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Processo: 201680000911
Tipo da Ação: Ação Ordinatória de Restituição de Valores c/c de Danos Morais e Tutela de
Urgência.
Pedidos do Autor:
[...] é a presente para requerer a expedição dos competentes mandados de CITAÇÃO dos
Requeridos, nas pessoas dos seus Representantes Legais Judicialmente, nos endereços
preambularmente indicados, para responderem, querendo, dentro do prazo de lei, sob pena
de serem tidos por verdadeiros os fatos ora alegados (NCPC, art. 344), bem como a devida
intimação para a audiência a ser designada por Vossa Excelência (NCPC, Art. 334), ficando
outrossim, CITADOS para os demais atos e termos desta ação, facultando-se ao Sr. Oficial de
Justiça encarregado da diligência, em relação ao 1º Requerido, de proceder nos dias e
horários de exceção (NCPC, Art. 212, § 2º).
Pede que os Requeridos sejam informados que poderão contestar a petição inicial, até 30
(trinta) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme previsão legal contida
nos Arts. 183 e Art. 335 do CPC/2015, com a advertência de que não sendo contestada a
presente ação, incorrerão em revelia, conforme dispõe o Art. 344 do CPC/2015.
Requer, ainda, a concessão liminar da tutela de urgência, "inaudita altera pars", ordenando
que o Requerido BANCO BRADESCO proceda junto ao SPC BRASIL, SERASA e as bases
componentes da RENIC, a total, imediata e exaustiva EXCLUSÃO do nome e CPF do
REQUERENTE do CADASTRO DE INADIMPLENTES, sob as penas da lei.
Protesta-se pela produção de prova documental, testemunhal (Art. 446 do CPC/2015), cujo
ROL apresentará oportunamente no prazo do § 4º do Art. 357 do CPC/2015, após a
designação da necessária audiência de instrução e julgamento (Art. 357-V do NCPC), ficando
atenta para as disposições contidas no Art. 455, “caput” do CPC/2015, além do depoimento
pessoal dos Representantes Legais dos Requeridos, pena de confissão, se não
comparecerem, ou, comparecendo, se negarem a depor (Art. 361-II do NCPC), além de prova
pericial e de todos os meios probantes em direito admitidos, desde que moralmente
legítimos (NCPC, art. 369) e obtidos de forma lícita (NCPC, Art. 332 e C.F., Art. 5º LVI).
Defesas Apresentadas pelo Réu Bradesco:
FRISE-SE QUE O CONTRATO REALIZADO FOI FIRMADO DE ACORDO COM O CONVÊNIO ENTRE
O BANCO RÉU E A INSTITUIÇÃO EMPREGADORA RESPONSÁVEL POR REALIZAR DIRETAMENTE
OS DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO E REPASSAR OS VALORES AO BANCO, O QUE
NÃO VINHA OCORRENDO, MOTIVO PELO QUAL HOUVE A COBRANÇA DAS PARCELAS.
ADEMAIS, A PRÓPRIA PARTE AUTORA CONFESSA QUE TAL ERRO SE DEU POR CONTA DA
EMPRESA EMPREGADORA QUE NÃO REPASSOU OS VALORES.
ASSIM, FORÇOSO CONCLUIR QUE HOUVE SUPOSTA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO POR
PARTE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, QUE TEM O DEVER DE ZELAR PELA PERFEITA
CONCRETIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS REALIZADAS PELO SEU CLIENTE, DEVENDO,
PORTANTO, O BANCO INDENIZAR O AUTOR PELOS SUPOSTOS DANOS CAUSADOS.
Face ao exposto, requer-se a V. Exa. seja acatada a preliminar ora arguida, excluindo-se o
ente municipal do polo passivo da presente demanda, em face de sua manifesta
ilegitimidade passiva.