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Faculdade de Letras/Inglês

Fundamentos da Educaçao

1) Principais instrumentos de desenvolvimento e aprendizagem

A) Apresentação
Principais e diversos instrumentos de avaliação

Instrumentos de captação de diferentes objetivos

Objetividade e subjetividade na avaliação

Atividades, instrumentos, técnicas de avaliação

Instrumentos mais indicados para cada um dos momentos ou modalidades de avaliação da


aprendizagem.

 Discutir a objetividade e a subjetividade do processo de avaliação da aprendizagem.


 Identificar e analisar diferentes instrumentos de avaliação da aprendizagem.
 Considerar os diferentes instrumentos para cada um dos momentos avaliativos.

Desafio

Principais instrumentos de desenvolvimento e aprendizagem


Regras básicas pra redigir e corrigir provas
Conteúdo do livro

Avaliação de aprendizagem

Dica do Professor:

Perceber os instrumentos de avaliação da aprendizagem como instrumentos de


desenvolvimento e aprendizagem é o intuito desta unidade. Quer saber mais sobre o
assunto? Assista ao vídeo a seguir.

Objetivos de aprendizagem – conteúdo ministrado


Exercícios
Na prática
NOVAS LINGUAGENS COMO
INSTRUMENTO DIDÁTICO NO
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
DO ENSINO BÁSICO

Recursos didáticos atuais – formas alternativas – atrair atentção do discente e facilitar


aprendizagem.

Método de observação comportamental, teorias, relação professor-aluno para aquisição


conteúdo. A percepção do educadores das novas linguagens na vida dos jovens, introduzindo
na didática.

Ferramentas tecnológicas como recursos.

Tecnologia – ferramenta que modifica o comportamento social atualmente, escolar, familiar,


afetivo e intelectual. Prejudicam o interesse. Afeta a aprendizagem. Com isso, precisa-se de
novos caminhos didáticos para o interesse.

A linguagem tecnógica: instrumentos eficazes na pedagogia do professor. Novidades,


atualidades históricas, velocidade de informação.

Entrar nesse mundo com várias linguagems. Conteúdos que fazem com que os professores se
adentrem no universo jovem.

Método de observação. Novas linguagens na aquisição do conhecimento. Léxico para fácil


compreensão.

2 – Ensino-aprendizagem na semiótica dos pesquisadores


Aprender – adquirir conhecimento. Todo conhecimento vem da aprendizagem e cada pessoa
tem uma forma única de aprender. Atualmente, o conceito aprendizgem tem sido subjetivo.
Os jovens tem negligenciado as didáticas atuais e a pedagogia tradicional, não dando
importância a sua formação como futuro profissional.

Ana Bock – pesquisadora de psicologia social – agrupar teorias de aprendiavem em:


condicionamento e cognitivismo.

Condicionamento: aprendizagem pelo meio social em que o indivíduo vive, condições


ambientais, que trazem consequências comportamentais. Concepções behaviorista de
aprendizagem, onde o indivíduo para resolver uma situação-problema precisa repetir várias
vezes o método até ficar fácil. Nesse, ele é sujeito passivo, pois o conhecimento é pré-
determinado pelo professor, detentor do conhecimento.

Cognitivista: relação do sujeito com o mundo externo a partir do plano de organização interna
do sujeito, o que se relaciona com a concepção construtivista de aprendizagem. Forma de
ministração das aulas, foco no aluno no processo de ensino-aprendizagem, assim este será
sujeito ativo na construção de conhecimento. Jean Piaget - tiveram as mais significativas
contribuições nesse sentido pois para ele o ser humano se desenvolve a partir da
fase de maturidadebiológica  que se sucedem ao longo da vida.(apud
NINIM,2011, p.18).Essa aprendizagem traz a autonomia para o aluno que
somado ao que ele já traz em mente exige  do professor a sensibilidade de
perceber como o aluno demonstra seu conhecimento e provocar desequilíbrios
mentais nesse aluno a fim de que avance em sua aprendizagem.
O professor deve criar, respeitanto o desenvolvimento cognitivo do aluno,
situações pra que ele possa criar, inventar, descobrir sobre o objeto do
conhecimento agindo sobre ele.
Segundo Bock, Piaget tem um tendência construtivista em sua teoria,
apresentando dimensão interacionista mas dando ênfase ao sujeito com o objeto,
não ficando claro a função da interação social no processo do conhecimento.
Vigotsky – aprendizagem na concepção sócio-histórico-cultural – sujeito e
mundo são dissociáveis onde um atua sobre o outro, estimulando o
desenvolvimento do sujeito e no seu contexto. O professor provoca conflito,
dando suporte ao aluno, mediando as situações, reflexões da realidades e
argumentem.
Em seu livro  Possibilidades de aprendizagem, Martinez e Rossato  afirmam:
“trata-se de um processo recursivo e sistêmico: para que a aprendizagem
ocorra,há que se promoverem situações pedagógicas que impactem na
constituição subjetiva do aprendiz, podendo incidir no desenvolvimento e
gerar novas possibilidades de aprender.” Segundo ela se forem
consideradas a aprendizagem apenas como cognitiva não levaremos em
conta as diferentes emoções sentidas pelo indivíduo em diversas situações
de sua vida e que são refletidas em sala de aula  podendo fazer parte dos
aprendizado subjetivo.(MARTINEZ;ROSSATO,2011,p.71)
A pesquisadora Lúcia Santaella(2003,p.31) trata muito bem desses novos
recursos de aprendizagem trazendo reflexões sobre a linguagem e as
transformações vistas nas tecnologias digitais e sua influência  cultural na
sociedade.
Ainda sobre a aprendizagem podemos destacar que segundo Schimitz (apud
PILETTI,2010) “é um processo de aquisição e assimilação,mais ou menos
consciente,de novos padrões e novas formas de perceber,ser,pensar e agir.”

O professor deve instruir e ensinar de maneira que leve o aluno a modificar,


assim, a aprendizagem e capacidade de aprender atuando na sua personalidade
social.
2.1 -  A relação professor-aluno e o processo de ensino aprendizagem
Relação séria. Positiva, amigável.
Segundo Haydt(2002,p.85),o processo de ensino-aprendizagem é uma atividade
conjunta de professores e alunos,organizada sob a direção do professor ,com a
finalidade de promover as condições e meios pelos quais os alunos assimilam
ativamente  conhecimentos ,habilidades,atitudes e convicções.
No entanto, é nesse convívio que o domínio afetivo e a condição cognitiva se
unem e forma esse aluno completo.Essa interatividade envolve professor e  aluno
no qual  o professor tem duas funções básicas de acordo com Haydt(2002,p.86):
função incentivadora que aproveita a curiosidade natural do aluno para aguçar
seu processo cognitivo e a função orientadora que orienta o esforço do aluno
ajudando-o a construir o seu conhecimento.
Professor: incentivar/orientar / porém o educador não pode motivar o aluno pois
isso dependerá do meio social ,comportamental e intelectual em que vive .
Diálogo, troca de experiências.

2.2 Língua e linguagem numa construção social

A forma como enxergamos o conceito de língua e linguagem é determinante para


a condução e abordagem de conteúdos na sala de aula; também como avaliará as
diferentes manifestações linguísticas do aluno. Na corrente estruturalista de
Saussure e de Chomsky  a língua era concebida como uma estrutura ou conjunto
de regras.A corrente estruturalista excluía de sua análise a fala,ou seja,o uso
social da língua e a corrente fundamentada em Chomsky considerava as
competências  e desempenho mas excluía da análise linguística o falante real
mais uma vez desconsiderando o uso social da língua.
estudos de Bakhtin  feita no século XX considerava a língua um fato social
existente da necessidade do indivíduo se comunicar valorizando a fala e
manifestando a teoria da enunciação.Para Bakhtin (2006,p.25), “o enunciado não
é somente a matéria linguística.Outra parte,não verbal,correspondente ao
contexto de enunciação,é de fundamental importância.”
Trabalhar a linguagem oral. de maneira mais subjetiva propiciando a
oportunidade de interlocução de ideias,de sentidos e de ponto de vista entre os
interlocutores.Essa é a oportunidade que o professor tem de interagir com o aluno
levando ele a argumentar,fazer o uso correto dos recursos coesivos,trazer as
experiências do seu dia a dia para a escola.
3 A INFLUÊNCIA DAS NOVAS LINGUAGENS NOS JOVENS
Linguagem: comunicação, expressão social. Opiniões, emoções. Novas
linguagens surgem entre os jovens, num ritmo cada vez maior. Gírias.
Evanildo Bechara, na edição revista e ampliada da sua Moderna Gramática
Portuguesa, (Bechara,1999, p.351), “cita a gíria como uma forma de renovação
lexical, através de um empréstimo feito por uma comunidade linguística a outra
comunidade, dentro da mesma língua histórica.
Não só as gírias são linguagens, mas outros modismos. Ligados à tecnologia. O
professor insere isso de forma sutil. Atrai a atenção do aluno.
“Os portadores da SPA adquirem uma dependência por novos estímulos.Eles se agitam na
cadeira,têm conversas paralelas,não se concentram,mexem com os colegas.Estes comportamentos
são tentativas de aliviar a ansiedade gerada pelo SPA.”(Cury,2003,p.58).

4 O  LÉXICO
COMO PROPOSTA DE APRENDIZAGEM E RECURSO DE
INTERAÇÃO COM O DISCENTE
Diante do assunto discutido nos capítulos anteriores concluí-se que no contexto
social atual não haverá aprendizagem contínua sem que novas linguagens sejam
inseridas no ambiente escolar e a forma de introduzir esse recurso é por meio dos
instrumentos tecnológicos.
 “Claro que a facilidade de aprendizagem desse indivíduo não dependerá apenas
do processo cognitivo mas da relação complexa e sistêmica que ocorre em sua
vida.” (Apud ROSSATO e MARTÍNEZ,2009,p.72).
Complementando a ideia do autor os pesquisadores enfatizam que “se
considerarmos a aprendizagem fora do sujeito que aprende, desconsideramos as
emoções geradas em diferentes espaços de sua vida e que se expressam em sala
de aula, constituindo os sentidos subjetivos do aprender.” (González
Rey,2003,2006ª;Tacca,2006,p.72).
Então como o léxico poderá contribuir com a aprendizagem?O léxico são
conjunto de palavras inseridas num determinado contexto social sujeitas a
constantes alterações de acordo com o desenvolvimento da língua falada e
escrita. Fazem parte do léxico o neologismo,criação de novas
palavras,ressignificação de palavras existentes,novos termos técnicos ou léxico
científico.
Antunes (2010,p.179) diz que não podemos esquecer de que as situações de uso da língua são
imensamente diversificadas, pois variam os eventos sociais em que atuamos; variam os
interlocutores; variam os propósitos com que interagimos; variam os gêneros textuais em que nos
expressamos; ou seja, tudo é bastante próprio de cada situação comunicativa” (apud
MACHADO,2011,p.33)

5 Metodologia

Metodologia do artigo: Observação comportamental, teorias feitas por pesquisadores, o


artigo apresentou novos caminhos didáticos-pedagógicos para os docentes,no
qual foram analisados subsídios para que as novas linguagens tecnológicas
possam ser utilizadas num processo didático, a fim de facilitar a aprendizagem do
discente. De caráter qualitativo busca interpretar a situação pedagógica
educacional apontando maneiras de melhorar o interesse e desenvolvimento do
estudante.
7 REFERÊNCIAS
CURY,Augusto Jorge.O código da inteligência:a formação de mentes
brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional.Rio de
Janeiro:Thomas Nelson Brasil/Ediouro,2008
CURY,Augusto Jorge.Pais brilhantes,professores fascinantes.A educação
inteligente::formando jovens pensadores e felizes.Rio de
Janeiro:Sextante,2003
MARTÍNEZ,Albertina Mitjáns.TACCA,Maria carmen Villela
Rosa.Possibilidades de aprendizagem:ações pedagógicas para alunos com
dificuldades e deficiência.Campinas,SP:Editora Alínea,2011
MONTEIRO, Mário Destro. Didática geral. São Paulo: Editora Sol,2011
NINIM, Maria Otília. Didática específica. São Paulo: Editora Sol,2011
SANTAELLA,L. As novas linguagens e a
educação.In:SANTAELLA.Plataforma do letramento,2014.Disponível em
Acesso em 13 de setembro de 2017.
SILVA,Ana Lucia Machado da.Comunicação e expressão.São Paulo:Editora
Sol,2011

[1] Ricardo Alexandre da Silva Souza.[1] -Professor Orientador Especialista em


Metodologia Científica
[2] Shirley N.da Silva Marques [2]  - Aluna pós-graduada em Docência do
Ensino Superior
[3] CORTELLA,Mário Sérgio.Novos paradigmas da educação.OSP,2003
https://www.youtube.com/watch?v=k0wlwV8XphY
[4] Junção das primeiras letras ou das sílabas iniciais de um grupo de palavras
usados para se comunicar.
Áreas do conhecimento: os desafios da
interdisciplinaridade no Novo Ensino
Médio
A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio propõe uma divisão das
habilidades previstas para cada ano por área do conhecimento – Matemática e
suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas
Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. 

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