ab_channel=ProfessorJeanPegoraro

A força Normal

Sabemos que ao largar um livro de uma determinada altura em relação ao chão ou a uma mesa, ele cai.
Contudo, de acordo com a Lei da Inércia, ao largarmos o livro, ele deveria ficar em repouso (parado no ar), a
menos que houvesse uma força que agisse sobre ele, verticalmente para baixo. Como já vimos, essa força é a
força peso. Ela surge devido a força de atração gravitacional que o planeta exerce sobre o livro, que se encontra
em sua superfície. Mas, se há essa força, por que o livro para ao chegar no chão ou na mesa? Vamos pensar
no caso da mesa, em específico. A força peso deixaria de agir sobre o objeto no momento que ele chega na
mesa?
Não! Sabemos que a força peso continua agindo pois o livro continua interagindo gravitacionalmente com o
planeta. Mas, por que ele mudou seu estado de movimento (estava caindo e parou ao chegar na mesa)? Se
houve tal mudança, de acordo com a Lei da Inércia, é porque uma outra força agiu sobre o objeto. Pensando
no livro já parado sobre a mesa, há a força peso para baixo, certo? O que é necessário para ele permanecer em
repouso? Uma força contrária (para cima) de mesma intensidade!
“Ah, mas isso é ação e reação, né?” Não! Lembre-se que a Lei da ação e reação vale para dois corpos. “Ah,
mas nesse caso os dois corpos seriam o livro e a mesa!”. Também não... A força peso existe pois o planeta
está puxando o livro, ou seja, há uma “força de ação” que o planeta exerce para puxar o livro. Como “ação e
reação” só valem para um par de corpos, qual seria força de reação nesse caso? A “força de reação” seria a
força que o próprio objeto (no caso, o livro) exerce sobre o planeta! É importante lembrar que a força
gravitacional que age sobre o livro tem a mesma intensidade que a força gravitacional que age sobre o planeta,
devido ao livro. Apenas percebemos o livro se mover pois sua massa é muito menor que a do planeta.
“Tá, mas se não é por causa da ação e reação, que força é essa que tem o mesmo valor que o peso, mas tem
sentido vertical para cima?” Essa é a força Normal! Na interação devida ao contato entre o livro e a mesa,
surge uma força que o livro acaba fazendo sobre a mesa (e coincidentemente terá o mesmo valor da força
peso) e, ao mesmo tempo, haverá uma força de reação feita pela mesa sobre o livro. Esse é um par de forças
normais. Perceba que a força feita pela mesa atua sobre o livro (para cima) e a força peso também atua sobre
o livro (para baixo) e como ambas tem mesmo valor, a força resultante verticalmente atuando sobre o livro
será nula (Fr=0N).

Podemos ir para além desse exemplo e pensar em objetos fixos em paredes ou grudados no teto. Se há pressão
entre as superfícies em contato, há um par de forças normais atuando sobre os corpos. Ademais, é importante
salientar que a força norma sempre é perpendicular a superfície, ou seja, forma um ângulo de 90° com a
superfície.

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

A força de atrito

Ao tentarmos deslizar um objeto sobre outro (por exemplo, a mão na parede ou uma lixeira sobre o chão),
haverá algo que por enquanto chamaremos de atrito. Esse atrito surge da interação entre as diferentes
superfícies.

Ao tentarmos empurrar uma estante com pouca força, por exemplo, é possível que não consigamos mover o
móvel. Mas, de acordo com as leis de Newton não bastaria uma força de qualquer valor para conseguir colocar
um objeto em movimento? Mesmo que a força seja pequena, deveria ser possível mover a estante, mesmo que
pouco, não? Será que acabamos de provar que Newton estava errado e temos direito a um prêmio Nobel?
Bem... Não... Na verdade, a estante não se move pois há atrito entre ela e o chão e esse atrito gera o que
chamaremos de força de atrito. Mas... Algo parece estranho, não acha? Por exemplo, vamos supor que
realizamos uma força de 1N sobre a estante. De acordo com a Lei da Inércia, se a estante continuou parada, é
porque a força de atrito foi de 1N. Assim, as duas forças “se anulam” e a força resultante sobre a estante segue
sendo 0N, como era antes de empurrarmos. Mas, por que o atrito não estava fazendo uma força de 1N sobre a
estante antes de nós empurrarmos ela? Isso ocorre, pois, a força de atrito é uma força especial que só irá atuar
quando um objeto deslizar (ou tentar deslizar) sobre uma superfície, opondo-se ao sentido do deslizamento.
Portanto, só haverá uma força de atrito (Fat) sobre um objeto que está deslizando ou sendo induzido a deslizar
sobre uma superfície.

As características dos objetos e das superfícies são diversos. Para estimar o valor do atrito entre um
determinado objeto e uma superfície específica, utilizamos o que passaremos a chamar de coeficiente de atrito.
Há dois “tipos” de coeficiente de atrito: o estático e o cinético. O coeficiente de atrito estático se manifesta em
um objeto está sob ação de uma força, mas não deslizou ainda. A força de atrito estático (que recebe esse nome

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

devido a circunstância) irá aumentando conforme aumenta a força aplicada sobre o objeto até atingir um valor
máximo (para maiores detalhes, recomendo a vídeo aula
https://www.youtube.com/watch?v=yczS2gbYcrE&ab_channel=AliceRamade ). Nesse ponto, dizemos que o
objeto está na iminência de deslizar sobre a superfície e qualquer acréscimo na força exercida sobre o objeto
fará o objeto deslizar, colocando-o em movimento. Nesse caso, em que o objeto desliza sobre a superfície,
temos uma força de atrito cinético atuando sobre o objeto (que recebe esse nome por estar relacionada ao
coeficiente de atrito cinético). Portanto, ao começar a deslizar sobre uma superfície o coeficiente de atrito
deixa de ser estático e passa a ser cinético. Dessa forma, passamos a ter uma força de atrito cinético (para
maiores detalhes, recomendo a vídeo aula
https://www.youtube.com/watch?v=aGrtEue0sZM&ab_channel=AliceRamade). Como os coeficientes de
atrito dependem da forma como se dá o contato entre o objeto e a superfície, os valores de coeficiente de atrito
estático e coeficiente de atrito cinético serão distintos, uma vez que ao deslizar o tipo de interação entre objeto
e superfície muda. Podemos dizer que os valores de coeficiente de atrito cinético são menores que os de
coeficiente de atrito estático.

𝐹𝐴𝑇 = 𝜇. 𝑁
𝜇𝑒 > 𝜇𝑐

𝐹𝐴𝑇 𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜 ≤ 𝜇𝑒 . 𝑁

𝐹𝐴𝑇 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑜 = 𝜇𝑐 . 𝑁

Onde:

𝐹𝐴𝑇 𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜 = Força de atrito estático (N)

𝐹𝐴𝑇 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑜 = Força de atrito cinético (N)

𝜇𝑒 = Coeficiente de atrito estático ( )

𝜇𝑐 = Coeficiente de atrito cinético (ou dinâmico) ( )

𝑁 = Força Normal (N)

Para aprofundar os estudos, recomendo explorar a simulação: https://phet.colorado.edu/sims/html/forces-


and-motion-basics/latest/forces-and-motion-basics_pt_BR.html

A força de tração

A força de tração é como chamamos a força realizada ao longo de cordas, cabos e/ou fios. Ao puxar um objeto
por uma corda, por exemplo, a força de tração é aquela que se manifesta na corda. Observe que quem puxa o
objeto, na verdade, aplica a sua força na corda (não no objeto), afinal é com ela que está interagindo. A corda,
por sua vez, é quem irá aplicar a força sobre o objeto. Iremos considerar apenas cordas ideais em nossa
disciplina (que são inextensíveis e com massa desprezível).

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

A força elástica

A força elástica é a força exercida por uma mola ou um elástico na tentativa de voltar para sua “posição de
equilíbrio” após ter sido deformada (espichada ou comprimida). Caso você já tenha brincado com uma mola
ou um elástico antes, provavelmente deve saber que quanto mais deformar esse objeto, mais “força” ele irá
fazer na tentativa de retornar a sua “posição de equilíbrio”. Isso é um indicador de que a força elástica é
proporcional a deformação da mola, ou seja, quanto maior a deformação, maior será a força elástica. Além
disso, se fosse esticar a mola, a força será no sentido de compressão. Se fosse comprimir ela, a força será no
sentido de expansão. Logo:

𝐹𝑒 𝛼 − 𝑥

Para termos a expressão completa, é necessário adicionarmos um outro termo. Se refletirmos um pouco,
podemos considerar a própria estrutura das molas. Uma mola de caneta é visivelmente diferente de uma mola
de caminhão, por exemplo.

Portanto, o tipo de mola afeta o quanto de força ela consegue fazer conforme vai sendo deformada. A essa
característica particular de cada mola ou elástico, chamamos de constante elástica. Assim:

𝐹𝑒 = −𝑘. 𝑥
Onde:

𝐹𝑒 = Força elástica (N)

𝑘 = Constante elástica (N/m)

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

𝑥 = Deformação (m)

A “descoberta” da força elástica foi feita por Robert Hooke (1635-1703) e por isso também é conhecida por
Lei de Hooke. Para aprofundar os estudos sobre a força elástica, recomendo as vídeo aulas
https://www.youtube.com/watch?v=xeylJyM3SLo&ab_channel=AliceRamade e
https://www.youtube.com/watch?v=qj_0Te8NxNU&list=PL3vAK9UmqoxZ3QHGiSUHJyMTmAu7Rrlov
&index=10&ab_channel=ProfessorJeanPegoraro além de explorar a simulação computacional
https://phet.colorado.edu/sims/html/hookes-law/latest/hookes-law_pt_BR.html .

A força de arraste

Ao se mover por um meio que tenha fluido, um objeto irá perder velocidade. Adiante iremos discutir o que é
um fluido, mas por enquanto nos atemos a alguns exemplos: água e ar. Portanto, se alguém disparar um projétil
na água, o mesmo vai ser “freado” pela força de arraste exercida pelo próprio fluido. A força de arrasto
depende do fluido (ela será maior na água do que no ar, por exemplo) e da velocidade com que o projétil se
move pelo fluido. Quanto maior a velocidade, maior será a força de arrasto. Não iremos esgotar a discussão
sobre a força de arrasto aqui. Quem tiver interesse em se aprofundar sobre o tema, recomendo a seguinte vídeo
aula: https://www.youtube.com/watch?v=-1QoK3d_C88&ab_channel=Prof.HiltonJunior-
ParalelodeF%C3%ADsica

Endereço: Campus do Vale, Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 43815, bairro Agronomia, Porto Alegre, RS, CEP: 91509-900

Você também pode gostar