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Existem outras características que estão voltadas a outros componentes, que sao as
modalidades. Existem duas formas de prestacoes: Obrigacoes alternativa e facultativa
Ambas dao ao devedor amplas possibilidades de cumprimento.
Alternativa - mais de uma possibilidade do cumprimento da obrigacao principal. No vinculo
obrigacional, ha mais de uma prestacao possivel. O devedor vai se exonerar da obrigacao
quando ele presta uma das prestacoes. A escolha cabe ao credor ou ao devedor. Via de
regra, cabe ao credor, mas podem acordar que caiba ao devedor, ou ao terceiro. A
repercussao pratica é de que se o devedor nao cumpre nenhuma das prestacoes, o credor
pode pleitear qualquer uma delas, em um tribunal, por exemplo, ele ganha esse direito.
As facultativas, ou faculdade alternativa: há apenas uma prestacao. O devedor vai cumprir a
prestacao. Porem, o devedor tem a faculdade, o direito, de substituir essa prestacao. Direito
potestativo de escolher substituir a forma de realizar essa prestacao. Duvida: Quais sao as
possibilidades estipuladas de formas alternativas na faculdade. O credor só pode exigir o
cumprimento de prestacao inicial, nenhuma outra - na facultativa.
CREDOR DEVEDOR
SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO OBJETO
PRESTAÇÃO
Quanto à
modalidade
DAR
FAZER
NÃO FAZER
Entrega de uma coisa móvel ou imóvel. O foco recai
sobre a coisa
Quanto às
prestações
ALTERNATIVA
Há mais de uma possibilidade de cumprimento, exonerando-se o devedor pelo
adimplemento de uma delas. Nesse caso, o devedor pode realmente escolher qualquer uma
das alternativas de prestação para adimplir. Do contrario, o credor pode acionar
judicialmente, e exigir o cumprimento de qualquer uma das alternativas também, mesmo
que seja mais onerosa, ou prejudicial, dentre as previamente estipuladas.
FACULTATIVA
Há uma única prestação, sendo atribuído ao devedor a faculdade de substituí-la. Se o
devedor quiser substituir, pode atribuir outra alternativa.
Quais sao as alternativas de faculdade?
Quanto à
pluralidade de
sujeitos
DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL
Formas de Transmissão
ADIMPLEMENTO
Pagamento
Depósito judicial da coisa devida. Hipótese em que há dúvida quando à pessoa do credor
ou quando há recusa injusta deste em receber a obrigação. Direito do devedor de ser ver
livre da relação obrigacional. Assim, judicialmente, vai haver um auferimento do que estava
sendo devido.
Hipótese em que o indivíduo se sub-roga no direito do credor em razão de ter pago a dívida
do devedor. Ex: devedor solidário realiza a prestação em sua totalidade. Nesse caso, vai
haver uma nova relação obrigacional sendo criada, na medida em que o devedor vai passar
apenas a dever pessoa diferente.
—-- Dúvida: Qual a diferença entre isso e a cessão de crédito? Qualquer um pode subrogar
uma dívida? E por que isso não é considerado um novo negócio jurídico?
IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO - Acusar pagamento apenas de uma parte de dívida
vencida e líquida.
Diversas prestações e pagamento de valor que não abrange todas. O devedor possui a
faculdade de imputar o pagamento a uma prestação específica. Em suma, o devedor,
expressamente, imputa estar pagando apenas uma parcela específica do que deve, por
exemplo, 50%. Nesse caso, o credor não poderá cobrar além disso, tendo em vista que foi
imputado pagamento específico a essa quantia.
—-- Dúvida: Por que isso seria útil? A pessoa, se tiver que pagar certa quantia em
determinado prazo, ao imputar, pode pagar apenas uma parte? Sempre se pode fazer isso?
É em caso de dívida vencida e líquida, mas ele já não poderia pagar só uma parte? Isso é
um direito, como se fosse, de parcelar artificialmente, algo?
Pagamento por meio da entrega (dar) de outra coisa que não a prestação inicialmente
estipulada. Somente pode ocorrer mediante consentimento do credor. Em caso de perda da
coisa recebida como forma de pagamento, a obrigação voltará ao seu estado primitivo,
ficando sem efeito a quitação dada
Extinção
Extinção de uma obrigação mediante a constituição de uma obrigação nova que substitui a
anterior. Pode ser objetiva ou subjetiva. Trata-se de negócio jurídico, diferenciando, pois, da
cessão de crédito, que pode ser realizada contra a vontade do devedor. A objetiva se dá,
por exemplo, a partir de um plano de recuperação judicial, em que é feito, judicialmente,
uma lista, que deve ser aprovada pelos credores da dívida, com novos prazos, e quanto
dessa dívida inicial será paga. Nesse caso, há uma nova obrigação com objeto, prazo, etc,
diferentes do inicialmente estipulado.
Situação em que as mesmas pessoas, ao mesmo tempo, são credoras e devedoras uma da
outra. Um caso bastante famoso em que isso ocorreu foi o das Lojas Americanas, contra o
BTG pactual. Há uma cláusula de contrato em que se pode adiantar o prazo de vencimento
de uma dívida, se houver notícias de que o prazo inicial não será cumprido. Sendo assim,
quando foi liberado o relatório com rombo de 20B, BTG acionou essa possibilidade
contratual e, como as Americanas possuíam 6B em dívidas com o banco, foi feita uma
compensação, e o BTG quitou a dívida existente por meio do dinheiro depositado na conta.
Se Pedro deve 8 reais à Maria e Maria deve 10 reais, pode haver uma compensação da
dívida, me que Maria vai dever dois a Pedro, e ele será eximido da obrigação de pagar.
ABSOLUTO - Verifica-se diante de dois critérios: Possibilidade fática - um cavalo morto não
pode mais ser produto de adimplemento, jurídica - uma lei que proibe negócios jurídicos
envolvendo cavalos, ou interesse útil do credor. Vale ressaltar que esse interesse útil não é
algo subjetivo, que pode ser definido a qualquer momento, da forma que o credor bem
entender. Isso é estipulado, de maneira lógica, com base no que deve ser o interesse inicial
da propositura daquele negócio jurídico.
O exemplo mais clássico é da professora Judite, sobre vestido de casamento. Quando uma
noiva faz a compra de um vestido sob encomenda, estabelece o prazo de entrega para as
vésperas do casamento. No casamento, a noiva não recebe, dá um jeito e se casa. Alguns
dias depois, a loja vai até a noiva entregar o vestido, porém não há mais utilidade, tendo em
vista que o interesse útil do credor do vestido não se verifica mais nessa relação. Diante
disso, há a possibilidade de simplesmente deixar passar, ou de haver uma execução
pecuniária do equivalente por aquele vestido, e possivelmente, pelas perdas e danos
causados.
RELATIVO - Quando ainda há interesse útil, e a possibilidade fática - tempo lugar ou forma-
se esgotaram. Exemplo: Se eu desejo fazer uma troca entre meu piano e um carro, porém o
carro tem um acidente. Eu continuo tendo interesse útil, que era me livrar daquele piano
grande na sala. Porém, o carro não está mais digno dessa troca.
RESOLUÇÃO OU EXECUÇÃO
PELO EQUIVALENTE
EXECUÇÃO
ESPECÍFICA
MORA
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o
credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a
convenção estabelecer.
DO CREDOR
DO DEVEDOR
EX RE (relacionada à coisa)
EX PERSONA (relacionada à pessoa)
OBRIGADO!