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em face do ESTADO DE ____________, pessoa jurídica de direito público inscrita no CNPJ sob o
nº ______________________, representado pela ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO DE
_____________, sediada na ________________________________________________, pelas
razões de fato e de direito a seguir expostas:
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II - FUNDAMENTOS:
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9. Neste sentido, a exigência do crédito tributário (IPVA) poderia ter sido realizado até
2018 (Exemplo), pois as extinções do direito do Fisco em realizar a cobrança,
ocorreram em 23 de janeiro, 25 de fevereiro e 25 de maio do ano de 2018.
11. O Estado de __________, representado pela Advocacia-Geral do Estado poderia ter exigido,
por meio de execução fiscal, dentro do prazo de 5 (cinco) anos da constituição definitiva.
Vejamos o que prescreve o art. 174 do Código Tributário Nacional, Lei n° 5.172/66:
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12. O Código Tributário Nacional – CTN recepcionado como lei complementar estabelece
norma geral de direito tributário, conforme o que preceitua o art. 146, III, “b” da
Constituição Federal. A prescrição é inequivocadamente norma geral de direito tributário
sob reserva de lei complementar. Neste sentido, não haverá validade, referente a prescrição
de sua disciplina sobre prazos, termos iniciais, suspensões, interrupções estabelecidos em lei
ordinária.
13. Por extinguir o próprio crédito tributário, conforme o inciso V do art. 156 do CTN a
prescrição é passível de reconhecimento de ofício.
14. O art. 219 do Código de Processo Civil com a redação dada pela lei n. 11.280/2006
mencionada, de caráter geral ao reconhecimento da prescrição de ofício, estabelece que:
“Art. 219 (....) §5º O juiz pronunciará de ofício, a prescrição.” (grifamos).
15. Portanto, a prescrição como matéria para a presente ação anulatória de débito fiscal é
cabível, sendo causa de extinção do crédito conforme o inciso V do art. 156 do CTN,
passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
16. Neste sentido, a Fazenda Pública Estadual não poderá cobrar o tributo em comento,
pois já se operou a prescrição, respeitando os ditames do art. 174, CTN.
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19. Portanto, se não houve a propositura de Execução Fiscal, também não ocorreu a a
interrupção da prescrição, que apresentamos no inciso I, parágrafo único do art. 174
determinando que:
“Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal”.
20. Diante de todas as considerações apresentadas, torna-se claro que houve a ocorrência
da prescrição da pretensão do Estado de ________, devendo ser extinto o crédito
tributário em respeito ao art. 174 e inciso V do art. 156 do Código Tributário Nacional,
por medida de direito e justiça.
3. Concluímos que o IPVA não teve sua exigibilidade suspensa, e muito menos a
interrupção da prescrição, pois não houve parcelamento. Havendo a prescrição do
direito do fisco em cobrar referido imposto.
III - PEDIDO:
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d) declarar a prescrição da cobrança, em que o Fisco Estadual não exigiu o IPVA dentro
do prazo legal de 5 (cinco) anos, por ser medida de direito e justiça;
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