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Ao MM Juízo do Juizado Especial Cível da Comarca de Cascavel – Pr.

JHEFRENDY MORAIS DA CUNHA, brasileiro, casado,


professor, portador do RG n. 13.836.604-9, inscrito no CPF sob o n. 838.121.302-97,
residente e domiciliado na Rua Vicente Machado, n. 409, região do lago no município
de Cascavel – Pr, endereço de email: jhefrendy@gmail.com, por seu procurador
jurídico infra firmado, vem, respeitosamente, ante a presença de Vossa Excelência,
com fundamento no art. 186 e 927 do Código Civil, e art. 319 do Código de Processo
Civil, propor a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS POR


ACIDENTE DE TRÃNSITO, em face de

SANDOVAL PATENE, brasileiro, inscrito no CPF sob o n.


211.881.069-53, residente e domiciliado em zona rural no município de Cascavel sito
à rua Rio do Salto n. 81776, no distrito de Rio do Salto no município de Cascavel –
Pr., pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS

O requerente é proprietário do veículo Renault/Sandero de


cor branca, placas FGC-6B70, ano 2012/2012, Chassis 93YBSR6RHCJ328171,
Ranavam n. 00493293310, conforme documento de propriedade anexo.

No dia 31 de maio de 2023, após estar parado atrás de um


outro veículo no semáforo da Rua Rio de Janeiro, esquina com Rua Barão do Cerro
Azul, quando o semáforo estava na cor vermelha, e na sequência, após sinalizar a cor
verde, aguardou o veículo da frente se movimentar, e em sequência, efetuou a
conversão à esquerda, quando foi de forma abrupta e inesperada, atingido pelo veículo
VW/Crossfox, de cor vermelha, placas MHZ-3A19, de propriedade do requerido,
causando a colisão, e por consequência, danos em toda a extensão da parte na lateral
esquerda do veículo do requerente.
O requerido agiu de forma imprudente ao cruzar o semáforo
enquanto estava na luz vermelha para si, sendo responsável, portanto, pelo acidente
e por consequência, pelos danos causados no veículo do requerente.

O próprio vídeo que ora se anexa, mostra a imprudência do


requerido, fazendo prova do ora alegado, pois cruzou o semáforo quando estava com
a luz vermelha, e por pouco não atingiu outros veículos.

O requerido, após inúmeras tentativas de composição


amigável, se negou a pagar os danos do veículo do requerente, não restando outra
alternativa senão a de buscar a prestação jurisdicional a fim de resguardar os direitos
do requerente.

DA CULPA

Resta mais que provada a culpa do requerido, pois cruzou o


semáforo enquanto estava na luz vermelha para si, sendo o causador do acidente
automobilístico em tela, agindo com extrema imprudência, pois o fez em uma das
principais ruas do centro da cidade, e que por sorte não acertou outros veículos.

Ademais, infringiu a norma descrita no art. 208 do Código de


Trânsito Brasileiro, in verbis:

“Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada


obrigatória, exceto onde houver sinalização que permita a livre conversão
à direita prevista no art. 44-A deste Código:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa.

O Código Civil, por sua vez, destaca em seu artigo 186 que:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

E por fim, complementa em seu art. 927 que:

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”

DOS DANOS
Conforme consta no BATEU, os danos ocorreram em toda a
extensão lateral esquerda do veículo do requerente, gerando danos de grande monta.

O requerente realizou orçamentos em 3 (três) oficinas


mecânicas nesta cidade, sendo que a mais barata, orçou em um custo de R$ 11.774,92
(onze mil, setecentos e setenta e quatro reais e noventa e dois centavos), na oficina
Auto Mix, conforme consta em orçamentos anexos.

Desta forma, observando o vídeo do acidente que ora se anexa,


bem como farto conjunto probatório de será feito durante a instrução probatória, não
há como o requerido se eximir da responsabilidade de efetuar a reparação dos danos
causados ao requerente, requerendo, portanto, a procedência do pedido a fim de
tornar certa a obrigação do requerido em pagar os danos causados pelo seu ato ilícito
cometido.

DOS PEDIDOS

Isto posto, REQUER:

A concessão das benesses da assistência judiciária gratuita do


requerente, na forma do art. 98 do Código de Processo Civil, a fim de que seja recebia
da presente demanda, e seja determinada a citação do requerido no endereço retro
mencionado, a fim de que compareça à audiência de conciliação designada por este
juízo.

Em caso de não comparecimento seja decretada a revelia e


confissão ao mesmo, e em caso de se fazer presente, porém, infrutífera a composição,
seja possibilitado ao requerido, o direito de contestar a presente demanda, no prazo
legal, sob pena de revelia.

No mérito, postula a procedência do presente pedido, a fim de


condenar o requerido ao pagamento no valor de R$ 11.774,92 (onze mil, setecentos
e setenta e quatro reais e noventa e dois centavos), acrescidos de correção monetária
e juros legais.

Postula o direito de provar o alegado por todos os meios de


provas admissíveis em direito, em especial o depoimento pessoal do requerido,
testemunhas, documentos que se fizerem necessários para provar o alegado.

Requer, de forma expressa a designação de audiência de


conciliação, na forma do art. 319, VII do Código de Processo Civil.

Dá-se à causa o valor de R$ R$ 11.774,92 (onze mil, setecentos e setenta


e quatro reais e noventa e dois centavos).
Nestes termos.

Pede deferimento.

Cascavel, 5 de julho de 2023.

Michael Hiromi Z. Miyazaki

OAB/PR 33.082

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