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TEMA:
MULHERES EMPREENDEDORAS: A nova realidade do empreendedorismo
feminino a partir da Pandemia do Covid – 19 na região metropolitana de Belém
– PA
OBJETIVO GERAL:
Analisar a capacidade de adaptação do empreendedorismo feminino na
Pandemia
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Identificar medidas estratégicas utilizadas durante a crise causada pelo
coronavírus.
- Identificar a mudança de comportamento dos consumidores no período de
pandemia.
PROBLEMÁTICA:
Com o início da pandemia e isolamento social, o empreendedorismo feminino
encontrou várias dificuldades em seus negócios, então como se adaptar às
novas mudanças para se manter competitivas no mercado?
HIPÓTESE:
A resiliência em um novo cenário de mercado, fez com que mulheres
empreendedoras buscassem por novas alternativas para continuar atuando em
seus negócios, de forma a compreender as novas necessidades de seus
consumidores e atendê-los.
JUSTIFICATIVA:
Com a chegada da pandemia, os impactos causados pela Covid-19
geraram inúmeros desafios, a crise revelada acarretou o dramático
enfraquecimento da economia em seus diversos setores, desestabilizando a
saúde, a sociedade, empreendedores e empreendimento.
Diante do cenário de insegurança econômica e sanitária, muitas
empresas decretaram o fechamento de suas portas, ou a paralisação
temporária de seus negócios, ocorrendo em consequência demissões em
massa, e nesse contexto foi agravado em particular a participação feminina.
Com a necessidade de adoção de medidas extremas, distanciamento
social, se reinventar e resistir às adversidades tornaram-se elementos
principais a serem seguidos, tarefa essa desafiadora neste ambiente de
incertezas, principalmente para mulheres empreendedoras, que tendem a
enfrentar maiores desafios no mundo dos negócios.
Todavia, mesmo passando por adversidades, o empreendedorismo
feminino evoluiu. Impulsionadas a encarar a crise, por via de necessidade para
manter suas fontes renda, o foco passa a ser na tentativa de sobrevivência dos
negócios na pandemia.
Em razão desse avanço, retroceder diante da crise nunca foi uma opção.
Assim, outras possibilidades e projetos são vislumbrados, captar informações
para entender melhor esse novo momento é fundamental, afinal, o
empreendedorismo é sinônimo de criatividade, adaptabilidade e inovação.
Sob esse ponto de vista, torna-se relevante o atual estudo para entender
o empreendedorismo feminino no cenário atual, comentar sobre as ações
tomadas por empreendedoras para lidar com os impactos da pandemia, bem
como os desafios para fixar uma gestão estratégica, tal como, a capacidade de
reestruturar um negócio que permita a flexibilização junto às mudanças.
METODOLOGIA:
De acordo com Prodanov e Freitas (2013) o método científico é
explicado como o conjunto de processos ou operações mentais que devemos
empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de
pesquisa.
Já Miguel (2007) corrobora com a importância metodológica de um
trabalho, sendo justificada pela necessidade de um fundamento científico
adequado, comumente caracterizado pela busca da melhor abordagem de
pesquisa a ser utilizada para destinar as questões da pesquisa, bem como
seus respectivos métodos e técnicas para seu planejamento e condução.
A metodologia adotada foi a pesquisa de campo, caracterizado segundo
José Filho (2006, p.64) o ato de pesquisar traz em si a necessidade do diálogo
com a realidade a qual se pretende investigar e com o diferente, um diálogo
dotado de crítica, canalizador de momentos criativos.
Diante das formas de metodologia existentes, buscou-se aquela que
agrega à fundamentação teórica de forma abrangente, agregando valor
necessário para embasar e exemplificar as fases da pesquisa, ou seja, a
bibliográfica propõe um alicerce para a discussão do tema difundido pelos
teóricos.
REFERENCIAL TEÓRICO:
PANDEMIA DO COVID – 19
Neste cenário atual, será fomentado sobre a adaptabilidade do
empreendedorismo em um momento pandêmico da COVID-19, sendo
enfatizado a introdução do vírus no país, assim como suas consequências,
alterando diversas formas de negócios e a economia do país.
Segundo Porsse (2020) o vírus iniciou-se na china em dezembro de
2019, posteriormente se espalhando rapidamente em diversos países no
mundo, se classificando como pandemia pela organização mundial da saúde
(OMS) em 11 de março de 2020. No brasil, o vírus se espalhou rapidamente
ocasionando em diversas mortes, aumento de desemprego, crise econômica.
De acordo com o World Bank (2020) esta será uma recessão econômica
mais profunda do que a crise financeira mundial de 2008-2009 e a crise da
dívida da América Latina nos anos 1980.
EMPREENDEDORISMO
É imprescindível que a sociedade tenha convicção das oportunidades
geradas diante de cada movimento situacional global, o empreendedorismo
promove realizações capazes de identificar problemas e suas respectivas
soluções, de maneira que estas ações alcancem resultados favoráveis para o
negócio, tendo em vista as mudanças e os recursos existentes.
“O empreendedorismo está relacionado à atitude, à postura pessoa e à
maneira como o indivíduo se comporta diante das situações com que lida em
seu dia a dia” (TAJRA, 2019)
Para Kuratko (2004), o empreendedorismo pode estar aplicado dentro
ou fora de organizações, em empresas com ou sem fins lucrativos e em
organizações diversas que permitam trazer ideias criativa.
Segundo Tajra (2019) uma pessoa empreendedora é aquela com atitude
focada para resultados, inovações e realizações. Ser empreendedor é ter
entusiasmo e energia para desenvolver as ideias e transformá-las em ação.
A atividade empreendedora é uma possibilidade que o homem que
encontrou de agregar valor para seu produto ou processo, por meio da criação
ou modificação da atividade econômica, pela observação e melhora dos
serviços oferecidos ao mercado.
Para Shane e Venkataraman (2000) acreditam que é improvável que o
empreendedorismo possa ser explicado somente pelas características
pessoais, mas que tem influência das situações e do ambiente em que elas se
encontram.
“Ser empreendedor significa ter capacidade de iniciativa, imaginação
fértil para conceber as ideias, flexibilidade para adaptá-las, criatividade para
transformá-las em oportunidade de negócio, motivação para pensar
conceitualmente e capacidade para perceber a mudança como oportunidade”
(LEITE, 2012).
Mediante a isso faz-se necessário entender que o empreendedorismo se
torna crucial para o mercado atual, pois proporciona variáveis para cada setor
da economia, uma delas é o empreendedorismo feminino que surge como
forma de aumentar a participação da mulher no âmbito do comercio
empreendedor.
EMPREENDEDORISMO FEMININO
O Empreendedorismo Feminino está relacionado com o fato de as
mulheres ocuparem o seu espaço no mercado empreendedor. Ou seja, trata-se
de empresas e serviços que são fundados e chefiados por mulheres. E isso
vale para qualquer tipo de negócio próprio, independente do seu porte.
“Foi nos anos 1970 que, no Brasil, a mulher ingressou de maneira mais
efetiva no mercado de trabalho, surgindo por fim os movimentos sindicais e
feministas no país” (AMORIM, 2012).
A inserção da mulher ao mercado de trabalho acontece em meio à
diversas crises vividas, tal qual as evoluções ocorridas neste período e em
diante, com o surgimento do empreendedorismo, as novas necessidades do
mercado geraram requisitos para a continuidade dos serviços prestados,
incluindo as práticas deste conceito para o ambiente feminino.
Segundo Graupe (2007), o processo de urbanização e industrialização e
a emergência de uma camada média detentora de uma cultura escolarizada
ampliaram as fronteiras para a profissionalização das mulheres, ensejando
mudanças acerca do que a sociedade pensava sobre o papel destinado a elas.
Essas múltiplas transformações socioeconômicas ocorridas nos últimos
séculos alargaram de forma notável a visibilidade da mulher.
O aumento dos padrões industriais e dos produtos no mundo
contemporâneo criou as condições propícias para a sua inserção no mundo do
trabalho.
A partir das duas grandes Guerras Mundiais que a mão de obra feminina
passou a ser vista com mais atenção. Afinal, os homens precisavam batalhar,
enquanto deixavam suas esposas em casa. E, do mesmo modo, a sociedade
precisava se manter.
Foi aí que o desenvolvimento feminino, quanto ao mercado de trabalho,
começou a acontecer. No Século XVIII que os movimentos empreendedores
femininos passaram a se fortalecerem. E isso aconteceu graças ao Iluminismo
e a Revolução Francesa.
É dentro desse contexto que vários autores (Godineau, 1991;
Sledziewski, 1991; Fraisse, 1991; Perrot, 1991 apud Arán, 1997, p. 6) situam a
Revolução Francesa como o momento em que surge a possibilidade de uma
mudança – uma reviravolta – na história das mulheres. Elas foram às ruas e se
movimentaram no cenário da Revolução, ocuparam novos espaços e estiveram
na linha de frente de inúmeras manifestações públicas do final do século XVIII.
No entanto, tão logo oportunidades surgiram, por meio inicialmente de uma
expansão do espaço público e da possibilidade de um alargamento no campo
dos direitos sociais e políticos, houve um sopro discursivo contrário que propôs
uma nítida fronteira de demarcação dos espaços público e privado.
Desde então, nos deparamos com mulheres em constante
desenvolvimento empreendedor, que foram garantidas pela Constituição
Federal apenas em 1988. Ano em que as mulheres receberam a atribuição de
possuir a mesma capacidade que os homens, para trabalhar, empreender e
crescer com suas ideias e objetivos.
Com isso, pouco a pouco o universo feminino começou a fazer parte de
algo importante para a sociedade: a geração de novos empreendimentos,
empregos e a movimentação da economia. Mas, mais do que isso, todas estas
mulheres puderam e podem mostrar o quanto gênero não define capacidade, e
tampouco sucesso.
Tomaz e Favilla (2003) destacam várias características femininas que
possibilitam a inserção da mulher no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo,
modificam a natureza organizacional nas empresas: melhor administração do
tempo em face da capacidade desenvolvida pela mulher de conciliar carreira,
casa, filhos etc.
Estes fatores estão diretamente ligados com a participação da mulher no
mercado, especificamente na tomada de decisão de empresas, que
comprovadamente é menor que a participação masculina, isto evidencia
importância do assunto em levantar questões que enfatizam a importância e os
desafios do empreendedorismo feminino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
EMPREENDEDOR:
27)Você acha que pelo fato de ser mulher, você teve que superar desafios
maiores, ou acha que o gênero não influenciou?
COLABORADORES:
1) Qual seu nível de satisfação no trabalho?
2) discordo totalmente;
3) discordo parcialmente;
4) concordo parcialmente;
5) concordo totalmente.
1-discordo totalmente;
2-discordo parcialmente;
4-concordo parcialmente;
5-concordo totalmente
7) Como foi a demanda de pedidos no período de pandemia?
( )Bom ( )Ruim ( )Médio
concordo totalmente
VOCÊS PRECISAM DIRECIONAR PERGUNTAS AO FATO DE SER
UMA MULHER NA DIREÇÃO, PLANEJAMENTO, RELACIONAMENTO
COM OS COLABORADORES, COM OS CLIENTES, COM A
CONCORRÊNCIA, ETC
APÊNDICE C
QUESTIONÁRIO: CONSUMIDORES
Trabalho de conclusão de curso do Centro Universitário FIBRA, para o curso
de Bacharelado em Administração, tendo como orientador: Msc. Jairton Silveira
e como discentes: Alysson Cunha, Alysson Vieira, Lais Pantoja e Manuele
Barbosa, com o intuito de obter as informações necessárias sobre o
empreendedorismo feminino, sendo utilizadas para fim acadêmico.
CONSUMIDORES: