Você está na página 1de 2

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DO ARESP _________ DO

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº _________ (_________)


Relator: _________
Agravante – _________
Agravado – _________

_________, ambos já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe,


através de seus advogados in fine assinados, vêm, mui respeitosamente, à presença de V. Exa.,
de acordo com o despacho de fls. apresentar

CONTRARRAZÕES AOS EMBARGOS DE


DECLARAÇÃO

pelos fatos e fundamentos que adiante se expede:

DAS CONTRARRAZÕES

De início, cuida a hipótese do Recurso que, por tentar desconstituir decisão judicial
proferida com maestria, bem como, tentar desconstituir o direito certo e induvidoso afeto à
Autora, ora Embargada, não merece respaldo.

Com efeito, o direito da Autora/ora Embargada emerge seguro, no entanto, não afirmar-
se o mesmo da pretensão da Embargante que lança mão de lamentáveis assertivas, em tentativa
vil de induzir esse juízo à decisão contrária à Justiça e ao Direito.

Deste modo, os embargos ora apresentados são meramente protelatórios.

Destarte, o acórdão de fls., deve ser mantido em todos os seus termos por ser questão de
direito e justiça, visto que, conforme brilhantemente ressaltado no referido acórdão, “rever as
conclusões do Tribunal de origem, no tocante ao quantum fixado a título de danos morais,
implica o reexame dos elementos fático-probatórios, o que não é possível pela via eleita
(Súmula 7/STJ)”.
Assim sendo, requer que V.Exa. se digne em NÃO ACOLHER OS PRESENTES
EMBARGOS, mantendo-se integralmente a eficácia da decisão proferida.

DOS EMBARGOS MERAMENTE PROTELATÓRIOS

Observa-se que o presente recurso não exerce sua função, percebe-se, que o Embargante
quer a todo custo protelar sua obrigação para com o Embargado, ou seja, o presente recurso de
Embargos de Declaração foi interposto de forma indiscriminada.

Devendo para tanto, os doutos julgadores aplicarem veementemente o parágrafo 2º do


art. 1.026 do NCPC.

Como bem observa Garcia Medina, em exaustivo trabalho acerca do


prequestionamento para admissão dos recursos especial e extraordinário, "não havendo
obscuridade, contradição ou omissão, não há lugar para a interposição dos embargos de
declaração", e acrescenta, "diante disso, poderiam referidos embargos ser considerados
protelatórios, dando ensejo à aplicação da multa disposta no parágrafo 2º do art. 1.026 do
NCPC ".

Aplicar a multa prevista no parágrafo 2º do art. 1.026 do NCPC seria, então, a


penalidade máxima a ser imputada ao litigante de má-fé que fizera uso protelatório dos
embargos, o que, por questões até óbvias, não parece suficiente, especialmente porque nem toda
causa tem conteúdo patrimonial, e nem toda que tem esse conteúdo é de valor elevado.

DO PEDIDO

Destarte, por tudo que foi exposto, requer a embargada que Vossa excelência se digne
a NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por
falta de amparo legal em face aos argumentos equivocados do Embargante, que seja mantida
integralmente o acórdão de fls., por ser reflexo da mais SALUTAR E COSTUMEIRA
JUSTIÇA.

Ademais, por ser manifestamente improcedente, e, manifestamente protelatório, requer


ainda o Embargado a imposição da multa prevista no parágrafo 2º do art. 1.026 do NCPC,
ou seja, a multa de até 2% sobre o valor atualizado da causa.

Nestes Termos
Pede e Espera Deferimento
Local, data.

Nome do Advogado - OAB

Você também pode gostar