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UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS


CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a


promoverem as transformações futuras”

ECO SPA

GIOVANNA GUIOTTO

Foz do Iguaçu - PR
2018
i

GIOVANNA GUIOTTO

ECO SPA

Trabalho Final de Graduação


apresentado a Profs. Paula Souza,
como requisito parcial de avaliação da
disciplina de Trabalho Final de
Graduação I, do Curso de Arquitetura e
Urbanismo do Centro Universitário
Dinâmica das Cataratas (UDC).

Foz do Iguaçu – PR
2018
ii

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço aos meus pais, que sempre estiveram ao meu


lado, me auxiliando, dando todos os tipos de suporte e sempre me incentivando.
Agradeço ao meu namorado que esteve ao meu lado nessa jornada, agradeço a
todos que de alguma maneira contribuíram para a elaboração deste trabalho.

Muito obrigada!
iii

RESUMO

Levando em consideração que o município de Foz do Iguaçu é um dos principais


destinos turísticos do Brasil, contemplado por inúmeras tipologias de meios de
tratamentos e hospedagens, porém nenhum que integra ecologia, terapias
alternativas, hospedagem e arquitetura em um só empreendimento. O Eco SPA é
uma linha de SPA Destino que vem se intensificando no mercado da beleza e
relaxamentos nos últimos anos através do turismo de saúde, tendência que surgiu
como uma renovação da atividade turística no mundo. O presente trabalho tem por
objetivo comprovar a viabilidade da implantação desse segmento para município de
Foz do Iguaçu, ao evidenciar a relevância da arquitetura sustentável e da união
entre o corpo, a mente e o espírito, ao município, através da integração da
arquitetura e do homem com a natureza. De acordo as informações obtidas por meio
das pesquisas bibliográficas, bem como através da pesquisa de metodologia
aplicada com habitantes do munícipio s através dos questionários, assim como pelas
entrevistas e visita técnica em um empreendimento com uma proposta semelhante,
entende-se a importância que os usuários dão a arquitetura aliada a natureza, além
da significância de tratamentos de relaxamento que promovem a paz de espírito
quando perguntados a respeito da temática. A composição arquitetônica do
empreendimento, bem como a união entre tecnologia e natureza dos ambientes
neste projeto, são as principais fontes que promovem a experiência da união
intrínseca desejada entre os usuários de um oásis de pureza e transição desse
segmento turístico.

Palavras chave: Arquitetura, oásis, ecologia.


iv

ABSTRACT

Taking into account that the municipality of Foz do Iguaçu is one of the main tourist
destinations in Brazil, contemplated by innumerable types of means of treatments
and lodging, but none that integrates ecology, alternative therapies, lodging and
architecture in a single venture. The Eco SPA is a line of SPA Destination that has
been intensifying in the beauty and relaxation market in recent years through health
tourism, a trend that has emerged as a renewal of tourism activity in the world. The
objective of this work is to prove the feasibility of the implementation of this segment
to the municipality of Foz do Iguaçu, by highlighting the relevance of sustainable
architecture and the union between body, mind and spirit, to the municipality, through
the integration of architecture and man with nature. According to the information
obtained through bibliographical research, as well as through the methodology
methodology applied to inhabitants of the municipality through the questionnaires, as
well as through the interviews and technical visit in a project with a similar proposal, it
is understood the importance that the users give the architecture allied to nature, in
addition to the significance of relaxation treatments that promote peace of mind when
asked about the theme. The architectonic composition of the project, as well as the
union between technology and the nature of the environments in this project, are the
main sources that promote the experience of the desired intrinsic union among the
users of an oasis of purity and transition of this tourist segment.

Keywords: Architecture, oasis, ecology


v

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
1.1 SAÚDE .............................................................................................................................. 15
1.1.1 Qualidade de Vida na Atualidade .......................................................................... 15
1.1.2 Turismo de Saúde e Bem-Estar ............................................................................. 16
1.1.3 Estética: Influência na Qualidade de Vida e Bem-Estar.................................. 18
1.2 HISTÓRICO DE TERAPIAS NATURAIS E ALTERNATIVAS ................................. 19
1.2.1 Tratamentos e terapias alternativas ..................................................................... 20
1.2.2 Tipos de Terapias e Tratamentos Alternativos ................................................. 21
1.2.3 Estética natural e alternativa .................................................................................. 23
1.3 SPA ................................................................................................................................... 23
1.3.1 Origem dos SPAs ...................................................................................................... 24
1.3.2 SPAs na Atualidade .................................................................................................. 26
1.3.3 Tipos de SPA .............................................................................................................. 26
1.3.4 SPAs Para Tratamentos Naturais e Alternativos .............................................. 28
1.3.5 SPAs Estéticos Holísticos....................................................................................... 29
1.4 HOSPEDAGEM ............................................................................................................... 30
1.4.1 Tipos de Meios de Hospedagem ........................................................................... 31
1.4.2 Hospedagem em SPAs Destino ............................................................................. 32
1.5 LEIS VIGENTES PARA SPAS ...................................................................................... 32
1.6 ESCOLA DE ARQUITETURA PÓS MODERNA ........................................................ 34
1.6.1 Escola Arquitetônica Eco Tech ............................................................................. 35
2 METODOLOGIA .................................................................................................... 37
2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 37
2.2 PESQUISA DOCUMENTAL .......................................................................................... 37
2.3 PESQUISA DE CAMPO................................................................................................. 38
2.3.1 Entrevista ..................................................................................................................... 39
2.3.2 Questionário ............................................................................................................... 40
2.3.3 Visita Técnica/Observação ..................................................................................... 40
3 ANÁLISE DE CORRELATOS ................................................................................ 42
3.1 CORRELATO TEMÁTICO ............................................................................................. 42
3.1.1 Aigai SPA- São Paulo ............................................................................................... 42
3.1.1.1 Ficha Técnica ............................................................................................................ 42
3.1.1.2 Descrição da Edificação .......................................................................................... 43
3.1.1.3 Análise da Forma ..................................................................................................... 43
3.1.1.4 Análise da Função .................................................................................................... 46
3.1.1.5 Análise da Tecnologia ............................................................................................. 50
3.1.2 SPA Hotel Del Valle - Chile ...................................................................................... 53
3.1.2.1 Ficha Técnica ............................................................................................................ 53
3.1.2.2 Descrição da Edificação .......................................................................................... 53
3.1.2.3 Análise da Forma ..................................................................................................... 54
3.1.2.4 Análise da Função .................................................................................................... 57
3.1.2.5 Análise da Tecnologia ............................................................................................. 59
3.2 CORRELATO TEÓRICO ............................................................................................... 61
3.2.1 SPA Naman - Vietnã .................................................................................................. 61
3.2.1.1 Ficha Técnica ............................................................................................................ 62
3.2.1.2 Descrição da Edificação .......................................................................................... 62
3.2.1.3 Análise da Forma ..................................................................................................... 63
3.2.1.4 Análise da Função .................................................................................................... 66
6

3.2.1.5 Análise da Tecnologia ............................................................................................. 68


3.2.2 Cornwall Gardens - Singapura ............................................................................... 70
3.2.2.1 Ficha Técnica ............................................................................................................ 71
3.2.2.2 Descrição da Edificação .......................................................................................... 71
3.2.2.3 Análise da Forma ..................................................................................................... 72
3.2.2.4 Análise da Função .................................................................................................... 75
3.2.2.5 Análise da Tecnologia ............................................................................................. 78
3.3 ANÁLISE GERAL DOS CORRELATOS ..................................................................... 81
4 INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE .................................................................... 84
4.1 FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ ........................................................................................ 84
4.2 HISTÓRICO DO LOCAL ................................................................................................ 85
4.3 PERFIL SOCIO CULTURAL E SOCIOECONÔMICO .............................................. 86
4.4 VOCAÇÃO ....................................................................................................................... 89
4.5 RESULTADOS DA PESQUISA .................................................................................... 90
4.5.1 Pesquisa de Campo .................................................................................................. 90
4.5.2 Entrevista 1 Flavia Gonzales .................................................................................. 91
4.5.3 Entrevista 2 Mario Figueroa .................................................................................... 92
4.5.4 Questionário ............................................................................................................... 94
4.5.4.1 Análise das Entrevistas e Questionários ............................................................ 102
4.5.5 Visita técnica............................................................................................................. 102
4.6 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS .............................................................................. 111
4.7 CONSIDERAÇÃO SOBRE A VIABILIDADE ............................................................ 114
5 ESTUDO DO OBJETO ........................................................................................ 116
5.1 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TERRENO ...................................................... 116
5.2 LOCALIZAÇÃO DO TERRENO .................................................................................. 117
5.3 ENTORNO IMEDIATO ................................................................................................. 120
5.4 CARACTERÍSTICA DO TERRENO ........................................................................... 127
6 DIRETRIZES PROJETUAIS ................................................................................ 134
6.1 CONCEITUAÇÃO ......................................................................................................... 134
6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES ........................................................................... 140
6.3 ORGANOGRAMA ......................................................................................................... 143
6.4 FLUXOGRAMA ............................................................................................................. 145
6.5 ZONEAMENTO ............................................................................................................. 147
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 150
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 152
APÊNDICES ........................................................................................................... 163
7

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Edifício Pós Modernista – Edifício Portland................................................. 35


Figura 2 Edifício Eco Tech One Central Park, Sydney de Jean Nouvel .................... 36
Figura 3 Aigai SPA – Vista geral da obra .................................................................. 42
Figura 4 Aigai SPA – Fachada da obra com vegetação ............................................ 44
Figura 5: Aigai SPA – Planta baixa, análise formal ................................................... 45
Figura 6 Aigai SPA – Corte da edificação, análise formal ......................................... 46
Figura 7 Aigai SPA – Planta-baixa subsolo ............................................................... 47
Figura 8 Aigai SPA – Planta-baixa térreo .................................................................. 48
Figura 9 Aigai SPA – Planta-baixa pavimento superior ............................................. 49
Figura 10 Aigai SPA – Corte AA................................................................................ 49
Figura 11 Aigai SPA – perspectivado de todos os pavimentos e setores ................. 50
Figura 12 Aigai SPA – Análise de materiais e técnicas aplicadas ............................. 51
Figura 13 Aigai SPA – Detalhe do corte longitudinal, análise tecnológica ................ 51
Figura 14 Aigai SPA – Análise iluminação e ventilação natural ................................ 52
Figura 15 Aigai SPA – Análise iluminação e ventilação natural ................................ 52
Figura 16 SPA Hotel Del Valle – Vista geral da obra ................................................ 53
Figura 17 SPA Hotel Del Valle – Análise da forma em fachadas .............................. 55
Figura 18 SPA Hotel Del Valle – Análise da forma em fachadas .............................. 55
Figura 19 SPA Hotel Del Valle – Implantação, análise da forma em planta baixa .... 56
Figura 20 SPA Hotel Del Valle – Planta baixa pavimento inferior ............................. 57
Figura 21 SPA Hotel Del Vale – Planta baixa pavimento intermediário .................... 58
Figura 22 SPA Hotel Del Vale – Planta baixa pavimento superior, terraços jardins .. 59
Figura 23 SPA Hotel Del Vale – Corte esquemático longitudinal análise das técnicas
aplicadas ................................................................................................................... 60
Figura 24 SPA Hotel Del Vale – Fachada, análise das técnicas aplicadas ............... 60
Figura 25 SPA Hotel Del Vale – Análise das técnicas aplicadas............................... 61
Figura 26 SPA Naman –Vista geral da obra ............................................................. 62
Figura 27 SPA Naman –Análise da forma na fachada .............................................. 63
Figura 28 SPA Naman –Análise da forma em corte perspectivado........................... 64
Figura 29 SPA Naman –Análise da forma em implantação ...................................... 65
Figura 30 SPA Naman –Análise da forma fachada em perspectiva .......................... 66
Figura 31 SPA Naman –Análise de função – Planta baixa pavimento térreo ............ 67
Figura 32 SPA Naman – Análise de função – Planta baixa pavimento superior ....... 67
Figura 33 SPA Naman – Análise de tecnologia – Corte esquemático....................... 68
Figura 34 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos ...................... 69
Figura 35 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos ...................... 69
Figura 36 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos ...................... 70
Figura 37 Cornwall Gardens –Vista geral da obra..................................................... 71
Figura 38 Cornwall Gardens –Análise de forma ........................................................ 72
Figura 39 Cornwall Gardens –Elevação frontal análise de forma.............................. 73
Figura 40 Cornwall Gardens – Elevação frontal análise de forma............................. 74
Figura 41 Cornwall Gardens –Fachada interna da edificação ................................... 74
Figura 42 Cornwall Gardens – Planta baixa porão .................................................... 75
Figura 43 Cornwall Gardens – Planta baixa pavimento superior............................... 76
Figura 44 Cornwall Gardens – Planta baixa pavimento telhado ................................ 78
Figura 45 Cornwall Gardens – Corte esquemático – Análise de tecnologia .............. 79
Figura 46 Cornwall Gardens – Corte esquemático – Análise de tecnologia .............. 80
8

Figura 47 Cornwall Gardens – Vista interna geral - Análise de tecnologia ................ 80


Figura 48 Cornwall Gardens – Vista interna geral - Análise de tecnologia ................ 81
Figura 49 Mapa do Brasil e do Paraná ...................................................................... 84
Figura 50 Vista aérea do SPA Guavirá ................................................................... 103
Figura 51 Vista geral da obra – SPA Guavirá.......................................................... 104
Figura 52 Organograma do funcionamento do SPA Guavirá .................................. 105
Figura 53 Ambiente do banho romano –SPA Guavirá ............................................ 105
Figura 54 Acesso das salas de tratamento -SPA Guavirá ...................................... 106
Figura 55 Recepção -SPA Guavirá ......................................................................... 106
Figura 56 Circulação e Academia -SPA Guavirá..................................................... 107
Figura 57 Salas de massagens -SPA Guavirá ........................................................ 107
Figura 58 Acesso dos sanitários -SPA Guavirá....................................................... 108
Figura 59 Sauna seca e tratamentos com pedras quentes -SPA Guavirá .............. 109
Figura 60 Sauna úmidas -SPA Guavirá .................................................................. 109
Figura 61 Vista geral do complexo e do SPA Guavirá ............................................ 110
Figura 62 Vista geral do complexo e do SPA Guavirá ............................................ 110
Figura 63 Mapa de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para
implantação do Eco SPA ......................................................................................... 117
Figura 64 Mapa parcial de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para
implantação Eco SPA .............................................................................................. 118
Figura 65 Terreno, vista frontal ............................................................................... 119
Figura 66 Terreno, vista latera ................................................................................ 119
Figura 67 Indicação do Entorno Imediato aos terrenos escolhido ........................... 121
Figura 68 Sistema viário circundante aos terrenos escolhido ................................. 124
Figura 69 Equipamentos Urbanos e Infraestrutura da região .................................. 125
Figura 70 Indicação do terreno escolhido com topografia ....................................... 127
Figura 71 Distribuição da direção dos ventos anualmente em Foz do Iguaçu ........ 129
Figura 72 Incidência dos ventos predominantes no terreno escolhido. ................... 130
Figura 73 Terreno escolhido com topografia ........................................................... 131
Figura 74 Edificação existente no terreno ............................................................... 132
Figura 75 Edificação existente no terreno ............................................................... 132
Figura 76 Vegetação existente nos terrenos escolhidos ......................................... 133
Figura 77 Curso, partes constituintes de um rio ...................................................... 134
Figura 78 Conceito curso, partes constituintes de um rio ........................................ 135
Figura 79 Formas primárias .................................................................................... 136
Figura 80 Adição e subtração formal ....................................................................... 136
Figura 81 Transformação formal ............................................................................. 137
Figura 82 Evolução da forma – pureza e transição de espaços .............................. 137
Figura 83 Croqui do estudo de volumetria – união e transição de espaços ............ 138
Figura 84 Croqui do estudo de volumetria – união e transição de espaços ............ 139
Figura 85 Evolução da volumetria ........................................................................... 139
Figura 86 Evolução da volumetria ........................................................................... 140
Figura 87 Organograma Pavimento Térreo – setor social e serviço ....................... 143
Figura 88 Organograma Pavimento Superior - setor SPA ...................................... 144
Figura 89 Organograma Pavimento Superior - setor de hospedagem .................... 145
Figura 90 Fluxograma Pavimento Térreo - Setor Social e Setor Serviço ................ 146
Figura 91 Fluxograma Pavimento Superior - Setor Tratamentos SPA .................... 147
Figura 92 Fluxograma Pavimento Superior - Setor Hospedagem ........................... 147
Figura 93 Zoneamento do Eco SPA ........................................................................ 148
Figura 94 Zoneamento Pavimento Térreo - Eco SPA ............................................. 149
9

Figura 95 Zoneamento Pavimento Superior - Eco SPA .......................................... 149


10

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Classificação e descrição dos tipos de SPA .............................................. 27


Quadro 2 Categorias das tipologias de SPAs ........................................................... 28
Quadro 3 Modalidades e Características dos Meios de Hospedagem ...................... 31
Quadro 4 Legislações e normas vigentes para empreendimentos tipo SPA ............. 33
Quadro 5 Área destinada a implantação do Eco SPA – aos fundos dos terrenos
adotados ................................................................................................................. 118
Quadro 6 Indicação do Entorno Imediato aos terrenos escolhido ........................... 121
Quadro 7 Equipamentos urbanos e infraestrutura ................................................... 126
Quadro 8 Estudo de Orientação Solar .................................................................... 128
11

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Gráfico referente aos dados pessoais: Gênero ......................................... 94


Gráfico 2 Gráfico referente aos dados pessoais: Faixa etária. .................................. 95
Gráfico 3 Gráfico referente aos dados pessoais: Morador ou Turista ....................... 95
Gráfico 4 Gráfico referente aos dados pessoas: Realização de terapias alternativas
.................................................................................................................................. 96
Gráfico 5 Gráfico referente ao conhecimento sobre tipos de SPAs .......................... 96
Gráfico 6 Gráfico referente a experiência com SPA .................................................. 97
Gráfico 7 Gráfico referente a especialidade que tem mais afinidade em um SPA .... 97
Gráfico 8 Gráfico referente ao conhecimento de práticas naturais/alternativas ........ 98
Gráfico 9 Gráfico referente ao tratamento que julga mais importante em um SPA ... 98
Gráfico 10 Gráfico referente atividade que gostaria de encontrar em um Eco SPA .. 99
Gráfico 11 Gráfico referente ao motivo que se hospedaria em um Eco SPA. ........... 99
Gráfico 12 Gráfico referente ao uso de terapias alternativas. ................................. 100
Gráfico 13 Gráfico referente à opinião quanto a frequentar um local integrado com a
natureza. ................................................................................................................. 101
Gráfico 14 Gráfico referente à opinião quanto ao benefício da implantação de um
Eco SPA no município. ............................................................................................ 101
12

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Dados referentes ao perfil socioeconômico a Foz do Iguaçu .................. 87


TABELA 2 Dados referentes ao perfil de nacionalidade e motivo de viagem a Foz do
Iguaçu ....................................................................................................................... 88
TABELA 3 Dados referentes ao perfil dos turistas e a imagem de Foz do Iguaçu .... 88
Tabela 4 Dados referentes ao motivo da visita turística a Foz do Iguaçu ................. 90
Tabela 5 Dados referentes ao crescimento da procura de meios de hospedagem em
Foz do Iguaçu............................................................................................................ 90
Tabela 6 Parâmetros Construtivos de uso e ocupação da ZT 4.............................. 120
Tabela 7 Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor Social ................... 141
Tabela 8 Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor Hospedagem ....... 141
Tabela 9 Programa de Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor SPA 141
Tabela 10 Programa de Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor
Serviço .................................................................................................................... 142
Tabela 11 Área construída e área total Eco SPA .................................................... 142
13

INTRODUÇÃO

O Eco SPA é um tema que envolve tendências ecológicas unida a linha


do bem-estar, estética e lazer que visam tratamentos ligados a saúde buscando a
integração com a natureza e com técnicas, equipamentos e serviços que visam
menor impacto ao meio ambiente e maior proximidade com o ecossistema. Os SPAs
são empreendimento antigos, em sua origem, entretanto desde os primeiros relatos
até os dias atuais são de grande valia ao público que busca as especialidades.
Uma particularidade interessante é que esse modelo está não somente
ligado a natureza do planeta, e sim a natureza do próprio homem, empreendimentos
com a linha ecológica seguem conceitos que estão relativos a própria natureza do
ser humano, e que tornam-se atrativos a todos os públicos.
O segmento deste empreendimento disseminou-se ao longo dos anos,
com o aperfeiçoamento de novas técnicas e novas metodologias, modificando seu
público –alvo e tornando o mais amplo, o SPA, que até então atendia uma
população privilegiada, ampliou os horizontes, dando espaço a um público que tem a
preocupação com a saúde mental, física e espiritual, atraindo diferentes perfis de
usuário.
A preocupação com a natureza e o conforto ambiental, também é
abordado nessa pesquisa. A utilização de um modelo que visa métodos construtivos
ecológicos, melhor aproveitamento de sistema de energia, melhor aproveitamento
de água, fazendo uso de iluminação e ventilação natural, utilização de materiais
recicláveis, utilização de técnicas construtivas limpas tendo como principal vetor a
arquitetura bioclimática.
O turismo é um dos principais vetores da economia da região, e com o
passar dos anos a demanda cresce. Entretanto, apesar do grande volume de hotéis,
resort e empreendimentos de hospedaria existentes em Foz do Iguaçu, nos dias
atuais há necessidade de inovação nesse ramo, principalmente da ramificação de
turismo de saúde e bem-estar, devido a crescente procura por empreendimento que
visem além da hospedagem convencional, sistemas de relaxamentos. A pesquisa,
demostra que a implantação de novos meios de hospedagem com alternativas
naturais de tratamento integrados é uma interessante forma de atrair novos perfis de
14

usuários e turistas para a região, promover o turismo de saúde e bem-estar, visando


a consciência ecológica de cada usuário.
O estudo tem como objetivo geral, comprovar a viabilidade da
implantação de um Eco SPA para o município de Foz do Iguaçu. O Eco SPA, em
pesquisa, será apresentado como uma estratégia de inovação no ramo de turismo
de saúde e bem-estar, e como forma de contribuição ao aspecto econômico e
ecológico, de saúde e tratamentos, aos moradores e turistas do município de Foz do
Iguaçu e região.
O trabalho será dividido em seis capítulos, nos quais serão apresentados
os temas pertinentes a fundamentação teórica da proposta. No primeiro capítulo,
será abordado as pesquisas bibliográficas realizadas de acordo com o tema,
procurou-se entender a conceituação referentes ao SPA e a Ecologia, bem como
terapias que naturais e alternativas que compõe a temática, sobre turismo de saúde,
no mundo, bem como no Brasil; tipos de turismo, hospedagem, tipos de
hospedagem, tratamentos e tipos de tratamentos. Nessa etapa será definida e
fundamentada a escola arquitetônica a ser adotada na proposta.
No capitulo dois, serão abordadas as metodologias, seus instrumentos e
aplicações a serem utilizados neste trabalho, utilizados para a coleta de dados, e
elaboração da comprovação de viabilidade do tema na cidade.
No capitulo três, serão apresentados os correlatos adotados, sendo
temáticos, que abordam sobre o SPA e teóricos, que abordam a respeito da escola
arquitetônica adotada, bem como suas análises relativas a função, setores, forma,
tecnologia e materiais aplicados, sendo fundamental essa etapa para o tema para o
melhor desenvolvimento projetual futuro.
Em relação ao capitulo quatro, serão abordados a interpretação da
realidade, que aponta dados referentes ao município, bem como a apresentação dos
resultados aplicados na metodologia, a partir dessa etapa é possível avaliar a
viabilidade da proposta.
O capitulo cinco, é relativo ao estudo do objeto, apresentando o terreno
escolhido e suas características, como: localização, entorno, e estudos gerais.
Ao final, no último capítulo, serão apresentadas as diretrizes para a
elaboração do projeto do Eco SPA, bem como a fundamentação do conceito e
partido da proposta. Por fim, conclui-se a apresentação do estudo da proposta de
viabilidade e apresenta-se os apêndices pertinentes as pesquisas a campo.
15

1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 SAÚDE

O conceito de saúde é entendido como um conjunto de elementos distintos


que varia de acordo com gênero, época, classe social e local, entretanto que
depende do que são considerados “doenças” e dos valores que são considerados
bem-estar para o homem (SCLIAR, 2007).
Os primeiros estudos sobre a promoção da saúde relacionavam-se com as
doenças da sociedade e a origem das enfermidades juntamente com o conceito de
saúde combinavam-se com a qualidade de vida nos ambientes (LOPES;
TOCANTINS, 2012).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o termo saúde não apenas
define a falta de algum tipo de doença, mas também a união do bem-estar físico,
mental e psíquico (SEGRE; FERRAZ,1997).
Para conceituar e entender melhor os preceitos da saúde, é necessário um
entendimento melhor da capacitação da sociedade com o controle da saúde no meio
ambiente em que se vive atualmente, ou seja, uma melhor educação saudável
socialmente, conscientização de uma qualidade de vida adequada, mudanças no
estilo de vida desenvolvendo habilidade crítica para o atingir o bem-estar individual e
coletivo (LOPES; TOCANTINS, 2012).
Silva (2008), afirma que saúde, atualmente é um dos elementos mais
levantados e de grande importância na vida moderna e desde os primórdios há
conceituações relatadas do tema, com a descoberta da medicina e com o
aparecimento de doenças variadas, a saúde desde sempre foi uma preocupação e
assim consequentemente uma forma de ampliação de estudos afim de procurar a
cura e dessa forma obtendo êxito à saúde.

1.1.1 Qualidade de Vida na Atualidade

Qualidade de vida conceitualmente é amplo e, é entendido


individualmente ou coletivamente variando de acordo com a cultura, geração e
pessoa, sendo de caráter particular seu entendimento, entretanto é um tema de
16

grande relevância nos dias atuais, onde cada vez mais o homem busca por uma
qualidade de vida de acordo com suas crenças para suprir a deficiência e as
doenças da vida moderna do século. (MINAYO; HARTZ; BUSS, 2000).
A qualidade de vida pode ser entendida segundo Minayo, Hartz e Buss
(2000), como uma noção humana onde há busca pela satisfação em vários âmbitos
da vida, entretanto de acordo com o padrão “exigido” pela sociedade e cultura em
que se vive de e acordo com os valores considerados em grau de importância para o
homem em sociedade, esse tema é, portanto, é relativo.
Fleck et al. (1999) afirma que o crescente interesse pelo tema de
qualidade de vida desenvolveu-se com a tecnologia da medicina, referindo-se a um
movimento de ciências humanas que valorizam a vida, porém este conceito variável
e particular afeta em suma a percepção do indivíduo, e a busca por essa qualidade
de vida fez com que a OMS realizasse projetos que visassem a busca por esse
intuito afim de clarificar esse conceito e aproximar do homem. Segundo ainda o
autor, há três aspectos importantes para entender a qualidade de vida intrínseca em
seu conceito, sendo ele: 1. Subjetividade, 2 Multidimensionalidade, 3. Presença de
dimensões positivas e negativas.
Dessa forma, nos segundo Moreira (2006), nos últimos anos houveram
inúmeras conceituações, definições e parâmetros abrangentes nessa temática que
implica em diversos aspectos internos e externos de modo geral social para o
homem, sendo assim uma tarefa difícil padronizar e conceituar diretamente a
Qualidade de Vida, uma vez que sua conceituação é relativa, entretanto, a busca
pela qualidade de vida desde a antiguidade de fato é grande em visto que o ser
humano necessita viver em harmonia com o corpo, mente e espírito, melhorando- os
sempre em seu cotidiano.

1.1.2 Turismo de Saúde e Bem-Estar

O Turismo de Saúde e Bem-Estar é entendido como uma tipologia de


indústria que oferta aspectos promovedores da saúde e do bem-estar dos usuários
que procuram essa modalidade, movimenta a economia mundial, e pode ser
encontrado nos famosos SPAs (ZONTA; NOVAES, 2006).
17

Esse termo atualmente considera o bem-estar do ser humano na busca de


formas de manutenção de saúde, além disso torna o homem diretamente
responsável por desempenhar este papel de forma plausível perante a sociedade
(BRASIL, 2010). Diante desta ideia, o Turismo da Saúde abrange o deslocamento
de pessoas que buscam pelo bem-estar, em locais que fornecem tipologias de
atividades com o intuito de promover a saúde, e desde a antiguidade por meio de
tradições e culturas até os dias atuais a busca pela cura e bem-estar é a maior razão
do Turismo de Saúde e Bem-Estar, que são realizados através de técnicas de
tratamentos naturais e relaxantes (BRASIL, 2010).
A evolução do Turismo de Saúde e bem-estar nas últimas décadas permitiu
um marco para os aspectos fundamentados referentes a natureza do tema, assim,
pode-se entender que o tema é constituído pela união de atividades turísticas que
ocorrem através meios e serviços para fins como: médicos, terapêuticos e estéticos
com o intuito de promover a saúde e bem-estar do homem (BRASIL, 2010).
O Turismo em si possui várias características e particularidades dividindo-se
em tipologias variadas, segundo Zonta e Novaes (2006) o Turismo de Saúde e Bem-
Estar abordado neste tema, trata-se da modalidade relacionada a viagens com
destinos à locais específicos para tratamentos do corpo e da mente encontrados em
SPAs.
Ainda segundo autores, esta modalidade é representada por um conjunto de
atividades turísticas, procuradas afim realizar manutenções das áreas que envolvem
o bem-estar (ZONTA; NOVAES, 2006). Os tratamentos ofertados neste tipo de
turismo são prioritariamente de fonte naturais, devido a isso, muitas vezes locais que
que fornecem essas atividades encontram-se deslocados dos centros urbanos e são
mais próximos a natureza, a fontes naturais, havendo, portanto, a necessidade do
Turismo de Saúde e Bem-Estar (ZONTA; NOVAES, 2006).
Segundo Zonta e Novaes (2006), com a grande demanda de procura de
tratamentos naturais o Turismo de Saúde se expandiu, tornando-se Turismo de
Saúde e Bem-Estar, gerando uma grande movimentação à econômica mundial e
consequentemente mais aberturas de empreendimentos deste caráter, como SPAs.
Pode-se entender, portanto, que a busca por ambientes como SPAs surgem
como como uma realidade para atender as necessidades humanas, pois nesses
locais é possível encontrar soluções para os mais variados tipos de problemas e
necessidades do homem (ZONTA; NOVAES, 2006).
18

Segundo Carpena e Bonin (2011) este tipo de Turismo não é atual, esta área
desde a antiguidade explora serviços de bem-estar através de várias tipologias e
evocando “Mens sana in corpore sano” com o lema, definindo o bem-estar e a saúde
através de três elementos principais: corpo, mente e espírito, harmonicamente e em
equilíbrio na integração.
Dessa forma, ao longo dos séculos de evolução desta modalidade foram
surgindo inúmeras formas de ofertas com o intuito de mudança de estilo de vida
associada a saúde, bem-estar físico, mental e espiritual, sejam eles de aspectos
físicos, segurança, amor, autoestima, auto realização, estética e entre outros
(ZONTA; NOVAES, 2006).

1.1.3 Estética: Influência na Qualidade de Vida e Bem-Estar

A Estética pode ser compreendida como elemento que visa a beleza seja ela:
corporal, facial e outras, segundo Duarte (2004), a palavra Estética provém do grego
ainsthesis (sentir) ou seja, capacidade do ser humano de sentir o mundo e ele
mesmo. Autores como Schmidtt, Oliveira e Gallas (2008), afirmam que a
preocupação com a beleza e saúde é histórica, e a busca pela satisfação e pelo belo
está presente na vida dos seres humanos até hoje. Desde a antiguidade é existente
o culto à beleza de acordo com os padrões de cada época e cultura, dessa forma,
desde sempre houve a procura e a necessidade de melhorias nesse âmbito, seja
através de procedimentos e/ou tratamentos que promovessem o bem-estar final
para chegar ao resultado de beleza desejado.
A busca pela beleza ideal desde sempre esteve integrada com a natureza do
bem-estar humano, ao se sentir belo é remetido a um bem-estar genuíno, sendo
desde sempre uma preocupação social estar nos padrões pré-estabelecidos, Borba
e Thives (2011) afirmam que hoje em dia com procedimentos e técnicas estéticas,
desde as classes de elite até as mais desfavorecidas possuem acesso de alguma
maneira. Ainda afirmam que a procura por esse ideal proporciona um tipo de bem-
estar e ao se cuidar automaticamente entra no quesito saúde e sucessivamente a
qualidade de vida considerada por cada indivíduo (BORBA; THIVES, 2011).
A estética em si sempre teve ligação com pensamentos filosóficos, ideias
e preceitos devido a particularidade de cada época, cultura e costume para o
19

entendimento do belo. Desde as civilizações antigas como: egípcios, hebreus,


romanos, se vê o culto a beleza, e são inúmeras as áreas que conceituam esse
tema, pois além de ser abrangente é relativo (SUENAGA et al. 2012).
Entretanto, sabe-se que a busca pela beleza envolve muito além de
conceitos definidos, está na essência cultural dos indivíduos desde o início da
história e até os dias atuais onde há padronização do que é belo, a estética,
portanto, pode ser entendida pelo seu objetivo final, ou seja, realçar a beleza
intrínseca (SUENAGA et al. 2012).
Borba e Thives (2011) afirmam que tratamentos estéticos, terapias, e
todos os elementos que visem o bem-estar físico, mental e espiritual são cada vez
mais procurados, com o intuito de suprir as atuais necessidades dos dias de hoje,
pois no mundo contemporâneo é cobrado perante a sociedade um padrão estético,
além de tratamentos e técnicas que visem melhorar a qualidade de vida que
encontra-se turbulenta devidos aos processos que o homem é submetido perante a
globalização.
O mercado da estética atualmente promove a beleza, muitas vezes
padronizada, porém, sendo fortemente influenciador para o século, e sua evolução
possibilitou inúmeras mudanças na vida das pessoas, e desde seu surgimento cada
vez mais é possível observar a expansão dessa área (SCHMIDTT; OLIVEIRA;
GALLAS, 2008).
Seguindo essa linha, é possível compreender melhor a necessidade da
estética na vida do homem do século XX, desde a antiguidade enfrentando
processos e em busca de melhorias físicas e psíquicas, segundo Borba e Thives
(2011), é perceptível que atualmente o padrão do belo remete a um bem-estar e
qualidade de vida e assim é associado a inúmeros fatores que promovem esse
equilíbrio.

1.2 HISTÓRICO DE TERAPIAS NATURAIS E ALTERNATIVAS


As terapias alternativas e naturais são tratamentos que evidenciam o ser
humano de forma absoluta, ou seja, mente, corpo e espírito, desde os primeiros
registros relacionados a tratamentos alternativos até sua evolução é possível
observar a ligação do homem com a natureza e a preocupação de atingir o bem-
estar (BUCKER; CUNHA; MACHADO, 2010).
20

O uso de elementos da natureza como plantas, flores, pedras, entre


outras matérias naturais como forma de tratamento e terapia é milenar, desde as
mais antigas civilizações, a natureza sempre foi local de extração de alimento e
substancias para uso medicinal, terapêutico e afins (BRAGA, 2011). Civilizações
mais antigas faziam uso de elementos da natureza também para obter um encontro
espiritual com o ser supremo além de ser utilizado em muitas religiões até hoje como
em cultos ou rituais, atualmente com estudos mais voltados para área da
biodiversidade, juntamente com a conscientização verde crescente na sociedade,
novas tendências do mercado desenvolvem-se afim de aprimorar as técnicas
naturais para o uso dos elementos do ecossistema (BRAGA, 2011).
As propriedades dos elementos da natureza estão na essência da
humanidade, existem inúmeros registros sobre a utilização desses tratamentos
naturais alternativos para tratamentos de doenças desde 4.000 a.C., o primeiro
registro denotado aproximadamente 2.100 a.C., incluindo no registro também
poções de drogas extraídos de elementos vegetais, animais e minerais, encontrados
no Museu da Pensilvânia, há também relatos manuscritos egípcios denominados
“Ebers Papirus” por volta de 1.500 a.C. com inúmeras prescrições de drogas
naturais, por volta de 500 a.C., foi encontrado os primeiros manuscritos chineses
sobre plantas de uso medicinal para os mais variados tipos de doenças, na
atualidade muitas plantas ainda são usadas na medicina para diversos tratamentos,
estudos apontam que países com o Brasil, possuidor de uma fauna e flora diversa é
possível encontrar uma vasta quantia de plantas curativas de uso terapêutico e
medicinal (DUARTE, 2006)
Atualmente são inúmeras as técnicas, estudos e métodos alternativos
relacionados a saúde e ao bem-estar, com tratamentos que buscam a prevenção
antes da cura, havendo assim uma grande busca pelos tratamentos
complementares, ou seja, terapias alternativas ou naturais complementares aos
tratamentos já realizados convencionalmente em buscam de uma melhoria de
resultados, e a utilização desses métodos está se popularizando devido a eficácia
dos métodos naturais, tais como: Terapias Florais, Banhos, Massagens Fitoterapias,
Auriculoterapia, e entre outros são de grande interesse e procura (LEÃO et al, 2015).

1.2.1 Tratamentos e terapias alternativas


21

Os SPAs, desde seu surgimento até a atualidade oferecem tratamentos


naturais, nesses ambientes é possível encontrar uma grande demanda de
tratamentos relaxantes e holísticos, técnicas naturais com águas e banhos dos mais
variados tipos com tratamentos curativos (GIACOMOZZI; ARENHART; THIVES,
2008).
Em SPAs, desde a antiguidade até nos dias de hoje, encontra-se ofertas de
inúmeras tipologias de tratamentos naturais, sejam tratamentos de relaxamento,
banhos, estética ou holísticos, sendo assim, segundo Brasil (2010), nesses
ambientes são desenvolvidos várias atividades deste âmbito podendo ser
encontrados nesses locais tratamentos estéticos, tratamentos oncológicos,
tratamentos de emagrecimento, práticas anti-estress e entre outros que são vezes
indicados por médicos e laboratórios e realizados através de massagens, banhos
terapêuticos nutrição e psicológicos denominadas terapias externas (BRASIL, 2010).
Estes tratamentos naturais encontrados nos SPAs são reconhecidos como
completares, em muitos casos são de fundamental importância para curas físicas e
psicológicas, assim, em SPAs e ambientes que fornecem esses tipos de atividades
são encontrados em tratamentos externos e internos, por exemplo: Hidroterapia,
técnica terapêutica que faz uso de água, através de banhos e entre outras técnicas
com águas de uso terapêutico para cura (BRASIL, 2010).
Segundo Paixão (2007) muitos tratamentos conhecidos até hoje e que são
utilizados nos SPAs são antigos e provém das primeiras estâncias e balneários de
tratamentos de civilizações milenares, egípcios, guerreiros, romanos e gregos que já
faziam uso de terapias, banhos medicinais e massagens para fins curativos de
saúde, físico, mente e espírito através dos recursos naturais e de práticas ancestrais
de manipulação de plantas, ervas, alimentos, águas termais e terra buscando
harmonia com o todo.

1.2.2 Tipos de Terapias e Tratamentos Alternativos


A conscientização da sociedade com a saúde e a busca pela qualidade
de vida não é recente e os registros são encontrados desde a Grécia antiga, a
preocupação da harmonia entre o bem-estar com a natureza está interligada a
tempos, o desenvolvimento de medicinas terapêuticas alterativas cada vez aparece
mais na vida da sociedade devido à preocupação entre o equilíbrio e a qualidade de
22

vida, a procura por tratamentos complementares, alternativos e naturais,


modalidade holística de tratamentos, são técnicas que visam complementar os
tratamentos convencionais já realizados, as terapias podem ser agrupadas ou
subdivididas em: terapias físicas, terapias nutricionais, terapias mentais e terapias
de exercícios (TROVO; SILVA; LEÃO, 2003)
Nos SPAs também há a utilização de tratamentos considerados internos, que
tem o mesmo objetivo dos tratamentos alternativos, entretendo aplicados com
técnicas diferenciadas, são eles: Terapia hidropínica, tratamento bio medicinal de
ingestão de águas controlado no corpo; Inaloterapia, técnica de inalação de vapores
e gases de água; Aromaterapia, técnica de tratamento que emprega o aroma de
óleos essenciais e plantas com fim terapêutico de manutenção; Fitomedicamento,
ténica que emprega a ingestão de chás, plantas, alimentos orgânicos com o objetivo
de tratamentos bio medicinais físicos e emocionais, para curas e tratamentos
complementares; Crenoterapia, técnica que emprega a ingestão de águas minerais
para tratamentos terapêuticos de saúde; Talassoterapia, terapia que emprega a
água do mar, e os elementos que provém do mesmo com fins terapêuticos de cura e
tratamentos; Fangoterapia, tratamento terapêutico com argila e lama; Psamoterapia,
tratamentos terapêuticos com areia; Massoterapia, tratamento terapêutico natural
através de massagens que exercem funções estéticas e relaxantes; Cromoterapia,
tratamento holístico com a utilização de cores que tem por finalidade busca o
equilíbrio emocional e recuperar o bem-estar; Cosmetologia, tratamento estético
dermatológico; Terapias com pedras quentes, técnica natural através da utilização
de pedras para tratamentos de dores físicas; Tratamentos de aplicações, são um
conjunto de aplicações de plantas sob o corpo afim de tratamentos físicos e
emocionais (BRASIL, 2010).
A evolução de ambientes como SPAs juntamente com os avanços dos
estudos de tratamentos, atualmente possuem uma gama de novas tipologias
terapêuticas que foram aprimoradas desde a origem, as inovações juntamente com
a concepção desse novo conceito focaram mais no bem-estar do corpo, mente e
espírito com técnicas aprimoradas e sofisticadas ofertadas per esses
empreendimentos, pode ser observado as tipologias de acordo com a implantação e
a modalidade exercida pelo SPA (POSSER, 2011).
23

1.2.3 Estética natural e alternativa

A Estética desde sua origem é um tema de grande relevância na vida da


sociedade, são inúmeras as buscas por técnicas e procedimentos afim de melhorias
estéticas sendo muitas vezes consideradas de suma importância na vida de quem
busca o bem-estar. Portanto, com os avanços tecnológicos e as pesquisadas
biotecnológicas, o aperfeiçoamento de estudos na área estética juntamente com o
desenvolvimento do campo de terapias e tratamentos alternativos, houve uma
grande demanda na evolução de projetos que visassem os procedimentos estéticos
alternativos com a associação de avanços na área de cosméticos derivados de
ativos naturais (MIGUEL, 2011).
Nos últimos anos a sociedade tornou-se mais preocupada com o meio
ambiente, e assim mediante ao consumo verde, houve um maior interesse social por
produtos que tivessem rotulados como naturais, sucessivamente ocorreu uma
expansão de consumo de produtos desse caráter, indo de encontro novos valores
da sociedade contemporânea que estão interligados a qualidade de vida, bem-estar,
beleza, saúde e estética, obtidas a partir de fonte da natureza de forma consciente
(MIGUEL, 2011).
O ideal da beleza e a estética “in natura” atualmente oferecem uma gama de
alternativas diferentes dos tratamentos e procedimentos industriais convencionais, a
estética natural busca seguir protocolos com componente de origem natural como
uma alternativa inovadora que busca seguir a ecologia e a sustentabilidade, este
estilo é antigo e ainda hoje utilizado em clínicas e nos famosos SPAs como forma
dos mais variados tratamentos, com grande eficácia já comprovada (FAGUNDES;
EUGÊNIO, 2012)
Em função da evolução da sociedade juntamente com a preocupação com a
estética, cobrança da beleza e conscientização com o meio ambiente, os recursos
para saúde, aliado ao mercado estético desenvolveu-se devido a necessidade
desenfreada dos tratamentos e procedimentos, com isso, tratamentos que visam
além da beleza são muito procurados atualmente com fins terapêuticos e que
auxiliam beneficiando o usuário (BUCKER; CUNHA; MACHADO, 2010).

1.3 SPA
24

O conceito de SPA, juntamente com o significado da palavra, em si


remete a saúde e água, desde seu surgimento até os dias atuais é considerado um
ambiente agradável que visa os tratamentos naturais, a estética, a saúde e ao lazer
(GIACOMOZZI; ARENHART; THIVES, 2008).
Segundo Muller (2011), estes locais destinam-se para diversas áreas para
tratamentos estéticos, corporais, holísticos e de saúde, sua sigla provém do latim
“Salut Per Acqua” e desde ao longo da história é considerado ambientes que
promovem o bem-estar para os usuários. Os primeiros relatos de SPAs foram vistos
em antigas civilizações (DELLACAVE; LORENTINO; THIVES, 2010).
São inúmeras as variações tipológicas dos modelos de SPAs, vistas pelo
mundo como, por exemplo: na Europa, as modalidades ligadas a saúde, na América,
modalidades ligados a estética e na Ásia modalidades terapêuticas (GIACOMOZZI;
ARENHART; THIVES, 2008).
Assim, em suma, é considerado SPA segundo Brasil (2010), ambientes que
correspondem a beleza, a estética e ao relaxamento, proporcionando bem-estar aos
usuários, sendo espaços de organizações de acordo com sua categoria que unidos
liga-se ao equilíbrio físico, mental e psicológico.

1.3.1 Origem dos SPAs

O surgimento dos SPAs no mundo decorreu-se em antes de Cristo, onde


foram averiguados os primeiros relatos de tratamentos aquáticos, entretanto sabe-se
que egípcios, gregos e romanos já faziam uso de banhos em águas terapêuticas
(GIACOMOZZI; ARENHART; THIVES, 2008).
A história da origem dos primeiros SPAs é remota, os primeiros banhos
com fins terapêuticos foram utilizados por antigas civilizações que faziam uso para
relaxamento, purificação e prevenção para várias doenças da época, por volta de
3550 a.C., civilizações mesopotâmicas e sumérias banhavam-se nas águas dos rios
Tigres e Eufrates em rituais de purificação espiritual, em 3200 a.C., faraós egípcios
passaram a fazer uso da águas do rio Nilo em ritualística e limpeza também de
mente e do espírito, posteriormente por volta de 1250 a. C., é datado povos hebreus
fazendo uso terapêuticos e purificados de águas em rios além de tratamentos com
elementos vindos da natureza em forma medicinal (ABC SPAS, 2009).
25

Com o passar dos tempos, a evolução dos povos e com aprimoramento


de terapias e tratamentos houveram as primeiras construções com infraestrutura
adequada para rituais e cura, assim nasceram os primeiros balneários e estâncias
que eram centros de banhos da época assim chamado, que recebiam pessoas com
o intuito de limpeza e energização (ABC SPAS, 2009). Grande exemplo de
construções desse cunho foram realizadas pela civilização grega, chamada Oráculo
de Delphi, datada por volta de 1400 a.C., esses ambientes foram aprimorando-se e
tornaram-se grandes construções concentradas em um complexo com fins voltados
ao lazer, bem-estar, banhos e encontros, tendo grande importância para a vida da
época, devido a crença da purificação e limpeza do corpo e mente (ABC SPAS,
2009).
Por volta de 25 a. C., foi datada um marco importante para essa tipologia de
infraestrutura, com a inauguração de uma famosa estância termal romana composta
por saunas, piscinas, salões de massagem e encontros, que tinham por finalidade
relaxamento e cura (ABC SPAS, 2009). Com a evolução de infraestrutura e
desenvolvimento desses centros de cura e bem-estar foi tornando-se popular, e
passaram-se a ser utilizado para fins de tratamentos de complementares, de cura
utilizados por guerreiros e algumas civilizações posteriores a época de combates,
por volta 737 d. C., surgiram os primeiros banhos nas nascentes de águas quentes
japonesa, posteriormente culturas védicas sequencialmente estudam a importância
da purificação, em 800 d. C., o Império Otomano criou os banhos turcos, seguindo
os surgimentos de terapias, criou-se as primeiras saunas quentes finlandesas por
volta de 1000 d.C (ABC SPAS, 2009).
Com estudos voltados para ciência antiga e com o surgimento de doenças, os
serviços de SPAs na Europa passou a ser elemento fundamental e a comprovação
de sua importância curativa tornou-se relevante devido as inúmeras propriedades
das águas, massagens e elementos naturais que terapeutas faziam uso, dessa
forma, em cada região do mundo de acordo com cada cultura foram desenvolvendo-
se atividades relacionadas a SPAs podendo ser vistas em diversas áreas (ABC
SPAS, 2009).
Segundo Zonta e Novaes (2006), os SPAs atualmente e desde os seus
primeiros registros, são considerados locais de encontro do bem-estar, lazer, saúde,
estética e relaxamento, propiciando aos usuários elementos que visam um oásis de
beatitude. Cada vez mais atualizam-se de acordo com as ofertas e serviços de
26

atendimento proporcionando ambientes íntegros naturalmente e harmonioso


promovendo o psico-sensorial, bem-estar e qualidade de vida através dos
tratamentos e recursos terapêuticos entre mente, corpo e espírito com grande
sucesso em todas as áreas (MULLER, 2011). A indústria dessa modalidade vem
crescendo com grande demanda nos segmentos atuais de meios de bem-estar,
mais procurados com grandes proporções no mercado e movendo grande parte da
economia mundial (GSWS, 2013).

1.3.2 SPAs na Atualidade

Os SPAs nos dias atuais são considerados lugares que remetem


relaxamento, não importa a região, clima ou cultura, este ambiente tem se
desenvolvido desde sua origem, promovendo técnicas e métodos de saúde
alternativos e muitas vezes naturais aos que buscam essas terapias, tendo como
princípio “mente sã, corpo são”, buscando qualidade de vida aliada a ambientes que
tem essa finalidade, podendo ter variações de funções e modalidades a serem
trabalhadas devido ao grande crescimento de sua procura para os mais variados
fins, nos dias atuais tomou uma grande direção rumo a categoria econômica e
turística, essa tipologia de turismo no mercado de trabalho e no mundo da indústria
da beleza é diferenciada e está em busca do bem-estar, saúde e beleza
(MACHADO; QUALHARINI 2008).
Atualmente essa indústria está em ascensão e os serviços ofertados estão
em evolução, não apenas restritas as clássicas terapias, mas levando inovações em
vários âmbitos para os adeptos, sua concepção hoje é mais ampla com o ideal
baseado em bem-estar (ABC SPAS, 2009). Nos SPAs pode-se encontrar
tratamentos voltados a beleza, a estética, ao relaxamento, ao emagrecimento, a
desintoxicação, ao lazer e a saúde, ou havendo uma mistura de serviços, sendo
definido de acordo com a sua localidade e cultura (GIACOMOZZI; ARENHART;
THIVES, 2008). No Brasil devido ao grande volume de adeptos de culto ao corpo os
SPAs mais encontrados são direcionados a estética corporal (GIACOMOZZI;
ARENHART; THIVES, 2008).

1.3.3 Tipos de SPA


27

Os SPAs conhecidos como ambientes que proporcionam bem-estar são


divididos em categorias para melhor entendimento, de acordo com os programas
oferecidos, técnicas utilizados (DALMOLIN; JACOBI. THIVES, 2011).
Entre as classificações segundo D’Angelo (2010) os tipos de SPA
dividem-se conforme Quadro 1.

Quadro 1 Classificação e descrição dos tipos de SPA

Classificação Descrição

Encontra-se em hotéis oferecendo tratamentos


de relaxamento, atividades esportivas, estéticas
SPA RESORT/HOTEL:
e terapêuticas para os hospedes que estão
acomodados em compartimentos do hotel
Neste local encontra-se alojamentos e
compartimentos para os usuários oferecendo
SPA DE DESTINO: atividades que envolvem uma gama de recursos
naturais, terapêuticos, relaxantes, nutricionais e
psíquicos, afim de proporcionar um bem-estar
pleno aos usuários.
Anexo compreendido próximo ao hotel que tem
por finalidade proporcionar serviços aos
SPA AMENIDADES: hóspedes diários ou tratamentos, não oferecem
hospedagem, porém localizam-se no complexo
hoteleiro.
Nestes locais mais dinâmicos sem hospedagem
encontra-se ambientes com a função de
DAY SPA proporcionar aos usuários pequenas atividades
ligadas a estética, ao lazer, ao relaxamento entre
outros, porém em menor escala, oferecendo
serviços apenas diurnos de curto prazo.
Fonte: Elaborado pela autora adaptado de D’Angelo, 2010

Ainda, Machado e Qualharini (2008) afirmam que além das tipologias é


subdivido em modalidades de especialidades encontradas em SPAs.
Brasil (2010), divide as tipologias de SPA conforme categorias,
observadas no Quadro 2.
28

Quadro 2 Categorias das tipologias de SPAs


Categoria das tipologias Descrição
Especialistas em técnicas e práticas naturais de
SPAS NATURAIS tratamento tais como: acupuntura, fitoterapia
entre outros, afim de promover a cura.
Especializados em tratamentos médicos com
SPAS MÉDICOS serviços terapêuticos de cura e terapias
complementares.
Esta modalidade promove a saúde e é baseado
SPAS HOLÍSTICOS em serviços de cura direcionados ao bem-estar
espiritual, mental e físico
Especializados em atividades de lazer e
entretenimento com programas que visam a
SPAS ESPORTE/AVENTURA qualidade de vida e promovem a saúde através
de exercícios direcionados.
Modalidade direcionado na nutrição, reeducação
e desintoxicação alimentar, realizando
SPAS NUTRICIONAIS tratamentos que visem uma dieta mais adequada
para tratamentos variados ou distúrbios
alimentares.
Especializados em tratamentos de estética de
SPAS ESTÉTICOS todos os tipos com o enfoque na beleza e bem-
estar, com variedades de procedimentos.
Esta modalidade é direcionada ao total e pleno
bem-estar mental, físico e espiritual através de
SPAS WELLNESS/BEM-ESTAR técnicas e tratamentos intrínsecos e
especializados para a qualidade de vida.
Fonte: Elaborado pela autora adaptado de BRASIL, 2010

1.3.4 SPAs Para Tratamentos Naturais e Alternativos


Atualmente com a grande demanda de tratamentos e procedimentos
estéticos em clínicas no mercado, juntamente com a cobrança da sociedade com a
beleza, o estresse do cotidiano da vida do século XXI entre outros fatores
determinantes, a procura dos empreendimentos SPAs com tratamentos alternativos
para fins estéticos juntamente com terapias de corpo, mente e espírito cresceu,
tomando grandes proporções no mundo atual buscando melhorias na qualidade-de-
vida e bem-estar do ser humano (BUCKER; CUNHA; MACHADO, 2010).
29

As conhecidas terapias naturais e alternativas ofertadas pelos SPAs tem


por finalidade proporcionar auxilio nos tratamentos convencionais, além de
estabelecer e ajudar no equilíbrio da saúde de quem procura esses tratamentos,
geralmente os empreendimentos que trabalham nessa área seguem a linha de
tratamentos como: aromaterapia, musicoterapia, cromoterapia, tratamentos florais
entre outros associados aos tratamentos estéticos que oferecem ao cliente melhores
resultados (BUCKER; CUNHA; MACHADO, 2010).
Nos SPAs Holísticos dotados de ambientes com tratamentos alternativos, é
possível encontrar procedimentos de tratamentos naturais e alternativos para os
mais variados fins, buscando sempre o bem-estar e a qualidade nos tratamentos
(FAGUNDES; EUGÊNIO, 2012).
Nesses SPAs que oferecem esses tratamentos alternativos ou “in natura” é
possível encontrar uma gama de tratamentos mentais, espirituais, ritualísticos,
estéticos, relaxantes entre outros através de procedimentos naturais com
tratamentos da medicina moderna aliada a medicina natural, esses ambientes
englobam muito mais que um empreendimento, é considerado um centro integrador
do bem-estar como um todo para o êxito espiritual, físico e mental com uma visão
universal (POSSER, 2011).

1.3.5 SPAs Estéticos Holísticos

Holístico provem do grego Holus que significa totalidade, terapia, tem seu
significado em um contexto geral como harmonizar, equilibrar, logo Terapia
Holística, significa, Harmonia com a Totalidade (SINTE, 2007). Técnicas dessa área
existem a milhares de anos e são desenvolvidas conforme os avanços nos estudos
de tratamentos alternativos e naturais, aliados a procedimentos estéticos aplicados e
gerenciados em SPAs por terapeutas holísticos, tem por objetivo equilíbrios
energéticos, otimizar a qualidade-de-vida, o bem-estar e a harmonia com a vida
(SINTE, 2007).
Os SPAs Holísticos são empreendimentos que oferecem técnicas alternativas
e naturais, associadas a procedimentos estéticos, para melhores resultados, tratam-
se de terapias que visam o equilíbrio e a harmonia do corpo e mente, atualmente a
procura por ambientes dessa linha têm crescido e a prática por esses métodos
30

também, juntamente com estudos nessa área (BUCKER; CUNHA; MACHADO,


2010).
Os ambientes ditos como holísticos utilizam uma somatória de técnicas
milenares e modernas que desempenham um papel terapêutico de tratamento
natural e alternativo, proporcionando o bem-estar geral para o quem usufrui dessas
técnicas e para a harmonia (POSSER, 2011).
Atualmente esses empreendimentos são vistos em área do turismo de saúde,
turismo holístico e turismo de lazer, refletindo o pensamento da importância do bem-
estar do homem com o todo, havendo uma grande procura pela qualidade de vida
(POSSER, 2011).

1.4 HOSPEDAGEM

A hospedagem está relacionada inteiramente na evolução da humanidade,


seu conceito está ligado no termo deslocar-se podendo ser por motivos naturais,
comerciais, lazer, cultura entre outros, entende-se, que a origem da hotelaria
derivou-se da necessidade do deslocamento com hospedagem, atendendo todas as
necessidades do usuário, atualmente a hospedagem é de suma importância para a
vida em sociedade (RIBEIRO, 2011)
A origem da hospedagem é datada a muitos séculos atrás na antiga Grécia,
quando houve a necessidade de o homem deslocar-se de sua residência para
realizar os jogos Olímpicos, entretanto os primeiros registros de deslocamento foram
feitos pelos romanos para os fins de: saúde, descanso, lazer e entre outros (TORRE,
1995 apud CANTERI; LARA; LUZ, 2015).
Com o surgimento das atividades de hospedagem houve o desenvolvimento
dos meios de transporte, juntamente com desenvolvimento de estradas, a evolução
dos adventos de locomoção fez com que os meios de hospedagem alavancassem,
no Brasil, a hospedagem deu-se conforme o crescimento do país desde seu
descobrimento passando por evoluções datadas desde 1858 com as hospedarias e
hotéis do Rio de Janeiro, até o ano de 1986 com a Associação Paulistas de
Albergues da Juventude, entretanto até nos dias atuais passam por atualizações
(ALDRIGUI, 2007)
31

1.4.1 Tipos de Meios de Hospedagem

Os meios de hospedagem surgiram com a necessidade das pessoas de se


alojarem em determinados ambientes, esses locais surgiram na Europa e
posteriormente no Brasil em forma dos meios de hospedagem que se encontram
titulados atualmente (KNUPP, 2012).
Segundo Ribeiro (2011) o meio de hospedagem mais utilizada é do ramo
hoteleiro, entretanto a tipologia dos meios de hospedagem é variada de acordo com
o serviço oferecido, equipamentos, estrutura entre outros elementos que distinguem
as modalidades, como estão organizadas no Quadro 03.

Quadro 3 Modalidades e Características dos Meios de Hospedagem

MODALIDADES CARACTERÍSTICAS

Com aposentos de uso temporário incluindo serviços gerais do


Padrão
estabelecimento
Com serviços e equipamentos para lazer disposto em locais destacando
Lazer
méritos paisagísticos de cena
Disposto com unidades habitacionais, oferecendo uma série de serviços
Suíte/servisse/residência
parciais com alugueis semanais
Dotado de serviços e equipamentos de recreação, lazer, entretenimento e
Clube
entre outros com serviços de associação de entidades com usuários
selecionados e com uso diário
Possuem característica de hospedagem padrão, porém com o intuito,
instalações, serviços e estrutura direcionada a saúde com áreas de
Saúde
descanso, estético, desintoxicação, terapias e entre outros
Situados em locais afastados rurais com serviços e prática voltadas para
Fazenda
a área de campo, recreações e lazer voltados para a paisagem local
Destinado a alojar usuário em trânsito rápido, aguardando conexões
Terminal
Estabelecimentos individuais e isolados com serviços e estrutura de
chalés, destinado ao turismo de lazer com atividades voltadas muitas
Lodge
vezes a aventura e descanso
Situa-se em locais próximos a natureza com arquitetura e estrutura
construtivas, adaptadas às condições do meio ambiente no sentido de
Eco Hotel
preservar a integridade da paisagem e integrar o hóspede ao entorno.
Pequenos locais com serviços temporários de uso, com alguns serviços
Motel
de alimentação em geral, localizado em diferentes zonas
32

Estabelecimentos comerciais do ramo hoteleiro, isolado ou integrante de


Timeshare
rede que utiliza processo de tempo compartilhado, com venda de títulos
de propriedade individuais
Meios de hospedagens que complementam de forma alternativa as
Alternativos
modalidades já existentes como: pensão, acampamentos, pousadas,
hostel, flat e entre outros (
Fonte: Elaborada pela autora adaptado de RIBEIRO, 2011

No Brasil, os meios de hospedagens participam de uma seleção de


classificação de acordo com a categoria, estas classificações fazem parte da
elaboração entre parcerias do Ministério do Turismo, Inmentro e Sociedade
Brasileira de Metrologia, este método tem por finalidade auxiliar os mecanismos de
escolha qualificando e estabelecendo as categorias de acordo com cada modalidade
(BRASIL, 2018)

1.4.2 Hospedagem em SPAs Destino

Destino é entendido como algo que já é determinado, sendo assim, o SPA


Destino é considerado um local onde os visitantes permanecem por alguns dias com
objetivo de tratamentos variados como: saúde, estética, desintoxicação e outros
programas de tratamentos e infraestrutura especializada para o melhor atendimento
dos usuários, de acordo com suas necessidades (MACHADO; QUALHARINI 2008).
No Brasil a primeira modalidade que surgiu foi o SPA Destino, que tinha como
objetivo proporcionar auxilio nas mais variadas áreas juntamente com hospedagem,
alimentação e programas integrais de acordo com a atividade seguida, geralmente
são localizados fora dos grandes centros, porém em regiões próximas, com o intuito
de fugir da rotina diária e proporcionar bem-estar (ALBANESI, 2009).
Atualmente essa modalidade representam 7% da linha de SPAS no mundo,
com tratamentos já predefinidos para que os usuários alcancem seus objetivos
hospedando-se alguns dias ou semanas com tratamentos e atividades diárias (ABC
SPAS, 2013).

1.5 LEIS VIGENTES PARA SPAS


33

Para a realização de projetos de saúde, padronização e legalização é vigente


no Brasil processos referentes a normas técnicas, que prezam pela eficiência e
qualidade para os processos de padronização, para isso, a leis e normas técnicas
ABNT juntamente com a ISSO, vigilância sanitária são fundamentais para o projeto
vigente de um empreendimento tipo SPA (SPA SAÚDE, 2015).
É utilizado para um empreendimento tipo SPA recomendações técnicas
para o funcionamento de serviços tipo estéticos e terapêuticos sem responsabilidade
médica (BRASIL, 2009).

Quadro 4 Legislações e normas vigentes para empreendimentos tipo SPA

LEGISLAÇÃO CARACTERÍSTÍCAS FONTES

Referente as condições para


promoção, proteção e recuperação
Lei Federal nº. 8.080, de 19 de da saúde, como direito BRASIL, 2009
setembro de 1990 fundamental do ser humano.
Referente a proteção da saúde e
segurança contra os riscos
Lei Federal nº. 8.078 de provocados por práticas no
11 de setembro de 1990 fornecimento de serviços é um dos BRASIL, 2009
direitos básicos do consumidor.
Referente as sanções de normas
Lei nº 6.437, de 20 de agosto de da vigilância sanitária. BRASIL, 2009
1977
Dispõe de requisitos de boas
RDC nº 63 de 25 NOV. 2011 práticas de funcionamento para BRASIL, 2018
serviços de saúde.
Aprovação de projetos ligados a
RDC nº 50 de 21 FEV. 2002 saúde. BRASIL, 2018
Vistoriar as condições físicas e
higiênico-sanitárias das instalações
Estadual 6.320/83; serviços fornecidos, produtos,
Decreto Estadual 24.622/84; procedimentos de limpeza e
Decreto Estadual 3.150/98. desinfecção de piscinas, saunas, BRASIL, 2007
se houver, etc.

Lei Estadual 6.320/83. Tratamentos de massagens. BRASIL, 2007


34

Referente a empreendimentos

LEI nº 11.771/2008 destinados a prestar serviço de BRASIL, 2018


hospedagem temporária.

Fonte: Elaborada pela autora adaptado de BRASIL, 2009

1.6 ESCOLA DE ARQUITETURA PÓS MODERNA

Em meados nos anos 1960 a arquitetura estava sendo reduzida a formas


padronizadas em princípios modernos, a partir disso, novas possibilidade
arquitetônicas estavam se estabilizando e disseminando-se globalmente, sendo
denominada Arquitetura Pós-Moderna (CARSTENS, 2002).
O termo Pós-Moderno representa uma espécie de reação ao Modernismo,
reação a “monotonia” da visão do mundo, esse estilo privilegia a heterogeneidade, e
para entender a passagem do mundo moderno para o pós-moderno muitas vezes é
necessário compreender a vasta e complexa história do mundo primórdio moderno,
é possível ver seu surgimento entre 1968 e 1972, posteriormente a um movimento
fracassado, porém importante para a virada do Pós-modernismo emergir como um
movimento maduro de fato (HARVEY; SOBRAL, 1992). Com as propostas
modernistas esgotando-se, a arquitetura na segunda metade do século XX
recomeça surgindo tendências que ao ver tornaram-se rápida em sua
internacionalização e assim as que se destacaram foram: o pós-modernismo, o pós-
modernismos historicista, representada pelos Venturini, Jencks, Moore e Krier, o
High- Tech, tendo como destaque os arquitetos Jean Nouvel, Piano, Rogers e
Foster, e o Deconstrutivismo, destacando-se Eisenman, Tchumi, Frank Gehry e
Hadid (MALARD, 2003).
O estilo Pós-Moderno desde seus primeiros movimentos, tornou-se um
conceito amplo em todos os campos, na arquitetura, é datada como marco inicial o
movimento no ano de 1972 quando o projeto de habitação Pruitt-Igoe de St. Louis foi
destruído como ambiente inabitável (HARVEY; SOBRAL, 1992). Esta arquitetura
possui estilos de códigos em desusos, porém não remetendo ao passado, tendo
uma linguagem própria e o resultado final de obras desse caráter é a complexidade
e contradições que a diferencia muito da arquitetura modernista com características
opostas (NETTO, 1986).
35

Dentre os destaques da arquitetura pós-modernista entra o Edifício Portland


de Michael Graves de 1982 (Figura 01), importante obra pois é considerado a
primeira edificação da escola arquitetônica pós-modernista, o arquiteto fez uso da
forma em caixotes simétricos com uma base de dois pavimentos, a obra foi dividida
em três partes: base, corpo e topo, nas fachadas fez uso de elementos simbólicos
pós-modernistas dando contraste com o meio que foi inserido, o uso do edifício é
público/governamental e foi considerado um marco para a história da arquitetura
(ARCHDAILY, 2018).

Figura 1 Edifício Pós Modernista – Edifício Portland

Fonte: ARCHDAILY, 2018.

1.6.1 Escola Arquitetônica Eco Tech

O estilo arquitetônico Eco Tech ou a chamada Arquitetura Ecológica é o termo


usado para designar a vertente da arquitetura High Tech, que teve seu surgimento
posterior a Arquitetura Pós-Moderna (NETTO, 1986). A arquitetura High Tech surgiu
nos anos de 1960, porém depois da ocorrência da crise do petróleo em 1973, houve
uma mobilização para a concretização com o planeta incorporando a
sustentabilidade como elemento fundamental nas obras (DÍEZ, 2016).
Essa vertente Eco surgiu como um segmento arquitetônico devido a grande
preocupação com o impacto ambiental que a construção civil proporciona ao meio
ambiente, como resposta a essa conscientização do homem, origina-se então uma
arquitetura considerada “limpa”, que defende materiais e técnicas com menor
impacto e com o objetivo de produzir obras que se adaptem as condições do local a
ser inserido, reduzindo ao máximo os impactos que as edificações causam no
36

planeta (CASTELNOU 2002). O movimento tem avançado gradativamente desde as


primeiras produções, iniciou-se com os elementos industriais em suas obras e se
difundiu convertendo-se em um estilo difuso e completo (SLESSOR, 1997).
Os arquitetos de destaque da escola arquitetônica High Tech e Eco Tech que
aperfeiçoaram seus projetos a partir de uma nova consciência projetual são: Norman
Foster, Richard Rogers, Renzo Piano, Jean Nouvel, atualmente cada vez mais
arquitetos e técnicos adotam esse estilo (BOURLEGAT; OLIVO; COSTA, 2015)
O Eco Tech traz em sua vertente a consciência perante a natureza em suas
obras, e neste seguimento, desde o surgimento, inúmeros edifícios implantaram
essa vertente, levando o ecossistema juntamente com a alta tecnologia da
arquitetura atual, um grande destaque de caráter Eco Tech é o prédio One Central
Park do arquiteto francês Jean Nouvel de grande relevância nesta vertente, possui
inúmeras obras importante em que houve avanço tecnológico e preocupação na
relação entre arquitetura e meio ambiente criando com conexão forte entre a
natureza e recursos utilizados em edificações (FACCIN et al, 2015). One Central
Park é uma obra que mostra exatamente a essência da vertente, localizado em
Sydney, composto por duas torres entre 34 e 12 pavimentos e de uso residencial,
comercial e serviços no geral, apresenta-se com uma fachada verde que cobre
cerca de 50% da edificação criando uma verticalização leve integrado a paisagem e
tornando-se ícone do local, além disso, a edificação possui 6 estrelas verdes, foi
considerado o primeiro edifício de Sydney a receber certificado sustentável,
proporcionando ao local um novo ícone do futuro da arquitetura, podendo ser
observada na figura 02 (FACCIN et al, 2015).

Figura 2 Edifício Eco Tech One Central Park, Sydney de Jean Nouvel

Fonte: ARCHDAILY, 2014


37

2 METODOLOGIA

2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é entendida como uma etapa em que há o


desenvolvimento a partir das informações e estudos recolhidos em livros, revistas,
artigos entre outros meios reunidos, afim de remontar uma pesquisa concisa do
objeto de estudo (GIL, 2008).
Silveira e Córdova (2009) afirmam que, este procedimento é desenvolvido a
partir do levantamento de referências teóricas referenciadas por outros autores e
publicadas independente do meio, no entanto deve conter informações corretas e
sérias de acordo com o tema, não sendo válido informações e pesquisas extraída de
locais que não publicados por pessoas competentes no assunto.
Este método pesquisa consiste na leitura de livros, artigos, teses entre outros,
de forma digital ou não, que contibuem significantemente para a produção do projeto
de pesquisa afim de comprovar a viabilidade das informações por meio de registros
anteriores (SEVERINO, 2007).
A pesquisa bibliográfica teve por intuito obter a reunião e o desenvolvimento
do material relacionado ao tema objeto de pesquisa, aprofundando conceitos que
envolvem saúde, bem-estar, terapias e SPAs, bem como os dados históricos,
informações atuais, modelos, tipologias, dados do local proposto entre outros
aspectos pertinentes ao tema de pesquisa sendo utilizada para a elaboração do
conteúdo do referencial teórico, metodologia e correlatos a partir de fontes como
artigos, revistas, livros entre outros meios.

2.2 PESQUISA DOCUMENTAL

Segundo Godoy (1995), a ideia da Pesquisa Documental é de suma


importância e incluem inúmeras possibilidade quanto a abordagem de pesquisas e
temas, oferecendo nesse sentido uma forma de contribuir de forma positivas
conteúdos que sejam necessários para o entendimento do contexto geral
38

Esta etapa pode ser extraída de inúmeras fontes como jornais, revistas,
diários, obras literárias, científicas e técnicas, cartas, memorandos,
relatórios e estatísticas. Há várias situações de investigação quanto a
pesquisa documental que se mostra pertinente e vantajosa, uma das
vantagens básicas desse tipo de pesquisa é que permite o estudo de
pessoas às quais não se tem acesso físico, porque não estão mais vivas ou
por problemas de distância, além disso, os documentos constituem uma
fonte não-reativa, as informações neles contidas permanecem as mesmas
após longos períodos de tempo. Podem ser considerados uma fonte natural
de informações à medida que, por terem origem num determinado contexto
histórico, econômico e social, retratam e fornecem dados sobre esse
mesmo contexto. (GODOY, 1995, p. 22).

Este método também é apropriado para estudos a longo prazo, segundo


Godoy (1995), esta forma de pesquisa permite identificar inúmeros aspectos além de
ter sido revelado como fontes para validações de casos. Entretanto, ainda há certas
dificuldades quanto ao fornecimento desta etapa de pesquisa, seu acesso e
validações, uma vez que muitos registros são relatos verbais, segundo a autora.
Segundo Marconi e Lakatos (2003), essa etapa é a fonte de coleta de dados,
a documentações denominadas de fontes primárias. Para Gil (2008), esse
desenvolvimento segue os mesmos passos da Pesquisa Bibliográfica, devendo
apenas acrescentar as considerações de averiguações em documentos.
A pesquisa documental no presente trabalho tem por finalidade levantar
dados, informações, estatísticas e aspectos sobre o ECO SPA, documentos não
publicads que proporcionem o aprofundamento da realidade do tema abordado na
pesquisa, tendo grande importância para a fundamentação da viabilidade do objeto
de estudo.

2.3 PESQUISA DE CAMPO

“A pesquisa de campo envolve investigações bibliográficas e documentais


realizados junto e em locais de caráter investigativo do tema” (SILVEIRA;
CÓRDOVA, 2009, p. 10), essa etapa envolvem coleta de dados de pessoas,
pesquisa ação, pesquisa participante, fotos, análises depoimentos e entre outros
meios de coleta de dados do local.
Prodanov e Freitas (2013) afirmam a pesquisa de campo é formada e
utilizada com o objetivo de adquirir informações sobre o tema que será abordado, ou
39

uma solução para o problema do tema, e/ou até mesmo uma hipótese estudada, que
se queira apresentar, comprovar ou solucionar.
Segundo Prodanov e Freitas (2013), os estudos da etapa da pesquisa a
campo se assemelha muito com os levantamentos a campo realizadas de outras
formas se diferenciando apenas em alguns aspectos.
Para Marconi e Lakatos (2003), essa etapa é utilizada com o objetivo de
adquirir informações acerca do problema afim de buscar respostas, hipóteses ou
comprovações.
A pesquisa de campo tem por finalidade auxiliar na percepção do local
explorado ao realizar os questionários, a entrevista e a visita técnica, auxiliando no
recolhimento de dados referentes a saúde, bem-estar, terapias, tratamentos entre
outros elementos que possuem embasamento para a temática abordada no objeto
de pesquisa, sendo de grande importância para comprovar a viabilidade do tema.

2.3.1 Entrevista

Para Gil (2008) a etapa da entrevista neste processo pode ser entendida
como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe
formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à
investigação, considerada uma etapa de interação social entre o entrevistador e
entrevistado, diálogos diretos com a finalidade de coletas de dados objetivos como
fonte de informação, este processo faz uso das ciências sociais com o intuito de
diagnóstico e orientações.
A entrevista pode ser considerada a etapa mais flexível de todas as etapas de
pesquisas e métodos/procedimentos, uma vez que as técnicas de coleta de dados e
tipos de entrevistas são mais acessíveis, devido as diferentes formas possíveis de
definições e tipos diferentes de entrevista relacionado a função e temática em seu
nível de estruturação, pode ser considerada como um dos instrumentos básicos para
a realização de coleta de dados, pois se refere a uma conversa entre dois
indivíduos, sendo um o entrevistador e o outro o entrevistado, cujo objetivo é obter
informações importantes e compreender perspectivas e experiências dos
entrevistados (MARCONI E LAKATOS, 2011).
40

Richardson (1999), entende por entrevista uma técnica de grande valia que
permite conhecer e estreitar a relação entre os indivíduos. Para o autor, esta é uma
forma de comunicação, onde as informações são transmitidas de um emissor há um
receptor.
A entrevista será realizada afim de obter informações e coletar dados quanto
a modelos, funcionalidades, sistemas, setores, fluxos entre outros dados e
informações pertinentes ao tema ECO SPA, saúde, bem-estar e terapias, sendo
realizadas a partir de modelos de entrevistas com um profissional administrativo do
SPA (APÊNDICE A) Flávia Gonzáles e um profissional técnico arquiteto Mário
Figueroa (APENDICE B), para a obtenção de uma visão mais ampla e próxima da
realidade do tema.

2.3.2 Questionário

O questionário é uma maneira de que busca coletar dados através de


perguntas pré-estabelecidas de variados vínculos, que são respondidas sem que o
entrevistador esteja presente (LAKATOS; MARCONI, 2001).
Segundo Gil (2008), basicamente é necessário que haja um objetivo obtido
através desta etapa de pesquisa, colocado em questões específicas e precisas afim
de ser reconhecida como um procedimento técnico cuja elaboração requer uma
série de cuidados.
Para a realização de questionários deve-se ter clareza quanto as questões,
organização, tamanhos de fontes e perguntas de modo que não tome muito tempo
do entrevistado (BARROS; LEHFELD, 2001).
O questionário (APENDICE C) que será aplicado em cerca de 100 pessoas
de faixa etária a partir 08 a 60 anos, sendo 50 em meio eletrônico e 50 em meio
físico, tem por objetivo coletar informações e dados relativos ao tema através da
opinião pública, com sistema exploratório quanto ao conhecimento sobre ECO SPA,
integração do homem com a natureza, terapias e tratamentos alternativos e bem-
estar e outros elementos que juntos fazem parte da fundamentação teórica do objeto
de pesquisa, afim de comprovar viabilidade.

2.3.3 Visita Técnica/Observação


41

Segundo Gil (2008), em seu artigo de metodologia de pesquisa o autor afirma


que a etapa de observação constitui elemento fundamental para a pesquisa temática
sobre os assuntos abordados.
A observação é fundamental para a elaboração do projeto de pesquisa, é uma
técnica onde o pesquisador necessita conhecer os variados tipos de observação
para uma coleta de dados, fotos com precisão e averiguação, entre outros
elementos para determinação dos aspectos vigente no projeto de pesquisa, essa
etapa deve ser planejada, registrada e analisada (LAKATOS; MARCONI, 2003).
Esta etapa, permite acesso aos fenômenos estudados até então decorrente
de uma experimentação de acordo com a técnica que mais aproxima da preferência
do pesquisador, desenvolvendo os mais variados tipos de procedimentos para um
melhor resultado dessa etapa.
A visita técnica que será realizada se faz importante para a fundamentação do
objeto de pesquisa, pois a partir da observação é possível uma melhor compreensão
de localização e ambiente, com um entendimento mais aprofundando sobre a o
espaço destinado a saúde, bem-estar e tratamentos da temática envolvida,
juntamente com um conhecimento maior quanto a funcionalidade, tipologia, fluxos,
estrutura e outros elementos que aproxima da realidade. A etapa da visita técnica
será realizada em Puerto Iguazú – Argentina no SPA de terapias naturais Guavirá
que possui a mesma proposta de terapias do tema abordado.
42

3 ANÁLISE DE CORRELATOS

3.1 CORRELATO TEMÁTICO

3.1.1 Aigai SPA- São Paulo

O Aigai SPA, localiza-se em São Paulo – SP, Brasil, mais precisamente


no bairro de Alto de Pinheiros, o SPA foi projetado pelo arquiteto Mario Figueroa que
utilizou a arquitetura Pós-moderna na obra, buscando levar através do projeto um
ambiente de recolhimento e relaxamento aos usuários, inspirado na mitologia
romana, onde os deuses faziam uso de um local para recuperar suas energias, visto
na figura 03 (ARCOWEB, 2014).

Figura 3 Aigai SPA – Vista geral da obra

Fonte: Adaptado de ARCOWEB, 2014

3.1.1.1 Ficha Técnica

Denominação da obra: Aigai SPA.


Autores do projeto: Mario Figueroa e equipe.
Escola de arquitetura: Pós-moderno.
43

Local da Obra: São Paulo, Brasil.


Ano da Obra: 2014.
Área do terreno: 7400 m².
Área Construída: 1.200 m².

3.1.1.2 Descrição da Edificação

O SPA foi projetado como um oásis urbano, partindo do princípio da


tranquilidade, relaxamento e recolhimento, buscando levar aos usuários um
ambiente em que é possível renascer (ARCHDAILY, 2015).
Aigai, em seu significado mitológico, era um reino do mar, onde os deuses
recuperavam suas energias e voltavam ao equilíbrio, e em como seu conceito, o
SPA, foi inspirado na conexão com o todo e busca pelo equilíbrio que a natureza
proporciona através do uso de uma arquitetura que se integra ao meio externo,
como os jardins, as piscinas, juntamente com os ambientes internos, como as salas
de tratamentos, vestiários, circulações entre outros compartimentos, que juntos
demonstram a integração da obra com o todo (ARCOWEB, 2015).

3.1.1.3 Análise da Forma

O Aigai SPA foi implantado em um terreno de esquina, com cerca de


740m², em uma área residencial, sua área construída é de 1200 m².
A edificação possui um grande recuo do alinhamento predial e encontra-
se elevado do solo. Sua forma é composta por linhas retas e fórmulas retangulares
simples e discretas, com uma leve adição da forma em fachadas e contraponto
elementos tecnológicos aplicados, como: uso de revestimentos, cores neutras,
jardins verticais e grandes vãos, sendo de fácil entendimento a escola arquitetônica
adotada.
Para a elaboração do projeto o arquiteto fez uso da organização do
entorno, juntamente com a edificação, segundo Ching (1998), a organização
44

espacial adotada é uma união entre espaços interseccionais e espaços adjacentes,


devido ao uso da forma do retângulo simples como geratriz e adição do mesmo,
podendo ser observado na figura 04. Além disso, é possível observar através da
figura, que a edificação possui uma certa simetria em suas fachadas, a relação
simétrica é prisma retangular e pode ser observada na figura 04 e 05.

Figura 4 Aigai SPA – Fachada da obra com vegetação

Fonte: Adaptado de ARCOWEB, 2014

Na figura 04, é notória sua forma geratriz juntamente com a adição


retangular, sua composição é formal é simples, e é possível identificar por meio da
fachada mais uma vez seu eixo de simetria, sua forte horizontalidade compondo a
paisagem em que foi inserido e a união entre os espaços do entorno com a
edificação relativa a formalidade.
É possível observar através da figura 04, que a composição formal entre
peças da edificação e o espaço no entorno é inspirado, segundo Ching (1998), na
organização linear do espaço, onde há uma certa sequencia linear de repetições
formas, ou seja, não contrapõe formalmente a localização em que foi inserido, essa
relação é possível observar na figura 04, que demonstra a integração entre o meio, e
a forma.
Em análise de planta baixa, seu estilo formal não difere das fachadas, o
arquiteto optou por fazer uso das linhas simples e pura internamente, utilização da
45

forma geratriz com adição e subtração, é possível observar na figura 05, que há
união entre o eixo de simetria e o quadrado, e integração entre os espaços.

Figura 5: Aigai SPA – Planta baixa, análise formal

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

De acordo com Ching (1998), a subtração formal é quando o elemento


predominante original é removido, a adição é quando ocorre o sentido inverso, na
figura 05 e 06, é possível observar essa relatividade formal. Além disso, na figura 06,
é possível ter a percepção da organização espacial adotada, segundo Ching (1998),
a organização aglomerada é quando os espaços estão agrupados pela proximidade
ou pela mesma característica.
Na figura 06, é possível um melhor entendimento da composição formal
adotada pelo arquiteto.
46

Figura 6 Aigai SPA – Corte da edificação, análise formal

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

O estilo adotado no projeto, mescla a união formal com a organização


espacial, nas figuras analisadas, é possível observar como ocorre a configuração de
escala com forma, de acordo com Ching (1998), proporções estruturais são quando
os elementos utilizados estão relacionados diretamente entre si, com funções e
tamanhos que auxiliam no projeto. Sendo assim, em suma, é nitidamente observado
que todos os elementos se integram entre si, conversando com o meio em que foi
inserido formalmente.

3.1.1.4 Análise da Função

As funções do SPA foram dispostas e divididas através de seus setores,


em 3 pavimentos, sendo eles (setor de serviço, setor social e setor social VIP),
configurando um caráter hierarquizado devido sua disposição.
O arquiteto optou por dividir os setores seguindo sua forma, com um jogo
de volumes de pátios construídos e jardins, separando os ambientes de acordo com
47

a função. Segundo Ching essa organização é denominada proporções estruturais


delimitando os espaços de acordo com seus usos.
Na figura 07, é possível observar em planta baixa, o pavimento do
subsolo destinado ao setor de serviços do SPA e a garagem, sem separação de
setores, seu acesso é dado unicamente por uma circulação.

Figura 7 Aigai SPA – Planta-baixa subsolo

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Na figura 08, é visto o pavimento térreo, nele, encontra-se


predominantemente o setor público do SPA, é o acesso principal da edificação dado
através de uma rampa frontal, tanto para o público como para o VIP, de acordo com
Ching (1998), o acesso é denominado vista distante e oblíquo, ou seja, ocorre de
duas maneiras em fachada, podendo ser observado na figura 08.
Em planta é possível analisar que não há elevador, apenas uma escada
que é de acesso para todos os pavimentos, e encontrasse uma grande circulação
que permite acesso a todos os ambientes.
48

Figura 8 Aigai SPA – Planta-baixa térreo

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Na figura 09, é possível analisar a planta baixa do pavimento superior, o


acesso é dado através da escada, e nesse pavimento encontra-se ambientes mais
restritos e íntimos de tratamento VIP.
No setor VIP, encontra-se todas as salas de atendimento, tratamentos e
áreas VIPs, é o pavimento de menor escala, não possui uma circulação definida em
planta baixa, portanto, para acessar os ambientes é necessário entrar nas áreas. No
pavimento também encontra-se uma pequena área técnica de serviço.
Segundo Ching (1998), essa organização formal dos espaços de
circulação denomina-se abertos em ambos os lados, juntamente com a
hierarquização setorial, ou seja, organizado de acordo com importância, tamanho e
localização dos ambientes.
49

Figura 9 Aigai SPA – Planta-baixa pavimento superior

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Na figura 10, em resumo, é possível compreender melhor, a união entre


funcionamento da organização formal juntamente com a organização funcional dos
espaços e ambientes, hierarquia dos espaços e acessos do SPA.

Figura 10 Aigai SPA – Corte AA

Fonte: ARCHDAILY, 2015


50

Na figura 11, é possível observar o funcionamento dos pavimentos


setorizados a partir da hierarquia de usos, a localização do subsolo no setor de
serviço, o pavimento térreo com o setor público de atendimento e tratamentos, e
acima, o setor de atendimento VIP, é possível observar os acessos únicos e a
escada como acesso para os três pavimentos, juntamente com as alturas dos
pavimentos adotados (ARCHDAILY, 2013).

Figura 11 Aigai SPA – perspectivado de todos os pavimentos e setores

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

3.1.1.5 Análise da Tecnologia

O projeto Aigai SPA, fez uso de elementos que visassem a eficiência


energética, proporcionassem um microclima agradável e integração, para os
usuários, através de sistemas de iluminação e ventilação natural, escolha de
materiais adequados com a forma, escolha do paisagismo e proposta formal que
combinasse com a proposta projetual. Na edificação, os elementos estruturais foram
evidenciados de acordo com a escolha formal da escola arquitetônica e da união
com os elementos utilizados, materiais e técnicas (ARCHDAILY, 2013).
Na escolha estrutural, materiais aplicados e revestimentos utilizados, o
arquiteto fez uso do concreto aparente por toda a edificação, dando sensação de
brutalidade e rusticidade para SPA, muxarabiês externos e internos, painéis em
madeira, grandes panos de vidro translúcido, revestimento em azulejos nas piscinas
51

e, em algumas salas de tratamento, utilização da madeira nos sistemas de


pergolados encontrados nos pátios da internos, vegetações pela edificação em
forma de jardim vertical e horizontal, e internamente e externamente utilização de
paredes verdes, conforme figura 12 (ARCHDAILY, 2013).

Figura 12 Aigai SPA – Análise de materiais e técnicas aplicadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

A estrutura adotada para o projeto foi metálica, estrutura leve para a


proposta que o arquiteto adotou, com a utilização de materiais aparentes como:
concreto, madeira e utilização de vegetações. Na figura 13, é possível observar o
esquema da estrutura, painéis em vidro, espelho d’água e o sistema de cobertura.

Figura 13 Aigai SPA – Detalhe do corte longitudinal, análise tecnológica

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015


52

Para a iluminação e ventilação, o arquiteto optou por utilizar meios


naturais, otimizando os sistemas para os ambientes internos, através de grandes
aberturas pivotantes, vidro translúcido, iluminação e ventilação zenital através da
utilização de pergolados, vãos em pátios internos sem cobertura e utilização de
muxabiês, que permitem uma quantidade de iluminação e ventilação adequadas,
conforme figura 14.

Figura 14 Aigai SPA – Análise iluminação e ventilação natural

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Na figura 15, é possível observar as tecnologias aplicadas nos sistemas


de iluminação e ventilação natural, proporcionando eficiência energética para o SPA
e levando a sensação de conforto térmico, visual e harmonia aos usuários.

Figura 15 Aigai SPA – Análise iluminação e ventilação natural

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015


53

3.1.2 SPA Hotel Del Valle - Chile

O SPA Hotel Del Valle, localiza-se no Chile, mais precisamente, em


Rinconada, Valparaíso, foi projetado pela equipe de arquitetura Larraín, o local é um
ambiente que integra relaxamento e hospedagem com uma arquitetura Regionalista,
conforme figura 16 (ARCHDAILY, 2013).

Figura 16 SPA Hotel Del Valle – Vista geral da obra

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

3.1.2.1 Ficha Técnica

Denominação da obra: SPA Hotel Del Valle


Autores do projeto: Estúdio Larraín
Escola de arquitetura: Regionalista
Local da Obra: Chile
Ano da Obra: 2011
Área do terreno: 3.876,54 m²
Área Construída: 1422 m²

3.1.2.2 Descrição da Edificação


54

O SPA Hotel Del Valle, foi projetado a partir de uma arquitetura totalmente
integrada com a topografia regional, a obra localiza-se em uma encosta nas colinas,
e os arquitetos buscaram implantar a edificação com o mínimo de modificações
possíveis no terreno, ao mesmo tempo, aliando as necessidades do programa
exigidas para o projeto (ARCHDAILY, 2013).
A obra está implantada em um local mais afastado, pois o conceito
adotado para o projeto é quietude e intimidade, características que influenciaram
desde a escolha do terreno, até os detalhes dos materiais utilizados (ARCHDAILY,
2013).

3.1.2.3 Análise da Forma

O projeto é de caráter horizontal, sua forma é de prisma retangular e suas


linhas são puras e simples, os arquitetos fizeram uso de uma leve adição e
subtração da forma unido de acordo com o sítio em que a obra foi implantado, para
a composição do aspecto formal da obra, foi utilizado a simetria nos eixos retilíneos,
hierarquia da forma retangular e proporção de ordens, de acordo com Ching (1998),
os elementos retilíneos desempenham função como: expressão do espaço, apoio
para um plano superior e moldura tridimensional para o espaço, conforme figura 17.
Devido a adição e subtração da forma geratriz utilizada no módulo de
prisma retangular, foi possível transmitir a sensação de leveza na obra, além de
obter um aspecto de transformação.
Segundo Ching (1998), o princípio de transformação é uma organização
arquitetônica que pode ser alterada de posição sem a perda da identidade ou
conceito, podendo ser vista na figura 17.
A simetria formal tanto na composição dos blocos da edificação
sobrepostos, como na implantação no terreno é evidente, com a utilização das
formas puras foi possível transmitir esse aspecto ao observador, de acordo com
Ching (1998), distribui a disposição dos elementos, de forma equilibrada em ambos
os lados, de acordo com a relação dos eixos. A variação dos tamanhos formal e dos
equilíbrios gerados na obra, formas expressivas através dos usos e a topografia do
local conforme a obra foi implantada.
55

Figura 17 SPA Hotel Del Valle – Análise da forma em fachadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

A obra está implantada em uma encosta, e sua singularidade está no jogo


de formas e volumes lineares simétricos, de formato prismático retangular e suave
que compõe a paisagem em que foi inserido, de acordo com Ching (1998), as peças
ditas como lineares ou retilíneas, tanto verticais como horizontais, conjuntamente
definem volumes no espaço, e a medida em que estão posicionados, afetam
diretamente a superfície em que foi inserido, de acordo com o peso visual,
espaçamento ou direção, essa composição formal pode ser observada na figura 18.

Figura 18 SPA Hotel Del Valle – Análise da forma em fachadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013


56

Em análise da figura 19, é possível observar a mesma tipologia formal


analisada nas fachadas. O projeto possui um formato retangular simples, partindo do
princípio da integração e intimidade, portanto, a equipe de arquitetos optou pela
utilização da adição e subtração de formas também em plantas baixas, podendo ser
observadas na forma do entorno, dos pátios e da edificação locado no terreno,
conforme a figura 19.

Figura 19 SPA Hotel Del Valle – Implantação, análise da forma em planta baixa

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

O SPA Hotel Del Vale, pode-se observar que é de caráter regional, ou


seja, a Escola Arquitetônica adotada é Regionalista, podendo ser observada no
conjunto da obra expressa formalmente na implantação, adaptada no terreno, na
volumetria e no aspecto visual de materiais e técnicas, a obra, consistindo
basicamente em um jogo de formas, onde o arquiteto faz uso de variações de
montagens para expressar o conceito de intimidade que foi proposto na obra. Desde
a escolha do local, proporções e escala, até os traços expressos nas edificações é
possível analisar que o conjunto da obra possui uma ligação, foi utilizado formas
simples com vários eixos que transmitem leveza, de acordo com Ching (1998), a
organização adotada formal, envolve a relação espacial entre todos os elementos,
com a sobreposição de campos, resultando em uma porção interseccional
integrando os volumes edificados.
57

3.1.2.4 Análise da Função

A obra foi dividida em três pavimentos largos, nível inferior e nível


intermediário e nível superior, setorizando os usos de acordo com funções
expressas nas formas, possuem pátios abertos, área de piscinas, grandes
circulações e terraços abertos e fechados, que promovem a integração dos usuários
com o ambiente externo, a obra encontra-se parte pendente e parte encostada em
uma colina do local, a ideia projetual dos arquitetos foi utilizar a paisagem local como
meio de união com a obra, transmitindo calmaria e leveza para os usuários
(ARCHDAILY, 2013).
Na figura 20, encontra-se o pavimento inferior, onde está concentrado o
setor de tratamento do SPA, piscinas de relaxamento, pátios abertos e fechados,
circulações, área de descaso com vista para as colinas e os sanitários e vestiários,
todos os ambientes dispostos são intimistas e transmitem a sensação de estar
dentro de uma caverna devido a localização do pavimento, o acesso é dado pelos
pátios frontais e pelas escada e elevador, conforme figura 20. Em análise é possível
observar que há circulações que abrangem todo o espaço do pavimento, possui
quatro acessos sociais e dois de serviço, tornando o pavimento confortável aos
usuários, e promovendo integração em todas as áreas, visto na figura 20.

Figura 20 SPA Hotel Del Valle – Planta baixa pavimento inferior

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013


58

Na figura 21 localiza-se o nível intermediário, o acesso principal da


edificação se dá nessa área. No pavimento, encontra-se mais setores do SPA,
sendo composto por amplas circulações que integram com os pátios, uma amplia
piscina interna aquecida e em seu entorno está disposto a área de descanso,
relaxamento e lazer com espreguiçadeiras sob um deck, com vistas para a colina, há
também uma academia, dormitórios da área de hospedagem do SPA, bar e
restaurante dispostos em um terraço, sanitários de apoio e pátios internos com
jardins, conforme visto na figura 21. Em análise é possível observar que há mais
circulações devido a maior quantidade de ambientes e por conter mais setores
íntimos, há apenas dois acessos de serviço e social, podendo ser visto na figura 21
(ARCHDAILY, 2013).

Figura 21 SPA Hotel Del Vale – Planta baixa pavimento intermediário

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

Na figura 22, localiza-se o setor superior, onde encontra-se os terraços


verdes, local acessado por escadas internas e composto por pátios verdes sob a
edificação com desníveis, com a finalidade de integrar os usuários e a edificação
com o meio exterior. Os pátios brotam através da implantação da edificação na
encosta, transmitindo a sensação dos usuários de estarem acima da colina por meio
da edificação, a ideia desse pavimento é deslocar-se do pavimento térreo, com o
59

intuito de transmitir a sensação de um grande pátio estendido sobre o declive


(ARCHDAILY, 2013). O esquema dos terraços jardins pode ser observado na figura
22.

Figura 22 SPA Hotel Del Vale – Planta baixa pavimento superior, terraços jardins

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

3.1.2.5 Análise da Tecnologia

O SPA Hotel Del Valle, adotou como princípio o regionalismo, portanto,


para a elaboração do projeto, na escolha de elementos aplicado a obra, a equipe de
arquitetos adotou técnicas e materiais que combinassem com o local em que a obra
foi implantada de modo que integrasse os ambientes internos com a paisagem
externa, otimizando os recursos do próprio local através de técnicas aplicadas.
Na escolha dos elementos construtivos, estrutura e materiais, os
arquitetos optaram por utilizar o concreto, a madeira, vidro e a pedra, internamente e
externamente, itens que são comumente usuais na região e que foram adaptados
60

para a tipologia da obra, conforme visto na figura 23, que demonstra


esquematicamente a composição da estrutura da obra (ARCHDAILY, 2013).

Figura 23 SPA Hotel Del Vale – Corte esquemático longitudinal análise das técnicas aplicadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

Nas fachadas e ambientes internos, escolha dos elementos dos


revestimentos foram semelhantes, referentes a escola arquitetônica e com uma linha
mais rústica e sofisticada, destacando os longos decks em madeira, os painéis em
vidro que resultaram em uma maior integração com a paisagem externa, as paredes
em pedra, os forros rebaixados em madeira, juntamente com o concreto aparente,
podendo ser observado na figura 24.

Figura 24 SPA Hotel Del Vale – Fachada, análise das técnicas aplicadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013


61

Para resolver os sistemas de iluminação e ventilação, foi possível


identificar que a obra utilizou elementos que visassem otimizar a eficiência
energética naturalmente do SPA, proporcionando conforto em todos os aspectos aos
usuários, através de grandes portas-janelas em vidro translúcido, aberturas zenitais,
que permitem ventilação e iluminação adequada para os ambientes internos, pois
devido a localização da obra, foi necessário um estudo mais amplo, para tornar a
edificação mais agradável aos usuários, conforme visto na figura 26.

Figura 25 SPA Hotel Del Vale – Análise das técnicas aplicadas

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2013

3.2 CORRELATO TEÓRICO

3.2.1 SPA Naman - Vietnã

O SPA Naman, localiza-se no Vietnã, e é de caráter ecológico, com


tratamentos naturalistas, relaxantes e estéticos, é definido como um oásis tropical de
tranquilidade, com exuberantes jardins internos e suspensos, pátios abertos, e
plataformas sob espelhos d’água, o SPA, é considerado um ambiente totalmente
62

relaxante e intimista, proporcionado aos usuários um refúgio curativo e zen de bem-


estar e lazer (ARCHDAILY, 2015).

Figura 26 SPA Naman –Vista geral da obra

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

3.2.1.1 Ficha Técnica

Denominação da obra: SPA NAMAN


Autores do projeto: MIA Design Stúdio
Escola de arquitetura: Eco Tech
Local da Obra: Vietnã
Ano da Obra: 2015
Área do terreno: 2250 m²
Área Construída: 1600 m²

3.2.1.2 Descrição da Edificação


63

O SPA Naman foi projetado com princípio de oásis de pureza, a ideia da


equipe de arquitetura foi transmitir sensação de magnitude e bem-estar para os
usuários ao adentrarem na edificação, que por sua vez, assemelha-se há grandes
jardins suspensos no paraíso, o conceito adotado foi retiro e conexão com a
natureza, dessa forma, foi utilizado elementos que visassem transmitir essa
sensação dentro de um ambiente projetado no meio urbano (ARCHDAILY, 2015).
O SPA foi projetado em 2014 em um local urbano, ele conta com
inúmeras salas de tratamento entre pátios abertos e jardins, louge ao ar livre, áreas
de relaxamento próximo a espelhos d´água, salas de meditação e circulações entre
paredes verdes e jardins suspensos, que evocam serenidade e calma em toda a
atmosfera do SPA construída (ARCHDAILY, 2015).

3.2.1.3 Análise da Forma

O SPA Naman foi projetado em um terreno de esquina com o aspecto


formal quadrangular, com cerca de 2250 m² em uma área urbana.
Em análise, a edificação possui um recuo a nível comum, com o espaço
do passeio e um pequeno jardim no entorno, sendo de caráter simétrico e composto
por linhas retas horizontais e formas puras toda a edificação e o local que foi
implantada, conforme Ching (1998), essa composição retilínea horizontal e simétrica
representa, estado e relações de equilíbrio, podendo ser visto na figura 27, abaixo.

Figura 27 SPA Naman –Análise da forma na fachada

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

É possível observar a utilização de uma forma geratriz quadrada com


adição e subtração de formas, planas e prismáticas da mesma tipologia para dar a
64

sensação de movimento à obra, e, para contrapor a seriedade da forma bruta


quadrada foi utilizado também elementos que agregassem leveza e serenidade ao
projeto, podendo ser observado na figura 28, abaixo. Segundo Ching (1998), a forma
quadrada representa o que é puro, autentico e racional, sendo uma forma neutra, e
estável, ideia proposta ao projeto pela esquipe de arquitetura, e, a forma plana,
como as usadas em fachada (figura 27) e no esquema de corte em planta
perspectivado, (figura 28) proporciona a sensação de definição de espaços e
integração entre eles, podendo ser observado na figura abaixo. A subtração da
forma resulta da remoção da forma original do objeto, e adição de forma em
acrescentar a forma ao volume do objeto (CHING, 1998), sendo assim esse jogo de
formas resultou em uma mudança no aspecto visual, trazendo leveza na obra

Figura 28 SPA Naman –Análise da forma em corte perspectivado

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Em análise de implantação é possível observar que sua forma geratriz é


quadrada, e partindo dela, surge a organização espacial centralizada, da mesma
vertente, De acordo com Ching (1998), a forma arquitetônica decorre no princípio
65

entre espaço e massa, é possível analisar que as formas adotada no projeto têm
uma grande relação entre si, ainda, Ching (1998), conceitua esse tipo de
organização como circundar e delimitar o espaço no volume, conforme visto na
subtração da forma central dando lugar a um pátio interno no SPA. É possível
analisar também que após a delimitação interna ocorre a difusão da forma espacial,
segundo Ching (1998), essa forma organizacional é um meio de dominar o espaço,
transmitindo certa grandeza ao local, conforme visto em planta na figura 29 abaixo.

Figura 29 SPA Naman –Análise da forma em implantação

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Em análise da obra externamente é possível identificar também que os


elementos que compõe a obra se integram, ou seja, a organização formal observada
em plantas baixas é claramente vista nas formas que contemplam as fachadas.
Conforme Ching (1998), essa proporção é racional, devido a forma quadrada
adotada, e é de caráter estático forma geratriz principal, ocorrendo um jogo de
movimentação com as subtrações e adições observadas na perspectiva da obra,
vista na imagem 30 abaixo.
66

Figura 30 SPA Naman –Análise da forma fachada em perspectiva

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

3.2.1.4 Análise da Função

A obra é composta por um bloco e dividida em dois pavimentos e vários


jardins.
No pavimento térreo encontra-se os acessos SPA, o principal que atende
ao público padrão e o VIP, e o acesso que atende todos os setores e se distribuem
ao longo da ampla circulação.
O acesso VIP e ao público, localiza-se na parte frontal da edificação, a
frente encontra-se uma sequência de lobbys receptivos e de espera, posteriormente,
encontrar-se inúmeros jardins e pátios, áreas de relaxamento e lazer, cabanas ao
centro do espelho d’água para os usuários desfrutarem do entorno, circulações
amplas com jardins verticais, uma área de funcionários composta por vestiário, copa
e sanitários, ainda, encontra-se uma academia, a área de estética, a jacuzzi
masculina e feminina, dividida em ambos os lados da edificação e plataformas sob
espelhos d’água para conexão com a natureza, o acesso ao pavimento superior não
possui restrição de setor e encontra-se nas extremidades da edificação com duas
escadas, podendo ser observado na planta baixa, figura 31 (ARCHDAILY, 2015).
67

Figura 31 SPA Naman –Análise de função – Planta baixa pavimento térreo

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

O pavimento superior, é destinado ao setor de tratamentos, dividindo-se


entre setor e tratamento padrão e setor de tratamento VIP, no entorno funciona uma
ampla circulação que circunda os jardins e próximo a ela, encontra-se uma pequena
área de relaxamento, onde os usuários podem ter um contato mais próximo com a
natureza, devido aos jardins tropicais do entorno. No pavimento superior ainda,
encontra-se uma pequena área de serviço (despensa), sanitários de uso social, uma
biblioteca e uma área de exposição que divide-se em uma amplo saguão com vista
para o jardim vertical externo, conforme visto na figura 32 abaixo.

Figura 32 SPA Naman – Análise de função – Planta baixa pavimento superior

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015


68

3.2.1.5 Análise da Tecnologia

O SPA Naman foi projetado com o princípio ecológico, ou seja, fez uso de
materiais e elementos que visassem contribuir com o meio ambiente, impactar o
menos possível e levar a conexão com a natureza aos usuários, portanto a escola
arquitetônica adotada foi a Eco tech, utilizando uma construção mais limpa e mais
envolvida e eficiente energeticamente.
Para a estrutura do projeto, foi possível identificar que a equipe de
arquitetura adotou materiais que gerassem menos “sujeira” ou seja, materiais limpos
para a construção, fazendo uso basicamente do aço e vidro. O estudo do projeto
partiu do princípio de conforto térmico, portanto, a equipe de arquitetura fez uso de
elementos que otimizassem esses sistemas de forma natural na estrutura do SPA,
podendo ser observado na figura 33, abaixo. Na escolha dos materiais
complementares, os arquitetos optaram por utilizar basicamente painéis treliçados
metálico nas fachadas em frente aos panos de vidro e vegetação, para permitir a
entrada de luz iluminação natural e favorecer a ventilação natural, utilizando
elementos construtivos e complementares para proporcionar conforto ambiental, à
edificação, conforme figura abaixo (ARCHDAILY, 2013).

Figura 33 SPA Naman – Análise de tecnologia – Corte esquemático

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

Nos ambientes internos, a equipe de arquitetura utilizou jardins pendentes


e jardins verticais em todos os ambientes, juntamente com espelhos d’águas, com
vegetações drapeadas, conforme figura 34, abaixo.
69

Figura 34 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos

Fonte: ARCHDAILY, 2015

Os jardins e as plantas, colocados à frente dos ambientes de tratamento e


nas áreas de circulação, permitiram uma conexão maior dos usuários com a
natureza, juntamente com o pátio aberto e o espelho d’água, foi possível transmitir
sensação de bem-estar, podendo ser observado na figura 35.

Figura 35 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015


70

Com a utilização dos grandes panos de vidro na edificação juntamente


com os painéis treliçados, foi possível a colocação das plantas pendentes
externamente e internamente, proporcionando conforto ambiental e embelezamento
aos ambientes, além de permitir entrada de luz moderada e fazer um jogo de luz e
sombra dentro do SPA, conforme observado na figura 36 abaixo.

Figura 36 SPA Naman – Análise de tecnologia – Ambientes internos

Fonte: Adaptado de ARCHDAILY, 2015

3.2.2 Cornwall Gardens - Singapura

A habitação Cornwall Gardens, localizada em Singapura, foi projetado por


uma equipe de arquitetura denominada Chang Architects e recebeu a premiação A +
Awards do Architizer em 2016 (DEZEEN, 2016). O projeto foi concebido com o
intuito de habitação, para acomodar uma família com várias gerações, possui
inúmeros espaços ao ar livre, tranquilidade, relaxamento, plenitude e contato com a
natureza, a obra conta com um conceito de integração entre natureza, homem e
família, com o partido de “lar aberto” em um paraíso tropical, para a concepção, a
equipe de arquitetura fez uso da escola arquitetônica Eco Tech, buscando integrar
tecnologias com natureza através de sistemas, tecnologias e materiais que se
adaptassem ao conceito adotado (DEZEEN, 2016).
71

Figura 37 Cornwall Gardens –Vista geral da obra

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

3.2.2.1 Ficha Técnica

Denominação da obra: Cornwall Gardens


Autores do projeto: Chang Architects
Escola de arquitetura: Eco Tech
Local da Obra: Singapura
Ano da Obra: 2014
Área do terreno: 25.000 m²
Área Construída: 10.000 m²

3.2.2.2 Descrição da Edificação

A habitação, foi projetada como um paraíso tropical habitável, com o


princípio de integração entre as gerações de família e o contato com a natureza das
mesmas, buscando levar a ideia de tranquilidade, relaxamento e calmaria para um
“lar aberto” além transmitir a ideia de espaços vivos e espaços construídos como um
só ((DEZEEN, 2016).
Cornwall Gardens, assemelha-se a um grande jardim escalonado, foi
construído em cima de uma habitação local já existente anteriormente, foi
remodelado e desenvolvido novamente em 2014, com a proposta diferenciada de
habitação integrada e, inspirado em jardins suspensos, a obra possui um caráter
72

ecológico e mourisca com grandes pátios centrais, áreas de convívio, áreas comuns
habitáveis, lagos e plantas, áreas de refeições, e, os compartimentos com vistas
voltada ao centro, a habitação faz uso de elementos que otimizam tecnologias
naturais e visam o bem-estar geral da comunidade (DEZEEN, 2016).

3.2.2.3 Análise da Forma

A habitação Cornwall Gardens, é um replanejamento desenvolvido a partir


de um terreno onde já era provido de uma residência, portanto, trata-se de uma
reforma, com ampliação e replanejamento total da área, com um total de 25.000 m²
de implantação e 10.000 m² edificado, conforme figura 38 (DEZEEN, 2016).

Figura 38 Cornwall Gardens –Análise de forma

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

A obra possui um grande recuo de alinhamento em relação ao início da


edificação, analisando a obra, é possível observar que se comporta em linhas retas,
formas retangulares simples e eixo de simetria em formato de “U” com adição de
formas escalonadas em seu entorno, e subtração de forma em seu meio, com
mescla de formas orgânicas nos formatos de jardins, floreiras e canteiros, forma
73

junto uma união entre a seriedade e pureza das formas lineares e a leveza e
sinuosidade das formas orgânicas, ainda é possível observar fortemente a
horizontalidade da obra. Segundo Ching (1998), essa configuração é entendida
como linear e segmentada, ou seja, forma linear que muda sua formação,
respondendo ao externo como: vegetações, características do terreno, alinhamentos
topográficos entre outros, podendo ser observado nas configurações dos jardins no
entorno do formato da edificação.
O princípio de linearidade segundo Ching (1998), é entendido como pode
ser manipulada em formato “U”, como é o caso do aspecto forma da habitação em
análise, afim de contornar o espaço, além disso, pode ser orientada, conforme sua
direção e sua composição podendo ser variável com uma série de formas
secundárias, com adições ou subtrações, conforme figura 39 abaixo.
Ainda é importante destacar a marcante simetria observada em fachadas,
segundo Ching (1998), o eixo é forma uma condição retilínea, conferindo qualidade
e direção, induzindo o movimento, em Cornwall Gardens, é nítido seu eixo simétrico
juntamente com sua linearidade, transmitindo certa seriedade na obra e definindo
espaços, a simetria observada na obra é um padrão irregular, que responde ao
espaço em seu redor (CHING, 1998), conforme figura 39, abaixo.

Figura 39 Cornwall Gardens –Elevação frontal análise de forma

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

A habitação Cornwall Gardens, possui uma forma que transmite certa


sobriedade na obra, entretanto com a mistura de elementos que a compõe é
possível observar leveza e pureza no conjunto da obra, conforme figura 40.
74

Figura 40 Cornwall Gardens – Elevação frontal análise de forma

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

Em análise de composição, elementos formais que se unem aos


elementos complementares, tornando-os um só, é possível observar na figura 41, a
proporcionalidade entre subtração e adição da forma, também observada nas figuras
40 e 41, que é entendido como retirar ou somar a forma geratriz, juntamente com a
composição de materiais e os princípios de ordem linear manipulada e segmentada
que transmite a sensação de estar dentro de um grande jardim escalonado (CHING,
1998), conforme observado na figura 38.

Figura 41 Cornwall Gardens –Fachada interna da edificação

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018


75

3.2.2.4 Análise da Função

As funções da habitação Cornwall Gardens, foram separadas como em


uma residência, com as disposições de dormitórios, pátios, ginásio, espaços de lazer
e entretenimento, cachoeira, piscina, jardins biblioteca, um lago para carpas, halls de
acesso e jardins suspensos em todas as varandas, sacadas e cobertura (DEZEEN,
2016).
Todos os ambientes são circundados por circulações e não possui divisão
de acessos, ocorrendo o acesso público (dos moradores e visitantes) da mesma
maneira, havendo setorização de áreas comuns e de veículos. As circulações
verticais são pelas escadas internas e por um elevador, configurada de acordo com
a estrutura da antiga instalação residencial.
Em análise de plantas baixas, é possível observar a configuração do
pavimento do subsolo/porão (figura 42). Neste local, destina-se a piscina central,
que acompanha em todos os pavimentos, é de acesso público e a ao seu redor
possui jardins e decks em madeira, este local tem por intuito ser uma área própria
para nadar e relaxar, em frente encontra-se o lago de criação de carpas que seu
acesso é dado por uma ponte onde os usuários podem transitar livremente, e em
frente destina-se a cascata.

Figura 42 Cornwall Gardens – Planta baixa porão

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018


76

Ao lado esquerdo encontra-se o lounge de descanso com vista para a


piscina e jardins de acesso dos moradores, mais a frente uma adega, no lado oposto
encontra-se a suíte máster, e ao lado a escada de acessos a todos os pavimentos,
do outro lado, encontra-se a área de refeição, cozinha e um eleavador, uma
segunda escada de apoio e um sanitário de uso comum.
Todos os ambientes são dispostos circundando os jardins e a piscina
central, sua forma é dada de acordo com sua função e todos os ambientes possuem
vistas para as áreas verdes centrais, é possível observar que possui função
mourisca e proposito de integração de todos os ambientes, o acesso do pavimento é
dado por uma escada lateral conforme figura 40.
Analisando a figura 43, encontra-se a planta baixa do pavimento térreo,
este pavimento funciona circundando a piscina central também, nessa área
encontra-se grandes jardins ao redor da edificação, o acesso é dado pela área
frontal no alinhamento da edificação e possuem inúmeros pátios verdes ao redor.

Figura 43 Cornwall Gardens – Planta baixa pavimento superior

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

Ao acessar a edificação encontra-se um amplo hall com jardins, no lado


esquerdo encontra-se uma quadra com espaço de lazer, e em, frente a escada de
acesso ao porão. No lado direito encontra-se um pátio com treliças envidraçada e
77

jardins, e a frente encontra-se uma ampla circulação edificada que dá acesso a


biblioteca, escada, um pequeno lift, uma área de estudo, escada e um grande lift aos
fundos. No lado oposto encontra-se o maior lift, ao lado uma área de estudo,
circundando por longos jardins com vistas para a piscina central e ao lado, um lago
de criação de carpas.
Ao todo, possuem seis grandes suítes (lift), com amplas áreas de
descanso e áreas de estudo para as crianças, é possível observar que as
acomodações da habitação funcionam entre uma mescla de setores privados
(dormitórios) com setores públicos (áreas de uso comum), unidas com toda a
paisagem natural que circunda os ambientes, conforme figura 42.
Em análise da figura 42, é possível observar que trata-se da planta baixa
do pavimento superior, este, é acessado pelas escadas, o pavimento possui a
mesma vista que os demais e a mesma configuração da piscina central juntamente
com os jardins do entorno, e a lagoa de criação de carpas.
Ao acessar o pavimento se encontra o piso em vidro, do telhado da
biblioteca abaixo, ou seja, é possível ter a vista inferior, ao lado encontra-se uma
pequena circulação e hall que dá acesso a uma pequena área de refeição, a frente
encontra-se um lobby, e aos fundos uma despensa e um jardim. Mais à frente
encontra outra escada e ao seu lado destina-se um lounge ao ar livre, a frente,
destina-se um amplo lift com uma pequena sacada frontal. No lado oposto, encontra-
se a uma ampla academia circundadas por uma longa circulação e ao lado as
escadas secundárias, à frente localiza-se um terraço jardim e ao lado um vestiário,
posteriormente localiza-se o lift máster da habitação.
Nesse pavimento é possível obter a visão de um todo, da obra em geral,
em seu interior e à fora, também se encontra muitos jardins circundando as paredes,
grandes áreas de circulação e integração e áreas de convivência, conforme a figura
44, abaixo.
Observado a imagem 43, se vê, a planta baixa do telhado, nesta área é
possível analisar todas as áreas verdes, a piscina central, a cobertura da edificação,
pátios e jardins. O acesso é dado pelas escadas desde o pavimento do subsolo,
todo o pavimento do telhado é composto por jardins suspensos, a cobertura da
edificação funciona como um terraço jardim de forma escalonada e em seu redor, é
composto por floreiras e pequenas áreas edificadas de acesso para a manutenção
dos jardins suspensos, todas essas áreas proporcionam integração e em sua função
78

unida a forma transmitem conexão com a natureza, bem-estar e relaxamento


conforme visto na figura 44.

Figura 44 Cornwall Gardens – Planta baixa pavimento telhado

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

3.2.2.5 Análise da Tecnologia

O projeto habitação Cornwall Gardens, fez uso de sistemas que visassem


a eficiência energética, proporcionassem um microclima agradável e integração de
todos os ambientes com a natureza, através de elementos que otimizasse a
iluminação e ventilação natural, materiais e paisagismo adequado à proposta
projetual do local e que proporcionassem bem-estar e a sensação de habitar um
grande jardim. Foi adotado também um sistema estrutural que impactasse o menos
possível o ambiente e transmitissem leveza, a estrutural inicial era pré-existente,
entretanto houve uma remodelação com ampliação. O projeto fez uso de elementos
que buscassem reinterpretar o sistema conhecido em Singapura como Good Class
Bungalow, ou seja, uma modalidade de bangalôs de classe média alta privado que
incorpora um paraíso (OPUNO, 2016).
79

Na escolha estrutural e dos materiais aplicados, foi observado que a


equipe de arquitetura buscou fazer uso de componentes que se mais
assemelhassem a um grande jardim, dessa forma, para a estrutura foi observado o
suo de aço, madeira, vidro e pedras (grande parte da estrutura já era pré-existente).
Para os revestimentos foram observados a madeira, pedra e a vegetação em toda a
obra, podendo ser observada na figura 45, abaixo.

Figura 45 Cornwall Gardens – Corte esquemático – Análise de tecnologia

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

Os materiais observados na obra foram de escolha Eco Tech, ou seja,


uma tecnologia avançada que tornasse a habitação menos impactante à natureza,
otimizando o projeto e levando para a obra um caráter sustentável, dessa forma,
foram observados externamente o uso da madeira rústica, pedra e o vidro, com um
ar mais rústico e natural. Internamente foram observados o uso da madeira tratada
nos pisos e pedra polida, transmitindo a sensação mais aconchegante e sofisticado
aos ambientes internos. É possível observar também que a equipe de arquitetura
utilizou os jardins e as floreiras como um elemento integrador nos ambientes
internos e externos, dando um diferencial na obra, conforme figura 46.
No sistema de iluminação e ventilação natural, a equipe de arquitetura
optou pela otimização dos sistemas através de grandes vãos, portas janelas com
vidro translúcido, jardins pendentes, floreiras internas e externas. Sistema de
funcionamento dos ambientes em forma mourisca, com uma grande piscina e um
80

lago central, que auxiliou na ventilação e iluminação natural, tornando toda a


edificação mais agradável e com conforto térmico, conforme figura 46.

Figura 46 Cornwall Gardens – Corte esquemático – Análise de tecnologia

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

A equipe de arquitetura também fez uso de telhados verdes, terraços


jardins e um sistema de cobertura escalonada com jardins suspenso, possibilitando
aos usuários que passear por entre as coberturas e terraços, transmitindo bem-esta,
contato com a natureza e proporcionando conforto ambiental à obra, conforme figura
47.

Figura 47 Cornwall Gardens – Vista interna geral - Análise de tecnologia

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018


81

Na figura 48, é possível perceber tendo em vista uma visão geral


internamente da obra, nesta figura é possível observar perfeitamente a
sistematização da ventilação e iluminação natural, bem como os materiais aplicados,
funcionamento do paisagismo com a obra e seu estilo.

Figura 48 Cornwall Gardens – Vista interna geral - Análise de tecnologia

Fonte: Adaptado de ARCHITIZER, 2018

3.3 ANÁLISE GERAL DOS CORRELATOS

Com todas as análises técnicas realizadas dos correlatos adotados, dois do


tema SPA e dois da mesma escola arquitetônica escolhida, foi possível um melhor
entendimento quanto as formas adotadas na obra, tanto externamente, quanto
internamente em plantas, foi possível correlacionar o aspecto visual e a funcionalidade
das edificações escolhidas, como se comportam no terreno e como os arquitetos
resolveram a implantação com formas e funções adequadamente, além de ter obtido um
melhor esclarecimento quanto as tecnologias aplicadas unidas à funcionalidade da obra.
A primeira análise realizada foi do a correlato temático do Aigai SPA, ao
estudar a obra foi possível uma melhor compreensão quanto a funcionalidade de um
SPA, os setores essenciais para um bom desempenho projetual, a divisão de acessos,
as circulações e como funcionam a divisão de pavimentos. Esta obra teve destaque por
sua localização de implantação (zona residencial) e como o arquiteto resolveu os
82

setores dentro de uma esquina, além da proposta dos módulos da obra integrados à
natureza, criando um ambiente harmônico e de bem-estar aos usuários.
A segunda obra escolhida foi do SPA Hotel Del Valle, merecedor de
destaque devido a forma do terreno adotado, o edifício foi projetado em uma encosta
sob uma colina semi-pendente. Ao analisar esta obra, foi possível perceber que
trata-se de um conjunto, e não de uma edificação isolada em um lote, a obra tem
forte ligação com a área escolhida de implantação, todo o conjunto transmite uma
sensação de relaxamento e tranquilidade, os ambientes setorizados funcionam e é
possível observar organização de espaços e fluxos de acordo com a ideia proposta
dos arquitetos. A obra é de caráter regionalista, portanto, em seu estudo, foi possível
observar que os arquitetos foram satisfatórios quanto as escolhas das tecnologias e
materiais aplicados, juntamente com a escolha do terreno e a adoção do aspecto
formal da obra.
O terceiro correlato analisado foi de escolha teórica, ou seja, da escola
arquitetônica Eco tech, adotada. A obra trata-se de um SPA ecológico que tem como
proposta principal um oásis de pureza, em estudo, a edificação merece destaque
devido a escolha dos materiais utilizados que fundamentam com a proposta de
natureza integrada com o homem, a escolha do paisagismo fortemente presente e
utilizado como um dos elementos chaves na obra e a utilização de tecnologias
avançadas para obter otimizando de iluminação e ventilação natural. É importante
destacar também que ao analisar a obra, foi possível um melhor entendimento dos
elementos e conceitos fundamentais da escola arquitetônica utilizada, além de uma
melhor compressão da união entre forma e tecnologia da obra. Ao analisar esta obra
foi observado que os setores funcionam, e há uma grande harmonia entre forma e
função, eles são organizados em dois pavimentos e possui caráter mourisca, a
setorização é eficiente e todos os ambientes do projeto possuem ligação com a
eficiência energética e conforto térmico.
O quarto correlato escolhido, segundo teórico, foi de uma habitação em
Singapura, em análise, trata-se de uma habitação de várias gerações de famílias
onde o contato com a natureza e a integração entre a família e o verde foi primordial,
a ideia que a equipe de arquitetura buscou passar foi de habitar em um grande
jardim com inúmeros ambientes onde se pudesse ter a visão dos jardins internos da
edificação juntamente com espaços de convivência e relaxamento. O projeto
baseou-se em ideias mouriscas para sua remodelagem, ou seja, todos os espaços
83

estavam unidos e dispostos para dentro, com vistas para a grande piscina central
juntamente com a lagoa de carpas, é merecedor de destaque todos os detalhes de
jardins e floreiras vistas internamente e externamente na obra, terraços jardins,
coberturas verdes, pátios, grandes aberturas e circulações. Analisando a obra,
observa-se a composição, com os fluxos da residência, nota-se uma setorização
diferenciada, não havendo uma divisão precisa de setores e sim uma mistura,
transmitindo o ideal de integração e união. Há inúmeros ambientes de relaxamento e
harmonia, projeto destacou-se principalmente por se tratar de uma remodelagem a
partir de uma estrutura pré-existente anteriormente de uma antiga instalação
residencial, e que conseguiu atingir com êxito exigência ecológicas com alta
tecnologia, com sistemas e elementos que otimizassem a eficiência energética e o
conforto térmico da habitação.
Para a elaboração do estudo do projeto do ECO SPA, vão ser utilizado
elementos e sistemas que mais destacaram-se nas análises dos correlatos, como a
composição formal, fluxos e setores, sistemas de iluminação e ventilação natural,
materiais e revestimentos aplicados juntamente com a composição paisagística,
componentes de cunho Eco Tech que busca otimizar a eficiência energética,
grandes espaços verdes que transmitam bem-estar e contato com a natureza, com o
intuito de um estudo de projeto agradável e harmônico para o ECO SPA.
84

4 INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE

4.1 FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

O município de Foz do Iguaçu localiza-se no extremo oeste do estado do


Paraná, com uma área de 617, 71 km², em seu 3º Planalto, na região sul do Brasil,
sendo divisa entre os países Argentina e Paraguai e os municípios de Santa
Terezinha de Itaipu, Itaipulândia e São Miguel do Iguaçu, conforme figura 46. Foz do
Iguaçu, é considerado um dos mais importantes do Brasil por tratar-se de um local
muito procurado nas rotas de destinos turísticos, sendo conhecido
internacionalmente pelas Cataratas do Iguaçu e pela Hidroelétrica de Itaipu (PMFI,
2018).

Figura 49 Mapa do Brasil e do Paraná

Fonte: FOZ DO IGUAÇU, 2006


85

Foz do Iguaçu, está localizado em um espaço privilegiado


geograficamente, como região fronteiriça, banhado pelas águas do Rio Iguaçu e do
Rio Paraná, a cidade é considerada uma das rotas mais belas, escolhidas pelos
turistas (PRATES, 2006).
Além disso a cidade está situada sob o Aquífero Guarani, maior reserva
de água doce subterrânea da América Latina, que é responsável atualmente por
abastecer grande parte das cidades, sendo de suma importância para a ligação
entre a tríplice fronteira, pois a reserva localiza-se principalmente entre os três
países (RADIOCULTURAFOZ, 2014).Toda a região é considera uma das mais
bonitas, ricas e assim de grande interesse internacionalmente, principalmente devido
as belezas naturais, reservas ambientais, fauna e flora existente (PUC, 2007).
Para chegar a cidade, pode-se optar por via terrestre, podendo ser
acessado polos países vizinhos através da Ponte Internacional da Amizade ou Ponto
Internacional da Fraternidade, ou vi aérea, acessado pelo Aeroporto Internacional de
Foz do Iguaçu, entretanto as fronteiras fluviais são de suma importância para ao
município, pois era rota de acesso à Foz do Iguaçu, além de ser conexão entre os
rios Paraná e Iguaçu, vinculados através das pontes que liga aos países, Ponte da
Amizade, ligando o município ao Paraguai e Ponte da Fraternidade, ligando o
município à Argentina (VISITEFOZ, 2012).
Foz do Iguaçu tem como base econômica o turismo, destacando-se o
comércio e serviço e a cidade é caracterizada pela diversidade cultural, em média
são por volta de oitenta nacionalidades diferentes residindo no município (MARTINS;
RUSCHMANN, 2010).
Atualmente o município conta com cerca de 256.088 habitantes, segundo
o último senso realizado no ano 2010, entretanto, a população estimada para 2017
são de aproximadamente 264. 044 habitantes (IBGE, 2017). Ainda, o município
possui cerca de 176 meios de hospedagem, com aproximadamente 27.588 leitos,
sendo, dados relativos a hotéis, pousadas, motéis, hostel, flat’s e hospedarias,
dividido em categorias conforme classificação de estrelas de 5 a 1 (PMFI, 2014).

4.2 HISTÓRICO DO LOCAL


86

A fundação do município de Foz do Iguaçu ocorreu por volta do século


XX, devido a isso teve sua colonização ocorreu tardiamente, por volta do ano de
1914 (MARTINS; RUSCHMANN, 2010).
Os primeiros registros datam as formações geológicas das Cataratas do
Iguaçu de 120 milhões de anos, posteriormente registros de vestígios humanos
sucederam ao longo dos séculos, sendo os últimos que precederam os espanhóis e
portugueses, os índios Caingangues, que situavam-se as margens do Rio Iguaçu
(MARTINS; RUSCHMANN, 2010).
Após os primeiros vestígios humanos, por volta de 1542, chega através
do Rio Iguaçu o espanhol Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, marcando a data histórica
do descobrimento das quedas d´água, posteriormente por volta de 1881, Foz do
Iguaçu recebe seus primeiros habitantes que iniciam a exploração da erva mate
(PMFI, 2018). Alguns anos mais tarde, em meados de 1889, é fundada a colônia
militar da cidade, e ocorre o marco inicial da ocupação das terras do município
(PMFI, 2018). Anos mais tarde, ocorre o desmembramento da colônia militar e ela
passa a denominar-se vila Iguaçu, a população cresce para 2000 habitantes,
posteriormente por volta de 1910, a vila passa-se a chamar-se de cidade e anos
mais tarde, 1918, recebe o nome de Foz do Iguaçu (MARTINS; RUSCHMANN,
2010).
Com o passar nos anos, a cidade cresceu rapidamente em várias áreas,
com a construção da Ponte da Amizade, juntamente com a construção da BR 277 e
Itaipu por volta dos anos entre 1965 e 1970, marcos históricos para o município,
ocorre um desenvolvimento desenfreado causando grande impacto para a região
(PMFI, 2018).
Atualmente, a cidade recebe muitos turistas anualmente, representando
cerca de sete vezes a mais a quantidade da população de moradores, e com o
crescimento do setor de turismo, principalmente nos últimos 10 anos, o município
tem melhorado a infraestrutura afim de atender cada vez mais turistas que escolhe
Foz do Iguaçu como destino (VISITEFOZ, 2012).

4.3 PERFIL SOCIO CULTURAL E SOCIOECONÔMICO


87

Atualmente Foz do Iguaçu possui um perfil populacional bastante variado,


com inúmeras etnias fixadas no território, cerca de 80 nacionalidades residindo na
cidade, juntamente com a variação turística diariamente vista na cidade e região,
como é o caso da circulação de pessoas entre Paraguai e Argentina, juntamente
com o grande número de estudantes vindos de fora (PDDISFOZ, 2016).
A evolução populacional explodiu nos últimos anos com equilíbrio entre
homens e mulheres, e foi analisado que a faixa etária modificou-se também com
uma média entre 25 e 39 anos (PDDISFOZ, 2016). É possível observar segundo a
tabela 01, a relação entre os perfis de homens e mulheres de acordo com a faixa
etária de habitantes do município (PMFI, 2011).

TABELA 1 Dados referentes ao perfil socioeconômico a Foz do Iguaçu

Fonte: TURISMO PARANÁ, 2012

Com o crescimento acelerado no município, crescente volume


populacional, entre moradores e visitantes, e mudanças no ciclo econômico devido a
caracterização da cidade turística, foi evidente o grande desenvolvimento no setor
de turismo e meios hospedagem nos últimos anos, alavancando a renda
populacional e gerando mais empregos (PMFI, 2011).
Nos dias atuais a economia do município baseia-se no turismo, prestação
de serviços e comércio, e as atividades turísticas ocorrem de várias maneiras (PMFI,
2018). O turismo pode ocorrer em modalidades como: o turismo de compras dos
países vizinhos, turismo em relação visitas a parentes e amigos, turismo cultural,
turismo da natureza e entre outros, conforme observado na tabela 02, que aponta
88

através de dados a tabulação do motivo de visitantes a Foz do Iguaçu e o perfil de


nacionalidade (TURISMO PARANÁ, 2012).

TABELA 2 Dados referentes ao perfil de nacionalidade e motivo de viagem a Foz do Iguaçu

Fonte: TURISMO PARANÁ, 2012

Segundo o perfil social dos visitantes de Foz do Iguaçu, é possível


analisar os dados referentes a imagem da cidade, ou seja, a avaliação relacionada
aos meses de maior fluxo de viagem que o perfil turístico analisado observa do
município, conforme observado na tabela 03, (TURISMO PARANÁ, 2012).

TABELA 3 Dados referentes ao perfil dos turistas e a imagem de Foz do Iguaçu

Fonte: TURISMO PARANÁ, 2012

De acordo com as tabelas foi possível observar que o gênero de


predominância é do sexo feminino, com uma faixa etária média de 25 a 59 anos
(TURISMO PARANÁ, 2012).
Foi analisado também o motivo de viagem entre brasileiros e
estrangeiros, e em relação a isso a imagem que os turistas possuem da cidade, de
89

acordo com a tabela 03, com um fato relevante de ser um local turístico e atrativo
(TURISMO PARANÁ, 2012).

4.4 VOCAÇÃO

A vocação do município de Foz do Iguaçu é a turística, fato observado


desde a formação da cidade, até os dias atuais, sendo o turismo e a hotelaria os
segmentos constituintes da base econômica da cidade, e atualmente a cidade é
considerada um dos maiores polos da indústria do turismo, hotelaria e atividades
afins da América do Sul (PRATES, 2006).
As atividades geradas pelo turismo tornaram-se essenciais para a cidade
desde a criação do Parque Nacional, porém com o passar dos anos e a ascensão
dessa área, ocorreu sequencialmente inúmeros desenvolvimentos do setor turístico
como: criação de impostos e taxas, infraestrutura para a cidade receber visitantes,
criação de órgãos responsáveis pelo comando turístico entre outros elementos que
auxiliaram no desenvolvimento desta vocação (MARTINS; RUSCHMANN, 2010).
Entretanto, por volta de 1980, ocorre o desenvolvimento e crescimento da população
desenfreada, e isso se dá, devido a construção da Itaipu, fato que gera maiores
transações entre Brasil, Paraguai e Argentina, gerando o turismo de compras, que
proporciona um aumento significativo do número de visitantes a Foz do Iguaçu, e
ocasionando maiores fluxos para economia do município, desenvolvimento no setor
hoteleiro, e ascensão em todas as áreas que relacionadas as atividades turísticas
(MARTINS; RUSCHMANN, 2010).
Foz do Iguaçu passa sob duas vertentes importantes do turismo, sendo, o
turismo de compras ocasionados pelo comércio entre a tríplice, e o turismo de fama
internacional, devido as Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional e Itaipu (ROSEIRA,
2006).
Atualmente Foz do Iguaçu é um dos maiores núcleos turísticos
econômicos de todo o Paraná, é o terceiro destino mais visitado por turistas
estrangeiro e considerado umas das maravilhas naturais do mundo (PMFI, 2018)
Dados de pesquisa realizadas pelas redes hoteleiras em 2012 através da
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu apontam que a cidade é um dos destinos
90

mais visados por turistas nacionais e internacionais, e cada vez aumenta o número
de visitantes para a região, sendo o turismo de lazer a categoria mais procurada
para o motivo da viagem, conforme tabela 04, abaixo (PMFI, 2018).

Tabela 4 Dados referentes ao motivo da visita turística a Foz do Iguaçu

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL, 2018

Ainda, segundo pesquisas de dados recolhidos através de redes de


hospedagem, entre os anos de 2000 e 2012, é possível analisar que a porcentagem
de turistas que abrigam-se em algum meio de hospedagem cresceu
consideravelmente, conforme observado na tabela 05 (PMFI, 2018).

Tabela 5 Dados referentes ao crescimento da procura de meios de hospedagem em Foz do Iguaçu

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL, 2018

De acordo com os dados observados nas tabelas acima, foi possível


concluir que houve um aumento considerável do ano de 2000 a 2012, relativo ao
motivo de viagem ao município, segundo dados o motivo de lazer e turismo teve
uma demanda crescente em comparação aos demais, além disso, com relação
direta a essa motivação, houve um acréscimo considerável com a procura de meios
de hospedagem tipo hotel, com elevação dos números, em comparação aos meios
de hospedagem como casa de parentes e amigos, anteriormente muito visado
(PMFI, 2018).

4.5 RESULTADOS DA PESQUISA

4.5.1 Pesquisa de Campo


91

Com a realizações das pesquisas foi possível obter dados pertinentes ao


estudo de implantação de um Eco SPA para o município de Foz do Iguaçu. As
pesquisas são compostas por duas entrevistas sendo, a primeira com a responsável
administrativa de um SPA, Flávia Gonzáles, e a segunda entrevista realizada com o
responsável técnico de um SPA, o arquiteto e urbanista Mário Figueroa. Juntamente
com a formação de questionários realizados com a população de moradores e
turistas de Foz do Iguaçu, afim de apresentação de dados que comprovem a
viabilidade da implantação do Eco SPA. A pesquisa a campo também englobou uma
visita técnica realizada em um SPA de tratamentos naturais em Puerto Iguazu-
Argentina, com a finalidade de melhor entendimento do tema.

4.5.2 Entrevista 1 Flavia Gonzales

A entrevista 01 (APÊNDICE A), ocorreu no dia 11 de março, de 2018, com


a responsável técnica administrativa Flávia Gonzales, do SPA Guavirá, de
tratamentos naturais e relaxamento localizado em Puerto Iguazu, Argetina.
Em entrevista, foram realizadas uma série de perguntas elaboradas
relacionadas ao funcionamento, setores, fluxos, terapias e ambientes do SPA, nas
quais a entrevistada explicou verbalmente.
Primeiramente foi abordado questões referentes ao funcionamento em si
do SPA e quais são os ambientes encontrados. Segundo a responsável técnica, o
local é dotado de ambientes comumente encontrados nesta tipologia de
empreendimento, como: salas de terapias, salas de banhos, saunas, salas de
massagem, áreas de convivência, piscinas, academias, vestiários e banheiros,
pequena área de administração, rodeados por uma área natural e tranquila e com
uma área gastronômica próxima. Na questão de funcionamento, o SPA comporta
poucas pessoas devido a infraestrutura do loca, sendo em média dez pessoas por
dia de atendimento, basicamente são hóspedes do Hotel, porém é aberto ao público
para tratamentos, com o horário de atendimento entre as 13:00 horas até as 21:00
horas
O SPA junto do Hotel encontra-se afastado da cidade, em um local mais
próximo a natureza, cercado por áreas verdes, o acesso é pouco sinalizado e possui
apenas uma pista de carro até chegar ao local, entretanto, o SPA possui uma ampla
92

área com infraestrutura para atender os hóspedes. Segundo Flávia, em média o


fluxo de veículos está relacionado ao mesmo fluxo de usuários do SPA, e o fluxo de
funcionários estão diretamente ligados aos setores do SPA e do Hotel, sendo um
funcionário para cada setor de tratamento por volta de onze funcionários, sendo de
limpeza, recepção, administrativo, funcionários da área gastronômica e segurança.
Em relação ao funcionamento do setor administrativo, Flávia explana sobre
estar ligado diretamente ao setor do hotel e que funcionam concomitantemente, e
em relação aos ambientes terapêuticos, ela explica que funcionam de acordo com
os ambientes, ao todo são dez tipos de ambientes sendo: sala de massagem, com
massagens relaxantes no geral, sala de tratamento corporal com erva mate, sala
anti-stres, com área de meditação, sala de tratamento com pedras quentes, sala de
tratamento estético com massagens modeladoras, sala de drenagem linfática, sala
de tratamentos de higiene facial e tratamento com ervas, salas de banho com
circuito de água, salões de exercício, piscina quente e fria, saunas seca e úmida,
área de descanso com vista para todo o complexo, área de alimentação e área
externa próximo a bosques com áreas verdes, quiosques e área de convivência,
todas com intuito de relaxamento e paz, de acordo com Flávia Gonzales.
Conforme dados obtidos durante a entrevista com a responsável técnica
administrativa Flávia Gonzales, em relação ao estudo de implantação de um Eco
SPA, foi possível obter uma maior visão da realidade, quanto a viabilidade de
implantação do empreendimento na cidade de Foz do Iguaçu.

4.5.3 Entrevista 2 Mario Figueroa

A entrevista 02 (APÊNDICE B), semiestruturada ocorreu no dia 28 de abril


de 2017, com o responsável técnico Mario Figueroa, arquiteto e urbanista que
projetou o Aigai SPA em São Paulo.
Em entrevista, foram questionados aspectos como funcionamento de um
SPA, ambientes indispensáveis, normas técnicas e materiais mais adequados ao
tema, e a opinião como arquiteto e urbanista de uma zona mais adequada e viável
para a implantação de um Eco SPA na cidade de Foz do Iguaçu.
Primeiramente foi abordado a questão de função, funcionalidade e melhor
funcionamento de um SPA. Segundo Mário Figueroa, para melhor atender e
93

funcionar um SPA, ele deve dispor de uma boa funcionalidade entre os fluxos e
setores, boa diagramação de circulação e um bom funcionamento de acessos, o
SPA deve ter como ideia primordial a intimidade, ainda foi exemplificado o modelo
de funcionamento de motel como uma âncora de inspiração para o projeto, devido a
tipologia ser discreta, intimista e restrita.
Os ambientes indispensáveis em um SPA, segundo Mário Figueroa, seria
a segregação entre espaços de tratamento e espaços de hospedagem, para assim o
SPA não ficar restrito apenas para atendimento de hóspedes e ser aberto ao
público, com áreas de integração, porém com setores íntimos em primeiro lugar, não
sendo um ambiente de reclusão total, mas sim um ambiente confortável e relaxante,
que seja capaz de deixar os usuários a vontade.
A terceira questão abordada foram as questões de fluxos de um SPA
Destino, ou seja, um SPA provido de unidades de hospedagem para Foz do Iguaçu.
De acordo com Mário Figueroa, para um melhor desenvolvimento projetual de um
SPA com hospedagem, é a separação de hotel e SPA, porém com unidade de
integração entre ambas, além disso, para melhor organização projetual, combinar o
número de estrelas com o nível da hospedagem. Quanto menor o número de
quartos, mais alto é o padrão, ou seja, trabalhar com um nível intermediário entre um
hotel e um hotel boutique com um número próximo de 70 dormitórios para o SPA.
Juntamente com esta questão foi abordada a questão de como estipular o número
de hóspedes, e com a mesma linha, o arquiteto determinou que deve seguir de
acordo com o número de estrelas que o empreendedor irá adotar.
Em entrevista, a questão sobre normas vigentes para um projeto de SPA
Destino, juntamente com a questão relacionada a sobre a norma de prevenção
contra incêndio foram abordadas, segundo Mario Figueroa, não há diferenciação de
normas para incêndio, o SPA trabalha muito com água, portanto há outras normas
semelhantes às de clínicas e hospedarias, além de seguir referencias de
especialistas. Em entrevista Mário recomenda averiguação do livro Hotel e
Planejamento, normas vigentes de clínicas e hospedarias.
A sexta questão abordada ao arquiteto foi referentes aos materiais mais
adequados para o projeto de um Eco SPA, seguindo a linha da escola arquitetônica
Eco Tech, segundo Mario Figueroa, as questões de Eco estão totalmente
relacionadas a tecnologia que não impacta o meio ambiente de nenhuma maneira,
com essa linha de raciocínio, o arquiteto segue um diagrama de onde provém os
94

materiais, mão-de-obra e extração, ao obter esse conhecimento torna-se mais fácil


obter uma construção ecológica e sustentável seguindo a pegada ambiental.
A última questão abordada foi quanto a localização mais estratégica e
viável para a implantação de um Eco SPA para Foz do Iguaçu. Segundo Mário
Figueroa, a implantação desse empreendimento é complexa, porém viável, de
acordo com os recursos que irá ser investido, além disso, a opinião da implantação
do SPA deve estar de acordo com o ambiente, ou seja, evidenciar a tríplice fronteira,
em um local em que seja possível ter a visão dos três países, aproveitando a
paisagem e o ambiente que Foz do Iguaçu proporciona.

4.5.4 Questionário

A seguir são apresentados os resultados do questionário (Apêndice C)


que foi aplicado com 100 pessoas, sendo, 50 em meio eletrônico e 50 em meio
físico, sobre assuntos variados relacionados com saúde, bem-estar, tratamentos
naturais e estético.

Gráfico 1 Gráfico referente aos dados pessoais: Gênero

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 01 aponta a relação entre os gêneros masculinos e feminino, no


qual os respondentes foram de maioria visto no gênero feminino com uma média de
64%, enquanto gênero masculinos de respondentes totalizam 36%.
95

No gráfico 02 é apresentado os valores médios da faixa etária dos


correspondentes no qual foi percebido que entre 08 anos e 18 anos foram
totalizados uma média de 7%, os respondentes com a faixa-etária entre 18 anos e
25 anos obteve 62%, os respondentes entre 25 anos e 50 anos corresponderam a
29% da pesquisa, e por fim os respondentes com mais de 60 anos de idade
totalizaram 2% dos respondentes analisados.

Gráfico 2 Gráfico referente aos dados pessoais: Faixa etária.

Fonte: Elaborado pela autora

No gráfico 3, é apresentado dados referentes a moradores ou turistas da


cidade de Foz do Iguaçu, sendo possível observar que a maioria dos
correspondentes são moradores da região totalizando 86% da pesquisa, enquanto
os turistas totalizaram 14% dos respondentes.

Gráfico 3 Gráfico referente aos dados pessoais: Morador ou Turista

Fonte: Elaborado pela autora


96

O gráfico 4 aponta a questão referente a relação entre respondentes que


já realizaram terapias alternativas, totalizando 59% da pesquisa, enquanto os
respondentes que nunca realizaram terapias alternativas, totalizam 41%.

Gráfico 4 Gráfico referente aos dados pessoas: Realização de terapias alternativas

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 5, refere-se a tipologia de SPA que os respondentes já


frequentaram, sendo de 7% Day SPA, 4% SPA Resort, 5% SPA Destino, 13%
responderam que frequentam outra tipologia, enquanto 71% dos respondentes
nunca frequentaram nenhum.

Gráfico 5 Gráfico referente ao conhecimento sobre tipos de SPAs

Fonte: Elaborado pela autora


97

O gráfico 6, demonstra a avaliação em relação a experiência em um SPA


dos respondentes, em análise 10% responderam que tiveram boa experiência, 19%
ótima experiência, 10% experiência indiferente e ruim e péssima responderam 0%,
entretanto esta questão dependia se o respondente já havia respondido à questão
anterior.

Gráfico 6 Gráfico referente a experiência com SPA

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 7 representa a respostas referentes a especialidade de SPA que


os respondentes mais se identificam, sendo18% com SPA natural, 7% SPA holístico,
1% SPA nutricional, 5% SPA médico, 13% SPA esporte/aventura, 5% SPA
wellness/bem-estar, 15% SPA estético, 25% todas as modalidades, enquanto 11%
nenhuma tipologia.

Gráfico 7 Gráfico referente a especialidade que tem mais afinidade em um SPA

Fonte: Elaborado pela autora


98

O gráfico 8 representa as respostas referentes ao conhecimento dos


respondentes quanto as práticas naturais e alternativas, 15% consideraram
conhecimentos em nível excelente, 23% em nível bom, em nível médio 46%, e 16%
em nível ruim de conhecimento.

Gráfico 8 Gráfico referente ao conhecimento de práticas naturais/alternativas

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 9, aponta as respostas referentes ao tratamento que o


respondente julga ser mais importante em um SPA, tendo a opção de responder
mais de um tratamento, 19% responderam que todos os tratamentos são
importantes, 17% responderam relaxamento, 9% terapêuticos, 12% responderam
bem-estar, 9% definiram como nutricional, 18% responderam como tratamento
mental, 15% responderam estético enquanto 1% responderam outros.

Gráfico 9 Gráfico referente ao tratamento que julga mais importante em um SPA

Fonte: Elaborado pela autora


99

Gráfico 10 Gráfico referente atividade que gostaria de encontrar em um Eco SPA

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 10 demonstra as respostas relativa a atividade que os


respondentes gostariam de encontrar em um Eco SPA preferencialmente, ou seja,
que julga mais importante, 14% responderam que gostariam de encontrar atividades
de bem-estar, 14% atividades de relaxamento, 14% atividades terapêuticas, 19%
gostariam de ter contato com a natureza, cerca de 2% responderam que gostariam
de encontrar outras atividades, enquanto 25% responderam uma ou mais opção
dentre as levantadas.

Gráfico 11 Gráfico referente ao motivo que se hospedaria em um Eco SPA.

Fonte: Elaborado pela autora


100

O gráfico 11, aponta o motivo que levaria o respondente a hospedar-se


em um Eco SPA, entre as opções 52% respondeu relaxamento e descanso, 16%
respondeu contato com a natureza, 3% responderam que se hospedariam pelo
motivo de tratamentos complementares, 11% hospedariam-se por terapias
alternativas, 3% responderam por outros motivos, e cerca de 15% de pessoas ao
todo responderam todos os motivos.

Gráfico 12 Gráfico referente ao uso de terapias alternativas.

Fonte: Elaborado pela autora

O Gráfico 12 aponta as respostas referentes ao uso de terapias


complementares para algum tratamento realizado ou procedimento, cerca de 33%
dos correspondentes afirmaram que realizaram massagens, 5% responderam que
realizaram tratamentos com ervas, 13% tratamentos com argila, 6% banhos
terapêuticos, 4% realizaram terapias com pedras quentes, 11% realizaram
acupuntura, 13% realizaram outros tipos e cerca de 15% dos respondentes
afirmaram que não realizaram nenhum tipo.
O gráfico 13 corresponde as respostas quanto a opinião dos
respondentes em relação a frequentar algum espaço integrado com a natureza, 1%
responderam que nunca, 6% responderam indiferente, 8% responderam que
depende, 2% responderam que não e 84% responderam que sim.
101

Gráfico 13 Gráfico referente à opinião quanto a frequentar um local integrado com a natureza.

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico 14 aponta as respostas referentes ao benefício da implantação


de um Eco SPA na cidade de Foz do Iguaçu, 7% dos respondentes afirmaram que
beneficiaria diversidade turística, 5% responderam conscientização com o meio
ambiente e 9% responderam diversidade de tratamento, cerca de 6% responderam
contato com a natureza, 22% bem-estar e lazer, 3% responderam outros e cerca de
48 pessoas responderam todos os motivos.

Gráfico 14 Gráfico referente à opinião quanto ao benefício da implantação de um Eco SPA no


município.

Fonte: Elaborado pela autora


102

4.5.4.1 Análise das Entrevistas e Questionários

Pode-se considerar que, com a implantação de uma edificação da


tipologia Eco SPA no município de Foz do Iguaçu, conduzirá a cidade a um patamar
mais elevado no sentido ecológico e sustentável, proporcionando ao município
inúmeros benefícios no sentido econômico e social. É importante ressaltar que se
devidamente planejado o Eco SPA, será um empreendimento que não apresenta
aspectos negativo segundo os entrevistados, e tornando-se totalmente viável,
conduzindo a uma vasta variedade para a região e alavancando o setor turístico.
Em relação a zona a ser implantado, segundo o entrevistado número 02,
professor arquiteto urbanista Mario Figueroa, ele afirma que é importante não loca-lo
em uma região já habitada com a mesma tipologia do objeto de estudo, e sim
estudar a hipótese de habitar uma região inovadora, e assim proporcionar vitalidade
ao espaço, levando diversidade.
É importante destacar que segundo os entrevistados, o tema é
interessante e complexo, e devido a isso, o bom planejamento é primordial para um
bom projeto, além disso, explanaram que é fundamental fazer uso da ideia de tríplice
fronteira, utilizando a localização da implantação do Eco SPA a favor do projeto,
conceito e partido.
Em relação aos respondentes, é destacado o grande interesse da na
implantação de um ambiente desse porte, como os entrevistados e em vista as
respostas recolhidas, é possível afirmar que o Eco SPA é um empreendimento muito
visado e interessante, desde a sua proposta conceitual, até os elementos que serão
oferecidos aos usuários.

4.5.5 Visita técnica

A visita técnica foi realizada no dia 11 de março de 2018 no SPA Guavirá,


localizado em Misiónes, Puerto Iguazu, Argentina. A poucos quilômetros afastado da
região central da cidade, o SPA possui uma instalação privilegiada ao redor da selva
Iryapú, e em meio a uma reserva natural de 600 hectares, é uma edificação que
pertence a um conjunto entre hotel, áreas de convivência, lazer e descanso e se
caracteriza por ser um ambiente plenamente integrado com a natureza do seu
103

entorno, conforme figura 50. A escolha deste local para visitação, está diretamente
ligada ao tema estudado, auxiliando no conhecimento da temática mais a fundo, e
orientando nas diretrizes projetuais para o melhor seu desenvolvimento do projeto.

Figura 50 Vista aérea do SPA Guavirá

Fonte: Adaptado de GOOGLE, 2014

A visita foi acompanhada e direcionada pela responsável administrativa


do setor do SPA do complexo Flávia Gonzales, sendo possível um melhor
conhecimento do funcionamento do SPA, tratamentos realizados, demanda de
usuários, funções e fluxos, tecnologias utilizadas
O SPA Guavirá foi construído concomitantemente com o complexo do
hotel por volta do ano de 2017, e encontra-se ainda em construção e ampliação,
situa-se em meio a fauna e flora local, e recebe muitos visitantes estrangeiros com a
finalidade de relaxamento e descanso, devido sua estrutura, conforme figura 48.
No complexo encontra-se o setor de hospedagem com a área das suítes
do hotel, área de descanso e refeição, setor de lazer com piscinas e área de
convivência, área de aventura, com trilhas dentro da reserva, área do SPA com
setores de descanso, relaxamento, tratamento e um setor de alimentação e café,
setor de serviço e área de estacionamento.
104

A edificação do SPA possui apenas um pavimento, no entanto, abaixo,


encontra-se o setor de gastronomia, café e nutrição, que abastece a área de lazer e
o do SPA.
O projeto tem como ideia principal o relaxamento e despertar da natureza,
partindo do princípio de uma construção integrada com o meio. Sua forma é simples,
circular, Todo o complexo interage entre si na questão formal, possuindo formas
leves que remetem a sutileza do espaço natural em que foi instalado, e integrando-
se com o meio, conforme observado na figura 51.

Figura 51 Vista geral da obra – SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

O funcionamento do SPA é simples, possuindo dois acessos nas duas


extremidades do SPA, sendo uma direcionada aos funcionários, dos fundos, e na
extremidade frontal direcionada ao público social. Ao adentrar no ambiente, localiza-
se a recepção e ao lado encontra-se a circulação principal que direciona aos
ambientes de tratamento, essa circulação circunda a sala do banho romano,
especialidade do SPA, e no entorno da mesma é possível encontrar a sauna, salas
de massagem, salas de terapias e salas de tratamentos do SPA. Ao final da
circulação principal encontra-se uma academia de pequeno porte, que é ligada a
uma pequena circulação externa, podendo ser observada na figura 52.
105

Figura 52 Organograma do funcionamento do SPA Guavirá

Fonte: Elaborada pela autora

Os tratamentos disponíveis no SPA, fazem parte do planejamento como


um todo com a finalidade de transmitir a ideia conceitual do projeto, podendo ser
observado na figura 53, a sala de banho romano, ambiente central do projeto.

Figura 53 Ambiente do banho romano –SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora


106

O SPA, é formado por apenas um pavimento, deslocado do solo, que é


acessado por uma rampa circular, sua função gira em torno da sala de banho
romano (especialidade do SPA), que está disposta ao centro em forma circular em
seu eixo, e em seu entorno localiza-se as demais salas de funções de tratamento
em forma radial ao centro. A edificação possui dois acessos, frontal e o de fundos,
podendo ser observado na figura 54, que dá aos funcionários acesso as salas de
tratamento.

Figura 54 Acesso das salas de tratamento -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

Ao acessar o SPA pela entrada frontal, encontra-se a recepção,


posteriormente encontra-se uma circulação que circunda as salas de tratamento,
internamente possui uma arquitetura simples e o uso dos materiais aplicados são
basicamente o concreto, aço e vidro, com alguns detalhes em madeira, conforme
figura 55.
Figura 55 Recepção -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora


107

Ao final da circulação sinuosa, encontra-se a academia, em forma circular


e de pequeno porte, essa área de ginástica possui uma vista direta ao bosque e com
vista geral ao complexo, conforme figura 56 A academia é um espaço que integra o
externo e interno por um amplo pano de vidro, com estrutura metálica em forma
sinuosa.

Figura 56 Circulação e Academia -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

A edificação abrange uma média de dez atendimento por vez, portanto o


limite de são de dez usuários, e estes atendimentos variam desde massagens até
tratamentos com ervas, com intuito de relaxamento e descanso, na figura 57 é
possível observar as salas de massagens.

Figura 57 Salas de massagens -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora


108

As salas de tratamento são padronizadas com um tamanho médio de 7m²


por ambiente, as massagens variam desde relaxamento, até massagens corporais
com erva e massagens faciais e atendem duas pessoas por sala. Ao lado encontra-
se os sanitários e vestiários de apoio ao SPA, divididos em masculino e feminino,
conforme figura 58.

Figura 58 Acesso dos sanitários -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

Além dos tratamentos de massagens e ervas, há tratamentos anti-estres


com pedras quentes, onde há uma série de cabines denominadas saunas secas,
que são aquecidas e com regulação de temperatura por um termômetro.
A cabine de tratamento com pedras quentes possui uma estrutura toda
em madeira confortável e simples, com dois níveis de acomodações, assemelhando-
com macas emadeiradas, utilizada por usuários que possuem algum problema de
respiratório e não pode frequentar a sauna úmida, convencional, podendo ser
entendido na figura 59.
Todo o sistema da sauna seca e o tratamento com as pedras são guiados
por um profissional, e em cada cabine é comportado por vez apenas dois usuários,
em média cada cabine possui 8m², e todas possuem o mesmo funcionamento, são
padronizadas. Os leitos possuem a largura de 80cm e o usuário permanece deitado,
todo o ambiente é fechado, para tornar-se mais agradável e intimo aos clientes do
SPA. A luz ambiente é baixa internamente e externamente, possui apenas uma a
saída entrada e ao lado fora há um apoio para roupões aos clientes, figura abaixo.
109

Figura 59 Sauna seca e tratamentos com pedras quentes -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

Além das cabines com saunas secas, o SPA Guavirá possui saunas
convencionais úmidas, em que são comportadas três pessoas por vez e os usuários
permanecem sentados. Todo o ambiente é composto por azulejos e possui apenas
uma saída e entrada, ao lado das saunas, há cabines de duchas e apoio para
roupões, toda a área é privativa e intimista e apenas clientes e os profissionais de
apoio têm o acesso, conforme figura 60, abaixo.

Figura 60 Sauna úmidas -SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora


110

O SPA Guavirá possui um complexo totalmente integrado com a reserva


natural em que foi inserido, com uma construção atualizada, o empreendimento
respeita a natureza e auxiliar a preservação dos recursos naturais, aliando a
construção civil com o ecossistema, na figura 61, é possível observar a relação entre
o espaço construído com o meio externo.

Figura 61 Vista geral do complexo e do SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora

O empreendimento do SPA Guavirá, além de contribuir na preservação da


reserva florestal em que foi inserido, auxilia no plantio e manejo de mais espécies
arbóreas da região, podendo ser entendido na figura 62.

Figura 62 Vista geral do complexo e do SPA Guavirá

Fonte: Acervo da autora


111

A ideia é modificar o menos possível da paisagem natural tanto dentro do


complexo como em seu entorno, e são todos esses detalhes que fazem o SPA
Guavirá um empreendimento diferente, que permite a relação íntima entre homem
com a natureza através do planejamento de uma arquitetura.

4.6 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

A partir das pesquisas realizadas foi percebido que Foz do Iguaçu, é um


município de suma importância para o Brasil, devido a suas belezas naturais, seu
território e pela tríplice fronteira, além de ser uma cidade turística, destaca-se
também por ser um local multicultural e um dos maiores centros de transição de polo
comercial do mundo.
Foz do Iguaçu, é referência no setor turístico, e está relacionado
diretamente sua dependência com o setor de hospedagem e descanso, lazer e
tranquilidade, entre outros entretenimentos que atraiam turistas e incentivam
moradores para o melhor desenvolvimento econômico e sustentável para o local,
disseminando aspectos que promovam a região positivamente.
Através da coleta de dados realizada por meio de questionários aplicados
a população, é evidente o interesse dos participantes no tema abordado mesmo sem
um conhecimento aprofundado da população sobre todas as características da
temática. Foi averiguado em questionários que 84% dos respondentes possuem
interesse em um local integrado a natureza, e todos os participantes responderam
que traria inúmeros benefícios à cidade como: diversidade turística, conscientização
com o meio ambiente, diversidade de tratamentos, contato com a natureza, bem-
estar e lazer entre outros benefícios.
A predominância dos respondentes fora do sexo feminino, com a faixa
etária em torno de 18 a 25 anos, entende-se que o gosto por essa tipologia de
empreendimento é antigo, entretanto atualmente a procura por ambientes que sejam
relaxantes e purificadores estão em alta, os jovens, afim de cuidar-se mais e na
busca por uma saúde mental e corporal mais plena, recorre a locais tranquilos com o
princípio de natureza predominante, como o tema propõe.
112

De acordo com as respostas, foi analisado que a maioria dos


respondentes são moradores de Foz do Iguaçu, entretanto demonstram muito
interesse na implantação de um ambiente com a proposta integrada a natureza.
Nota-se também que mais da metade dos participantes já fizeram uso de terapias
alternativas cerca de 59% e demonstraram satisfação por essa tipologia de
tratamento, entretanto de acordo com o questionário foi possível analisar que a
maioria dos respondentes nunca frequentaram um ambiente propicio a esses
tratamentos, ou seja, um SPA.
De acordo com as pesquisas bibliográficas realizadas, entende-se que o
conceito de Eco SPA ainda não é muito difundido, ainda há muito crescimento para
essa área no Brasil, dados que podem ser confirmados através dos questionários
aplicados, porem o conceito ecológico e sustentável já é conhecido, e cada vez mais
é inserido no mercado.
Através dos questionários também foi possível analisar que a
porcentagem que já frequentou um empreendimento com essa ideia considerou
ótima a experiência, todas as modalidades citadas de SPA os respondentes
demonstraram interesse, entretanto em análise quanto ao conhecimento de práticas
naturais o conhecimento apresentou-se mediano, apenas 15% apresentou ter
conhecimentos plenos quanto aos tratamentos naturais.
Em entrevista com a responsável técnica de um SPA de tratamentos
naturais, é evidente a busca por tratamentos alternativos, há uma grande demanda
do público que demonstra interesse nesse tema, esse dado também se confirma nos
questionários relativo aos tratamentos que julgam ser importantes aos respondentes.
Em pesquisas bibliográficas, nas análises de correlatos temáticos, foi observado que
os SPAs são um dos ambientes mais procurados com o intuito de relaxamento,
tratamentos e descanso, e é de suma importância as terapias que são encontrados
nessa tipologia. Esse dado é evidenciado também nas atividades que os
respondentes julgaram ser mais importantes como em atividades de relaxamento,
bem-estar e atividades terapêuticas, que apresentaram uma porcentagem mais
elevada de respondentes.
Como apresentado nas pesquisas bibliográficas, o turismo de saúde e
bem-estar, é muito procurado atualmente, forte no mercado e com potencial para
crescimentos. O Eco SPA por sua vez, traz uma proposta com esse modelo de
turismo, que tem por intuito, oferecer aos usuários um local em que seja possível
113

disponibilizar tratamentos, terapias, hospedagem e bem-estar, aliados a natureza e


levando uma experiência de pureza nunca vivenciada aos usuários.
O referencial teórico confirma a importância da arquitetura no conceito de
Eco SPA. Ao questionar os respondentes sobre o motivo que levaria a hospedar-se
em um ambiente com essa proposta, mais da metade dos respondentes afirmaram
que o motivo seria relaxamento e descanso e em sequência o contato com a
natureza. Ou seja, um ambiento integrado com a natureza e que busque
proporcionar relaxamento o torna um grande diferencial, com uma arquitetura leve,
conduz os usuários a uma experiência única e pura, buscando uma reconexão com
o todo através da natureza. Esses dados são comprovados ao levar-se em conta a o
fluxo de visitantes no SPA Guavirá, que possui uma localização em meio a selva e
têm uma proposta que busca a tranquilidade e o descanso.
Os tratamentos e terapias possuem um papel fundamental na opção de
SPA, além da tipologia com hospedagem, segundo as pesquisas realizadas e o com
o levantamento de dados, destaca-se as terapias complementares já realizadas
pelos respondentes, sendo importante ressaltar que a maioria dos respondentes já
fizeram uso de técnicas naturais para complementar um tratamento ou procedimento
realizado e que auxiliou nos resultados.
Além de todos os benefícios da implantação de um empreendimento com
essa modalidade de atendimento, para os usuários, economia, turismo e ao
ecossistema, segundo as bibliografias estudadas o Eco SPA é capaz de melhorar o
microclima, renovar espaços e proporcionar uma consciência ecológica aos usuários
com a pegada ambiental, no caso do SPA Guavirá, o empreendimento localiza-se
em uma reservar florestal e apresenta uma proposta de afastamento natural para
descanso, assim como o SPA, assim como o SPA Hotel Del Valle, entretanto, o
Aigai SPA, surge como inovador, com a mesma proposta de natureza integrada à
edificação e espaço de relaxamento, localiza-se em área urbana, levando ao meio
em que foi implantado melhorias no microclima, paisagem agradável no entorno,
atraindo turistas e visitantes ao local.
Ao final desta pesquisa, relacionando todos os aspectos estudados,
analisados e com a obtenção dados referentes ao objeto de pesquisa, a proposta
deste trabalho final de graduação pretende a implantação de um Eco SPA na cidade
de Foz do Iguaçu, com o intuito de proporcionar a cidade um espaço integrado com
o verde, promovendo a saúde mental, física e psíquica, o bem-estar e reconexão do
114

homem com a natureza, impulsionando o turismo, a economia e a diversidade. De


acordo com as entrevistas e questionários, o município favorece empreendimentos
com esta proposta, dado comprovado da vocação de turismo da cidade, portanto, a
implantação do Eco SPA torna-se um grande benefício a todos.

4.7 CONSIDERAÇÃO SOBRE A VIABILIDADE

A partir das coletas de dados, pesquisas bibliográficas e pesquisas a


campo, é possível afirmar que a implantação de um Eco SPA em Foz do Iguaçu
mostra-se viável, pois é entendido que o turismo da região, a fauna e flora local,
favorecem essa tipologia de empreendimento.
O município de Foz do Iguaçu destaca-se pela diversidade cultural,
turismos e meios naturais, está localizado em um ponto estratégico geograficamente
favorecendo inúmeros setores devido a isso. Atualmente sua economia está voltada
aos setores do turismo, comércio e hospedagens, e o município abriga umas das
maravilhas do mundo, sendo um relevante ponto turístico, proporcionando grande
procura de turistas, além de estar em uma região fronteiriça muito conhecida e com
grande fluxo de pessoas, tornando-se assim viável a implantação de um Eco SPA.
Um aspecto relevante ao qual os participantes explanaram nos
questionários foi o ambiente terapêutico que gostariam de frequentar, possibilitando
diversidade na cidade e auxiliando em vários setores, além disso, segundo os
entrevistados, destacou-se o aspecto de proporcionar a cidade a implantação de um
Eco SPA em um local não muito frequentado, auxiliando na vitalidade do entorno e
levando vitalidade ao local, atraindo mais turistas e inovando a proposta projetual.
O SPA Guavirá já se encontra no mercado há alguns anos, e cada vez
mais turistas buscam por tratamentos dessa tipologia. Em entrevista com a
responsável técnica, assim como nas pesquisas bibliográficas realizadas, foi
possível compreender a necessidade de um local inovador com uma proposta
natural para o setor do turismo de saúde e bem-estar, assim como o desejo dos
participantes da pesquisa, de vivenciar experienciais sensoriais por via do
empreendimento.
Outro fator que intensifica a viabilidade da implantação desse segmento
no município de Foz do Iguaçu, diz respeito ao levantamento realizado pela (PMFI,
115

2018) relativo aos meios de hospedagens que mais são frequentados e o motivo de
viagem à cidade, demonstrando que hotéis e bem-estar e lazer são os mais visados,
sendo possível afirmar que essa tipologia é atrativa ao público, além disso, segundo
o levantamento realizado pelo setor do Turismo Paraná (2012), a imagem que
visitantes possuem da cidade é atrativa, exuberante e ecológica.
Apesar da região dispor de inúmeros estabelecimentos de cunho de bem-
estar com hospedagens, não há na cidade um empreendimento com a mesma
fundamentação e proposta, apenas em outras cidades ou nos países vizinhos,
impossibilitando o acesso livre de todos. A implantação, portanto, do Eco SPA,
atrairá um público que busca uma forma diferente de se conectar com a natureza,
além de tornar a cidade reconhecida turisticamente, por contemplar de um ambiente
que integra a ideia de natureza que a cidade já possui.
Em suma, todos os resultados obtidos sobre o tema em questão,
demonstraram a proposta do Eco SPA, mostra-se totalmente viável a cidade. Esse
projeto surge como uma forma unir a natureza local a um ambiente tranquilo, aliando
hospedagens e tratamentos, e buscando pela saúde e bem-estar dos usuários.
Dessa forma, ao implantar um Eco SPA é possível contemplar e aliar toda
a fauna e flora existe, atrair turistas, alavancar a economia, promover a saúde de
bem-estar, sendo capaz de atender as necessidades de quem procura um ambiente
pacífico e acolhedor e a reconexão com a vida.
116

5 ESTUDO DO OBJETO

5.1 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TERRENO

A escolha do terreno para a implantação do Eco SPA teve como premissa


a natureza, ou seja, um local que fosse capaz de estimular os usuários a integrar-se
com o meio, conectando-se com o ecossistema e aliando o meio construído ao meio
natural, através de um empreendimento turístico de cunho ecológico na região de
Foz do Iguaçu.
A partir desse princípio, juntamente com os estudos já realizados e as
análises dos empreendimentos desse segmento na área, foi escolhido para a
proposta o terreno localizado na Avenida das Cataratas próximo ao Rio Tamanduá,
acesso direto ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
Optou-se por essa localização pois a área abrange ao lado e em seu
entorno uma grande reserva natural, próxima de um rio e a caminho das Cataratas
do Iguaçu, em sentido direto ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e Parque
Nacional do Iguaçu, além de estar disposto em um corredor turístico de grande
acesso e em no entorno estar localizado segmentos semelhantes ao
empreendimento. As características físicas do local e entorno, são imprescindíveis e
permitem a melhor organização e disposição do projeto, afim de explanar
perfeitamente o conceito e partido, e permitindo a implantação desse porte de
empreendimento.
A valorização da natureza com a união da arquitetura permite
proporcionar uma conscientização ambiental dos usuários, promovendo o turismo de
saúde para a região e atraindo mais visitantes, além de permitir inovação no aspecto
tecnológico da arquitetura.
Nesse sentido, entende-se que as caraterísticas do local escolhido bem
como as do entorno, suas particularidades e condições físicas, são as razões
primordiais da definição do terreno, pois devido a esses fatores, será possível a
elaboração de um projeto favorável à região, além de permitir inovação na categoria
de turismo para Foz do Iguaçu, permitirá novidades na área de empreendimentos,
alavancando a economia e concomitantemente ressaltando a ideia da arquitetura
com a integração da natureza intrínseca, incentivando a e pegada ambiental de cada
indivíduo e gerando um impacto positivo ao planeta.
117

5.2 LOCALIZAÇÃO DO TERRENO

O terreno escolhido para a implantação do Eco SPA encontra-se na


Rodovia das Cataratas, BR 469, sendo o lote número 0971, fazendo divisa com as
margens do rio Tamanduá, em frente ao Acquamia e ao lado do Golf Clube e o
Sistema Sanepar. A área escolhida está situada corredor turístico da cidade, no
bairro Vila Yolanda, em Foz do Iguaçu, PR, a caminho do Aeroporto Internacional e
Parque Nacional, conforme figura 63.

Figura 63 Mapa de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para implantação do Eco SPA

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017

O terreno em questão compreende uma área relativamente grande com


cerca de 50.000,00 m² ao todo, disposto na Zona Turística 3 e próximo a zona de
preservação permanecente, as margens do Rio Tamanduá, que será respeitada com
um recuo de 50m, em vista a lei.
Entretanto, para fins construtivos, será utilizado apenas uma parcela com
de cerca 50% de área edificada, localizado aos fundos do terreno adotado, e as
demais áreas serão destinadas ao aproveitamento com intenção de intervenções
urbanísticas afim de valorizar ainda mais toda a área, com parques verdes, trilhas,
áreas de conexão com a fauna e flora, ou seja, locais de interação natural, que
promovam o acesso consciente ao Rio Tamanduá ao usuário e a natureza do
entorno do empreendimento, conforme observado no quadro 5, que demonstra a
área isolada de implantação do Eco SPA aos fundos da área adotada.
118

Quadro 5 Área destinada a implantação do Eco SPA – aos fundos dos terrenos adotados

Área destinada a implantação do Área destinada a implantação do empreendimento


empreendimento
Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.

Na figura 64, é possível observar a área adotada para a proposta do Eco


SPA, juntamente com as áreas verdes do entorno, bem como sua localização.

Figura 64 Mapa parcial de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para implantação Eco
SPA

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.

Nas figuras 65 e 66 observa-se onde os terrenos estão situados, em meio


a uma paisagem verde, com poucas edificações em seu entorno, sua forma está
perpendicular à via, sua face frontal encontra-se paralela à Avenida das Cataratas, e
suas demais faces confrontam limites verdes, são lotes vizinhos, em um deles está a
maior proporção arbórea, e ao lado, uma propriedade privada, composta por
plantações, e uma pequena chácara.
119

Figura 65 Terreno, vista frontal

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017

Figura 66 Terreno, vista latera

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017

O terreno localiza-se na ZT 3, sigla utilizada para nomeação da Zona


Turística 3. Os diferentes tipos de Zonas Turísticas como a ZT 1, ZT 2, ZT 3 e ZT 4,
diferenciam-se em alguns parâmetros ocupacionais.

Zonas Turísticas visam garantir pleno desenvolvimento do potencial turístico


do Município e as qualidades ambientais e paisagísticas do local (FOZ DO
IGUAÇU, LEI COMPLEMENTAR Nº 274, de 06/10/2017).
“As zonas turísticas serão consideradas áreas de interesse especial para o
Município, sujeitas a detalhamento através de um plano específico,
observando-se os parâmetros mínimos exigidos nesta Lei Complementar,
até a aprovação do referido instrumento de planejamento local. (FOZ DO
IGUAÇU, LEI COMPLEMENTAR Nº 274, de 06/10/2017).

Para o desenvolvimento do projeto de implantação do Eco SPA, serão


adotadas as exigências apresentadas na tabela 06, que diz respeito aos parâmetros
construtivos de uso e ocupação do solo na ZT 3 Zona Turística 4 (FOZ DO IGUAÇU,
LEI COMPLEMENTAR Nº 271, de 06/10/2017).
120

Tabela 6 Parâmetros Construtivos de uso e ocupação da ZT 4.


Zona Testada Área Recuo AFASTAMENTOS Taxa de Coef. Altura Taxa de
mínima mínima Frontal Ocupação Aprov. máxima Permeabilidade
Lateral Fundos
(m) (m²) (m) Máxima Máximo pavimentos
(m) (m)
ZT-3 15,00 2.000,00 Usos até 2,00 4,00
(1) (2) 04 pavtos. Edificações Edificações
5,00 até 04 até 04
Acima de pavtos. pavtos.
04 pavtos. (térreo + 3) (térreo+3)
60% 4,8 08 20%
7,00 1,50 com 1,50 com
abertura, abertura,
sem sem
abertura aberturas
facultado. facultado.
Fonte: Adaptado de PREFEITURA MUNICIPAL, 2018

Os terrenos estão localizados em uma zona turística, com base no projeto


de lei complementar, esta zona é de interesse especial para a cidade.

5.3 ENTORNO IMEDIATO

Analisando as zonas em que os terrenos estão inseridos, observa-se os


usos das edificações do entorno imediato, nota-se que basicamente é constituído
grande de segmentos hoteleiros e lazer, devido ao fato de estar posicionado no
corredor turístico da cidade de Foz do Iguaçu, além de áreas verdes densas e o Rio
Tamanduá.
O fluxo de veículos da região é intenso na maior parte do dia, pois os
terrenos localizam-se em uma via de extrema importância ao município, BR 469.
Dentro de um dos terrenos escolhidos, encontram-se uma chácara particular e ao
lado oposto encontra-se a área de preservação do Rio Tamanduá, à frente, ao lado
oposto da via, está disposto uma grande reserva natural verde, local que se dá o
início do rio Tamanduá, que segmenta-se até o terreno adotado.
Nas proximidades dos terrenos em questão, as margens da via, em
sentido as Cataratas do Iguaçu encontram-se comércios turísticos como: Chocolate
Caseiro Três Fronteiras e o Orquidário da tribo, hotéis e pousadas como: Cataratas
Delmont, Vivaz Cataratas Hotel Resort, ainda encontra-se a entradada do bairro Vila
Carimã e mais a frente o Golf Club, encontra-se também complexos de turismo de
Lazer como o Acquamania Foz, o sistema da Sanepar e mais à frente o Museu de
Cera, entre outros. Nesse contexto, nota-se a o elevado teor turístico da região, de
121

acordo com os usos das edificações, o que torna essa parte da cidade um dos locais
mais importantes ao município e de grande valor, conforme figura 67, abaixo.

Figura 67 Indicação do Entorno Imediato aos terrenos escolhido

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017

No entorno analisado é possível notar que encontra-se em ótimo estado


de conservação, seu sistema viário é regular e toda a região conta com
equipamentos urbanos adequados. Devido à localização de Zona Turística, o local
encontra-se em bom estado de preservação em áreas verdes, conforme observado
nas figuras abaixo.

Quadro 6 Indicação do Entorno Imediato aos terrenos escolhido

1 2

1 Chocolate caseiro 2 Entrada do bairro Vila Carimã


122

3 4

3 Orquidário 4 Artesanatos Patwork

5 6

5 Hotel Cataratas Park 6 Churrascaria Mar Del Plata

7 8

7 Vivaz Cataratas Hotel Resort 8 Acquamania Foz

9 10

9 Golf Club 10 Sanepar


123

11 12

11 Chacára Privada meio ao terreno 12 Áreas verdes do exército

13 14

13 Hotel San Juan Eco 14 Museu de cera


Fonte: Elaborada pela autora.

5.3.1 Região de Influência

A implantação do Eco SPA terá influência direta para sua região,


causando grande impacto para o setor turístico e econômico, sendo um atrativo a
mais para a região que será disposto, exercendo papel fundamental para a
consciência verde, e levando inovação para a área de tratamentos alternativos a
população da cidade e turistas que buscam relaxamento e paz.
O Eco SPA, por tratar de uma proposta de empreendimento inovador para
o turismo de saúde, causará impacto positivo para os moradores e visitantes que
buscam aliar a saúde a natureza. Além de benefícios para a área de arquitetura e
tecnologias sustentáveis, aliando a construção civil com o ecossistema.
O empreendimento Eco SPA, será disposto próximo as margens do Rio
Tamanduá, e, portanto, irá valorizar ainda mais o meio natural que será inserido,
pois a arquitetura adotada buscará integrar-se ao local intrinsecamente tirando
partido de todo o entorno e suas caraterísticas principais.

5.3.2 Sistema viário circundante


124

Em análise dos terrenos e entorno, apresenta-se o sistema viário principal


e o fluxo, que circundam o terreno da proposta do Eco SPA. Nota-se que o sistema
viário é caracterizado por uma única via de acesso, Avenida das Cataratas – BR
469, que possui um fluxo intenso por ser a única passagem direta de sentido as
Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional e Aeroporto Internacional, conforme figura 68.

Figura 68 Sistema viário circundante aos terrenos escolhido

Legenda: 1- Rua Carmem Gatti


2- Rua Francisco Fogaça do Nascimento
3- Rua Indianópolis
4- Avenida Maria Bubiak
5 – Rodovia das Cataratas- 469
6 – Rua Astorga
7 – Rua Itaboraí
8 – Rua Cuz Alta
9 – Rua Curitibanos
Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.

Conforme o sistema viário do município de Foz do Iguaçu, a Rodovia das


Cataratas – BR 469, é considerada uma via arterial, pois apresenta grande número
de tráfego. As demais vias que estão dispostas no entorno imediato do terreno são
vias locais, com baixo volume de tráfego de veículos.
125

5.3.3 Equipamentos Urbanos e Infraestrutura

Os terrenos analisados estão destinados em uma região turística, com


certo afastamento do perímetro urbano, portanto o local é bem atendido por
equipamentos urbanos, e com infraestrutura adequada, se comparada com as
demais zonas de afastamento central, de acordo com a imagem 69, nos pontos
demarcados é possível observar as áreas onde possuem equipamentos e
mobiliários urbanos.

Figura 69 Equipamentos Urbanos e Infraestrutura da região

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017

A região é dotada de sinalizações verticais e horizontais, pontos de


parada coletiva, telefones públicos, e em partes é considerada acessível a
portadores de necessidades especiais. As linhas de transporte público atendem a
região, devido ao corredor turístico, todo o local é atendido por taxis e moto-taxis, e
a região possui locais para transportes alternativos, facilitando o acesso de turistas e
possibilitando um maior interesse pela área, conforme visto na figura 69. O quadro
126

07, demonstra através de imagens do entorno como que funcionam os


equipamentos urbanos da região.

Quadro 7 Equipamentos urbanos e infraestrutura

Sinalizações verticais da região Sinalizações verticais da região

Sinalizações as margens das vias Sinalizações as margens das vias

Sinalizações as margens das vias Sinalizações as margens das vias

Sistema viário em bom estado e ponto de parada


Sistema viário em bom estado coletiva
Fonte: Elaborada pela autora.
127

O entorno dos terrenos possui infraestrutura adequada, devido aos


empreendimentos hoteleiros da região, as vias possuem pavimentação, há
iluminação noturna, entretanto, ocorrem prejuízos quanto à altura das disposições
dos postes públicos e a vegetação de grande porte da redondeza, entretanto o local
é em suma, considerado seguro, pois possui movimento diariamente, e, portanto,
manutenção nos equipamentos de uso públicos.

5.4 CARACTERÍSTICA DO TERRENO

Em pesquisa de campo é possível analisar as características do terreno


como: orientação solar, ventos, topografia, vegetação, construções existentes e o
solo, possibilitando o melhor entendimento do local para a implantação do Eco SPA,
da melhor maneira de acordo com as peculiaridades do local e terreno.
O terreno possui uma área total de 50.000,00 m² com dimensões médias
próximas de 335,68m orientado a face noroeste, 150,81m orientado a face sudoeste,
335,07m orientado a sudeste, e próximo a 151,61m orientado a nordeste, podendo
ser observado na figura 70.

Figura 70 Indicação do terreno escolhido com topografia

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.


128

Entretanto para a área de uso, destinada a implantação do Eco SPA, irá


abranger uma área próxima 6 mil m².
O curso do Rio Tamanduá encontra-se as margens do terreno 01, na face
oeste, e encontra-se afastado cerca de 50m no início da face oeste e noroeste do
terreno, essa área é determinada pela zona de preservação premente, conforme
figura 71, o terreno 02 está disposto ao lado.
Dentre as características mais marcantes dos terrenos escolhidos,
observa-se que sua maior faixa está direcionada a via de acesso, Avenida das
Cataratas, e a uma de suas faces lateral totalmente voltada ao Rio Tamanduá, e as
demais dispostas suavemente próximos a natureza. É possível observar que todo o
lote possui vegetação de grande porte densa, sendo uma característica marcante ao
local, conforme figuras abaixo.

5.4.1 Orientação Solar

A respeito a orientação solar foi realizado um estudo, para demonstrar a


ocorrência da incidência solar no terreno adotado, sendo assim é possível analisar
que o local é situado em uma região privilegiada quanto a orientação solar, as
fachadas com mais incidência são e norte e noroeste, entretanto é uma região
dotada de muitas vegetações de grande porte, amenizando, portanto, a radiação
direta, conforme o quadro 08, abaixo, é possível o melhor entendimento da
orientação.

Quadro 8 Estudo de Orientação Solar

Verão: 9 horas Inverno: 9 horas


129

Verão: 12 horas Inverno: 12 horas

Verão: 17 horas Inverno: 17 horas


Fonte: Elaboradas pela autora

Seu acesso principal está voltado entre o sul e o sudeste, sendo possível
fazer uso de elementos puros como os panos de vidro sem prejuízo na questão do
conforto térmico. As demais faces da edificação terão elementos que otimizem a
incidência e radiação direta, como vegetações pendentes, brises soleil e painéis,
além disso, em seu entorno será buscado a retirada mínima de árvores, auxiliando
ainda mais no conforto dos usuários.

5.4.2 Ventos predominantes

Em relação ao estudo dos ventos predominantes do terreno, foi constato


com base em Windfinder (2018), que eles variam de acordo com o mês do ano, a
temperatura e a direção, os valores são dados em porcentagem e distribuição,
conforme figura 71.

Figura 71 Distribuição da direção dos ventos anualmente em Foz do Iguaçu

Fonte: WINDFINDER, 2018.


130

Para o estudo do Eco SPA, foi adotado a média anual para demonstrar a
ocorrência dos ventos para a região de estudo, conforme figura 72.

Figura 72 Incidência dos ventos predominantes no terreno escolhido.

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.

De acordo com os estudos e análises juntamente com a figura 72, foi


possível determina que a Norte os ventos predominantes estão entre 8%, Nordeste:
4,9%, Leste: 16%, Sudeste: 6,9%, Sul 6%, Sudoeste: 4,5%, oeste 2,3, Noroeste: 2,9.
Confirmando que a maior ocorrência de direção dos ventos é ao lado Leste do de
Foz do Iguaçu e, portanto, do terreno adotado.

5.4.3 Topografia

A respeito a topografia do terreno em estudo, observava-se que a


declividade ocorre em sentido ao Rio Tamanduá, ou seja, em sentido oeste e
noroeste, sendo sua porção mais alta a exterminada sul, sentido oposto ao Rio.
131

Figura 73 Terreno escolhido com topografia

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.

Na figura 73, é possível identificar o funcionamento da declividade do


terreno, as curvas de nível, bem como ela se comporta em relação a via e ao Rio
Tamanduá. Ao todo são cerca de quinze metros de desnível, iniciado na curva 180,
pois descontou-se as margens do rio, e terminada a 195. Entretanto o terreno
adotado, atualmente encontra-se terraplanado, e irá considera-lo conforme sua
situação atual.

5.4.4 Edificações Existentes

O terreno escolhido atualmente conta com uma grande chácara privada


onde há, grandes pátios, quadras, jardins e piscinas, uma edificação e um grande
salão de festa, sem grande relevância, mais atrás está localizado o Rio Tamanduá e
em seu entorno imediato estão dispostos grandes reservas naturais e espaços de
mata densa.
A proposta para a implantação do Eco SPA é apropriar-se da área da
atual chácara, tirando partido tanto do Rio Tamanduá que forma o espaço dessa
localidade, quanto das áreas verdes do entorno da chácara, além de resetar a flora
natural existente no terreno anteriormente compondo o espaço de implantação
132

novamente, retirando áreas construídas, implantando o empreendimento com


propostas de replantio, conforme figura 74.

Figura 74 Edificação existente no terreno

Fonte: Acervo da autora

Na figura 74, é possível o melhor entendimento da área de abrangência,


das áreas construídas, com os elementos que estão dispostos no terreno com a
vista aérea.
Na figura 75, é possível observar o funcionamento da chácara no lote, seu
acesso e como é a vista do entorno.

Figura 75 Edificação existente no terreno

Fonte: Acervo da autora


133

5.4.5 Vegetação Existente

Em relação a vegetação existente nos terrenos, é possível caracteriza-la


com pouca vegetação, há espécies arbóreas com caráter variados, tanto naturais
quanto de replantio.
É possível observar que é uma região com espécies nativas, e com partes
ainda sem intervenção brusca humana, e em outra área dos terrenos é possível
observar que houve intervenção humana como por exemplos nos jardins, conforme
figura 76.

Figura 76 Vegetação existente nos terrenos escolhidos

Fonte: Adaptado de GOOGLE EARTH, 2017.


134

6 DIRETRIZES PROJETUAIS

6.1 CONCEITUAÇÃO

O termo transformação é definido pelo que é transitório, passado de um


lugar para o outro, ou de um estado a outro (PRIBERAM, 2018). Ao pensar em
transformação, remete-se ao curso de um rio, em que é possível visualizar a pureza
da água, no sentido mais genuíno e natural e a transformação que ocorre na mesma
e em seu trajeto, em que é possível observar no movimento das águas do rio, que
sempre são sempre correntes, nunca constantes.
A paisagem do local tem papel fundamental tanto para a arquitetura
quanto à natureza, mesmo que transitória, a pureza da natureza é considerada de
grande valia, e sua preservação é de suma importância para a formação de espaços
construídos e naturais, e a integração dos mesmos.

Figura 77 Curso, partes constituintes de um rio

Fonte: BRASIL ESCOLA, 2018.

Afim de apresentar de transformarção, adotou-se a figura do curso e


partes constituintes de um leito de rio, (figura 76), pois essa imagem é a definição
mais íntegra do verdadeiro sentido conceitual, o curso de um rio, e formado
principalmente pela nascente e foz, que concomitantemente pode-se relacionar com
a vida e morte, as etapas mais puras do ciclo da vida e as demais partes entre esses
dois pontos fundamentais, que são os demais elementos da formação do leito do rio,
pode-se relacionar com a transição, as mudanças e do decorrer da vida. Para o
135

homem o nascimento e a morte, são a certeza da vida que pode ser encarado como
duas pontas de grande pureza, bem como a nascente do rio e a foz, seus afluentes,
barragens, meandros, até mesmo sua mata ciliar e entre outras partes constituintes,
são relativas as fases da vida, os ciclos naturais que o homem passa durante sua
trajetória terrena, conforme figura 77.

Figura 78 Conceito curso, partes constituintes de um rio

Fonte: CEREBRIT, 2018, adaptada pela autora

A proposta do Eco SPA tem por objetivo apresentar um ambiente em que


seja para os usuários um local puro e transitório, sendo possível desfrutar da pureza
da natureza e dos elementos do espaço, integração com o meio natural através da
transição das formas arquitetônicas com o meio externo, sendo possível retornar a
conexão do homem com os ciclos da vida.
Seguindo esse contexto, o projeto do Eco SPA tem como partido
arquitetônico a evidenciação desse conceito de transformação através de formas
geométrica puras e simples, regulares e irregulares, ou seja, utilização de formas
primárias, interconectadas entre si, através da transição das mesmas, com os
princípios de adição, subtração, transformação formal e princípios de ordem
organizacional que transmitem sensações (CHING, 1998), essas formas simples
podem ser observadas na figura 78, sendo possíveis ser correlacionadas com a
formação dos espaços, integração dos mesmo e transição entre espaço construído e
espaço natural.
136

Figura 79 Formas primárias

Fonte: CHING, 1998.

Segundo Ching (1998), o sistema de subtração da forma busca retirar


volumes espaciais do objeto sem deteriorar seu princípio formal original, é muito
utilizado para a criação de recuos vãos e pátios internos, transmitindo a sensação de
uma arquitetura mais intimista e mourisca, já a adição formal tem como base o
acréscimo de elementos distintos formais ao elemento original, podendo ser
observado na figura 79.

Figura 80 Adição e subtração formal

Fonte: CHING, 1998.

O princípio de transformação, tem como fundamento primordial conforme


Ching (1998), o conceito de alteração manipulável distinta em resposta a um
contexto de condições específicas sem a perda da identidade original, disposição de
maneiras equilibradas os espaços, além de obtenção intrínseca com seu eixo
central, conforme figura 79 e 80.
Essa ocorrência de mudança de formas, é possível identificar o conceito
de transição, e com a união de formas primárias e elementos organizacionais é
possível relacionar com a pureza, conforme figura 80.
137

Figura 81 Transformação formal

Fonte: CHING, 1998.

A arquitetura é essencial para a construção de espaços, sobretudo na


ideia da busca entre a união do meio natural com o meio construído. Para o projeto
do Eco SPA a valorização do espaço é de suma importância, pois é a forma de
união e transição de espaços internos e externos, conforme Ching (1998), essa
organização denomina-se espaços adjacentes, para a conexão do homem com o
corpo, com a mente e com espírito, afim de atingir a plenitude, essa conexão entre
espaço pode ser observada na figura 81, com a evolução da forma.

Figura 82 Evolução da forma – pureza e transição de espaços

Fonte: Elaborado pela autora.

Segundo as pesquisas bibliográficas realizadas, estudos de correlatos e


visita técnica, foi possível observar que a natureza possui papel primordial na
arquitetura, e o que diferencia um Eco SPA dos demais segmentos de mesma
finalidade.
138

Com base nos conceitos apresentados adotou-se a escola arquitetônica


Eco Tech, que tem por intuito consolidar a ideia de elementos eficientes na
arquitetura aliados a ecologia da natureza.
A composição do estilo arquitetônica adotado, juntamente com as formas
escolhidas e com a união do contexto natural, é possível demonstrar a pureza na
escolha das formas simples e puras e a transição dos espaços, segundo Ching
(1998), como a forma quadrada representando a racionalidade, o círculo
representando o centro e o triângulo representando o equilíbrio, com a união desses
elementos puros, representando a transição.
Para alcançar essa sensação, o partido propõe a utilização de pátios
internos e externos, pátio central voltada a uma arquitetura mourisca, paredes
verdes e jardins suspensos, além de estratégias de sustentabilidade, reduzindo o
impacto ambiental, caraterísticas muito utilizada na escola arquitetônica Eco Tech,
conforme figura 82, com o estudo de volumetria em croqui.

Figura 83 Croqui do estudo de volumetria – união e transição de espaços

Fonte: Elaborado pela autora.

Na proposta, os espaços serão projetados afim de estabelecer relação


plena com a natureza, incentivando os usuários a contemplar a paisagem natural
através de ambientes que ressaltem o conceito do projeto. O princípio de
transformação é adotado nas fachadas, por meio dos painéis metálicos, vidro e
139

vegetações, afim de transmitir a sensação de transição e integração entre o meio


externo com o meio interno que geram os elementos na composição formal (CHING,
1998), conforme a figura 83.

Figura 84 Croqui do estudo de volumetria – união e transição de espaços

Fonte: Elaborado pela autora.

No projeto do Eco SPA, respeitou-se primordialmente o entorno e a


topografia próximo as margens do rio em que se encontra o empreendimento,
utilizando elementos, formas e tecnologias que aliassem a ideia conceitual e partido
com a paisagem local, a figura 85 é apresentado um breve estudo de volumetria
inicial juntamente com componentes que caracterizam a escola arquitetônica Eco
Tech.

Figura 85 Evolução da volumetria

Fonte: Elaborado pela autora.


140

A vegetação são elementos protagonistas no projeto, adiciou-se


vegetações tropicais pendentes, painéis tipo brises, vidro e madeira afim de
representar a escola arquitetônica adotada juntamente com tecnologias bioclimática
eficientes para a região, conforme observado na figura 86.

Figura 86 Evolução da volumetria

Fonte: Elaborado pela autora.

Afim de representar o conceito através de sua forma, fez uso da topografa


local, ou seja, os desníveis encontrados para a acentuação das edificações no solo,
representando a diferenciação da proporção mais alta como a vida, ou seja,
nascente, e a proporção mais baixa a morte, a foz, e os pátios internos, e demais
elementos entre essas duas proporções, a transição.
Deste modo, a proposta projetual tem como fundamento proporcionar ao
local e aos visitantes um conjunto puro e transitório, valorizando a paisagem natural
e o espaço arquitetônico integrados.

6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES

O programa de necessidades do Eco SPA foi elaborado afim de definir os


ambientes adotados no projeto, setores, os dimensionamentos, as unidades e as
áreas totais, tendo por intuito estabelecer as diretrizes do projeto, sendo capaz a
141

partir de estudos estimar a dimensão total do empreendimento, bem como a


quantidade de usuários que será atendido.
Este programa foi dividido em setores, são eles: setor social (tabela 7),
setor hospedagem (tabela 8), setor SPA (tabela 9), setor serviço (tabela 10) e total
de setores com áreas construídas (tabela 11).

Tabela 7 Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor Social

Fonte: Elaborado pela autora.

Tabela 8 Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor Hospedagem

Fonte: Elaborado pela autora.

Tabela 9 Programa de Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor SPA


142

Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 10 Programa de Programa de necessidades e tabela de áreas - Setor Serviço

Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 11 Área construída e área total Eco SPA


143

Fonte: Elaborado pela autora

6.3 ORGANOGRAMA

O organograma do Eco SPA foi elaborado afim de demonstrar a


organização dos setores e ambientes para a implantação do empreendimento em
Foz do Iguaçu. Esse organograma foi produzido levando em conta o terreno
adotado, o conceito e partido projetual, os acessos, os fluxos e a funcionalidade.

Figura 87 Organograma Pavimento Térreo – setor social e serviço

Fonte: Elaborado pela autora.

No pavimento térreo encontra-se todos os ambientes sociais, ou seja, a


maior parte do Eco SPA, bem como o setor de entrada, recepção e espera, todos os
144

pátios externos e internos com jardins, setor de alimentação como bar e restaurante,
áreas de lazer e convívio, espelhos d’água e ambientes do setor de serviço e apoio,
estacionamento, além das áreas naturais da proposta, com as áreas verdes
externas do próprio local. Foram propostas circulações verticais e horizontais nas
extremidades para não haver contato entre usuários e serviço, sendo mais
confortável aos hóspedes. Os acessos ao empreendimento foram organizados
separadamente, sendo acesso social que abrange setor de hospedagem, visitantes
e SPA, e de serviço, de forma distinta, além do setor de veículos, que estão
segregados para a não ocorrência de conflitos, conforme figura 87.
No pavimento superior, houve uma segregação de setores, sendo o setor
de SPA, disposto sob o pavimento térreo frontalmente e o setor de hospedagem,
disposto sob o pavimento térreo aos fundos. Ambos setores são distintos e não
possuem conexão entre si. As circulações verticais e horizontais são independentes
e ambos contemplam o pátio interno e externo na região central do
empreendimento.

Figura 88 Organograma Pavimento Superior - setor SPA

Fonte: Elaborado pela autora.

No pavimento superior do setor de SPA, funcionam os ambientes como


ofurô, espaço zen, academia, salas de tratamento, vestiários, escada, elevador,
salão de estética, saunas, dispostas em ordem alfabética, conforme programa de
necessidades (TABELA 09), que contempla uma longa varanda, além do setor de
serviço de apoio, integra o pavimento superior do setor do SPA, porém seu acesso é
145

independente, interligado apenas com o setor de serviço do pavimento térreo,


conforme figura 87.
No setor de hospedagem, localizado no pavimento superior, do lado
oposto ao setor de SPA, destinam-se toda a área íntima e privada do Eco SPA, esse
local é acessado pelo térreo por meio de circulação vertical e horizontal, e nesse
pavimento funcionam as suítes do empreendimento, sendo dividias em três
modelos, entretanto todos os modelos contemplam o pátio interno do
empreendimento e possuem varandas para ambos os lados. Nesse pavimento
localiza-se também o setor de serviço de apoio a hospedagem, que possui ligação
com o térreo diretamente, não havendo interferência de fluxos, conforme figura 88.

Figura 89 Organograma Pavimento Superior - setor de hospedagem

Fonte: Elaborado pela autora.

6.4 FLUXOGRAMA

O fluxograma foi elaborado com a finalidade de demonstrar graficamente


como acontecerá as ocorrências dos fluxos dos setores: social, hospedagem, SPA e
serviço, bem como o funcionamento das circulações com os ambientes, demanda de
privacidade e sistemas dos pátios. A parti desse estudo, é possível pressupor as
melhores conexões entre setores, ambientes e fluxos, afim de estabelecer harmonia
entre os mesmos e a não ocorrência de conflitos.
146

Figura 90 Fluxograma Pavimento Térreo - Setor Social e Setor Serviço

Fonte: Elaborado pela autora.

Dessa forma, na figura 90, demonstra o fluxograma do pavimento térreo,


onde encontra-se setor social e de serviço, bem como os quatros acessos
fundamentais do empreendimento, sendo dois acessos sociais e dois acessos de
serviço.
Nessa figura é possível identificar todos os ambientes que compõe esses
setores, além dos acessos que englobam essa área, sendo possível identificar como
funcionam os setores, ambientes e fluxos.
Na figura 91, está situado o setor de tratamentos do SPA, que está
localizado no pavimento superior, nesta área encontra-se todas as salas de
tratamentos e terapias pertinentes ao SPA,
Ao lado também encontra-se uma área do setor de serviço, sendo
necessário para dar apoio à todo o setor de tratamentos e terapias, nessa figura é
possível identificar como funciona o fluxo de serviço dentro do setor do SPA e seu
funcionamento com o pavimento térreo.
147

Figura 91 Fluxograma Pavimento Superior - Setor Tratamentos SPA

Fonte: Elaborado pela autora.

Na figura 92, encontra-se o setor de hospedagem predominantemente


com uma pequena área de apoio do setor de serviço, esse setor é composto pelas
suítes, circulações, jardins e varandas, e nesta imagem é possível o melhor
entendimento do funcionamento dos setores e dos fluxos tanto dos usuários quanto
dos funcionários no empreendimento, além do melhor entendimento da ligação entre
o pavimento térreo e superior.

Figura 92 Fluxograma Pavimento Superior - Setor Hospedagem

Fonte: Elaborado pela autora.


6.5 ZONEAMENTO

O zoneamento tem por fundamento demonstrar a proposta de


implantação, bem como a disposição das manchas relativas aos setores, fluxos e o
148

funcionamento dos mesmos, de acordo com o levantamento do terreno adotado,


características locais e do entorno, topografia e orientação solar. A demonstração
gráfica do zoneamento da proposta do Eco SPA, será realizada de modo a setorizar
de forma precisa os ambientes do empreendimento, distribuindo os setores através
de seu centro onde encontram-se os pátios internos e externos, ambientes de
convívio, contemplação das piscinas e espelhos d’água, longe, redários e jardins,
locais confortáveis termicamente rodeados por vegetações e pelo empreendimento,
conforme observado na figura 93.

Figura 93 Zoneamento do Eco SPA

Fonte: Elaborado pela autora.

No pavimento térreo o zoneamento ocorre basicamente na divisão de dois


setores principais, sendo dividido em setor de serviço a leste e setor social a oeste,
os acessos ocorrem ao sudoeste social e a sudeste de serviço, os estacionamentos
e pátios estão dispostos de acordo com o fluxo de cada setor e os pátios internos
estão dispostos ao centro de todos os setores, conforme figura 94. Buscou-se
segregar da melhor maneira os setores dispostos no zoneamento afim de preservar
o terreno e integra-lo concomitantemente.
149

Figura 94 Zoneamento Pavimento Térreo - Eco SPA

Fonte: Elaborado pela autora.

No pavimento superior encontra-se o setor de hospedagem, de


tratamentos e terapias do SPA, essas áreas são dispostas separadamente acima do
pavimento térreo. Na figura 95 é possível é possível o melhor entendimento em
relação ao zoneamento e funcionamento dos setores no terreno.

Figura 95 Zoneamento Pavimento Superior - Eco SPA

Fonte: Elaborado pela autora.

Dessa maneira, ao todo é possível entender melhor o zoneamento do


empreendimento por inteiro, bem como ele irá se comportar no terreno.
150

CONCLUSÃO

O presente trabalho teve como finalidade comprovar a viabilidade do


estudo da proposta de implantação de um Eco SPA para a cidade de Foz do Iguaçu
e para esse estudo foram utilizadas etapas de pesquisas que buscasse contribuir na
fundamentação teórica do objetivo desse estudo.
Primeiramente se fez necessário o embasamento a respeito da origem e
desenvolvimento do turismo de saúde, os tipos de turismo, as terapias e
tratamentos, sobre o SPA, as tipologias e modalidades, sobre a hospedagem e as
formas de hospedarias, bem como a fundamentação histórica da origem dessas
atividades e pôr fim a conceituação relativa ao Eco SPA. Apresentou-se a evolução
e o histórico do tema, bem como as características fundamentais que compõe essa
tipologia de SPA unida a hospedagem. No referencial teórico abordou-se também
questões referentes a importância dos tratamentos naturais, com o intuito de
demonstrar o benefício e a importância da união entre o corpo, a mente e o espírito
relativos à tratamentos, e ainda as vantagens que a natureza proporciona na vida do
homem.
Para a elaboração da fundamentação teórica afim de comprovar a
viabilidade do estudo da proposta da temática abordada nesse trabalho, se fez
necessário a utilização das metodologias de pesquisas, sendo elas pesquisas
bibliográficas relativas ao tema, pesquisas a campo, levantamentos do terreno a ser
implantado, visitas técnicas e entrevistas, levantamentos a respeito do terreno
escolhido, coleta de dados por meio de aplicação de questionários à moradores e
turistas, que possibilitaram o melhor entendimento da proposta e comprovação da
viabilidade do tema.
Além dos tópicos citados para a fundamentação do estudo do projeto, a
etapa de análises de correlatos teóricos e temáticos, foram de suma importância
para a melhor elaboração da proposta. As analises relativas aos correlatos
temáticos, potencializaram o entendimento de como funciona as peculiaridades de
um SPA, possibilitando o compreendimento das características fundamentais desse
tema. Analisou-se também correlatos de caráter teórico, fundamental para a
elaboração do estudo do projeto, sendo possível conhecer melhor tecnologias e
materiais aplicados de acordo com a escola arquitetônica adotada, auxiliando em
151

referencias analíticas minuciosas em diversos aspectos, sendo em caráter funcional,


estilo, técnicas aplicadas e elementos em geral de cada edificação. As análises de
correlatos são essenciais para a compreensão e elaboração do fundamento do
presente trabalho e para o futuro projeto.
Na interpretação da realidade foram explanados aspectos referentes do
histórico do município, perfil cultural e socioeconômico, vocação do tema, e
importância do tema para o município, além disso, foram abordados resultados das
pesquisas à campo, como o perfil dos respondentes referentes aos questionários
aplicados em forma de gráficos, expectativa do tema para a cidade e benefício que
trará ao município e região a proposta. Em união com as análises juntamente com
os resultados obtidos através das pesquisas de campo, perfil dos usuários relativos
ao tema, comprovam a viabilidade da implantação do Eco SPA em Foz do Iguaçu.
A partir da apresentação dos resultados do estudo do objeto, foi abordado
a justificativa do terreno na Avenida das Cataratas, próximo ao Rio Tamanduá,
especialmente devido a sua localidade no corredor turístico e próxima a zonas
verdes naturais com características de extrema relevância ao projeto. O
levantamento desse capítulo ao trabalho foi de suma importância para conceituar
melhor o futuro projeto.
Nas diretrizes projetuais, foram apresentados os estudos preliminares do
futuro projeto bem como, conceito, partido, de acordo com análises do Ching, estudo
de volume, programa de necessidades, organograma, fluxograma e zoneamento, de
acordo com as características do terreno adotado e com a paisagem local. Essa
etapa foi de grande relevância ao trabalho pois irá contribuir para a elaboração do
futuro projeto como um todo.
Por fim pode-se concluir que o presente estudo apresenta a proposta de
viabilidade da implantação de um Eco SPA em Foz do Iguaçu considerada viável,
pois será capaz de gerar grandes impactos positivos ao município como um todo,
por meio do turismo de saúde, diversidade de empreendimento, promoção da
sustentabilidade e preservação e valorização da fauna e flora local, contribuindo
para a região e tríplice fronteira. Desse modo, é possível afirmar que o a
implantação do empreendimento Eco SPA, será de grande valia, capaz de
evidenciar o que Foz do Iguaçu possui de melhor, a natureza.
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163

APÊNDICES
FOZ DO IGUAÇU

CONCEITO 17
17
>Belezas naturais exuberantes 6
PARTIDO 7
>Economia voltada ao turismo "TRANSFORMAÇÃO" 17
8
>Diversidade cultural e natural 17
>Cerca de 260 mil habitantes > Definido pelo que passado 9
18
de um lugar para o outro, ou de um 0
estado a outro. 18 1

1 1

alternativos > O conceito surge como forma de 18 1


1

>Localizado ao sul do Brasil e oeste do 2


1
1
1

visualizar a pureza e a 9
9
9
Área de convívio
ÁR
18 Área de convívio

9
Área de convívio
Área de convívio EA 1
17
do movimento das de um 3 9
1 9 DE
P 6
1 9
1 RE 1
SE
rio, que sempre translucidas e 1 COMPOSTEIRAS 1
17

C
Área de convívio
RV

CU
9 1
18 9

RE
1 Área de convívio
1 A
17 7
1
1 9 ÇÃ
nunca constantes. 4 9 A O
JUSTIFICATIVA 1 1
9
5
1
1
1
8
17
HISTÓRICO ESTUDO DE FORMA 18 B 5
5 RAMPA
I: 8,33%

RE
SE
1
ÁR
EA

CN
ICA
1
1 1
1
1

9
5
CE
R NT
TIP VAT RA
LG
O Ó LP
30.0 TAÇ RIO

18
00L A

LOCALIZAÇÃO 1
GE
R AD
OR
1 1

>Fauna e Flora presente 5 EDIFÍCIO 1


1

> Surgimento a.C de tratamentos


186
COBERTURA VERDE
GRAMA SÃO CAROLOS

PÁTIO DE
16
15
14
1
0
>Maior entre o ser 1
18
SERVIÇO

5 13
12
1
1

humano com a natureza 18 6


6 ACESSO
TRILHA

188
11
1 1
6 6 19
20
21

5 5
10
19 18
>Promover o bem-estar
18
1
6
15
16
17 18 1
2

O
187

U
14 17

EC
6 13
5

R
ACESSO
12
5 18
ACESSO
SOCIAL
ÍNTIMO
16
11 41
6 9
10
38
39
40
188 5 ESTACIONAMENTO
DE SERVIÇO
A: 400m²
15 1

>Contemplar formas naturais e 6


7
8
35
36
37
188 ACESSO

5 5 188
14
13 3
18 18
SOCIAL ACESSO
6 34 TRATAMENTOS

5 33 12
4 32
1
7
31

alternativas 1
2
3

27
28
29
30
188 ACESSO
SOCIAL

58
59
60 10
11
4
ao longo dos anos >Influenciar na sustentabilidade 24
25
26

53
54
55
56
56
57 9

8
1
18 ZONEAMENTO
5
23

> Atualmento SPA


52 7
51 83
3 49
50
78 79
81 82
B 6 SOCIAL ÍNTIMO
48 76 77 5

18 45
46
47

71
72
73

A
74
75

6
6 EDIFÍCIO 2
COBERTURA VERDE
ACESSO
3
4
SERVIÇO TRATAMENTO

8
SERVIÇO
44
43 69
70 6 GRAMA SÃO CAROLOS
2
3 42
67
68
6 1
18 ACESSO
SERVIÇO

dos 3 pilares da 62
63
64
65
66
6
188
BICILETÁRIO
6 ACESSO
SOCIAL
ACESSO
ÍNTIMO

ACESSO
SOCIAL ACESSO

sustentabilidade
TRATAMENTOS
ACESSO

5
3
SOCIAL

RAMPA
I: 5% 5
5

5
5
RAMPA 18 ACESSO
SERVIÇO

5
I: 5% 188

7
18 3 5
PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR

ESCOLA ARQUITETÔNICA 9 RAMPA


I: 5%
5 3 3
3 18 CARACTERÍSTICAS DO TERRENO

C
3
5 RAMPA
I: 5%
3 3 8
5

5 3 3 3
> ECO TECH 3
5
3 18
RAMPA
I: 5%
5 3 9
> Vertente do High-Tech 5
RAMPA
I: 5%

3
3 implantada no local.
> Surgiu devido a grande com o impacto 3 3 3
19 5 19
0 3 0 TABELA BOTÂNICA - NATIVAS BRASILEIRAS/AMÉRICA DO SUL

O
U
EC
3

R
LEG. IMAGEM REP. GRÁFICA CARACTERÍSTICAS
5
VERÃO INVERNO NOME POPULAR: COPAÍBA

3 3 3 19 NOME CIENTIFICO: Copaifera sp


DIÂMETRO COPA: Entre 5 a 8 m

1
RAMPA
5
1
RAMPA I: 5%
I: 5%
3 ALTURA: 15 a 30 m
CICLO DE VIDA: Perene

> Representantes Norman Foster, Renzo Piano, Jean 5 LEGENDA


LUMINOSIDADE: Sol pleno
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: Verão
IRRIGAÇÃO: Regular

19 3 3 3 3
NOME POPULAR: DAMA-DA-NOITE

Nouvel entre outros 1


GUARITA
5
GUARITA
19
CURVA ORIGINAL
2
NOME CIENTIFICO: Cestrum noctornum
DIÂMETRO COPA: Entre 3 a 4 m
ALTURA: 1,5 a 3,0 m
CURVA CRIADA
2 CICLO DE VIDA: Perene
PARE

RAMPA
PARE LUMINOSIDADE: Sol pleno/meia sombra

19
I: 5%
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS:
IRRIGAÇÃO: Regular

One Central ParK 3 3 3


2 RO
DO
TABELA ESCOLHA DE ESPÉCIES PARA HORTA
NOME POPULAR: IPÊ BRANCO
NOME CIENTIFICO: Tabeluia roseoalba
DIÂMETRO COPA: 6 m
VI
A
DA
S
AC
E
SO SSO
C
VEÍC IAL E
19
LEG. IMAGEM NOMENCLATURA
3 ALTURA: 7 a 16 m
CICLO DE VIDA: Perene
LUMINOSIDADE: Sol pleno

19
CA
TA
R
ULO
S
ACE
3 3 3 1 NOME POPULAR: ALFACE
NOME CIENTÍFICO: LACTUCA SATIVA
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: Inverno/Primavera
IRRIGAÇÃO: Regular

CORRELATOS
SS
AT FUN O VEÍC
CIO U
AS NÁR LOS
IOS
NOME POPULAR: MAJOR GOMES

3 -B
R
2
NOME POPULAR: SALSINHA NOME CIENTIFICO: Talinun paniculatun
DIÂMETRO COPA: -
46
9
NOME CIENTÍFICO: PETROSELINUM
CRISPUM 4 ALTURA: 1 m

TEMÁTICOS
CICLO DE VIDA: Perene

TEÓRICOS
LUMINOSIDADE: Sol pleno
194 NOME POPULAR: SALSINHA

3 NOME CIENTÍFICO: PETROSELINUM


CRISPUM
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: Verão
IRRIGAÇÃO: Irregular

O
U
NOME POPULAR: PALMEIRA BURITI

EC
R
19 4
NOME POPULAR: CENOURA
NOME CIENTIFICO: Mauritia flexuosa
DIÂMETRO COPA: variado

4 5 ALTURA: acima de 12 m

IMPLANTAÇÃO
NOME CIENTÍFICO:DAUCUS CAROTA

19 CICLO DE VIDA: Perene


LUMINOSIDADE: Sol pleno

4
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: verão

ESCALA: 1/1000 5 NOME POPULAR: ALFACE


NOME CIENTÍFICO: LACTUCA SATIVA
IRRIGAÇÃO: Irregular
NOME POPULAR: SIBIPURUMA
NOME CIENTIFICO: Caesalpinia pluviosa
DIÂMETRO COPA: 8 a 15 m

6 NOME POPULAR:PIMENTA
NOME CIENTÍFICO:CAPSICUM SPP 6 ALTURA: mais de 15m
CICLO DE VIDA: Perene
LUMINOSIDADE: Sol pleno
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: verão

PROPOSTA E ESTRATÉGIAS 3 PILARES DA SUSTENTABILIDADE 7 NOME POPULAR: REPOLHO.


NOME CIENTÍFICO:B. OLERACEA L.
IRRIGAÇÃO: Irregular
NOME POPULAR: TREPADEIRA ESTEFÂNIA
VAR. CAPITATA L NOME CIENTIFICO: Copaea scadens

Ambientais
7
DIÂMETRO COPA: Depende do suporte

8
NOME POPULAR: TOMATE CEREJA ALTURA: 1,2 a 3,0 m
CICLO DE VIDA: Perene
NOME CIENTÍFICO: SOLANUM
LUMINOSIDADE: Sol pleno
LYCOPERSICUM
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS:
IRRIGAÇÃO: Regular
- Tecnologias aplicadas com menor impacto ambiental; 9
NOME POPULAR:MANJERICÃO.
NOME CIENTÍFICO:OCIMUM
NOME POPULAR: GRAMA SÃO CARLOS
NOME CIENTIFICO: Copaea scadens
BASILICUM. DIÂMETRO COPA: Depende do suporte

8 ALTURA: 1,2 a 3,0 m

AIGAI SPA - SÃO PAULO SPA HOTEL DEL VALE - CHILE CORNWALL GARDEN - SINGAPURA SPA NAMAN - VIETNÃ 10 NOME POPULAR:HORTELÃ
NOME CIENTÍFICO:MENTHA SP
CICLO DE VIDA: Perene
LUMINOSIDADE: Sol pleno
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS:
IRRIGAÇÃO: Regular

ESTÚDIO LARRAÍN CHANG ARCHITECTS MIA DESIGN STUDIO NOME POPULAR: OITI

11
NOME POPULAR: CEBOLINHA
MÁRIO FIGUEROA NOME CIENTÍFICO: ALLIUM
NOME CIENTIFICO: Licania Tomentosa
DIÂMETRO COPA: 8 metros
FISTULOSUM

NOME POPULAR:RÚCULA
9 ALTURA: até 15m
CICLO DE VIDA: Perene

12 NOME CIENTÍFICO:ERUCA SATIVA.


LUMINOSIDADE: Sol pleno
ÉPOCA DE FLORA./FRUTOS: Inverno
IRRIGAÇÃO: Regular

Sociais
CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

ARQUITETURA E URBANISMO
1
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DOCENTE: PAULA SOUZA DISCENTE: GIOVANNA GUIOTTO
ECO SPA 5
18 18
4 9
1 9 4 9

C
RAMPA
9 1

C
1
I: 8,33%

9
RAMPA
I: 8,33%
J3
RAMPA
I: 8,33%
RAMPA
I: 8,33%

5
5
J3

5
RAMPA RAMPA RAMPA
RAMPA P1 I: 8,33%

1
I: 8,33% P1 I: 8,33%
I: 8,33% DEPÓSITO RESÍDUOS RAMPA
ORGÂNICO J3 I: 8,33%

5
A: 27m²
RAMPA RAMPA
J3
I: 8,33%

1
I: 8,33% 188,2
RAMPA DEPÓSITO
J3
I: 8,33% REÍSUDOS RECICLÁVEIS

RAMPA P1
A: 26m²

188,2
J3
P13
P13
P13
ÁR 1
5
I: 8,33% P1

18
P12 EA
J8 TÉ
CN
P6/J6 P6/J6 P6/J6 P6/J6 P6/J6
CÂMARA DE
HORTIFRUITI
1 SACADA
P12 J8
ICA

5
P6/J6 P6/J6 JARDIM INVE. A: 28m² ÁR
A: 15m² CIRC.SER. EA A: 118m²
RE

P1
P6/J6
A: 23m² CÂMARA DE TÉ SE CE
P6/J6
CARNES CN P1
SUÍTE C P1 RV NT
ICA P1 SUÍTE C J8 RA

A
A: 22m²
P11
A: 27m²
SUÍTE C P1
AT LG
J2
P1 SUÍTE C
A: 27m² A: 27m² SUÍTE C
TA Ó R
J2
P1 RE A: 27m² A: 27m²
Ç IO LP
J2 P4 P2 P1 30. A TIP

P1
J2 DEP. SE CE SUÍTE C SUÍTE C 000 O
P4 R VA NT P1 A: 27m²
L
RA

A
UTENSÍLIOS A: 27m² J8
P4 JARDIM INVE. P1 T LG
P11
TA ÓRIO
J2 A: 13m² P1 P1 P1
A: 20m² CÂMARA DE
J2 WC FEM.P4 ANTE-CÂMARA Ç LP SUÍTE C P1 P1 SUÍTE C
J2 A: 22m² P4 A: 27m²
PEIXES 30. A T IPO P1 CIRCULAÇÃO A: 27m² GE
A: 23m² 000 A: 27m² P1 A: 190m² P1 RA
DO

B
J2 P4 L 193,2
P1
R

B
WC MAS.

P1
P11 SUÍTE C J8
P4 A: 21m² HIGIENIZAÇÃO J3 SUÍTE C P1 P1
COZINHA A: 27m²
P4 P1 A: 38m² (PREPARO/ P2 GE P1 A: 27m²
P4 WCPNE RA
P3 A: 4m²
EMPRATAMENTO E DO

P1
P1 P1
J1 ADM P1 ÁREA DE MESAS
DISTRIBUIÇÃO) P2 J3 R P1
SUÍTE C
A: 45m² RESTAURANTE E BAR A: 23m² P2 SUÍTE C P1
TRIAGEM A: 27m² A: 27m² J9
A: 427m² P1

16
J1 CIRC.SER. PRÉ-LAVAGEM P10 P1
188,2 A: 12m²

pa
A: 33m² P1 P1
HIGIENIZ.

re
CIRC. DML

de
FUNC. P2 P2

PA
J1 A: 19m² A: 14m²
186 P1

h:
A: 27m²

RE
P1

2,
SUÍTE C SUÍTE A ADAPTADA
SUÍTE B

00
J3

16

DE
15
P1 A: 60m²
A: 27m²

m
P2 ADAPTADA

h:
J1 DEP. P1 P1

2,
P1 A: 32m² ROUPARIA

70
ALIMENTOS SUÍTE B SUÍTE B P1
P1 P10 A: 11m²

m
P1 A: 23m² P2 ADAPTADA P3 ADAPTADA PÁTIO DE SERVIÇO
CIRC.SER. CIRCULAÇÃO P3 12
A: 32m²

pa
A: 32m² 14 13 10 A: 400m²

15 11 9
J1 A: 15m² A: 56m²

re
P1 SUÍTE C ESTAR 16 15

14

de
P1 18 17 8
A: 27m² P3 A: 50m² 20 19
7

h:
P1 6 J9
P3 P14 193,2 5

2,
CARGA P14 P1 4

00
J1 P7 DEP. P1 21 3
RECEPÇÃO P2 DESCARGA SACADA 193,2 2

m
P2

24
23
25
1

22
26
ATENDIMENTO BEBIDAS A: 52m² J3 A: 96m²

14

21
P14 2223

27
A: 50m² A: 24m² PÁTIO DE SERVIÇO P10 P14
12 24

13

20
28
14 13 10 A: 400m² 2526 P1

19
J1 P6/J6 11 9 J9

29
P6/J6 P6/J6 16 15 CIRC.SER.
P6/J6 18 17 8 SUÍTE C 2728
P1

18 1
P6/J6 20 19 7 A: 12m² A: 27m²
P6/J6 29

24
25

23
6 HALL HALL/CIRC SERV

26

22
PROJ. P6/J6 5 188,2

21
ELEVADOR

27
P1 193,2

7 16 15 4
SACADA 21
4 A: 30m² P14 P14 A: 19m²

20
P6/J6 3

28
J1

13
PANORÂMICO

12
P6/J6 2 E

19
1
SOB P1

29

pare
J3 CAP: 4 PESSOAS
2223
10

18 1
24

1
HALL

de h

1 3
P6/J6 2526 P1 9 P14 P1
A: 30m² ELEVADOR P9

7 16 15 4

1 2
J1 2728 CASA DE

2
HALL P1 8

:
PANORÂMICO SUÍTE C

2,00
P2 29

1
MÁQUINAS

12
A: 10m²

3
E P6/J6
SOB CAP: 4 PESSOAS A: 27m² 7 SUÍTE A ADAPTADA

11
11
PISCINA/MANUTENÇÃO

4
10 6

m
LOBBY 5 A: 60m² P1

1
A: 35m² P1

1 3
9 J7 SHAFT P1 P14
J1 A: 112m² P6/J6 P1
A: 20m²

1 2
J8
2
8 P14

1
188,2
3
7 P1 SUÍTE A

11
P1 J3
4
6 P3

11
5 P6/J6 BAR P1 A: 60m²
J1 A: 20m²

10
J7 P14
P1 DML SUÍTE B J8
188,2 P6/J6
P1
A: 48m² J3 P8 A: 34m² ESTAR
A: 50m² 188
21
J1 J7 188,2
193,2 J8
P1 SUÍTE B

J7
JARDIM
A: 22m² J4 P4
J3
188 10 20 P14 SUÍTE D
A: 34m²

21
J1
J4
P4 P2
19 P1 A: 74m² J8

20 P6
P6 P6
J7
WC/VEST. PNE
A: 9m²
WC/VEST. M
P4
18 P8

19 P6 A: 39m²

P4
P4
DECK

P4
P4
J2

P4
P3 P8 P8 P1 P1

18 HALL
ELEVADO
A: 93m²
J2
WC/VEST. F
A: 35m²
P4 P8 J8 J8 J8 J8 J8
ESTACIONAMENTO
DE FUNCIONÁRIOS

17
EXTERNO CIRC. J8
189 J8 J8 A: 400m²

P4
A: 100m²

P4
A: 10m² J8 P1

P4
P4

P4
J8 J8

16 188,2
PROJ.
SACADA
PROJ.
SACADA
J5
J4
P1

P2
P1
P4 ESTACIONAMENTO
DE FUNCIONÁRIOS
J8 J8
J8

15 PROJ.
J3
J3
A: 400m²
188,2

14 SACADA

13 ACESSO
41
12 ACESSO ÍNTIMO
CIRCULAÇÃO
SERVI. ABERTA
A: 200m² 40
SOCIAL
11 41
188,2
39
10 40
DECK
ELEVADO 38
9 39
A: 500m²
189
37
38 PISCINA
A: 473m²

8
ESTACIONAMENTO
SOCIAL
A: 585m²
37 PISCINA
A: 473m²

188
185 JARDIM

188,2 36 185

35 ACESSO SOCIAL
ACESSO
SOCIAL ACESSO JARDIM

34 TRATAMENTOS
188,2
J8

33 188 P14 J8 J8 J8
J8

32 J8

31 PROJ. PROJ. J3
P2 J8 J8

P4
P4
P4
P4
SACADA SACADA P14

30 J8 GUARDA-
WC/VEST. FUN
PNE
62
P14

61
VOL. FUNCI. A: 9m² J3 J8
DECK

29 A: 15m² P3 WC/VEST. FUN


M 60
SACADA
A: 44,80m² ELEVADO
A: 120m²

60 61 58 59
CIRC. P14
J8 A: 34m²

P4
P14

P4
28

P4
ÁREA DE MEDITAÇÃO

P4
HALL SERVIÇO J3 J8
EXTERNO A: 190m²
A: 30m² P1

27 59 A: 100m² P6 P6/J6
JARDIM[ J8 P1
57
ACADEMIA
A: 167m²
J8

57 58
P6 A: 100m² J8
P14

56
ÁREA TÉC.
P6 187 JARDIM[
A: 27m²

P4
P4
P4
P4
J3

P4
P6/J6 A: 600m²

P4
P6 P14

26 56 WC/VEST FUNC
F 55 J8

54

P1
56 A: 32m² P14 P2

11
DECK

10

12
P6/J6

9
J3

13
14
P1

P4
ELEVADO J8 RH P4

8
J8

53

15
55

P4
A: 500m²

7
P1 P2 J8

P4
A: 33m²

16
J8 P3

6
189

P2
17
ROUPARIA

54

4 5
J3

P4

12 1
10
11

52

21 20 19 18

14 3 1
10

12

P4
A: 15m²
188
98
9

13

B
R

P4
14

P1 ELEVADO 76

P4
LOBBY

16 5 1
8

54

53
15

WC/VEST. F

BE
J8

P4
ICO 32
PANORÂM
7

2 3
A: 50m² P14

18 1
J8 J9 SSOAS 1

SO
51
16

A: 30m²
CAP: 4 PE P14

20 19 17
5 6

P1
17

83

12 1
AS 10 P4

14 3 1
52
98
21 20 19 18

BE

1
P4

22
J8
O

50
76
4

SS ICO J8 SO J8

81 82

16 5 1
P6/J6 54 J3 J9 P4 HALL

BE

21
23
PE M R 32
A: 20m²

18 1
4 RÂ O 1

24
3

P1

SO
:
P O AD P14

51 78 79

20 19 17
P1

25
CA PAN LEV DANÇA
ESTACIONAMENTO P14 P1

22
P1

24 3
2

26
29

2
27
ADM

83

26 5
28
P6/J6 WC/VEST. M A: 43m² J8

2
E
SOCIAL

28 7
J3 J9 HALL

2
29
BE A: 42m²
1

A: 31m²
22

P1

P4
50
P6/J6 HALL/ CIRC. A: 600m²
SO A: 20m²

81 82

21
P1

0m
P14

P4
23

J8

76 77
P6/J6 FUNCI.

P4

2,0
P14
24

P6/J6 P2

78 79
A: 81m2 P3

22
25

24 3
ESTACIONAMENTO J9 SALA P1 J8

h:
49
HALL

2
CIRCULAÇÃO

26 5
P4
26
29

27

AYUVERDAP3 ESTÉTICA

2
28

27
P6/J6

de
SOCIAL A: 30m² P14

29
SERVIÇO

28
P6/J6 P4 P14 A: 22m² P1

re
A: 600m² CIRCULAÇÃO A: 16m² A: 45m²
P1
75
P4

pa
J1 P2

76 77
J8 PROJ. P6/J6 A: 100m² J8

48 188,2
CIRCULAÇÃO P2 SACADA P6/J6 J3
ACESSO SERVIÇO
74 J9
SALA
P3
P1 TERAPIA CRISTAIS
P3
DEPÓSITO
A: 18m²

47 75 J8
A: 47m²
WC VEST.PNE
A:5m²
J1
P6/J6 P6/J6 P6/J6
P6/J6

COPA/ESTAR J3 73 J9
P3
A: 16m²

SAUNAS P3
OFURO
P3
ESTÉTICA
A: 25m² P1
ESTAR
J8
4
74
A: 33m²

46 RECEPÇÃO
P2
P3 CONSULTORIO
A: 6m²
FUNCIONÁRIOS
A: 49m²
4 72 SALA TRAT. P1
P1
A: 30m²
P1
A: 45m²
ÁREA J8

73
MEDITAÇÃO/

71
J3 ESTAR PEDRAS QUENTES

3
ATENDIMENTO
J9 PASSEIO
A: 50m² P1 A: 45m² A: 38m² P1
J8 P5 PEDRAS J8
CIRCULAÇÃO

45 72 ADM
A: 41m²
A:31m² J3
ACESSO 70 J9 P3
SALA
P1
CIRCULAÇÃO SOCIAL
TRATAMENTOS
P2 P5
A: 113m²

71 J1 P2
SERVIÇO 3 69
MASSOTERAPIA
P1 A: 109m²
P1 P5
J8

2
A
P1 J9 A: 30m² P1

44
J3
SALA

70 P1 P1 P1 SALA
P1 PISCINATÉRMICA FITOTERAPIA P1 J8
J1 PISCINA INTERNA SALA BANHO ROMANO

43 69 P4
P4
WC/VEST. M
A:100m²
TÉRMICA
A:200m²
2 68 J9
J10
P3
A: 30m² SALA
REIKE
A: 29m²
SALA
CROMOTERAPIA
SALA
TRAT. DO IN
ACUMP.
A: 30m²
A: 100m²
J8

1
A
J1 A: 30m² P8
P4 A: 44m² A: 30m²

68
P4 J8 P3

43
J1 P8
P4

P4

188
WC/VEST. F P3

1
P4

67
J1 P4 A: 41m² P4 J10 P3 SACADA
P3 P8
JARDIM P4 P3 P3 A: 42m²
J1 J8

188
188,2 P4

66 J1
P4

J1
P4
J8
J10 P8

65
P4 J10 J10
J1 P4 P4 J10 J10
J1 P4 J8

64 J1
J1
J8
J8 J8
J8 BICILETÁRIO
63 BICILETÁRIO
62

C
C

PLANTA BAIXA PAVIMENTO - PAV. TÉRREO 18 PLANTA BAIXA PAVIMENTO - PAV. SUPERIOR
18
ESCALA: 1/350 7 ESCALA: 1/350 7
ÁREAS E SETORIZAÇÃO ÁREAS E SETORIZAÇÃO TABELA DE ABERTURAS
TABELA DE JANELAS TABELA DE PORTAS
SETOR DE SERVIÇO A: 1492,10m² - piso lavável antiderrapante TOTAL SETORES= 9023,40m²
J1 - 100X290/50 - Janela met. correr J8 - 200X150/50 - Janela met. correr P1 90X210 - Porta metálica branca P8 290X210 - Porta em vidro correr

SETOR SOCIAL A: 3603,60m² - piso laminado antiderrapante ESTACIONAMENTO SOCIAL: 3658m² J2 - 200X100/300 - Janela met. correr J9 - 300X100/100 - Janela met. correr P2 90X210 - Porta dupl. meta/vidro P9 230X210 - Porta em vidro correr
J3 - 200X100/300 - Janela met.correr J10- 300X100/100 - Janela met. correr P3 90X210 - Porta pcd metálica wc P10 235X210 - Porta em vidro correr
J4 - 690X100/300 - Janela met. correr P4 70X190 - Porta madeira wc P11 240X210 - Porta em vidro correr
SETOR ÍNTIMO A: 1779,70m² - piso laminado antiderrapante ESTACIONAMENTO SERV.: 400m² J5 - 300X100/300 - Janela met. correr P5 146X210 - Porta em vidro correr P12 245X210 - Porta em vidro correr
J6 - 180X200/210 - Janela metálica basculante acima da porta P6 180X210 - Porta em vidro P13 250X210 - Porta em vidro correr
SETOR DE TRATAMENTO A: 2148 m² - piso lavável antiderrapante ATENDE: 80 PESSOAS J7 - 200X100/210 - Janela metálica basculante + vidro fixo P7 480X210 - Porta em vidro auto. P14 300X210 - Porta em vidro correr

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

ARQUITETURA E URBANISMO
2
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DOCENTE: PAULA SOUZA DISCENTE: GIOVANNA GUIOTTO
ECO SPA 5
PROJEÇÃO DA LINHA DA CUMEEIRA
CAIXA D'ÁGUA

367,66
METÁLICA NA COR
BRANCA COM
CAPACIDADE DE
BRISES METÁLICOS FORRO 30.000L
COBERTURA VERDE LAJE ESTRTUTURAL STEEL FRAME COBERTURA VERDE EM BAMBU
SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA COBERTURA VERDE

90,62

20
20
VERDE SUBSTRATO+CAMADAS DA SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE
FORRO

72,51
EM BAMBU COBERTURA VERDE PAREDE EM PINTURA LISA COM TINTA NATURAL A BASE DA ÁGUA NA
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM CONFORTO
COR BRANCA

340,23
289,87

298
298

300
VIDRO LOW-E 42mm

110
TERMOACÚSTICO CERTIFICADO PAREDE EM PINTURA LISA COM

215
PROJEÇÃO DA LINHA DA CUMEEIRA

GUARDA-CORPO EM REVESTIMENTO DE PEDRA BASÁLTICA COM CINZA TINTA NATURAL A BASE DA ÁGUA NA

90
ACADEMIA PAREDE EM VISTA SUÍTE SUÍTE COBERTURA VERDE

969,87
PROJEÇÃO DA LINHA DA CUMEEIRA

LAJE ESTRTUTURAL STEEL FRAME FORRO COR BRANCA LAJE ESTRTUTURAL STEEL FRAME
EM BAMBU PAREDE EM REVESTIMENTO COM PAREDE COM REVESTIMENTO EM

251,83
VIGA ESTRUTURAL METÁLICA ECOGRANITO POLAR STONE ECO600B FILETE DE PEDRA BASÁLTICA GERADOR E

500
PISO EM MADEIRA VIDRO LOW-E 42mm VIDRO LOW-E 42mm TRANSFORMADOR

480
PILAR METÁLICO

110
ORIUNDA DE
PROJEÇÃO DA LINHA DA CUMEEIRA

ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM CONFORTO

194,94
REFLORESTAMENTO

210

210

210
CONFORTO TERMOACÚSTICO CERTIFICADO TERMOACÚSTICO CERTIFICADO
CERTIFICADA

105
HALL EXTERNO HALL EXTERNO
PÁTIO EXTERNO PÁTIO EXTERNO SANITÁRIO SOCIAL CIRCULAÇÃO DE SERVIÇO DML GERAL PORTA EM ALÚMINIO BRANCO

PISCINA

CORTE AA'
Escala: 1/350 GUARDA-CORPO EM REVESTIMENTO DE
AÇÕES E SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
FILTE DE PEDRA BASÁLTICA
CAIXA D'ÁGUA
VIDRO LOW-E METÁLICA NA COR
BRANCA COM BRISES FIXOS
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM VENTILAÇÃO
CAPACIDADE DE METÁLICOS NA COBERTURA VERDE
COBERTURA VERDE FORRO EM BAMBU CONFORTO TERMOACÚSTICO CERTIFICADO REVESTIMENTO EM FILETE DE PEDRA BASÁLTICA 30.000L COR BRANCA PISO DRENANTE
FORRO EM BAMBU SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE
SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE
50
20

COBERTURA VERDE SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE LAJE ESTRTUTURAL STEEL FRAME CAMADA DE PEDRAS NATURAIS
CAPA VEGETAL Estrutura metálica do guarda
77,57

PAREDE EM PINTURA LISA COM TINTA NATURAL A BASE DA ÁGUA


ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM CONFORTO B corpo Vegetação nativa: Dama da noite

388
NA COR BRANCA VIGA METÁLICA
281,85

300
VIDRO LOW-E 42mm VIDRO LOW-E 42mm VIDRO LOW-E 42mm
TERMOACÚSTICO CERTIFICADO Vegetação nativa: Estefânia
210

200
PORTA EM ALÚMINIO BRANCO Projeção do chumbador
GUARDA-CORPO EM REVESTIMENTO DE FILETE DE SUÍTE CIRCUL. SACADA ÁREA DE MEDITAÇÃO PASSEIO COBERTURA VERDE NÍVEL DO SOLO Beiral Manta asfáltica impermeabilização
ELEVADOR PANORÂMICO
Vão para plantiu Perfil "U" Aluminio abas

885,81

300 mm
PEDRA BASÁLTICA VIGA METÁLICA SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE
100 Terra
PILAR METÁLICO
Camada de terra iguais 25,4x25,4/2.38mm Alvenaria Filtro
150
Camada de substrato para plantiu

548,04
REVESTIMENTO EM ECOGRANITO Cascalho ou seixo

517,07
466,16
468,97

447,07
463,7
POLAR STONE ECO600B 3
Estrtutura em aço para suporte Piso em madeira certificada Camada de regularização
Mureta em aço Argamassa de
DECK ELEVADO EM MADEIRA 1% caimento
RECEPÇÃO/ATENDIMENTO HALL PÁTIO EXTERNO
ORIUNDA DE REFLORESTRAMENTO
CERTIFICADA PÁTIO EXTERNO
ÁREA TÉCNICA CIRUCLAÇÃO SERVIÇO VEST./SANITÁRIO FUNCI. ESTACIONAMENTO PARA FUNCIONÁRIOS Filtro assentamento Laje em steel frame Coletor pluvial 50mm
MATERIAL RUGOSO CAMADA DE SUBSTRATO Tirantes de fixação do forro de madeira certificada com descida para o
Laje steel frame pilar
PISCINA PISCINA Forro em madeira oriunda de reflorestamento e certificada
SOLO COMPACTADO EM CAMADAS Encaixe do pilar para
descida de água
pluvial

Detalhamento das floreiras


nos canteiros cobertura
CORTE BB'
Escala: 1/350 REVESTIMENTO EM FILETE DE PEDRA BASÁLTICA
COBERTURA VERDE
REDE DE VENTILAÇÃO
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM CONFORTO TELA DE VENTILAÇÃO
TERMOACÚSTICO CERTIFICADO - COM VIDRO LOW-E PILAR MATÁLICO VENTILAÇÃO
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO
VIGA METÁLICA COM CONFORTO TERMOACÚSTICO LAJE ESTRUTURAL STEEL FRAME SUBSTRATO+CAMDAS DA
PILAR METÁLICA CERTIFICADO VIGA METÁLICA COBERTYRA VERDE REVESTIMENTO EM FILETE DE PEDRA BASÁLTICA
FORRO EM BAMBU
COBERTURA VERDE PAREDE EM PINTURA LISA COM TINTA NATURAL A BASE DA ÁGUA

102,36
50
50
20
20

SUBSTRATO+CAMADAS DA COBERTURA VERDE NA COR BRANCA


5

FORRO EM BAMBU
LAJE ESTRUTURAL STEEL FREME COBERTURA VERDE

388,74
389,73

VIDRO LOW-E 42mm

286,62
286,77

288,68
SUBSTRATO+CAMADAS DA
GUARDA-CORPO EM REVESTIMENTO DE
LAJE ESTRTUTURAL STEEL FREME COBERTURA VERDE
PEDRA BASÁLTICA NA COR CINZA ESCADA
ESQUADRIA EM ALUMÍNIO BRANCO COM

20
SALA DE TRATAMENTO CIRCULAÇ. SALA DE TRATAMENTO SUÍTE CIRCULAÇÃO SOCIAL ROUPARIA SUÍTE
PROTEGIDA
5

890,42
SERVIÇO

78,01
VIGA METÁLICA CONFORTO TERMOACÚSTICO CERTIFICADO
PILAR METÁLICA - COM VIDRO LOW-E

100
PERFIL NATURAL TERRENO FLOREIRA COM REVESTIMENTO EM PEDRA BASÁLTICA NA COR CINZA

313
520,64

466,32

468,41
466,88

468,1
480

300
COMPOSTEIRA

150
150
VESTIÁRIO E SANITÁRIO SOCIAL CIRCULAÇÃO CONSULTÓRIO deck VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS SOCIAL JARDIM BARR SHAFT ESCADA PROTEGIDA DEPÓSITO DEPÓSITO HIGIENI. FUNCI JD. INVERNO ANTECÂM.CÂM. HORT. VISTA EXTERNA

PISCINA

CISTERNA

CORTE CC'
Escala: 1/350 DETALHE DO ESQUEMA DA CAPTAÇÃO
DA ÁGUA DA CHUVA PELO PILAR E
ARMAZENAMENTO NA CISTERNA ESQUEMA TELHADO VERDE, COLETOR SOLAR E FLOREIRAS ESQUEMA DE DETALHE DO BRISE VERTICAL FIXO NA FACHADA DA EDIFICAÇÃO
BEIRAL
COLETOR DE ÁGUA
TELHADO VERDE
PLUVIAL DA

50
COBERTURA COM COBERTURA VERDE
FLOREIRAS NO GUARDA CORPO NAS SACADAS
DESCIDA ATRAVÉS
DO PILAR
PILAR METÁLICO ø 20 BEIRAL
VÃO DISPOSTO PARA VEGETAÇÃO PENDENTE
LAJE STEEL FRAME
TELHADO VERDE
CANO PVC ø10
FLOREIRAS NO GUARDA CORPO NAS SACADAS
FIXAÇÃO METÁLICA DOS BRISES

ALVENARIA

BRISES VERTICAIS EM TOM


DE MADEIRA ORIUNDA DE REFLORESTAMENTO
GRADE DE PROTEÇÃO

DETALHE DA ÁREA DE CONVIVÊNCIA DA TRILHA


580
VÃO DE AFASTAMENTO ENTRE ESQUADRIA E BRISE PARA
--- COLETA DE ÁGUA PLUVIAL AGTRAVÉS DOS TELHADOS VERDES Motobomba ou pressurizador
VETILAÇÃO
--- AQUECIMENTO DE ÁGUA ATRAVÉS DE MINI COLETORES DECK EM MADEIRA EM TOM NATURAL ORIUNDA DE
MULTISIFÃO REFLORESTAMENTO CERTIFICADA
SOLARES NOS BEIRAIS Banco
40
---DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS CINZAS
--- COLETA DE ÁGUA SERVIDA PARA A BIODIGESTÃO PISO DRENANTE BRASTON
NA COR BRANCA
Coberturas verdes que atuam como coletores de águas 500 580

GRAMA SÃO CARLOS


pluviais, armazenadas em reservatório subterâneo, utilizada para CONEXÃO DA BOIA
OITI INTERIOR EDIFICAÇÃO
irrigação de jardins e limpeza de áreas. Após o uso, as águas
FIXAÇÃO METÁLICA DOS BRISES NA ATRAVÉS DE PARAFUSOS
servidas com material orgânico são depositadas em instalações 40
ACABAMENTO RETO EM PISO
BRASTON NA COR BRANCA
biodigestoras, contuibuindo com a geração de energia local.

40 120 260 120 40

CORTE ECO SPA - SISTEMA DE FIXAÇÃO DOS BRISES

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

ARQUITETURA E URBANISMO
3
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DOCENTE: PAULA SOUZA DISCENTE: GIOVANNA GUIOTTO
ECO SPA 5
VISTA SUL PANORÂMICA VISTA NOROESTE PANORÂMICA VISTA NORDESTE PANORÂMICA

VISTA DO PÁTIO INTERNO VISTA SUPERIOR PÁTIO INTERNO VISTA SUDESTE

VISTA NOROESTE VISTA PANORÂMICA ACESSO PRINCIPAL ECO SPA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

ARQUITETURA E URBANISMO
5
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II DOCENTE: PAULA SOUZA DISCENTE: GIOVANNA GUIOTTO
ECO SPA 5

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