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AO JUÍZO DA xxxxxx VARA DO TRABALHO DE xxxxxxx

Processo n.xxxx

NOME DO RECORRENTE, já qualificado nos autos do processo em epígrafe,


movido por NOME DO RECORRIDO, também qualificado, vem à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado que esta subscreve, interpor RECURSO ORDINÁRIO,
com fulcro nos artigos 895 e 899, § 10, ambos da CLT, nos termos das razões recursais
e com base no exposto:

a) TEMPESTIVIDADE

A interposição do presente recurso é tempestiva, visto que a sentença foi


publicada em xxxxxx, cuja data de ciência da parte foi em xxxxxx e o prazo para recurso
de 08 (oito) dias úteis finda-se em xxxxxxx.

b) DO PREPARO: CUSTAS E DEPÓSITO RECURSAL

A teor do disposto no art. 789 da CLT, no processo de conhecimento, incidirão


à base de 2% (dois por cento), calculadas na forma dos seus incisos I a IV do mesmo
artigo.

Quanto ao pagamento das custas, estas foram fixadas na sentença em xxxxxx,


cuja guia e comprovante de pagamento seguem anexos ao presente recurso.
Da mesma forma, comprova-se o recolhimento do depósito recursal, conforme
comprovante de pagamento anexo, nos termos do disposto nos parágrafos 1º a 11º do
art. 899 da CLT.

c) DA INTIMAÇÃO DA PARTE RECORRIDA E REMESSA AO TRT

Diante do cumprimento dos pressupostos de admissibilidade, requer-se a


intimação da parte contrária, para, querendo, apresente contrarrazões ao presente
recurso no prazo legal e, posteriormente, sejam os autos remetidos ao Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho da xxxxx Região.

Nestes termos, pede deferimento.

Local e data

ASSINATURA
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA xxxxx REGIÃO

Processo n.xxxx
Origem: xxxx Vara do Trabalho de xxxxxx
Recorrente: Nome do Recorrente
Recorrido: Nome do Recorrido

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

COLENDA TURMA,
NOBRES JULGADORES,

Em que pese o respeito e a consideração pelo juízo de primeiro grau, a


sentença está equivocada em alguns aspectos, o que justifica a interposição deste
recurso pela necessidade de reforma do decisório que foi desfavorável à Recorrente,
como adiante arrazoado.

II - RAZÕES PARA A REFORMA DA DECISÃO

a) TÓPICO 1: COLOCAR TÍTULO AO TEMA/CONTEÚDO QUE PRETENDE


REFORMAR: EXEMPLO: DA INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS

A Reclamada foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais no


valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), por não ter a Reclamada efetuado pagamento das
verbas rescisórias e por ter atrasado salários.
A sentença merece reforma. Isso porque, a mera falta de pagamento de verbas
rescisórias ou mero atraso salarial não enseja a indenização pretendida, pois silente um
dos requisitos a configurar a responsabilidade civil: a comprovação do efetivo abalo
moral, considerando que, neste particular, o dano não é presumido.

Ao contrário do que foi entendido na sentença de primeira instância, que


reconheceu o dano como presumido, este deve ser comprovado o efetivo abalo moral
sofrido. Neste caso, o Reclamante não fez nenhuma prova sobre a efetiva
demonstração de que esse atraso lhe ocasionou efetivo prejuízo que abalasse sua
honra.

Veja-se que o juízo fundamentou a inexistência do dano moral sem que haja
efetiva demonstração, o que também não ocorreu no caso objurgado, por não possuir
elementos suficientes que demonstrem efetivo prejuízo de ordem moral.

Quanto à mora salarial, igualmente, não faz jus o Reclamante ao pagamento de


indenização por danos morais, na medida em que jurisprudência deste regional apenas
admite em caso de atraso reiterado – o que não foi o caso.

O dano moral consiste em lesão de caráter não material ao


denominado patrimônio moral do indivíduo, integrado por direitos da
personalidade (art. 11 e seguintes do CC), que, pelo grau de importância de que
se revestem, são tidos como invioláveis.

O art. 5º, incisos V e X, da CF/88, c/c arts. 186 e 927 do Código Civil de 2002,
garantem ao ofendido o direito a indenização por danos morais, em razão de ofensa a
atributos da personalidade do indivíduo.
O fato de a parte reclamada ter atrasado um mês de salário e ter deixado de
efetuar o pagamento das verbas rescisórias a tempo e modo, por uma dificuldade
financeira decorrente do período pandêmico não gera a obrigação de compensação
financeira mediante indenização por dano moral.

A referida indenização justifica-se nos casos em que há patente violação de


direitos personalíssimos do trabalhador, no curso da relação de trabalho ou dela
decorrente, não verificados na hipótese dos autos. A demora traduz dano apenas
material.

A condenação da Reclamada ao pagamento do valor remanescente do contrato,


com a devida atualização monetária e juros, restitui os prejuízos do Reclamante
decorrentes da quitação irregular, devendo a sentença ser reformada para excluir a
indenização por danos morais.

b) TÓPICO – TEMA/CONTEÚDO DO PEDIDO QUE PRETENDE REFORMAR

c) TÓPICO – TEMA/CONTEÚDO DO PEDIDO QUE PRETENDE REFORMAR

IV - DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a Vossas Excelências que conheça o presente recurso


e, consequentemente, dê provimento no sentido de reformar a decisão, para xxxxxx
(colocar resumidamente o que se pretende reformar da sentença proferida).

Nestes termos, pede deferimento.

Local e data
ASSINATURA
OAB/xx n.xxxx

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