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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO VALE DO ACARAÚ – IVA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

IMPACTOS QUE AS MEDIDAS PROVISÓRIAS TROUXERAM PARA OS


PEQUENOS EMPREGADORES DURANTE A PANDEMIA DA COVID – 19: UM
ESTUDO REALIZADO NA EMPRESA JOSÉ ANTÔNIO DE ASSIS SAMPAIO – ME
EM CARNAUBAL-CE.

SÃO BENEDITO – CE
2022
1

THALITA DE ASSIS BRITO

IMPACTOS QUE AS MEDIDAS PROVISÓRIAS TROUXERAM PARA OS


PEQUENOS EMPREGADORES DURANTE A PANDEMIA DA COVID – 19: UM
ESTUDO REALIZADO NA EMPRESA JOSÉ ANTÔNIO DE ASSIS SAMPAIO – ME
EM CARNAUBAL-CE.

Artigo apresentado ao Curso de graduação em Ciências


Contábeis da Universidade Estadual Vale do Acaraú –
UVA como requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientador: Prof. Esp. Isaías Bernardino de Sousa.

SÃO BENEDITO - CE
2022
2

THALITA DE ASSIS BRITO

IMPACTOS QUE AS MEDIDAS PROVISÓRIAS TROUXERAM PARA OS


PEQUENOS EMPREGADORES DURANTE A PANDEMIA DA COVID – 19: UM
ESTUDO REALIZADO NA EMPRESA JOSÉ ANTÔNIO DE ASSIS SAMPAIO - ME
EM CARNAUBAL-CE

Artigo apresentado ao curso de graduação em Ciências Contábeis da Universidade


Estadual Vale do Acaraú – UVA como requisito parcial á obtenção do título de bacharel em
Ciências Contábeis.

Aprovado (a) em: 04/04/2022

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Orientador: Prof. Esp. Isaías Bernardino de Sousa


Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA

_______________________________________
Profa. Trícia Gardênia Guimarães da Luz
Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA

_______________________________________
Coordenadora do Curso Profa. Francisca Jéssica Mouta Lima
3

Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú –


IVA
IMPACTOS QUE AS MEDIDAS PROVISÓRIAS TROUXERAM PARA OS
PEQUENOS EMPREGADORES DURANTE A PANDEMIA DA COVID – 19: UM
ESTUDO REALIZADO NA EMPRESA JOSÉ ANTÔNIO DE ASSIS SAMPAIO – ME
EM CARNAUBAL-CE.

Z
RESUMO Thalita de Assis Brito1

Isaías Bernardino de Sousa2

À medida que a pandemia de coronavírus (COVID-19) avança, o fechamento de empresas e o


distanciamento social estão entre as medidas para impedir a propagação da doença. Diante dessa
situação, para preservar empregos e renda, o governo federal implementou algumas ferramentas
temporárias para lidar com a perda de empregos. Nesse contexto, o objetivo geral deste estudo
é verificar os impactos que as medidas provisórias trouxeram para os pequenos empregadores.
O estudo caracterizou-se como uma pesquisa essencialmente qualitativa, descritiva e estudo de
caso. A pesquisa foi elaborada por meio de um questionário aplicado ao proprietário da
empresa. A amostra compreendeu uma empresa pequena no ramo de produtos alimentícios,
limpeza, higiene pessoal e perfumaria que está instalada no interior do Ceará. Os resultados
encontrados evidenciam que as Medidas Provisórias, contribuíram para que a empresa estudada
mesmo com dificuldades pudesse superar os problemas econômicos e financeiros ocasionados
pela pandemia, e a preservação do emprego e da renda de seus empregados.

Palavras- Chave: Empregos, medidas provisórias, pandemia.

1 INTRODUÇÃO
No dia 20 de março de 2020, por meio da publicação do Decreto Legislativo nº 6, foi
reconhecido e decretado estado de calamidade pública em todo o território nacional. De igual
modo, foi reconhecido emergência de saúde pública, de importância internacional, decorrente
do coronavírus (COVID-19).
Os efeitos da crise do COVID-19 sobre a atividade econômica, conforme esperado por
muitos, apareceram rapidamente e de modo bastante intenso causando um abalo enorme no
mercado de trabalho. Segundo os dados divulgados pelo novo CADASTRO GERAL DE
EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED), durante o primeiro mês da crise sanitária,

1
Graduanda do Curso de Ciências Contábeis. E-mail: Thalitabrito1418@gmail.com
2
Prof. Orientador do Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA
E-mail: isaiasbernardyno@gmail.com
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em março de 2020, a população com emprego formal estava estimada em 38,8 milhões de
pessoas, com os efeitos do agravamento da pandemia da COVID-19 houve aumento

considerável da subutilização do trabalho, com as restrições a mobilidade e as


atividades econômicas a dificultarem a procura por novos empregos, levando a queda dos
empregos em mais de 1,5 milhão de postos formais de trabalho em pouco mais de 2 meses.
A pandemia da COVID-19, como é notório, gerou impactos de diversas ordens e
proporções. Para diminuir o impacto do novo coronavírus, o governo lançou uma série de
medidas que tem feito com que o agravamento do desemprego seja menos significativo. Dentre
elas a primeira Medida Provisória (MP) criada foi a MP N° 927, DE 22 DE MARÇO DE 2020,
esta medida pautava sobre as medidas trabalhistas adotadas pelos empregadores para
preservação do emprego e da renda. Em seguida foi criada a MP 936 DE 1° DE ABRIL DE
2020, onde foi instituído o programa emergencial de manutenção do emprego e da renda.
De fato, essas medidas contribuíram de forma positiva para a manutenção de empregos
durante o primeiro ano de pandemia evitando que houvesse um colapso maior na economia que
podem ser confirmados pelos números de empregos formais que foram mantidos e
gradativamente aumentando até o final do ano.
Diante disso, para compreender melhor os impactos que as medidas provisórias
trouxeram para os empregadores e como elas foram utilizadas chega -se a compreensão do
seguinte problema: Quais efeitos as medidas provisórias trouxeram para os pequenos
empregadores durante a pandemia do COVID-19?
As medidas provisórias oferecem suporte tanto para os funcionários, como para as
empresas, permitindo realizar flexibilizações de ambas as partes, para que dessa forma seja
possível superar a crise sem que haja um efeito negativo ainda maior para ajudar as empresas a
não irem à falência, e para não haver uma demissão em massa dos colaboradores.
O presente trabalho tem como objetivo geral, identificar os impactos que as medidas
provisórias trouxeram para os pequenos empregadores.
E para que haja a clara compreensão dos objetivos do trabalho, que é a meta principal,
esta pesquisa também destaca três objetivos específicos, sendo: Identificar como os
empregadores utilizaram as medidas para manter seus colaboradores; atestar a eficácia das
medidas provisórias; verificar a flexibilização temporária das normas trabalhistas;
Devido a necessidade de se conhecer a importância que as medidas provisórias têm na
vida dos pequenos empregadores durante a pandemia da COVID -19. Essa pesquisa se justifica
através da necessidade de uma análise da utilização das medidas provisórias e atestar suas
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eficácias. Buscando assim, o entendimento dos motivos que fizeram com que as medidas
contribuíssem de forma positiva e significante para manutenção dos empregos e flexibilização
das normas trabalhistas.

2 REFERENCIAL TÉORICO

2.1 MEDIDAS PROVISÓRIAS

As Medidas Provisórias (MP), são um instrumento jurídico que pode ser usado pelo
Presidente da República e se destinam a matérias que são consideradas de importância ou
urgência pelo poder executivo.
Prevista na Constituição Federal de 1988 no seu Art. 62, a Medida Provisória é citada
como: “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.”
As medidas provisórias objetivam dar celeridade ao poder executivo, que não pode ficar
à mercê de um lento processo de elaboração legislativa de normas quando deve responder a
exigências ou a circunstâncias sociais graves e urgentes tendo em vista o interesse público. O
prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período. Se ela não for
aprovada no prazo de 45 dias, contados da sua publicação, tranca a pauta de votações da Casa
legislativa em que se encontrar (Câmara ou Senado) até que seja votada ou perca a validade.
No período da emergência em saúde pública devido à pandemia de COVID-19, os
presidentes da Câmara e do Senado definiram novas regras de tramitação de MP para nortear
os trabalhos legislativos.

2.2. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 927

Esta Medida Provisória dispõe sobre as medidas trabalhistas que poderão ser adotadas
pelos empregadores para preservação do emprego e da renda e para enfrentamento do estado
de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e
da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus
(COVID-19), decretada pelo Ministro de Estado da Saúde, em 3 de fevereiro de 2020, nos
termos do disposto na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.
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2.2.1 Teletrabalho

Previsto no 1° parágrafo do Art. 4 da medida provisória n° 927 o teletrabalho é citado


como:

Considera-se teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância a prestação de


serviços preponderante ou totalmente fora das dependências do empregador, com a
utilização de tecnologias da informação e comunicação que, por sua natureza, não
configurem trabalho externo, aplicável o disposto no inciso III do caput do art. 62 da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943.

De acordo com a MP 927, o empregador poderá mudar o regime de trabalho presencial


para o teletrabalho, trabalho remoto ou outro tipo de trabalho à distância como ocorreu com
diversas empresas.

2.2.2 Antecipação de férias individuais

Prevista no Art. 11 da MP de n° 927 define -se a antecipação de férias individuais:

Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º, o empregador


poderá, a seu critério, conceder férias coletivas e deverá notificar o conjunto de
empregados afetados com antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas, não
aplicáveis o limite máximo de períodos anuais e o limite mínimo de dias corridos
previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1943.

O empregador poderá, durante este prazo, suspender as férias ou licenças não


remuneradas dos profissionais da área de saúde ou daqueles que desempenhem funções
essenciais, por meio de comunicação formal da decisão ao trabalhador, com antecedência de
quarenta e oito horas. É indicado que se evite o adiantamento de pedidos individuais. Essa
atitude somente seja tomada quando imprescindível e, mediante a garantia de termo escrito com
o trabalhador e testemunhado por outros empregados.

2.3 MEDIDA PROVISÓRIA N° 936, DE 1° DE ABRIL DE 2020

A MP 936/2020, medida provisória trabalhista convertida na lei n° 14.020 de 2020,


institui o programa emergencial de manutenção do emprego e da renda.
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Institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe


sobre medidas trabalhistas complementares para enfrentamento do estado de
calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de
2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
coronavírus (COVID-19), de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, e
dá outras providências. (MP 936, DE 1 DE ABRIL DE 2020)

A MP 936, vem como uma maneira de flexibilizar as atuais leis trabalhista para que as
empresas, em vez de demitir seus funcionários por uma questão financeira, cortem seus custos
ao reduzirem salários.
Essa foi a segunda medida provisória para ajudar empresas durante à crise do
coronavírus, a primeira foi a MP 927. A MP trabalhista cria o benefício emergencial e prevê
que empresas suspendam salários e contratos temporariamente, em 16 de junho, o Senado
aprovou a medida provisória, em 6 de julho o presidente sancionou a nova lei n/ 14.020 que
instituiu o programa emergencial de manutenção do emprego e da renda.

2.3.1 Redução de salário e jornada

O novo programa garante a possibilidade de as empresas reduzirem a jornada e o salário


dos funcionários em três faixas: 25%, 50% ou 70%. A empresa pode escolher qual faixa ela vai
aderir.
O trabalhador, por sua vez, terá a ajuda do governo para repor parte desse salário que
não será pago pela empresa.
O trabalhador receberá uma parte do salário da empresa e a outra parte do governo,
chamado Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM). Porém, o
valor será menor do que o trabalhador geralmente recebe.
Isso porque o benefício que o governo vai dar não é baseado no salário integral que o
trabalhador recebe, mas, sim, no valor que ele teria direito caso recebesse o seguro-desemprego.
Esse valor geralmente é menor do que o salário que ele recebe.
Por exemplo, se a empresa decidir reduzir em 50% a jornada e o salário do seu
empregado João, ela vai pagar os 50% do salário normalmente, mas o governo paga 50% do
valor que João teria direito se recebesse seguro-desemprego, não 50% do salário ativo do
funcionário.
O valor que deverá ser pago pelo governo será depositado diretamente na conta do
trabalhador, sem envolver a empresa. O primeiro pagamento acontece 30 dias após a celebração
do acordo.
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- Redução de 25%: receberá 75% da empresa + 25% do valor do seguro-desemprego


- Redução de 50%: receberá 50% da empresa + 50% do valor do seguro-desemprego
- Redução de 70%: receberá 30% da empresa + 70% do valor do seguro-desemprego
Vale ressaltar que as reduções de até 25% no salário podem ser feitas, todas, por acordo
individual, independentemente da faixa salarial.

2.3.2 Suspensão do contrato de trabalho

Na suspensão do contrato de trabalho, a empresa deixa de pagar o salário ao funcionário


temporariamente.
O empregado receberá do governo um benefício calculado com base no valor que ele
teria direito caso recebesse o seguro-desemprego. Ele voltará ao seu posto na empresa, com
salário integral, assim que o período de suspensão definido pela empresa acabar .
O artigo que trata da suspensão do contrato de trabalho é o 471 da CLT, que estabelece
o seguinte: “Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta,
todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na
empresa.”
Lembramos que, embora o empregado esteja suspenso, o vínculo empregatício ainda
existe ou seja, o empregado nesta situação ainda faz parte dos empregados da empresa.
A suspensão do pagamento de 100% do salário do empregado só é concedida às
empresas com faturamento bruto inferior a R$ 4,8 milhões ao ano. Por sua vez, o governo terá
de pagar o valor total a que o trabalhador teria direito se tivesse que receber o seguro-
desemprego.
O trabalhador terá estabilidade por período igual ao tempo de suspensão do contrato ou
de redução da jornada. O prazo máximo para que a empresa suspenda o contrato ou reduza a
jornada é de 4 meses (120 dias), portanto, se ela usar o período máximo, após o programa, o
trabalhador terá mais 4 meses de estabilidade.
Se a empresa optar por demitir um funcionário, ela terá que pagar uma indenização.
A empresa pode usar ambos os modelos, inclusive com o mesmo funcionário. A
empresa pode, por exemplo, suspender o contrato durante um mês e, no seguinte, fazer a opção
pela redução da jornada e salário com o mesmo empregado
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2.4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.020, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62,


combinado com o art. 167, § 3o, da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força
de lei:

Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, em favor de Encargos Financeiros da União,


no valor de R$ 10.193.233.748,00 (dez bilhões cento e noventa e três milhões
duzentos e trinta e três mil setecentos e quarenta e oito reais), para atender à
programação constante do Anexo.

Art. 2º Fica autorizada, em atendimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 32 da


Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a contratação de operação de crédito
interna no valor de R$ 10.193.233.748,00 (dez bilhões cento e noventa e três milhões
duzentos e trinta e três mil setecentos e quarenta e oito reais) para o atendimento de
despesas a serem realizadas com o crédito de que trata o art. 1º.

A medida tem por objetivo promover a integralização de cotas no Fundo Garantidor de


Operações - FGO para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte - Pronampe, no âmbito do art. 1º do PL 5029/2020 (saldo do Programa
Emergencial de Suporte a Empregos), a fim de minimizar os prejuízos causados pela pandemia
do coronavírus (Covid-19). O Pronampe foi instituído pela Lei nº 13.999, de 18 de maio de
2020, e surgiu como medida para facilitação do acesso ao crédito destinado às microempresas
e empresas de pequeno porte e auxílio para o período pelo qual perdurassem os efeitos
econômicos das medidas sanitárias de combate ao coronavírus.

3 METODOLOGIA

Lakatos e Marconi (2000, p. 45) afirmam que, “não há conhecimento válido sem
procedimentos ordenados e racionais”. Isto é, para a realização de um trabalho científico de
investigação, fazem -se necessários procedimentos estruturados e que atestem racionalidade em
sua produção. Nesse capítulo iremos explanar quais os mecanismos que foram adotados para
a realização desta pesquisa, explanando nos itens expostos nos tópicos subsequentes.

3.1 QUANTO À ABORDAGEM

Segundo Denzil e Lincoln (2006) :


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A pesquisa qualitativa envolve uma abordagem interpretativa do mundo, o que


significa que seus pesquisadores estudam as coisas em seus cenários naturais,
tentando entender os fenômenos em termos dos significados que as pessoas a eles
conferem. Seguindo essa linha de raciocínio, Vieira e Zouain (2005) afirmam que a
pesquisa qualitativa atribui importância fundamental aos depoimentos dos atores
sociais envolvidos, aos discursos e aos significados transmitidos por eles. Nesse
sentido, esse tipo de pesquisa preza pela descrição detalhada dos fenômenos e dos
elementos que o envolvem.

A abordagem do tratamento da coleta de dados do estudo será qualitativa, pois busca


fonte direta para coleta de dados, interpretação de fenômenos e atribuição de significados.
Obtém opinião do entrevistado com questões abertas, por exemplo, a percepção do adequado
uso de algum procedimento da entidade, como se dá a aplicabilidade e uso das informações
geradas e por meio de questões objetivas e fechadas.
O presente estudo se dará envolvendo uma pequena empresa no ramo de produtos
alimentícios, perfumaria, higiene pessoal e limpeza presente na cidade de Carnaubal- CE.

3.2 QUANTO À NATUREZA

Segundo Appolinário (2011, p. 146), a pesquisa básica tem como objetivo principal “o
avanço do conhecimento científico, sem nenhuma preocupação com a aplicabilidade imediata
dos resultados a serem colhidos”.
Esse estudo tem por finalidade realizar uma pesquisa básica, uma vez que utilizará
conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista.

3.3 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS

Segundo Gil (2010):

A fonte de dados é bibliográfica, pois se alicerça em materiais já publicados, como


livros, periódicos, teses, dissertações, revistas, anais de eventos científicos e materiais
publicados na internet. Toda essa gama de material permite ao pesquisador se utilizar
de uma vasta fonte de dados que podem ser consultadas. (GIL, 2010)

E através da entrevista individual quando foi necessário aplicar um questionário a


organização que foi objeto de amostra desse trabalho e fazer as observações para entender como
foram implantadas as medidas provisórias e utilizadas dentro da gestão.
E de estudo de caso, que consiste em um estudo profundo de maneira que permita um
amplo e detalhado conhecimento.
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3.4 QUANTO AOS OBJETIVOS

A pesquisa trata-se de uma pesquisa de levantamento, sendo descritiva, por sua vez, por
expor as características de uma determinada população ou fenômeno, demandando técnicas
padronizadas de coleta de dados como questionários e outras. Descreve uma experiência, uma
situação, um fenômeno ou processo nos mínimos detalhes. Por exemplo, quais as características
de um determinado grupo em relação a sexo, faixa etária, renda familiar, nível de escolaridade
etc. (SILVA, 2003, P.62).
Conforme ressalta Beuren (2014) a pesquisa exploratória é aplicada quando há pouco
conhecimento sobre o tema a ser abordado por meio do estudo exploratório busca-se conhecer
com maior profundidade o assunto de modo a torná-lo mais claro ou construir questões
importantes para a construção da pesquisa.
O problema foi direcionado a pesquisa para conhecer e entender como estão sendo
utilizadas as medidas provisórias na empresa e ainda a pesquisa de levantamento, cujo objetivo
são descrever com exatidão algumas características de processos designados.
A empresa José Antônio de Assis Sampaio – Me é uma empresa de natuteza jurídica
individual no ramo de produtos alimentícios em geral, produtos de limpeza, higiene pessoal e
perfumaria, e possui no seu quadro funcional 4 colaboradores sendo que duas possuem
atribuições de vender, realizar entregas e postagem de conteúdos nas redes sociais e os outros
dois dedicam -se a estabelecer relações com fornecedores e clientes. A empresa está localizada
na cidade de Carnaubal – Ce.
A coleta de dados para elaboração do projeto se dará por meio de um estudo de caso
com questionário, contendo 5 perguntas abertas e será aplicado ao proprietário da empresa no
qual poderá de forma fidedigna retratar a realidade dos fatos, para que possam ser analisados
de maneira correta por essa pesquisa.

4 ÁNALISE DOS RESULTADOS

Esse capítulo abordará o resultado dos dados obtidos com a pesquisa na empresa em que
foi analisada. Esse questionário foi aplicado ao proprietário da empresa e que mediante um
termo de autorização e consentimento divulgou várias informações e dados necessários para a
construção desse trabalho, que tem a finalidade de avaliar o uso das ferramentas emergenciais
de apoio às micro e pequenas empresas durante a pandemia da Covid 19.
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A Primeira questão diz respeito as linhas de crédito: Você fez o uso de alguma linha de
crédito durante a pandemia da Covid 19? De acordo com o proprietário da empresa, a empresa
enfrentou problemas financeiros por conta da pandemia. Para não fechar as portas do
empreendimento, que já existe há mais de 20 anos, o proprietário fez um financiamento no valor
de R$ 20.000,00 para ajudar nas despesas e compras de mercadoria
Para isso, ele contou com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Pronampe) que foi uma linha de crédito criada para atender aos pequenos
negócios no Brasil que enfrentaram dificuldades por conta da pandemia da Covid-19.

Estou muito feliz em ser ajudado por uma linha de crédito do Pronampe, Graças ao
Banco do Nordeste, esta linha de crédito me ajudou a cobrir minhas despesas na
sobrevivência da empresa e estou muito confiante de que vamos superar essa crise e
vamos passar por essa pandemia. (PROPRIETÁRIO DA EMPRESA)

Percebe-se que o programa veio como uma forma de socorrer a empresa que estava
passando por um momento financeiro difícil e assim evitar que ela fechasse as portas.
A segunda questão trata -se do lockdown (paralização): Sua empresa realizou o
lockdown para o combate a propagação da pandemia do COVID-19? E quais impactos foram
gerados para sua empresa? De acordo com o proprietário da empresa ele não teve suas
atividades paralisadas por ser consideradas essenciais, porém mesmo assim teve um grande
impacto negativo.

Mesmo com minha empresa em funcionamento, eu senti um grande impacto pois


com o fechamento dos demais setores, muitas pessoas também ficaram sem trabalho
e sem renda, e com isso também tiveram que diminuir o consumo, fazendo com que
o dinheiro não girasse, por ser uma empresa pequena senti um impacto negativo nas
vendas. (PROPRIETÁRIO DA EMPRESA)

De acordo com Eduardo Rios Neto, Diretor do Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) relata referente ao momento que foi vivenciado, que os resultados mostraram
que entre 2,7 milhões de empresas que se manteram em funcionamento, 70% reportaram que a
pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio.
Segundo o Instituto de Economia (2020), a situação atual no Brasil, tanto o setor da
saúde quanto a economia estão passando por momentos difíceis, as famílias estão consumindo
menos e, com isso, a moeda não gira, gerando um grande impacto econômico e financeiro no
país.
Portanto, analisando o questionamento verifica -se que mesmo as empresas que se
manteram em funcionamento, não se defenderam de sofrer os impactos financeiros e
econômicos trazidos pela pandemia do Covid 19.
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A terceira questão trata do uso do programa emergencial de manutenção do emprego e


da renda: Você fez acordos com seus colaboradores utilizando o programa emergencial de
manutenção do emprego e da renda? De acordo com o proprietário da empresa ele fez a
utilização tanto da modalidade de redução, como também a de suspensão do contrato de
trabalho.

Sim, eu utilizei o programa assim que meu contador me comunicou e usei tanto a
suspensão como também a redução, me ajudou muito pois com as vendas fracas e sem
reserva financeira se não fosse esse programa eu não conseguiria manter meus
colaboradores. (PROPRIETÁRIO DA EMPRESA)

As grandes redes de empresas, ainda conseguiram segurar essa crise por mais tempo, do
que os pequenos empreendimentos que foram superafetados, com isso a chegada do programa
emergencial de manutenção do emprego e da renda, foi de suma importância na preservação de
empregos e continuidade das atividades econômicas, como no caso da empresa estudada nessa
pesquisa. Portanto analisando o questionamento como pode ser visto, os planos emergenciais
de manutenção do emprego e da renda foram fundamentais para a empresa estudada.
A quarta questão trata da demissão dos colaboradores; Você teve que demitir algum
colaborador durante a pandemia da Covid- 19? De acordo com o proprietário da empresa ele
não precisou demitir nenhum funcionário durante a pandemia.

Não, graças aos acordos de contratos de trabalho feitos consegui manter meus
colaboradores sem precisar demiti-los. (PROPRIETÁRIO DA EMPRESA)

De acordo com o Governo Federal, (2021) o programa garantiu a estabilidade no


emprego de mais de 22 milhões de trabalhadores desde a criação do programa. Em 2021 foram
realizados mais de 3 milhões de acordos, e em 2020 o número ultrapassou 20 milhões.
Quando pensamos em desemprego devemos lembrar não só do aspecto psicológico, mas
também do aspecto econômico. Demitir um funcionário é muito oneroso para a empresa e nesse
momento de crise a empresa não tem esse capital, além disso quando se demite um funcionário
tira ele do mercado de trabalho , se gera um dano econômico muito grande pro território , pois
ele vai deixar de consumir , deixar de circular dinheiro no território e isso gera um dano enorme
pois se ele deixa de consumir outras empresas deixam de vender , acaba tendo mais demissões,
menos tributos, assim também menos os gestores públicos tem como sustentar as políticas
públicas.
Com isso pode-se identificar que os acordos de contrato de trabalho, foram muito
importantes para a empresa, pois através deles o empresário conseguiu manter seus
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colaboradores sem que houvesse uma possível demissão, possibilitando a continuidade do


negócio, a empregabilidade e renda e reduzindo assim o impacto social.
A quinta e última questão trata -se das ferramentas emergenciais utilizadas pelas
empresas: Sua empresa fez uso de quais ferramentas emergenciais disponibilizadas pelo
governo durante a pandemia da Covid 19? e qual foi a de mais relevância? De acordo com o
proprietário da empresa ele fez uso do programa emergencial de preservação do emprego e da
renda, das linhas de créditos e da antecipação das férias. A medida de mais relevância para a
empresa foi o programa de preservação do emprego e da renda.

Na minha empresa eu fiz uso do programa emergencial onde foi possível realizar os
acordos com meus empregados, fiz uso da linha de crédito e da antecipação das férias.,
mas a que mais me ajudou foi o programa emergencial de preservação do emprego e
da renda. (PROPRIETÁRIO DA EMPRESA)

A taxa de desemprego no Brasil aumentou 1,2% no primeiro trimestre de 2020, com


isso aumentou o número de desempregados para 12,9 milhões (IBGE, 2020). Conforme a
pesquisa elaborada pelo Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa no Brasil (SEBRAE).
Com toda essa situação o governo trouxe medidas para reduzir o aumento do desemprego e
conter o índice de informalidade do país, e a flexibilização dos direitos dos trabalhadores é uma
forma de promover essa situação (KLERING, NETO, 2020)
Pode -se identificar que as medidas utilizadas pelo empresário em sua empresa ajudaram
bastante durante a transição para a retomada da economia.
De acordo com Faria, da Silva (2020), entre as medidas adotadas pelo governo, a mais
relevante é o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, sendo ela a
redução proporcional de jornada de trabalho e de salários e a suspensão temporária do contrato
de trabalho.
A empresa utilizou mais o benefício de redução do contrato de trabalho, pois com ele
diminui-se os gastos e ainda consegue contar com seus empregados em uma parte da sua
jornada de trabalho. De fato, a medida mais importante para a empresa foi o programa
emergencial de preservação do emprego e da renda.
Verifica-se que as medidas Provisórias, além de preservar empregos, também teve um
aspecto muito relevante que foi de preservar a empresa para que não encerrasse as atividades,
pois muitas das empresas precisam de colaboradores para a continuidade das atividades, e os
benefícios possibilitaram a manutenção dos empregos, reduzindo gastos e salvando a empresa
de prejuízos ainda maiores.
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Com a finalização da pesquisa, nota-se que a maioria dos negócios passaram e estão
passando por momentos difíceis com a pandemia da COVID-19, e as Medidas Provisórias
decretadas pelo Governo Federal, ajudaram bastante para que as empresas não demitissem os
empregados e não tivessem maiores impactos econômicos e financeiros que pudesse ocasionar
a descontinuidade de suas atividades.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo geral desse estudo foi o de identificar os impactos que as medidas provisórias
trouxeram para os pequenos empregadores durante a pandemia da Covid – 19.
Portanto respondendo à questão problema e o objetivo geral, pode-se afirmar que a
empresa buscou ajuda nas medidas provisórias, assim obtiveram benefícios próprios e para seus
colaboradores, onde preservaram consideravelmente o emprego, não finalizaram suas
atividades, e ainda dando grande amparo para a saúde financeira e econômica da empresa.
O primeiro objetivo foi alcançado, quando se verificou as principais medidas
Provisórias utilizadas para a preservação do emprego e da renda pela empresa objeto de estudo.
o segundo objetivo foi alcançado na fundamentação teórica, quando demonstrado os impactos
econômicos na pandemia, e o terceiro objetivo foi alcançado quando se avaliou a evolução das
flexibilizações trabalhistas e alinhadas ao estudo.
As medidas provisórias para os pequenos empresários, foram de extrema importância
permitindo o alcance ao crédito e a diminuição das demissões, com auxílio para manutenção
dos empregos, visto que são os pequenos empreendedores que geram mais repartições de
trabalho no país. O posicionamento do governo, mesmo sendo lento, favoreceu a diminuição
do número de pequenas empresas extintas. Enfim, percebeu -se que de fato as ferramentas
emergenciais foram de extrema importância para os pequenos empresários se manterem. Esse
fato foi essencial pois ajudou a manter a economia em funcionamento.
Recomenda-se baseado nas limitações enfrentadas nesse estudo que em futuras
pesquisas sejam utilizadas uma amostra mais abrangente e diferenciada que possa averiguar de
forma mais ampla e avaliações em maior escala para complementar essa pesquisa, a importância
das medidas provisórias aos pequenos empresários no período da pandemia da Covid – 19.
16

REFERÊNCIAS

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SILVA. PESQUISA DE LEVANTAMENTO. 3ª. ed. SÃO PAULO: ATLAS, 2003.

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS, P. D. R. S. G. MEDIDA PROVISÓRIA Nº


936, DE 1º DE ABRIL DE 2020. PLANALTO, 2020. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv936.htm>. Acesso em:
16 Nov. 2021.
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APÊNDICES

APÊNDICE A – Questionário
APÊNDICE B – Termo de autorização para uso de informações de Empresa

APÊNDICE A
Questionário
INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO VALE DO ACARAÚ – IVA
CURSO DE CIENCIAS CONTÁBEIS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

QUESTIONÁRIO
PERGUNTAS FECHADAS

CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

1 Qual o número de Funcionários da Organização: _______

2 Qual o Porte da Organização:

( ) Microempresa
( ) Empresa de Pequeno Porte
( ) Empresa de Médio Porte
( ) Empresa de Grande Porte

- CARACTERIZAÇÃO DO ENTREVISTADO.

3 -Cargo:
( ) Direção
( ) Gerência
( ) Coordenação/liderança
( ) Analista
( ) Outro:______________

4-Tempo na Organização:
Desde: ________
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PERGUNTAS ABERTAS

1- Você fez o uso de alguma linha de crédito durante a pandemia da Covid 19?

2- Sua empresa realizou o lockdown para o combate a propagação da pandemia do


COVID-19? E quais impactos foram gerados para sua empresa?

3- Você fez acordos com seus colaboradores utilizando o programa emergencial de


manutenção do emprego e da renda?

4- Você teve que demitir algum colaborador durante a pandemia da Covid- 19?

5- Sua empresa fez uso de quais ferramentas emergenciais disponibilizadas pelo


governo durante a pandemia da Covid 19? e qual foi a de mais relevância?
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APÊNDICE B
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE INFORMAÇÕES DE EMPRESA

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