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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ____ JUIZADO ESPECIAL

CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA (CIDADE)-(ESTADO)

PROCESSO nº:
RECORRENTE: (NOME DE QUEM ESTÁ RECORRENDO)
RECORRIDO: (PARTE CONTRÁRIA)

NOME DO RECORRENTE, já devidamente qualificada nos autos do processo em


epígrafe que move em face do PARTE CONTRÁRIA (RECORRIDO), igualmente
qualificado, em razão da sentença proferida, vem, perante Vossa Excelência, interpor,
nos termos do Art. 42 da Lei 9.099/95, tempestivamente,

RECURSO INOMINADO

para que seja enviado ao Egrégio Colégio recursal, pelas razões de fato e de direito em
anexo.

Termos em que,

Pede deferimento.

CIDADE/UF, _____ de _______ de ____

NOME DO ADVOGADO(A)
OAB/UF

RAZÕES DO RECURSO INOMINADO


PROCESSO nº:
RECORRENTE: (NOME DE QUEM ESTÁ RECORRENDO)
RECORRIDO: (PARTE CONTRÁRIA)

EGRÉGIA ____ TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DAS RELAÇÕES
DE CONSUMO DE CIDADE/UF

1. DA TEMPESTIVIDADE

O sistema registrou ciência da sentença// A sentença foi proferida no dia


XX/XX/XXXX, de acordo com a intimação de ID Nº XXXXXXXXX, sendo o presente
recurso inominado interposto na data DATA DO DIA QUE ESTÁ PROTOCOLANDO O
RECURSO, logo encontra-se tempestivo.

Posto isto, em que pese o notável saber jurídico do juízo a quo, requer que a
respeitável sentença seja totalmente modificada, pelas razões elencadas a seguir,
como medida de inteira justiça.

2. DA SÍNTESE DA DEMANDA

Apresentar neste momento uma breve síntese dos fatos narrados na inicial e na
manifestação, bem como o que aconteceu ao decorrer no processo até o momento da
sentença

Em ato contínuo, o juízo monocrático extinguiu o processo com resolução de


mérito//extinguiu o processo sem resolução de mérito, com base no art. Colocar o
artigo que o juiz menciona na sentença, julgamento improcedentes os pleitos da
inicial.

Ora, não assiste razão a referida decisão, devendo ser modificada, por isso
requer, esta parte recorrente, a sua reforma por se tratar de questão de justiça, uma
vez que tal entendimento destoa da lei e da jurisprudência pátria, como ficará
demonstrado a seguir.

4. DO MÉRITO

NESTE TÓPICO, REBATER ALGUNS PONTOS DA SENTENÇA QUE ACHE PERTINENTE,


PARA QUE SEJA MELHOR EXPLICADO AOS DESEMBARGADORES OU JUÍZES DAS
TURMAS RECURSAIS OS PONTOS A SEREM MODIFICADOS DE ACORDO COM A
SENTENÇA APRESENTADA PELO JUÍZO AD QUO, LOGO EM SEGUIDA, VIRÃO OS
TÓPICOS DE CADA PONTO DA SENTENÇA QUE NÃO FOI CONCEDIDO (DANOS
MATERIAIS, DANOS MORAIS, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS, OU OUTRO TÓPICO PERTINENTE)

4.1. DO DANO MATERIAL - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Ora, Douto(a) Relator(a), a sentença trouxe, de forma equivocada, que os


descontos eram devidos, contudo, salienta-se que,

O recorrido, na condição de prestador de serviços, agiu de forma abusiva e de


má fé com o recorrente, em flagrante agressão ao Código de Defesa dos
Consumidores, violando os princípios basilares do equilíbrio contratual e da
transparência, não prestando a informação devida ao consumidor e não protegendo-
o de práticas e cláusulas abusivas, o que configura a responsabilização pela conduta
ilegal e a consequente condenação cabível, e é o que dispõem os art. 4º, caput, e o
6º, III e IV do CDC.

Comprovada a má-fé do recorrido, a parte recorrente faz jus a receber a


devolução, em dobro, das quantias descontadas, acrescido de juros e correção
monetária nos termos do artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do
Consumidor.

Nesse sentido, citamos o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça a


respeito do tema, que assim dispôs:

(Colocar jurisprudência que caiba a cada caso, bem como é preferencial


que seja do seu estado e atualizada)

Com efeito, é inegável a prática abusiva do recorrido e a irregularidade


perpetrada, que interviu ilegalmente no direito do recorrente, sendo prova
suficiente para caracterizar a má-fé e, por conseguinte, a condenação à devolução, em
dobro e corrigida, dos valores indevidamente descontados no período de xx/xx/xxx até
xx/xx/xxxx

O Código Civil, inclusive, diz que aquele que, sem justa causa, se enriquecer à
custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a
atualização dos valores monetários. Segundo o parágrafo único do seu art. 884 dispõe
que: “se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é
obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do
bem na época em que foi exigido”. Ainda, no mesmo código, o art. 885, assevera que:
“A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o
enriquecimento, mas também se está deixou de existir.”.
Nesse sentido, segue recentes julgados, que condenaram o recorrido em casos
análogos:

(Colocar jurisprudência que caiba a cada caso, bem como é preferencial


que seja do seu estado e atualizada)

Ante o exposto, resta explícito que houve subtração injusta de dinheiro do


recorrente, pugnando, assim, pela reforma da sentença de primeiro grau, colocar o
pedido que você quer que seja modificado, pertinentes às cobranças indevidas, além
de restituir o valor pago indevidamente, em dobro, à título de repetição de
indébitos, acrescida de juros e correção monetária.

5. DOS PEDIDOS

Pelo exposto, invocando, pois, os conhecimentos dessa Colenda Turma


Recursal, a recorrente requer que o presente Recurso Inominado seja recebido nos
efeitos devolutivo e suspensivo, segundo as razões aduzidas. Neste sentido, requer:

a) Que seja o presente recurso acolhido e provido para modificar in totum a sentença
de 1º grau, julgando procedentes os pedidos do recorrente;

b) Reconheça a má-fé praticada pelo recorrido e a condenação do pagamento, em


dobro, de todo valor indevidamente descontados, com a incidência de juros e correção
monetária;

c) Condene o recorrido nas custas processuais e honorários advocatícios no importe


de 20% do valor da causa, por ser medida de direito.

Nestes termos,

Pede e Espera Deferimento

CIDADE/UF, ____ de ________ de _____

NOME DO ADVOGADO(A)
OAB/UF

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