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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DO

TRABALHO DA CIDADE XXXXXX/XX

Processo no. XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX

CAIO, já qualificado nos autos de número em epígrafe, por seu

procurador infra-assinado, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, com

fulcro no art. 893, II e 895 da CLT, apresentar RECURSO ORDINÁRIO em face

de parte da v. sentença de ID xxxxx, com fundamento nos argumentos a seguir

aduzidos.

Requer, desde já, seja o presente recurso recebido, autuado e,

atendidas as formalidades de estilo, remetido, juntamente com as razões

inclusas, ao exame do Egrégio Tribunal Regional da Xª Região, para que lá seja

admitido, conhecido e provido.

Termos em que, pede deferimento.

Local e data.

Nome e assinatura do advogado


RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

Origem: 6ª Vara do Trabalho da cidade XXXXX/XX

Processo nº: XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX

Recorrente: CAIO

Recorrida: TENDÊNCIAS CONSULTORIA

Egrégio Tribunal Regional do trabalho da xª Região (TRT/xxx)

Colenda Turma,

Nobres Julgadores,

A respeitável sentença proferida pelo Excelentíssimo Magistrado da 1ª

instância não pode ser mantida, razão pela qual requer a sua reforma/anulação,

nos termos que se seguem.

I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

1.1 - Da legitimidade e interesse recursal

O recorrente tem legitimidade recursal porque foi sucumbente e há

interesse processual, visto que o recorrente tem a necessidade de recorrer e o

está fazendo da forma adequada. In Casu, a sentença lhe causa prejuízo porque

restou indeferido o pedido de indenização por dano moral no grau médio. No

mais, o presente recurso é o instrumento processual cabível para alcançar a


reforma da sentença, mesmo que parcialmente.

1.2 - Da tempestividade

A sentença foi publicada em xx/xx/20xx. Como o prazo para

interpor recurso ordinário é de 08 (oito) dias úteis (arts. 775 c.c. 895 da CLT),

então o “dies a quo” foi xx/xx/20xx e o “dies ad quem” será xx/xx/20xx. Desta

forma, o presente recurso é tempestivo.

1.3 – Preparo

Seguem anexas as guias de preparo, conforme valor vigente de

depósito recursal indicado pelo TST: https://www.tst.jus.br/valores-vigentes.

II – DO MÉRITO

A sentença recorrida determinou, conforme alegação da recorrida

em contestação, que “liberdades de comportamento e linguagem distinguiam o

ambiente descontraído da empresa e que suscetibilidades exacerbadas não

ensejam indenização por dano moral”.

O pedido de indenização do dano moral advém do registro de que

Caio não gozava de férias ao longo do contrato de trabalho, porque era

hostilizado pelo seu chefe imediato o qual dizia que as projeções do recorrente

assemelhavam-se, pela falta de objetividade, a previsões de cartomantes ou a

horóscopos de jornal.
Ora, Excelências, tal fato claramente se trata de excesso doloso da

parte do chefe imediato, caracterizando ilicitude e provocando lesão à

integridade e à honra do recorrente (artigos 186 e 187 do Código Civil), e não se

trata apenas de suscetibilidade exacerbada. Além disso, como ressaltado acima,

a recorrida alegou que tais comportamentos como o do chefe imediato

“distinguiam o ambiente descontraído da empresa”, e é no mínimo reprovável

que uma empresa tenha tais excessos como características distintivas.

III – DOS REQUERIMENTOS

Ante o exposto, requer o conhecimento e o provimento do

presente recurso ordinário, sendo reformada a sentença, a fim de que, de acordo

com os artigos 186 e 187 do CC e artigo 5º, X da CF, seja reconhecido o dano

moral causado ao requerente.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local e data

Nome e assinatura do advogado

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