CONTESTAÇÃO (PROVISÓRIA)

AO JUIZO DE DIREITO DA 8º VARA CIVEL DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Nº DO PROCESSO: 11111111111111

MARCOS, nacionalidade, profissão, estado civil, RG ......., CPF ........, com endereço
situado à ..........., endereço eletrônico, por meio de sua advogada constituído (procuração
anexa), com endereço profissional em .........., endereço eletrônico, vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência com fulcro nos artigos 335, 336 e 343 do Código de Processo Civil
de 2015 (CPC) apresentar

CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO

Em face de JULIA, já qualificada nos autos em epigrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir.
(aqui tirei um 0 prof, porque nem a qualificação eu tinha colocado)

I. DOS FATOS (0,20 – incorreção do valor; 0,00 não citei o art. 337, III, do cpc)

Alega-se pela parte autora que conduzia seu veículo pela Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro,
quando foi envolvida em uma colisão também envolvendo o veículo do contestante. Afirma
que o réu estava transitando acima do limite de velocidade estabelecido, o que resultou no
acidente. A autora alega prejuízos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais),
valor correspondente ao conserto de seu carro. Busca a compensação financeira equivalente
ao custo de reparo do automóvel, argumentando que o réu foi o responsável pelo acidente
devido à sua velocidade excessiva. A autora declara não estar interessada em uma audiência de
conciliação e atribui à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).

II. DA TEMPESTIVIDADE (

Considerando a inclusão do comprovante de recebimento da carta de citação nos autos em

04/02/2019, a presente contestação é tempestiva, uma vez que protocolada dentro do prazo,
de 15 (quinze) dias úteis (art. 219, CPC), estipulado pelo art. 335, III em conjunto com o art.
231, I, ambos do CPC.

Nesse sentido: Art. 219Na contagem de prazo em dias,

estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os
 dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se
somente aos prazos processuais.

III. DEFESA PRÉVIA

Da inadequação do valor atribuído à causa (0,30)

A autora busca a condenação do réu ao pagamento de uma indenização no valor de R$

40.000,00 referente aos danos materiais decorrentes do acidente. Alega que esse montante foi
destinado ao reparo de seu veículo após o incidente de trânsito. No entanto, é evidente que o
valor de R$ 1.000,00 indicado como valor da causa não reflete a dimensão patrimonial ou
ganho econômico pretendido pela parte autora, contrariando o disposto no art. 292, V do CPC.

Nesse sentido, solicita-se a correção do valor atribuído à causa para refletir a quantia que a
autora efetivamente busca, ou seja, R$ 40.000,00. Consequentemente, de acordo com o art.
293 do CPC, requer-se que o juízo determine o pagamento adicional das custas processuais
correspondentes, sob pena de extinção do processo sem análise do mérito, conforme o
estabelecido nos artigos 485, III e IV do CPC.

IV. ANÁLISE DE MÉRITO (0,60)

As alegações apresentadas pela autora não têm sustentação. Em primeiro lugar, cabe ressaltar
que, no momento do acidente e conforme constatado, o réu estava trafegando com uma
velocidade 5% acima do limite estipulado para a via. Portanto, sem ato ilícito não há
responsabilidade civil.

A prática de ato ilícito, nos termos do art. 186 do CC, faz nascer para o agente que causou o
dano o dever de indenizar a vítima, consoante disposto no art. 927 do CC. Portanto, a
responsabilização é subjetiva e demanda, para a condenação na obrigação de reparação, além
da efetiva ocorrência do dano, a conduta doloso omissiva, comissiva, ou culposa negligente ou
imprudente, que tenha resultado no dano sofrido.

Vale destacar também que não houve afronta conforme arts 927 do CPC, ou código civil,
cabendo toda responsabilidade exclusivamente á parte requerente que, conforme documentos
apresentados, estava completamente embriagada no momento da colisão, pondo pedestre e
outros motoristas em risco, desrespeitando as leis de trânsito, como por exemplo avançando o
sinal vermelho.

De resto vai um 0 bem tomado, porque não terminei a peça