Você está na página 1de 13

1.

INTRODUÇÃO

Após quatro anos de percurso académico curricular no curso de


Ciências Humanas e Sócias para o Ensino Primário no Instituto Superior
Politécnico Católico de Benguela, surge a necessidade de atingir a parte final,
que visa a elaboração de um trabalho de pesquisa para obtenção do grau de
licenciatura. Assim sendo, a elaboração deste anteprojecto marca o primeiro
passo de uma pesquisa científica de carácter exploratório e teórico descritivo
com o propósito de indagar a Contribuição dos professores para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos 2ª Classe da Escola Primária Bg nº
2005, 4 de Fevereiro no Lobito.

Educação é um conjunto de acções, factores e


influências sobre o ser humano, destinados a prepará-lo para a
vida num determinado meio social. Trata-se de fenómeno ao
mesmo tempo individual e social, que implica na auto-
actividade do sujeito, suscitada e mobilizada externamente
(socialmente). Deriva de educatio, que indica o processo
mediante o qual o adulto preparava o jovem para a vida1.

A contribuição do professor para o desenvolvimento cognitivo do aluno é


de extrema importância, pois é por meio do ensino e da interacção em sala de
aula que o aluno adquire e desenvolve habilidades cognitivas 2.

Segundo, Lopes e Macedo:

O papel do professor vai além da transmissão dos


conhecimentos, ele atua como mediador no processo de
aprendizagem, estimulando o aluno a pensar de forma crítica,
analítica e reflexiva. É por meio de seu exemplo e orientação
que o aluno é instigado a investigar, questionar e buscar
respostas para suas dúvidas e curiosidades3.

O professor não apenas assume o papel de transmitir um conhecimento,


como também de ajudar na formação desse aluno no que tange diferentes
aspectos como: social, psicológico e também afectivo.

1
Adriana Josefa Ferreira CHAVES, Oficina de estudos pedagógico, editora OEP
Básica, São Paulo, 2017, pág. 3.
2
J. LOPES e L. MACEDO, O professor e o desenvolvimento cognitivo do aluno,
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, 2002, pág. 32-45.
3
C. COLL, J. ONRUBIA e T. MAURI, Ensino e aprendizagem: saberes e práticas da
escola, Penso Editora, Porto Alegre, 2010, pág. 25.
Para Bruer, um dos principais objectivos do professor
para desenvolvimento cognitivo dos alunos é desenvolver
habilidades de comunicação e expressão e O professor pode
incentivar os alunos a se comunicarem de forma clara e eficaz,
seja por escrito ou oralmente, promovendo assim o
desenvolvimento das habilidades linguísticas e de expressão4.

Esse apenas é um exemplo de objectivos que um professor pode ter


para contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. É importante
ressaltar que cada professor pode adaptar seus objectivos de acordo com sua
disciplina, seu público-alvo e suas metodologias de ensino.

Através de sua actuação, o professor também promove


o desenvolvimento de habilidades cognitivas como a
concentração, a memória, a organização do pensamento, a
resolução de problemas e a criatividade. Ele proporciona o
acesso a diferentes tipos de conhecimentos, estimulando o
aluno a explorar e experimentar novas ideias e conceitos5.

Portanto, a contribuição do professor para o desenvolvimento cognitivo


do aluno é fundamental para seu crescimento académico e intelectual.

O professor também deve criar um ambiente propício


para a aprendizagem, incentivando a participação activa do
aluno, promovendo discussões, debates e actividades práticas.
Ele deve adaptar seu método de ensino às diferentes
características e necessidades dos alunos, buscando sempre
desafiar e incentivar o desenvolvimento de suas habilidades
cognitivas6.

É por meio do processo de ensino-aprendizagem que o aluno adquire


conhecimentos, desenvolve suas habilidades cognitivas e se torna um
indivíduo crítico, reflexivo e capaz de enfrentar os desafios intelectuais que
encontrará ao longo de sua vida 7. O professor deve transmitir os seus
conhecimentos de várias formas usando metodologias de ensino com ajuda
dos meios de ensino.

Palavras-chaves: Professor, Aluno, Desenvolvimento cognitivo.

4
J. T. BRUER, Educação e o cérebro: uma visão científica, Editora Artmed, Porto
Alegre, 1997, pág. 15.
5
P. D. AUSUBEL, Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva,
Plátano Editora, Brasília, 2000, pág. 55.
6
J. S. BRUNER, Actos de significação, Editora Artmed, Porto Alegre, 1991, pág. 9.
7
A. ZABALA e L. ARNAU, Como aprender e ensinar competências, Editora Artmed,
2010, pág. 48.
O professor é aquele que professa ou ensina, aquele que sabe a
fundo8. Acreditamos que é aquele ensina ou transmite o conhecimento de
forma mais profunda.

Para Dewey o professor é como um guia e um facilitador da


aprendizagem, enfatizando a importância da experiencia e da reflexão 9. Ele
acredita que o papel do professor é ajudar os alunos a desenvolver habilidades
de pensamentos críticos e resolução de problemas.

Para o autor Luckesi, aluno:

É aquele que, participando do processo, aprende e se


desenvolve, formando-se como sujeito activo de sua história
pessoal como da história humana; desta forma compreende-se
que o aluno é um sujeito capaz de interpretar, problematizar,
dialogar, compreender e construir conhecimento: assim se faz
necessário que o educando participe activamente em sala de
aulas, ou seja, que ele tenha um papel mais activo e que não
se limite a ser espectador do processo10.

Entendemos que, o aluno é aquele que, participando do processo,


aprende e se desenvolve, formando-se como sujeito activo de sua história
pessoal quanto da história humana.

Desenvolvimento cognitivo é um aspecto crucial do desenvolvimento


humano e afecta directamente nossa compreensão.

Para evidenciar de forma ainda mais clara alguns processos do


desenvolvimento cognitivo, faz-se necessário explicitar o que Vigotski chama
de Zona de Desenvolvimento Proximal. Segundo o autor:

Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real,


que se costuma determinar através da solução independente
de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial
determinado através da solução de problemas sob a orientação
de um adulto ou em colaboração com companheiros mais
capazes (...) a Zona de Desenvolvimento Proximal define

8
Alfredo CAMACHO e António TAVARES, O nosso dicionário, 2ª Edição, Plátano
Editora, Luanda, pág. 483.
9
John DEWEY, Experiencia e educação, Editora UNESP, São Paulo, 2001, Pág. 28.
10
C. C. LUCKESI, Filosofia da educação: colecção magistério, Editora Cortez, São
Paulo, 1993, pág. 114.
aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão
em processo de maturação11.

Em resumo, o desenvolvimento cognitivo é o processo pelo qual


adquirimos habilidades e conhecimentos mentais ao longo do tempo.

2.JUSTIFICAÇÃO DA ESCOLHA DO TEMA

Michel diz que é o momento em que se revela a motivação para o


desenvolvimento do trabalho12. A escolha do tema justifica-se, pela constatação
de algumas crianças que conheço que estudam na Escola primária Bg nº 2005,
4 de Fevereiro no Lobito, que ainda têm dificuldades na leitura e também têm
problema de expressão de algumas palavras, tenho visto mais em aqueles que
estudam a 2ª Classe, sendo morador do bairro onde localiza-se escola então
resolvi escolher este tema sobre: a contribuição dos professores para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.

3.PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

A escolha do problema de pesquisa é um momento crucial da actividade


científica. Essa escolha decide o que vai ser esclarecido e isso é
fundamental13. É desta maneira que formulou-se o seguinte problema de
pesquisa: Como é que os professores da Escola Primaria Bg nº 2005, 4 de
Fevereiro têm contribuído para o desenvolvimento cognitivo dos alunos da 2ª
Classe?

4.OBJECTO DE ESTUDO

Para o Andrade, objecto de estudo é a parte da natureza da sociedade


ou pensamento, isto é, a parte da realidade objectiva em que se localiza o

11
Lev S. VIGOTSKI, A formação social da mente, São Paulo, 2007, apud Jeremias
Maia DE SÁ, A contribuição do professor para o desenvolvimento do aluno, Editora
Escolar, Brasília, 2018, pág. 21.
12
M.H. MICHEL, Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sócias, Atlas Group,
São Paulo, 2005, pág. 111.
13
Ivan Sérgio Freire DE SOUSA, A pesquisa e o problema de pesquisa: quem os
determina? Embrapa, Brasília, 2001, pág. 2.
problema científico14. Portanto o nosso objecto de estudo incidirá sobre: a
contribuição dos professores para o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

5.CAMPO DE ACÇÃO

Para Vianna, define-se como a parte de objecto de estudo pela qual


interactua directamente o pesquisador para dar solução ao problema 15. O
campo de acção desta pesquisa consiste ao processo de ensino-aprendizagem
dos alunos 2ª Classe da Escola primária Bg nº 2005, 4 de Fevereiro no Lobito.

6.PERGUNTAS CIENTÍFICAS

De acordo com Ramos e Naranjo:

A solução de qualquer problema implica que se


formulem determinadas interrogações, suposições que
possuem certo grau de fundamento e com ajuda das quais o
investigador explica os factos que não se articulam com outras
teorias em uso16.

Com base no problema científico enunciado levantaram-se as seguintes


questões de investigação:

1. Quais são os fundamentos teóricos que sustentam a contribuição


dos professores para o desenvolvimento cognitivo dos alunos?
2. Qual é o perfil formativo dos professores da 2ª Classe da Escola
primária Bg nº 2005, 4 de Fevereiro no Lobito?
3. O que tem feito os professores da Escola primária Bg nº 2005, 4
de Fevereiro no Lobito para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos da 2ª Classe?
4. Que medidas têm sido adoptadas pela direcção da Escola
primária Bg nº 2005, 4 de Fevereiro no Lobito para incentivar os
professores a contribuírem para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos da 2ª Classe?

14
M.M. ANDRADE, Introdução a Metodologia do trabalho científico, Atlas, São Paulo,
2003, pág. 55.
15
I. O. VIANNA, Metodologia do trabalho científico: um enfoque didáctico da produção
científica, Papirus, São Paulo, 2001, pág. 27.
16
E. S. NARANJO e S. T. C. RAMOS, Metodologia da investigação científica, Escolar
Editora, Luanda, 2014, pág. 88.
7.OBJECTIVOS DO TRABALHO

Segundo Cervo e Bervian, os objectivos são os definem a natureza do


trabalho17. Assim, com a intenção de encontrar respostas as questões em
estudos, na presente investigação pretende-se alcançar os seguintes
objectivos:

7.1.Objectivo Geral:

Relaciona-se directamente com o problema, ele esclarece e direcciona o


foco central da pesquisa de maneira ampla 18. Para este trabalho temos como
objectivo geral: Averiguar como os professores da Escola primária Bg nº 2005,
4 de Fevereiro no Lobito têm contribuído para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos da 2ª Classe.

7.2.Objectivos Específicos:

Definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as


hipóteses e concretizar o objectivo geral 19. É desta forma que temos os
seguintes objectivos específicos:

1. Descrever os fundamentos teóricos que sustentam a contribuição


dos professores para o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
2. Identificar o perfil formativo dos professores da 2ª Classe da
Escola primária Bg nº 2005, 4 de Fevereiro no Lobito.
3. Apurar o que têm feito os professores da Escola primária Bg nº
2005, 4 de Fevereiro no Lobito para o desenvolvimento cognitivo
dos alunos da 2ª Classe.
4. Descrever as medidas adoptadas pela direcção da Escola
primária Bg nº 2005, 4 de Fevereiro no Lobito para incentivar os
professores a contribuírem para o desenvolvimento cognitivo dos
alunos da 2ª Classe.

17
A. L. CERVO e P. A. BERVIAN, Metodologia científica, 5ª edição, Prentice Hall, São
Paulo, 2002, apud Maxwell Ferreira DE OLIVEIRA, Metodologia científica: um manual
para a realização de pesquisas em administração, UFG, Catalão-Go, 2011, pág. 14.
18
E. LAKATOS e M. de A. MARCONI, Técnica de pesquisa, 5ª edição, Editora Atlas,
Beiral, São Paulo, 2002, pág. 34.
19
Ibidem, pág. 38.
8.RELEVÂNCIA DO TRABALHO

O presente trabalho vai descrever um valor teórico que vai consistir no


aprofundamento dos conhecimentos teóricos sobre a contribuição do professor
para o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

Quanto ao valor pratico esta dado pelo facto de que o trabalho oferece
um conjunto de sugestões sobre a temática em causa buscando procedimentos
que poderão melhorar o quadro actual da escola em estudo ou a mitigar este
problema.

9.TIPO DE INVESTIGAÇÃO

Segundo a natureza do trabalho, a aplicação da investigação é tendo em


conta os objectivos definidos, o tipo de investigação é descritiva, com recurso
a abordagem mista qualitativa e quantitativa.

Na visão de Gil a pesquisa descritiva, busca descrever um fenómeno


ou situação em detalhe, especialmente o que esta a ocorrer, permite também
abranger, com exactidão, as características de um individuo, uma situação, ou
um grupo, bem como desvendar a relação entre os eventos 20.

Abordagem qualitativa é aquela em que o pesquisador assume uma


postura, essencialmente interpretativa, buscando compreender o modo como
os autores concebem as suas acções e os significados que conferem às
mesmas21. Ajudará fazer a análise interpretativa, buscando compreender as
ideias dos autores que fizeram menção a pesquisa, e a análise dos resultados
da entrevista e da observação de aulas.

Abordagem quantitativa, permite a mensuração de opiniões, reacções,


hábitos e atitudes em um universo, por meio de amostra que o represente
estatisticamente22. Ajudará na generalização dos resultados, análise estatística

20
António Carlos GIL, Métodos e técnicas de pesquisa social, São Paulo, 2008, apud
M. F. OLIVEIRA, Metodologia cientificam: um manual para a realização de pesquisa
em administração, Catalão, UFG, 2011, Pág. 21.
21
M. C. B. MENDES e T. MANUEL, Investigação em educação, Editora KAT,
Benguela, 2016, pág. 59.
e objectivação dos resultados dos inquéritos por questionário vindo dos
indivíduos em causa.

10.CARACTERISTICA DA ESCOLA

A Escola Primaria BG 2005 4 de Fevereiro esta localizada na província


de Benguela, município do lobito, bairro da Bela Vista alta e na Rua do Mirador:
A norte faz fronteira com o bairro da calumba; A sul faz fronteira com o
primeiro chimbuila; A este faz fronteira com bairro chapanguele e a oeste faz
fronteira com as bombas de combustíveis do Adérito composta por quinze 15
salas de aulas, um 1 gabinete do director, um 1 gabinete do subdirector, uma 1
sala dos professores, uma 1 secretária geral, um 1 gabinete do pedagogo,
pátio normal, cinco 5 auxiliares de limpeza, quatro 4 WC dois 2 dos alunos
masculino e feminino e dois 2 dos professores masculinos e feminino, trinta e
dois 32 professores e escola conta com a 1ª até 6ª classe Obs.- a escola não
quis dar todos dados completo.

11.POPULAÇÃO E AMOSTRA

População e um grupo de pessoas ou elementos que tem características


comuns, sobre o qual se faz o estudo 23. A população alvo desta investigação
será 32 professores e 3 membros da direcção.

Amostra é a população a estudar, isto é, o universo do inquérito, é


constituída por um pequeno conjunto de elementos pertencentes a
população24. Assim a nossa amostra será representada 2 membros da direcção
e 5 professores da 2ª Classe que foram seleccionados de forma intencional
fazendo um total de 7 sujeito.

12.MÉTODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

22
Ana C. Fernandes TERENCE e Edmundo E. FILHO, Abordagem quantitativa,
qualitativa e a utilização da pesquisa-acção nos estudos organizacionais, ENEGEP,
Fortaleza, 2006, pág. 3.
23
M. da C. B. M. MARCOS, Manual de apoio de metodologia científica, Atlas, Porto,
2004, pág. 36.
24
M. MONTEIRO e I. QUEIROS, Psicossociologia 1, Porto Editora, Porto, 1997, pág.
77.
Método é o caminho para se realizar alguma coisa e quando se tem o
caminho, torna-se mais fácil realiza-lo sabendo onde se esta e aonde se quer
chegar e como faze-lo25. Durante a investigação serão utilizados métodos
teóricos e empíricos, cuja elaboração e aplicação ajudarão na recolha de
dados.

12.1.Métodos Teóricos:

Consideramos aqueles cuja concretização dá-se ao nível mental sem


recorrer necessariamente a utilização ou manipulação de instrumentos. Assim
utilizaremos os seguintes métodos:

Para Silva Pesquisa bibliográfica, trata-se do levantamento da


bibliografia já publicada sobre o assunto de interesse, em forma de livros,
revistas, periódicos, publicações avulsas, veiculados na internet ou por meio da
imprensa escrita26. Neste método procuremos descrever usando teorias e
dados colectados para compreender e explicar a situação actual do objecto de
investigação.

Mendes, diz que, o método histórico – lógico, “consiste em investigar


os acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua
influência”27. Este método permitira fazer uma caracterização histórica sobre a
contribuição do professor no desenvolvimento do aluno .

Analítico – sintético: consiste na explicação de tentar


evidenciar as relações existentes entre os fenómenos
estudados e outros factores, estas relações podem ser
estabelecidas em função de suas propriedades de causa efeito
ou produtor – produto, de correcção e de análise de conteúdo
entre outros28.

Aplicação deste método ajudará na maior compreensão sobre a


contribuição do professor no desenvolvimento cognitivo do aluno.
25
Adriana Soares PEREIRA, Metodologia da pesquisa científica, UFSM, Santa Maria,
2018, pág. 67.
26
Airton Marques da SILVA, Metodologia da Pesquisa, 2ª edição, Editora UECE,
Fortaleza – Ceará, 2015, pág. 83.
27
M. da C. B. MENDES, Textos de apoio de metodologia científica, Atlas, São Paulo,
2004, pág. 35.
28
J. E. CARVALHO, Metodologia do trabalho científico; saber-fazer da investigação
para dissertações e teses, 2ª edição, Lisboa, 2009, pág. 38.
Dedutivo – indutivo: Andrade salienta que, “na dedução percorre-se o
caminho inverso ao da indução, isto é, a cada ideia de raciocínio estabelece
conexão ascendente, do particular para o geral” 29. Este método vai permitir a
generalização dos conhecimentos sobre a contribuição do professor no
desenvolvimento cognitivo dos alunos da referida escola. O método indutivo é
um método responsável pela generalização 30. O método indutivo nos ajudará a
chegar a conclusões particulares, isto e por meio dos dados particulares
adquiridos.

15.REFERÊNCIAS

 LOPES, J. e MACEDO, L, O professor e o desenvolvimento cognitivo do


aluno. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, 2002.

29
M.M. ANDRADE, op. Cit.,pág.42.
30
E. M. LAKATOS e M. de A. MARCONI, Fundamentos de metodologia científica,
Atlas, São Paulo, 2006, pág. 276.
 COLL, C., ONRUBIA, J. e MAURI, T., Ensino e aprendizagem: saberes e
práticas da escola, Penso Editora, Porto Alegre, 2010.
 ZABALA, A. e ARNAU, L., Como aprender e ensinar competências,
Editora Artmed, Porto Alegre, 2010.
 AUSUBEL, P. D., Aquisição e retenção de conhecimentos: uma
perspectiva cognitiva, Plátano Editora, Brasília, 2000.
 BRUNER, J. S., Actos de significação, Editora Artmed, Porto Alegre,
1991.
 CHAVES, Adriana Josefa Ferreira Oficina de estudos pedagógico,
editora OEP Básica, São Paulo, 2017.
 BRUER,J. T., Educação e o cérebro: uma visão científica, Editora
Artmed, Porto Alegre, 1997.
 DEWEY, John, Experiencia e educação, Editora UNESP, São Paulo,
2001.
 CAMACHO, Alfredo e TAVARES, António, O nosso dicionário, 2ª
Edição, Plátano Editora, Luanda.
 LUCKESI,C. C., Filosofia da educação: colecção magistério, Editora
Cortez, São Paulo, 1993.
 VIGOTSKI, Lev S., A formação social da mente, São Paulo, 2007, apud
SÁ, Jeremias Maia De, A contribuição do professor para o
desenvolvimento do aluno, Editora Escolar, Brasília, 2018.
 MICHEL, M.H., Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sócias,
Atlas Group, São Paulo, 2005.
 SOUSA, Ivan Sérgio Freire De, A pesquisa e o problema de pesquisa:
quem os determina? Embrapa, Brasília, 2001.
 ANDRADE, M. M., Introdução a Metodologia do trabalho científico, Atlas,
São Paulo, 2003.
 VIANNA, I. O., Metodologia do trabalho científico: um enfoque didáctico
da produção científica, Papirus, São Paulo, 2001.
 NARANJO, E. S. e RAMOS, S. T. C., Metodologia da investigação
científica, Escolar Editora, Luanda, 2014.
 CERVO, A. L. e BERVIAN,P. A., Metodologia científica, 5ª edição,
Prentice Hall, São Paulo, 2002, apud OLIVEIRA, Maxwell Ferreira De
Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em
administração, UFG, Catalão-Go, 2011.
 LAKATOS, E. e M. de MARCONI, A., Técnica de pesquisa, 5ª edição,
Editora Atlas, Beiral, São Paulo, 2002.
 GIL, António Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social, São Paulo,
2008, apud OLIVEIRA,M. F., Metodologia cientificam: um manual para a
realização de pesquisa em administração, UFG, Catalão, 2011.
 MENDES, M. C. B. e MANUEL,T., Investigação em educação, Editora
KAT, Benguela, 2016.
 TERENCE, Ana C. Fernandes e FILHO, Edmundo E., Abordagem
quantitativa, qualitativa e a utilização da pesquisa-acção nos estudos
organizacionais, ENEGEP, Fortaleza, 2006.
 MARCOS,M. da C. B. M., Manual de apoio de metodologia científica,
Atlas, Porto, 2004.
 MONTEIRO, M. e QUEIROS,I., Psicossociologia 1, Porto Editora, Porto,
1997.
 PEREIRA, Adriana Soares, Metodologia da pesquisa científica, UFSM,
Santa Maria, 2018.
 SILVA, Airton Marques da, Metodologia da Pesquisa, 2ª edição, Editora
UECE, Fortaleza – Ceará, 2015.
 MENDES,M. da C. B., Textos de apoio de metodologia científica, Atlas,
São Paulo, 2004.
 CARVALHO,J. E., Metodologia do trabalho científico; saber-fazer da
investigação para dissertações e teses, 2ª edição, Lisboa, 2009.
 LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. de A., Fundamentos de metodologia
científica, Atlas, São Paulo, 2006.

Você também pode gostar