Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
NÚCLEO BETIM
Betim
Outubro de 2009.
Betim
Outubro, 2009
Introdução
A preocupação em criar uma educaçãp não-alienada, com pressupostos que
permitam a reflexão crítica , surge entre os anos 80 e 90.Essa experiência acontece
paralelo ao periodo de redemocratização do Brasil, até então sobre o regime da
Ditadura.
Como a tendência Crítico-Social surge com o olhar voltado essa análise reflexiva
e crítica do contexto sócio-cultura, a mesma encontra resistencia nas classes
dominantes, pois, a escola que até então era apenas uma reprodutora da sociedade de
classes desperta para uma nova forma de educar.
Tal tendência pedagógica é o objeto de estudo desse trabalho.
A pedagogia crítico-social do grupo das pedagogias progressistas, que segundo
Libâneo ( ano ), parte de uma análise crítica das realidades sociais e não há
possibilidades para ser institucionalizada em sociedades capitalistas. O mesmo autor
afirma ainda, que a teoria crítico-social valoriza a manifestação da pedagogia ao ser
inserida na prática social de forma concreta. A partir dessa visão a escola é vista como
mediadora entre o indivíduo e o social, é sobre esse aspecto que ela exerce o papel de
articuladora entre a transmissão de conteúdos e a assimilação do aluno, e por estar
inserida no contexto de relações sociais resulta no aprendizado voltado para a
manutenção de um olhar crítico.
A abordagem da atividade enfatizará o papel da escola sobre esse prisma,os
conteúdos de ensino, a metodologia utilizada no processo, a relação edxistente entre
professor e aluno, os pressupostos de aprendizagem e a manifestação da prática
educativa no âmbito escolar.
Capítulo I
A principal tarefa da escola é difundir os conteúdos. O diferencial é a forma de
difundir esses conteúdos, que aqui, são transmitidos de uma maneira inseparável das
realidades sociais dos alunos.
È de interesse social que a escola seja valorizada como um instrumento detentor
do saber, pois, dessa forma ela pode contribuir para a eliminação da seletividade social
e ajudará, então, na construção da democracia. A ação dentro da escola tem o objetivo
de transformar a sociedade, a partir da certificação do bom ensino.
Essa escola prepara o aluno para o mundo adulto e fornece-lhe condições
através da aquisição de conceitos e da socialização, para ser um cidadão participativo,
de forma organizada, da atividade de democratização da sociedade.
Os conteúdos de ensino aplicados são de cunho culturalmente universais,
absorvidos pela humanidade e que são reavaliados permanentemente de acordo com
a realidade social. Entende-se que os conteúdos são realidades exteriores aos alunos
e percebe-se, ao mesmo tempo, que sua assimilação não deve ser indiferente às
realidades sociais do sujeito.
A pedagogia dos conteúdos admite um conhecimento relativamente autônomo e
assume o saber como um conteúdo relativamente objetivo e ao mesmo tempo a uma
possível reavaliação crítica desse conteúdo. O papel do professor nesse contexto é de
propiciar ao aluno elementos que o auxiliem na construção de uma análise crítica.
Os métodos utilizados devem favorecer a troca entre conteúdos e interesses dos
alunos ajudar na compreensão da realidade social. Dessa forma, tais métodos não
fogem à regra dogmática, tradicional, de ensino nem tratam o aprender como algo
inventável pelo aluno, como na pedagogia renovada.
Nessas condições, a metodologia dos processos crítico - sociais co-relaciona a
experiência do aluno e o saber científico, assim se dará a construção de uma
experiência mais elaborada. Essa nova forma de assimilar o conteúdo proporciona um
estreito vínculo entre teoria e prática, que são apresentados ao aluno em conjunto.
Através dessa metodologia o professor é medianeiro no processo de aquisição
do conhecimento. O processo pedagógico é, então, um modelo que possibilita as
condições que permitem a colaboração entre aluno e mestre, a fim de alcançar as
trocas de aprendizagem, que enfatizam a participação do estudante, como mostra
Libâneo.
O aluno, com sua experiência imediata num contexto cultural, participa na
busca da verdade ao confrontá-la com os conteúdos e modelos expressos pelo
professor. Mas o esforço o professor em orientar, abrir perspectivas a partir dos
conteúdos implica um envolvimento com o estilo de vida dos alunos, tendo
consciência inclusive dos contrastes entre sua própria cultura e a do aluno.
LIBÂNEO, ano., p.41.
Capítulo II
Vivência
Apresentação
- Material utilizado
Cartões de papel em branco
Canete ou lápis
- Preparação:
1) Pedir aos participantes que escrevam fatos poucos conhecidos sobre si
mesmos. Como ilustração cada facilitadora dirá um FPC sobre si mesmas;
2) Conceder 5 minutos para cada participante escrever o FPC, após esse tempo
todos irão falar o que anotaram no cartão;
3) As facilitadoras anotarão as respostas de todos e fará uma lista de quatro
perguntas com as melhores respostas relacionadas as apresentações dos participantes
de modo que cada pergunta tenha apenas uma única resposta. Por exemplo, “Quem
disse que visitou a Disney quando fez 15 anos”?
4) Anunciar que teremos um concurso e quem acertar o maior número de
respostas ganhará um livro sobre dinâmicade grupo. Se houver impate um sorteio será
feito para validar o vencedor.
- Relato de sentimentos:
O que vocês acharam? Que sentimentos prevaleceram? Em que outras
situações podemos aplicar uma dinâmica desse tipo? Em que áreas?
Para finalizar o trabalho Tendências Pedagógicas faremos uma atividade de
encerramento que se chama Dinâmica da Vida. O objetivo é encerrar o trabalho
proposto com uma mensagem lúdica.
- Preparação:
1) Entregar para cada participante uma folha, enquanto a música está tocando.
2) Solicitar que dobrem a folha ao meio. Depois novamente na metade,
formando quatro partes. E de novo no meio, o máximo que puder.
3) Pedir para abrir o papel e depois solicitar que amassem de modo que forme
uma bolinha. Pedir novamente para que abram o papel. Iremos perguntar como ficou o
papel. Várias respostas poderão surgir como: o papel ficou marcado, sujo, amassado.
Diremos nesse momento que mesmo estando amassado, marcado ou sujo ele ainda é
um papel. Assim como é nossa vida acadêmica, amanhã não seremos mais como hoje,
cada dia novos conhecimentos são incorporados por nós.
4) Para finalizar a mensagem diremos que aquelas linhas marcadas são os
nossos pontos de ancoragem para que tenhamos verdadeiramente uma aprendizagem
significativa não só neste momento, mas no decorrer do nosso curso. Que aqueles
amassados possam ser as nossas experiências em relação nossa interação enquanto
grupo. Devemos aprender a conviver com as marcas, sejam elas positivas ou
negativas. As marcas nos constroem ao mesmo tempo em que são criatura nossas,
construídas pelas experiências do viver.
Trazendo para nosso objetivo acadêmico pode ser que durante a profissão
teremos pacientes que necessitem aprender a olhar suas marcas por outra ótica, se
não a negativa, caberá a cada um de nós, a partir inclusive da aprendizagem de hoje,
auxiliarmos esse sujeito elaborar novos significados.
Considerações Finais
MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos, Dinâmicas & Vivências Grupais. Qualitymark.
Rio de Janeiro. 2005.