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Workshop GID/NID/PF

Programa
Educação
Continuada
Biossegurança:
Empresa
Uma questão a ser
discutida. TECLAB

Responsável
Gerência
Tecnológica

Professor: Marcos Passagli


INTRODUÇÃO

Esta apresentação tem como objetivo mostrar de forma


didática algumas características da Biossegurança que
muitas vezes são relegadas no dia a dia;
Introduzir ideias de “boas práticas laboratoriais” e falar
de controle de qualidade que podem ser executados em
espaços laborais;

Estando a Biossegurança e as “boas práticas”


alicerçadas, principalmente, na postura profissional, na sua
relação com a equipe de trabalho consideramos importante
discutir alguns conceitos relacionados à moral e a ética.
INTRODUÇÃO

O ambiente de trabalho do profissional da ciência forense,


seja na cena, de crime ou nos laboratórios especializados
apresentam sempre um ambiente bastante hostil:

Convivem no mesmo espaço pessoas (profissionais


clientes, vitimas/autores), temos a presença de amostras
(vestígios/evidências), dos diversos equipamentos, dos
reagentes, das soluções, de microrganismos, de papéis
(formulários), câmaras fotográficas, notebooks, livros entre
outros elementos normalmente encontrados.
ATIVIDADE LABORAL FUNCIONE DE FORMA ADEQUADA E SEGURA

REQUISITOS NECESSÁRIOS:

. Disciplina do profissional;

. Respeito às normas e legislações pertinentes;

. Trabalhar no contexto da qualidade e da biossegurança;

. Ter consciência ética.


AMBIENTE DE TRABALHO

Este ambiente de trabalho deve ser entendido como um


sistema complexo, onde existem interações constantes entre
os fatores humanos, ocupacionais, ambientais, tecnológicos,
educacionais e os normativos;

Essas interações, muitas vezes, se não forem realizadas


com os devidos cuidados irão favorecer a ocorrência de
acidentes que poderão ser mais graves ou menos graves.
O QUE É BIOSSEGURANÇA

Existe um instrumento que pode contribuir para a


minimização dessas ocorrências perigosas que é a
Biossegurança;

A Biossegurança é aplicação de um conjunto de estudos e


ações destinados a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar
riscos inerentes às atividades profissionais;

Ações que se não forem realizadas poderão comprometer


a vida, a saúde humana, o reino animal ou vegetal, e/ou o
meio- ambiente.
FORMA DE VER A BIOSSEGURANÇA

PRIMEIRO COMO MÓDULO:

Porque a Biossegurança não possui identidade própria,


mas sim uma interdisciplinaridade e multidisciplinaridade
que se expressam nas matrizes curriculares de seus cursos e
programas (...).
FORMA DE VER A BIOSSEGURANÇA

SEGUNDO COMO PROCESSO:

Porque a biossegurança é uma ação educativa (...).


Nesse sentido, podemos entendê-la como um processo de
aquisição de diversos conteúdos e habilidades, com o objetivo
de preservação da saúde do homem e do meio ambiente
(.....).
FORMA DE VER A BIOSSEGURANÇA

TERCEIRO COMO CONDUTA:

Quando a analisamos como um somatório de


conhecimentos, hábitos, comportamentos e sentimentos que
devem ser incorporados ao homem (trabalhador) para que
este desenvolva, de forma segura, sua atividade profissional.
BIOSSEGURANÇA LEGAL

No Brasil, a Biossegurança possui duas vertentes:

A primeira é legal, é a que trata das questões


envolvendo a manipulação de Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs) e pesquisas com células-tronco
embrionárias, e que tem uma lei, a de no 11.105,
chamada Lei de Biossegurança, sancionada pelo governo
brasileiro em 24 de março de 2005.
BIOSSEGURANÇA PRATICADA

A segunda, é a Biossegurança praticada, ou seja, aquela


realizada e desenvolvida, principalmente, nas instituições
na área da saúde, da segurança, e laboratórios em geral;
Esta Biossegurança é que envolve os riscos
determinados por agentes biológicos, físicos, químicos,
ergonômicos e psicossociais;
Estes riscos estão presentes nesses ambientes, que se
encontram no contexto da segurança ocupacional.
RISCOS E IDENTIFICAÇÃO

ENERGIA ELÉTRICA
BIOLÓGICO

INFLAMÁVEL

CORROSIVO
RADIOATIVIDADE
DEFINIÇÃO DE: PERIGO, RISCO, ACIDENTE

O perigo: é uma possibilidade de algo causar um


dano;

O risco: é a probabilidade da concretização desse


perigo;

O acidente: é a concretização desse risco.


DEFINIÇÃO RISCO X PERIGO X EXPOSIÇÃO

Por uma razão lógica sempre que há um aumento da


exposição aumenta o risco do perigo de um dano;
Frequentemente, a redução da exposição é o único
mecanismo eficiente para a mitigação/redução do risco;

São várias maneiras de buscar um equilíbrio nestas


condições do trabalho como vamos ver a seguir.
FACILITANDO A PRÁXIS DA BIOSSEGURANÇA

“ O homem é um ser biológico, logo, um produto da


natureza. Mas também é um ser social, isto é, um produto
da cultura, do saber, e das suas inter-relações”.
(SCHRAMM 2006)

“O desenvolvimento técnico-científico do nosso tempo vêm


impactando de forma acentuada as relações humanas e,
nesse sentido, torna-se importante compreender alguns
conceitos como os de moral, ética e bioética”.
(GOLDIM, 2009).
FACILITANDO A PRÁXIS DA BIOSSEGURANÇA

A devida compreensão desses conceitos facilitará,


sobremaneira, o entendimento das relações que envolvem
a Biossegurança.
Normalmente, as palavras moral e ética são utilizadas
como sinônimos, vinculadas a um conjunto de regras
obrigatórias;
Esta confusão ocorre há muitos séculos. A própria
etimologia destes termos gera confusão, já que ética vem
do grego ethos, que significa modo de ser, e moral tem
sua origem do latim, que vem de mores, significando,
costumes.
CONCEITO DE ÉTICA E DE MORAL

MORAL:
É um conjunto de normas que regulam o comportamento
humano. Estas normas são adquiridas pela educação, pela
tradição e pelo cotidiano, ou seja, pelo processo de
socialização;

ÉTICA:
É o conjunto de valores que orienta o comportamento
humano em sociedade. O que a caracteriza é a reflexão
sobre a ação humana (individual).
DISCUSSÃO SOBRE VALORES

VALORES:
São normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou
mantidos por indivíduo, classe, sociedade, etc;

Visto dessa forma podemos afirmar que a ética é teórica


e reflexiva, enquanto a moral é eminentemente prática;
Portanto, uma completa a outra, havendo um completo
inter-relacionamento entre ambas, pois, na ação humana, o
conhecer e o agir são indissociáveis.

(Vásquez 1998)
NORMAS ÉTICAS
 
“Estas dizem respeito ao agir do ser humano. São
aquelas que disciplinam o comportamento do homem,
tanto o de foro íntimo e subjetivo, quanto o de natureza
exterior e social. Prescrevem deveres para a consecução de
valores”;
Entretanto, não apenas implicam em juízos de valor, mas
impõem a escolha de uma diretriz, de caráter obrigatório
num determinado grupo social;
Sua principal característica é que podem ser
descumpridas, diferentes da normas jurídicas que tem
sanção.
(Christofari 1998)
BIOSSEGURANÇA E ÉTICA

Contudo, mais do que a utilização de procedimentos


adequados, a biossegurança ocupacional envolve questões
éticas, morais e de responsabilidade sociais.
Ao trabalhar em desacordo com as “boas práticas”
este profissional assume o risco do dano em potencial.
Isso porque um acidente pode causar agravos, tanto
na saúde do trabalhador quanto na saúde de outras
pessoas, no trabalho ou na comunidade em geral.
BIOSSEGURANÇA - AÇÃO

É difícil compreender quando se trata de questões tão


enraizadas na vida laboral (são treinados e capacitados para
reconhecer o risco) no cotidiano das atividades profissionais
da área;

Ao assumir o risco, o trabalhador expõe a si, aos


colegas de trabalho, a sua família e o seu ciclo social, bem
como a sociedade.
BIOSSEGURANÇA E ÉTICA

É perturbante que ainda nos dias atuais, ao circularmos


em nossas instituições, podemos identificar inúmeras
situações em discordância com as “boas práticas
laboratoriais” ou recomendações de biossegurança no
trabalho;

Em muitos casos permanece ainda uma cultura de


ignorar o risco iminente e se expor, sem preocupação com o
perigo, em qualquer nível ou área de atuação profissional.
BIOSSEGURANÇA - AÇÃO

Porém, a correta utilização e a prática estão mais


relacionadas à cobrança e à disciplina institucional do que
governamental ou legislativa;

É comum, mesmo após treinamentos e muitas


recomendações (que devem ser promovidas pela própria
instituição a seus trabalhadores), os profissionais da área se
descuidarem das práticas e condutas importantes, como
utilização de luvas ou máscaras, ou circular de jaleco
(potencialmente contaminado) em áreas limpas ou tocar em
equipamentos de uso coletivo.
BIOSSEGURANÇA – AÇÃO

Medidas educacionais podem ser um ponto inicial nesta


modificação de comportamento;

Inserir a disciplina de biossegurança nos programas de


formação profissional podem ser parte obrigatória dos
currículos;
Propostas de cursos de extensão e treinamentos
constantes são importantes para que os profissionais
possam pensar de maneira mais ética e social quanto a
exposição de riscos.
BIOSSEGURNAÇA E AÇÃO

Para isso, as instituições devem estar empenhadas em


atuar de forma efetiva para garantir a segurança dos
trabalhadores nas atividades que envolvem riscos;

E, mais importante, também para conscientizar seus


funcionários da importância de uma conduta ética e segura
para a prevenção de acidentes.  
BIOSSEGURANÇA: Barreiras Primárias

Os equipamentos de proteção são barreiras primárias que


visam a proteger o profissional (individual) e o ambiente
(coletivo);
A Norma Regulamentadora nº. 6, do Ministério do Trabalho
e Emprego, estabelece que o empregador deve adquirir e
fornecer ao trabalhador equipamentos de proteção
individual (EPI);
Cabe ao empregador orientar e treinar sobre o uso
adequado, guarda e conservação, realizando
periodicamente a higienização e a manutenção,
substituindo imediatamente sempre que danificado e
extraviado.
BIOSSEGURANÇA: USO DE EPI (S)

Toda vez que as medidas de proteção coletiva forem


tecnicamente inviáveis e não oferecerem completa proteção
contra os riscos de acidentes no trabalho e/ou doenças
profissionais;
O equipamento de proteção individual deve ser utilizado
pelo profissional como um método de contenção dos riscos;
Historicamente, os trabalhadores da área da saúde que
atuam em hospitais, laboratórios, etc, são considerados
categoria profissional de alto risco, pois estão
frequentemente expostos aos riscos biológicos quando
manuseiam fluidos corpóreos e sangue.
(NISHIDE e BENATTI, 2004).
BIOSSEGURANÇA – EPI (S)

Protetores oculares:

Servem para proteger os olhos contra impactos, respingos e


aerossóis. É importante que sejam de qualidade
comprovada, a fim de proporcionar ao usuário visão
transparente, sem distorções e opacidade.
BIOSSEGURANÇA – EPI (S)

Protetores faciais:

Oferecem uma proteção à face do trabalhador contra risco


de impactos (partículas sólidas, quentes ou frias), de
substâncias nocivas (poeiras, líquidos e vapores), como
também das radiações (raios infravermelho e ultravioleta,
etc.).
BIOSSEGURANÇA – EPI (S)

Protetores respiratórios:

São utilizados para proteger o aparelho respiratório. Existem


vários tipos de respiradores, que devem ser selecionados
conforme o risco inerente à atividade a ser desenvolvida;
Os respiradores com filtros mecânicos, por exemplo,
destinam-se à proteção contra partículas suspensas no ar;
Os com filtros químicos protegem contra gases e vapores
orgânicos. As máscaras, que podem ser semifaciais e de
proteção total, são necessárias no caso de uso de gases
irritantes.
BIOSSEGURANÇA – USO DE EPI (S)

Protetores auditivos:

Usados para prevenir a perda auditiva provocada por ruídos.


Devem ser utilizados em situações em que os níveis de ruído
sejam considerados prejudiciais ou nocivos em longa
exposição.  
BIOSSEGURANÇA: USO DE EPI (S)

Luvas:

Previnem a contaminação das mãos do trabalhador ao


manipular, por exemplo, material biológico potencialmente
patogênico ou produtos químicos.
BIOSSEGURANÇA: USO DE EPI (S)

Jalecos:

São de uso obrigatório para todos que trabalham nos


ambientes laboratoriais ou locais onde ocorra a presença de
fluidos biológicos, microrganismos patogênicos, lavagem de
material, esterilização, manipulação de produtos químicos.
Estes devem ser de mangas compridas, cobrindo os braços, o
dorso, as costas e a parte superior das pernas.
BIOSSEGURANÇA – USO DE EPI (S)

Calçados de segurança:

São destinados à proteção dos pés contra umidade, respingos,


derramamentos de líquidos, ou impactos de objetos diversos,
não sendo permitido o uso de sandálias e chinelos em
laboratórios ou locais de crimes.
EPI (S) X PROTEÇÃO
BIOSSEGURANÇA – CUIDADO COM DESCARTE
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

O USO DO GHS NO MUNDO


1.Definição de GHS (Globally Harmonized System of
Classification and Labeling of Chemicals):
É um Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação
e Rotulagem de Substâncias Químicas (ONU/OIT):
- A normatização internacional veio dar uniformidade
para segurança no uso de produtos químicos no mundo;

2. O que precisamos saber a respeito do GHS ?


- Sua consulta permite saber a forma correta de
usar/transportar/armazenar/descartar adequadamente
produtos químicos (quais cuidados).
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS/GHS

TÓXICO
ATENÇÃO NOCIVO A SAÚDE

INFLAMÁVEL
CORROSIVO ENERGIA ELÉTRICA
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

Convenção 170 OIT/ONU 1990 e Aplicação GHS:


A todos os ramos da atividade econômica nos quais os
produtos químicos são utilizados para diversos fins.
PRINCÍPIOS PARA CRIAR GHS
•Consultar organizações representativas de trabalhadores
e empregadores;
•Revisar periodicamente a lista de produtos;
•Autoridade competente – se justificar por motivos de
segurança e saúde, poderá proibir ou restringir o uso de
substâncias perigosas, ou exigir notificação prévia e
autorização para o uso de tais substâncias.
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

CONVENÇÃO 170 - 1992 - ONU/RATIFICADA BRASIL 1998


Utilização de produtos químicos no trabalho implica toda atividade
de trabalho que poderia expor um trabalhador a um produto
químico, e abrange:
I) a produção de produtos químicos;
II) o manuseio de produtos químicos;
III) o armazenamento de produtos químicos;
IV) o transporte de produtos químicos;
V) a eliminação e o tratamento dos resíduos de produtos químicos;
VI) a emissão de produtos químicos resultantes do trabalho;
VII) a manutenção, a reparação e a limpeza de equipamentos e
recipientes utilizados para os produtos químicos.
Portanto o ciclo de vida dos produtos químicos
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

O USO DE NORMAS NO MUNDO

3. O que é FISPQ/SDS (Ficha de Segurança de Produtos


Químicos) ?

- Guia informativo sobre o uso seguro de um produto


químico;
4. Qual importância de conhecer o FISQP/SDS para o
trabalhador?
- Conhecer o risco, saber da probabilidade do perigo e
evitar o acidente por uso inadequado de produto.
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

O QUE É O GHS ?

• É uma abordagem de fácil compreensão que foi


sistematizada para definição e classificação de perigos
de produtos químicos;

• E faz a comunicação desses perigos, através de


Rótulos e Fichas de dados de segurança (SDS) ou
(FISPQ).
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

COMPOSIÇÃO DE PÓS REGULAR MARCA SIRCHIE – 101L


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

COMPOSIÇÃO DE PÓS REGULAR MARCA SIRCHIE – 101L


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

COMPOSIÇÃO PÓ BRANCO MARCA SIRCHIE 102L

c
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE PÓS REGULAR/MAGNÉTICO/FLUORESCENTE


• Todos riscos presentes e comuns ao uso de material
particulado:
ATENÇÃO PARA OCORRÊNCIA DOS SINTOMAS:
- Irritação da pele;
- Irritação ocular;
- Irritação das vias respiratórias;
- Toxicidade sistémica: contato com a pele, ingestão (rara),
a inalação é mais recorrente e mais sério o risco;
- Exposição crônica: probabilidade de desenvolve silicose e
consequente câncer de pulmão
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE PÓS REGULAR/MAGNÉTICO/FLUORESCENTE


• Todos riscos presentes e comuns ao uso de material
particulado devem ser avaliados:

USO DE EPI/EPC – PREVENÇÃO PERIGO

- Uso de luvas;
- Óculos;
- Mascaras;
- Capelas de exaustão de partículas.
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO NINHIDRINA – PRODUTO SIRCHIE – 201C


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO NINHIDRINA – PRODUTO SIRCHIE – 201C


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE CIANOACRILATO - OMEGA PRINT SIRCHIE – CNA 02

USO DE EPI/EPC
:
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE OMEGA PRINT SIRCHIE – CNA 02

USO DE EPI/EPC
:
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

Advertências sobre o uso do etil-cianoacrilato:


1. Perigo (problema) é fazer o uso sem os cuidados
necessário (proteção individual ou coletiva);
2. Outro agravante é não ter controle sobre a
reação de vaporização/temperatura levando a
degradação do cianoacrilato formando produtos
tóxicos (formaldeido e cianoacetatos) sem
sistemas adequados de exaustão ou de absorção
de gases.
RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

CORANTE - AMARELO BÁSICO SIRCHIE – LV507


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE IODO – IODETE SIRCHIE APM 2066


RISCOS QUÍMICOS/FÍSICOS

USO DE IODO – IODETE SIRCHIE APM 2066


RISCOS BIOLÓGICOS: BREVE DISCUSSÃO
RISCOS BIOLÓGICOS: HEPATITES VIRAIS

HEPATITE A:
É uma doença infecciosa aguda causada
pelo vírus VHA que é transmitido por via
oral-fecal, de uma pessoa infectada para
outra saudável, ou através de alimentos ou da água
contaminada;
O vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele
das mãos e dos dedos, ele é também extremamente
resistente à degradação provocada por mudanças
ambientais, o que facilita sua disseminação.
(Westbrook and Dusheiko 2014; World Health
Organization 2017).
RISCOS BIOLÓGICOS X HEPATITES VIRAIS

Epidemiologia Hepatite A:
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima
que serão diagnosticados 130 novos casos/ano
por 100 mil habitantes no Brasil. As principais
formas de prevenção da doença se dão pela 
vacinação e conscientização relacionada à
higiene - pois o vírus é transmitido por
alimentos, água e objetos contaminados e, até
mesmo, por contato pessoal, se não houver
higiene adequada.
RISCOS BIOLÓGICOS X HEPATITES VIRAIS

O Brasil tem graves problemas de saneamento


básico, portanto, a incidência da hepatite A é
maior nos locais em que o saneamento básico
é deficiente ou não existe;
Uma vez infectada, a pessoa desenvolve
imunidade contra VHA por toda a vida;

Proteção: Vacina na infância. 02 doses nos


primeiros anos de vida e para adultos.
RISCOS BIOLÓGICOS X HEPATITES VIRAIS

HEPATITE B:

A hepatite B é uma doença transmitida pelo


vírus VHB, que tem predileção por infectar
os hepatócitos, as células do fígado;
Essas células podem ser agredidas pelo VHB diretamente ou
pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em
combater a infecção, acabam causando um processo
inflamatório crônico.

(Westbrook and Dusheiko 2014; World Health Organization


2017).
RISCOS BIOLÓGICOS X HEPATITES VIRAIS
TRANSMISSÃO DO VHB
 
O vírus VHB está presente no sangue, na saliva, no sêmen e
nas secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão
pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na
gravidez, durante e após o parto; através de pequenos
ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso de drogas
injetáveis e por transfusões de sangue
As relações sexuais constituem outra via importante de
transmissão da hepatite B, considerada uma infecção
sexualmente transmissível (IST), porque o vírus atinge
concentrações altas nas secreções sexuais.
RISCOS BIOLÓGICOS X HEPATITES VIRAIS

PROTEÇÃO CONTRA VHB


 
A vacina contra hepatite B tem quatros doses, assim
distribuídas: ao nascer e depois aos 2, 4 e 6 meses de idade;

Adultos que não se vacinaram seguem um esquema de três


doses 30, 60 e 90 dias;

Portadores de HIV e imunodeprimidos seguem um esquema


especial, com doses reforçadas.
RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

HEPATITE VIRAIS : HEPATITE C


Epidemiologia:
Estima-se que cerca de 71 milhões
de pessoas estejam infectadas pelo vírus
da hepatite C (HCV) em todo o mundo e que cerca de 400
mil vão a óbito todo ano, devido a complicações desta
doença, principalmente por cirrose e carcinoma
hepatocelular (CHC);
Sua transmissão ocorre principalmente por via
parenteral, por meio do contato com sangue
contaminado. (Westbrook and Dusheiko 2014; World
Health Organization 2017).
RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

EPIDEMIOLOGIA: HEPATITE C

Outros mecanismos de transmissão são igualmente


importantes, tais como: compartilhamento de agulhas e
seringas entre usuários de drogas injetáveis, reutilização
de equipamentos médicos, especialmente seringas e
agulhas não adequadamente esterilizadas em ambientes
de assistência à saúde, e uso de sangue e seus derivados
contaminados.
(Westbrook and Dusheiko 2014; World Health
Organization 2017).
RISCO BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

AGENTE ETIOLÓGICO DO HCV:


Pertence ao gênero Hepacivirus, família Flaviviridae (Thiel
et al. 2005). Sua estrutura genômica é composta por uma
fita simples de ácido ribonucleico (RNA), de polaridade
positiva, com aproximadamente 9.400 nucleotídeos.
Existem, pelo menos, 7 genótipos e 67 subtipos do vírus
(Smith et al. 2014). O genótipo 1 é o mais prevalente em
todo o mundo e é responsável por 46% de todas as
infecções pelo HCV, seguido pelo genótipo 3 (30%)

Messina et al. 2015; World Health Organization 2016).


RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO PELO VÍRUS


DA HEPATITE C:
É recomendado que o diagnóstico laboratorial da
hepatite C seja realizado com, pelo menos, dois testes:
O teste inicial deve ser realizado através da pesquisa de
anticorpos para esse vírus. Caso este primeiro teste seja
reagente, em uma segunda etapa, deve-se realizar a
investigação da presença de replicação viral através de
teste de biologia molecular que identifica a presença do
RNA viral.
RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

HÁ TRATAMENTO E O SUCESSO DEPENDE DA FASE DE


DIAGNÓSTICO DA DOENÇA:

Todos os medicamentos elencados atuam diretamente


no HCV, interrompendo a sua replicação, e constituem
avanços recentes no tratamento da hepatite C crônica.

(European Association for the Study of the Liver 2016;


The American Association for the Study of Liver Diseases
and Infectious Diseases Society of America 2017)
RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA


Hepatite C Aguda:
A hepatite C aguda apresenta evolução subclínica. A
maioria dos casos têm apresentação assintomática e
anictérica, o que dificulta o diagnóstico. Sintomas estão
presentes na minoria de casos (20%-30%) e são
inespecíficos, tais como como anorexia, astenia, mal-
estar e dor abdominal;
Hepatite C Crônica: habitualmente, a hepatite C é
diagnosticada em sua fase crônica. Como os sintomas
são muitas vezes escassos e inespecíficos, a doença
pode evoluir durante décadas sem diagnóstico.
RISCOS BIOLÓGICOS X PREVENÇÃO
RISCOS BIOLÓGICOS X OUTRAS VIROSES

HIV :

É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana


adquirida. Causador da aids, ele ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo de
doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T
CD4+.
RISCOS BIOLÓGICOS X OUTRAS VIROSES

Biologia HIV:

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília


dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas
propriedades comuns: período de incubação
prolongado antes do surgimento dos sintomas da
doença, infecção das células do sangue e do sistema
nervoso e supressão do sistema imune.
RISCOS BIOLÓGICOS X OUTRAS VIROSES

HIV : forma de transmissão:

- O HIV é transmitido pela via sexual em relações


desprotegidas;
- Uso de seringa compartilhado de mais de uma pessoa;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Acidentes com instrumentos perfurocortantes
contaminados em ambiente de trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS X OUTRAS VIROSES

Epidemiologia HIV:

No mundo estima-se que tenha cerca 30 milhões de


indivíduos são portadores do vírus. Atualmente,
o Brasil tem cerca de 866 mil pessoas portadoras
do HIV ou com Aids, segundo estimativa o Ministério da
Saúde. Destas, 92% estão com o vírus indetectável.

Não tem vacina ( ver cuidados pós exposição).


RISCO NOVO CORONAVÍRUS

A COVID-19  é uma doença que tem abrangência


mundial – Pandemia - é causada pelo coronavírus SARS-
CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de
infecções assintomáticas a quadros respiratórios muito
graves e óbitos;
Não tem medicamento efetivo ou vacina ( ver cuidados
pós exposição CDC/EUA).
RISCOS BIOLÓGICOS X CORONAVÍRUS

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS),


a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%)
podem ser assintomáticos ;

Porém, cerca de 20% dos casos podem requerer


atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade
respiratória e desses casos aproximadamente 5%
podem necessitar de suporte para o tratamento de
insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

Apresenta taxa de óbitos altas para idosos ou pessoas


com comorbidades (grupo de risco).
RISCOS BIOLÓGICOS X CORONAVÍRUS

O que é o coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam
infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus
foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na
China;
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela
primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o
vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do
perfil na microscopia, parecendo uma coroa;
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus
comuns ao longo da vida, sendo as crianças mais
propensas a se infectarem.
RISCOS BIOLÓGICOS X CORONAVÍRUS

Quais são os sintomas da doença:

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples


resfriado até uma pneumonia muito severa.
Sendo os sintomas mais comuns relatos:
Tosse;
Febre;
Coriza;
Dor de garganta;
Dificuldade para respirar.
RISCOS BIOLÓGICOS X CORONAVÍRUS

Como o vírus é transmitido:


A transmissão acontece de uma pessoa doente para
outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Objetos ou superfícies contaminadas, como telefones,
smartphones, mesas, torneiras, maçanetas, teclados de
computador, etc.
RISCOS BIOLÓGICOS X CORONAVÍRUS
Como se proteger:
As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água
e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%;
Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o
braço, e não com as mãos;
Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
Ao tocar superficíes, lave sempre as mãos ;
Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros;
Evite abraços, beijos e apertos de mãos;
Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas,
pratos e copos;
Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;
Utilize máscaras quando sair de casa e no trabalho.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

QUEBRANDO
TABUS

CANNABIS
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

É uma questão muito atual e que, porém, até pouco tempo


atrás, ficava escondida por uma série de preconceitos e quase
não era discutida nas organizações, fossem elas estatais ou
privadas, mas isso vem mudando rapidamente;

Hoje nos estados , órgãos da área da segurança pública


dialogam com a questão e a regra é a exigência de exames
químicos toxicológicos (janela ampla) nos concursos seletivos
para admissão aos cargos de agentes públicos e há discussões
adiantadas para que estes exames passem a ser realizados em
todo o pessoal das corporações.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

Nas empresas privadas este tipo de prática já é bem


consolidado a mais tempo, no mundo e agora chegou ao
Brasil como forma dar segurança aos que fazem uso de seus
serviços;

Por exemplo, as companhias de transporte aéreo, grandes


petroleiras, ou corporações multinacionais tem como politica
a feitura de exames toxicológicos desde a entrada de seus
funcionários. Os exames de rotina randomizados também são
feitos nos funcionários durante o exercício da função e para
tanto fazem parte dos contratos de trabalho.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

Hoje a sociedade enfrenta este problema, que por sua vez


tem se tornado mais grave. E fazer uso de substâncias
psicoativas - drogas – é uma prática muito presente;
Estas substâncias podem ser lícitas (álcool, ansiolíticos, etc),
ou ilícitas (cannabis, cocaína, opiáceos);
Porém, elas tem em comum, independente da sua
classificação legal, é que elas atuam no SNC ( Sistema Nervoso
Central) dos indivíduos modificando comportamentos ou
consciência;
Em regra, este tipo de uso se dá fora do ambiente de
trabalho, porém suas consequência se estendem ao ambiente
laboral de diversas formas nocivas.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

De forma geral, as substâncias que atuam a nível de SNC tem


enorme potencial de determinar fenômenos de adicção;
Estes fenômenos se caracterizam por levar o usuário a
apresentar uso abusivo: com tolerância e dependência;
O uso social do álcool pode se tornar abusivo ou nocivo de
forma lenta e gradual, quase de forma desapercebida, mas
sempre traz consequências muito graves para o indivíduo,
para a família e para o trabalho;
O mais preocupante com o uso abusivo de álcool é o aumento
de ocorrências de acidentes de trânsito, no uso de máquinas,
e na violência interpessoal.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

As substâncias ilícitas determinam da mesma forma o uso


abusivo com fenômenos de tolerância e dependência que vão
se apresentar de forma distintas, cada uma com um maior ou
menor potencial de dano;

Com uso das substância ilícitas, além dos problemas


biológicos, tem-se o agravante de estar fazendo uso de
substâncias em desacordo com a lei vigente. E, em geral, a
sua aquisição se dá em mercados clandestinos (traficantes)
em ambientes sem regras e de muita violência, com riscos em
potencial à vida.
USO DE SUBSTÂNCIAS X TRABALHO

A discussão sobre problemas com uso de substância


psicoativas - drogas - tem avançado na sociedade brasileira e
não pode mais continuar a ser olhada como tabu. Ela existe,
por mais que seja uma verdade inconveniente;
O problema do uso abusivo é hoje visto com uma questão
estratégica para cuidar do bem estar e saúde das pessoas;
Fica bem claro que educar, prevenir e quando for preciso
tratar é uma obrigação que cabe aos gestores, sejam eles
públicos ou privados;
Exemplos não faltam: órgãos do sistema 5S, como o SENAI,
tem hoje programas voltado para empresas associadas.
ACIDENTES DE TRABALHO
Acidentes de trabalho

À primeira vista, evitar todos acidentes de trabalho parece


uma missão quase impossível, mas várias instituições estão
mostrando que é possível atingir esse resultado a partir da
compreensão do comportamento e mudanças na cultura
organizacional;

Para que não ocorra acidentes, as organizações devem ir além


de regras estabelecidas em leis, através da normatização
técnica, dos equipamentos de proteção individual e coletiva,
entre outros meios adotados para prevenir sua ocorrência.
Como evitar acidentes de trabalho

A alternativa viável para zerar a ocorrência de


acidentes de trabalho passa fundamentalmente pela
forma de eliminar os atos inseguros;

Este comportamento só é possível quando os todos os


integrantes de uma organização assumem a
responsabilidade;

Isto deverá independer de normas de imposições


legais, normas técnicas e normas administrativas.
Curva de Bradley

Como saber qual o estágio da cultura de segurança da


organização que eu trabalho ?

Em 1995, a DuPont criou um sistema que possibilita que


organizações compreendam as fases de desenvolvimento da
cultura de segurança;

Esse sistema foi denominado curva de Bradley, uma


ferramenta muito simples e que mostra os quatro estágios do
amadurecimento da cultura de segurança organizacional.
Curva de Bradley: Acidentes x Atitudes
Estágios do desenvolvimento da cultura de segurança

1. Reativo
Nesse estágio, os integrantes da organização não demonstram
preocupação com os riscos de acidente;

Isso acontece pois eles acreditam que as ocorrências são


fatalidades e, por isso, sentem-se incomodados com a
obrigação de usar os EPI (s), de cumprir as normas, e não se
preocupam com as consequências de suas atitudes no dia a
dia do trabalho;

Em resumo, existe uma grande resistência às mudanças de


comportamento e pensamento.
Estágios do desenvolvimento da cultura de segurança:

2. Dependente

Nessa fase, os membros da organização estão dispostos a


seguir as normas de segurança, pois existe um entendimento
de que basta seguir as regras para prevenir os acidentes;

De fato, o número de acidentes diminui significativamente,


mas ainda fica longe da meta, que é de acidentes zero.
Estágios do desenvolvimento da cultura de segurança:

3. Independente:
Ao chegar nesse estágio, a organização já avançou mais
porque os integrantes assumem a responsabilidade pela
própria segurança;

Nesta etapa, eles entendem que a mudança de atitude


contribui diretamente para a prevenção de acidentes;

Nesse momento, a taxa de acidentes apresenta maior queda,


e os membros da organização estão muito mais
comprometidos com a segurança pessoal.
Estágios do desenvolvimento da cultura de segurança:

4. Interdependente:
O quarto estágio da curva de Bradley corresponde à
maturidade da cultura de segurança;

Além de assumir a responsabilidade pela segurança pessoal


no ambiente organizacional, as pessoas preocupam-se
também com a segurança de todo o grupo;

Isso porque todos acreditam que é possível atingir a meta de


acidentes zero, desde que todos estejam comprometidos com
a qualidade total e com a segurança.
Críticas: Curva de Bradley

Como todas as outras curvas ou gráficos é uma tentativa


geométrica de plotar taxas de frequência em relação ao
suposto estado de maturidade de uma instituição;

Estes dados assumem que altas taxas de frequência são


devidas a funcionários que não assumem responsabilidades;

O que é uma interpretação simplista que ignora totalmente


causas psicológicas e sociais (como stress) na ocorrência de
erros e um dos princípios de Deming de que 85% dos
problemas são causados pelas lideranças.
Críticas: Curva de Bradley
A curva, por utilizar como variável de interesse taxas de
frequência ao longo do tempo, mostra apenas correlação,
mas ignora relações causais;
Fazer correlações é possível até entre variáveis
independentes, mas o que interessa é analisar relações de
causa e efeito, e estas não são mostradas na curva de
Bradley;
Comparando com o resultado anterior e avaliando o que
falta ser resolvido em termos de lacunas e problemas
encontrados na avaliação e assim fazendo, estará explorando
a totalidade da ferramenta dentro de suas capacidades.
Conclusão: Curva de Bradley

 
Por fim, concluindo, a curva de Bradley é adequada
para mostrar graficamente evoluções (ou involuções) da
cultura de segurança a cada ano desde que a medição seja
feita por avaliação do comportamento organizacional ;

É melhor olhar a ferramenta como uma foto


instantânea e um resumo da análise de percepção realizada
em determinado período na organização.
Importância da Supervisão

  A curva de Bradley é uma ferramenta bastante útil para


analisar em qual momento a cultura de segurança de uma
organização está;
Contudo, é importante saber que, mesmo quando a
organização chega ao estágio da interdependência, é
essencial manter o controle e a supervisão das equipes de
trabalho;
Outros fatores também comprometem a segurança,
tais como: falhas nos processos gerenciais, alterações de
procedimentos ou implantação de novas tecnologias.
SITUAÇÃO ATUAL BRASIL

O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking


mundial em acidentes de trabalho;

No país, a cada 48 segundos, acontece um


acidente de trabalho e, a cada 3h38, um
trabalhador perde a vida pela falta de uma
cultura de prevenção à saúde e à segurança do
trabalho;
São cerca de 4000 mortes por ano.
Curva de Acidentes x Anos de trabalho
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CAVALLI L.S., et al. Existe relação entre ética e biossegurança


ocupacional? Rev. Contraponto, Vol 1, nº 3, RS, 2015
2. DEMING. W.E , 14 Princípios de Deming, Blog Qualiex (acesso
em 14 de Março de 2020)
3. CHAVES, D. B. R. , Princípios de Biossegurança, Notas de Aula
ano de 2016
4. GOLDIM J.R. , Ética profissional é compromisso social. Rev.
PUC/RS 2008;
5. Manual de Biossegurança. Fiocruz/RJ 2014
6. PASSAGLI,M. Toxicologia Forense: Teoria e Prática, Ed.
Millennium, 5ª Ed. SP, 2017
7. PENNA, et al, Biossegurança - Uma Revisão, Publicado Rev.
Universidade Estadual de Montes Claros/MG, 2015
8. SCHRAMM F.R., Bioética, Rev. Fiocruz/RJ 2011
DÚVIDA;
QUESTÕES ?
DÚVIDAS;
QUESTÕES?

OOBRIGA
OBRIGADO !
Prof. PASSAGLI

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