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Patrimonialidade
Autonomia
Disponibilidade
SA SP
(sujeito ativo) (sujeito passivo )
Credor Devedor
Prestação
Pluralidade
Para resolver as questões ligadas a pluralidade das RJO, as RJO plurais a lei
adotou 2 regimes: o regime da conjunção e o regime da solidariedade.
Tipos de prestação
1. Prestação de coisa
Em síntese traduz-se na entrega de uma coisa e tem 3 espécies:
- De dar: ocorre quando o devedor entrega ao credor uma coisa que já é do
credor ou passa a ser dele pela circunstância da própria entrega;
- De restituir: ocorre quando o devedor restitui ao credor algo que ele tinha em
seu poder, em virtude de qualquer causa jurídica.
2. Prestação de facto
Subdivide-se em 2 espécies:
- Positiva: ocorre quando o devedor realiza determinada ação, como por
exemplo, a prestação de uma reparação.
Exemplos:
- Contrato de compra e venda (vendedor e comprador)
Vendedor: é devedor de uma prestação de dar, porque a coisa que
entrega ao comprador (credor da obrigação) já é dele por efeito do
contrato de compra e venda (artigos 879ºCC e 408º n1CC)
Comprador: tem de realizar uma prestação de dar, porque o preço já é
direito do vendedor.
- Instantâneas: serão as que podem ser realizadas num único momento e esse
momento corresponde à melhor satisfação do interesse do credor. Podem as
partes, por convenção, considerar o fracionamento da prestação no qe diz
respeito ao momento da realização dela, como é exemplo, a compra e venda a
prestações.
Prestações fungíveis
Prestações infungíveis
Fungibilidade
Infungibilidade
2) Quanto a sub-rogação
A lei permite ao credor que se substitua no exercício de direitos que o
devedor tem perante terceiros.
Há, no entanto, um conjunto de direitos que o devedor pode ter perante
terceiros que não podem ser sub-rogados, como por exemplo, o direito
de aceitar ou repudiar uma herança ou o direito de resolver um contrato.
De acordo com a artigo 609ºCC, se o credor exercer um direito no lugar
do devedor, e em consequência disse, tiver ingressado no património do
devedor determinado bem, esse bem vai responder pelas dividas que o
devedor tenha para com o credor.
4) Quanto ao arresto:
Corresponde a uma imobilização jurídica e económica dos bens do
devedor enquanto se mostrar justificado o receio que o credor tenha de
o devedor praticar atos de diminuição do seu património.
Os efeitos jurídicos de arresto encontram-se previstos no artigo 612ºCC.
Quanto ao penhor:
Quanto á hipoteca:
Os contratos:
É o negócio jurídico bilateral ou plurilateral e corresponde à conjunção
de duas ou mais vontades, com vista à produção dos efeitos pretendidos pelas
partes.
O princípio norteador desta fonte de obrigações é o princípio da liberdade
contratual, previsto no artigo 405ºCC.
Deste princípio resulta o seguinte:
a) Princípio da estipulação
b) Princípio da celebração
c) Permissão de misturar o conteúdo de contratos típicos com atípicos ou
até o conteúdo de típicos; com outros também tipificados
d) Celebrar contratos atípicos
A impossibilidade objetiva:
Prevista no artigo 790ºCC, significa que a obrigação se extingue quando
a prestação a realizar pelo devedor se torne impossível por causa não
imputável ao devedor. Nos termos do artigo 795ºCC, nos contratos bilaterais e
sinalagmáticos a extinção de uma obrigação implica que a contra obrigação
também se extingue e se já tiver sido realizada a prestação, pode exigit-se a
sua restituição.
A impossibilidade culposa:
Se uma prestação se torna impossível por culpa do devedor é este
responsável, como se tivesse fado ao cumprimento da obrigação, e o credor
tem o direito de resolver o contrato (artigo 801º CC).
Por outro lado, estes contratos que são reais quanto à sua constituição,
podem ou não produzir efeitos reais, isto é, podem ou não também ser aptos
ou idóneos para transmitir, modificar, constituir ou extinguir direitos reais. Os
contratos reais quanto à sua constituição e que não produzam efeitos reais são
o deposito e o comodato.
Os contratos reais quanto à sua constituição e que simultaneamente
produzem efeitos reais é o contrato de mútuo.
O artigo 408º nº2 e 409º CC, apresenta um conjunto de circunstancias
que afastam a aplicação do principio enunciado no artigo 408º nº1 CC. Por
exemplo, se a coisa, o objeto do contrato com eficácia real for futura, o efeito
real do contrato não ocorre pela mera celebração dele, mas tão só no momento
em que a coisa passar a ser presente.
Um outro exemplo está previsto no artigo 409º CC, a propósito da
reserva de propriedade no contrato de compra e venda a prestações. O efeito
real característico do contrato de compra e venda, só irá ocorrer quando se
verificar o facto certo ou incerto que as partes previram no contrato de compra
e venda a prestações. É muito vulgar que esse facto seja o pagamento da
última prestação.
Mútuo consenso
Caducidade
Denuncia
Uma das manifestações mais visíveis quanto a essa razão de ser tem
haver com o facto de, por exemplo, não ser nunca possível que um contrato
promessa de compra e venda tenha efeitos reais. Deve ser exceção porque o
contrato-promessa não tem por finalidade a produção de efeitos reais.
1- Direito de preferência
O direito de preferência pode ser convencional ou legal. O mesmo se dirá
na perspetiva da obrigação, que a obrigação de dar preferência pode ser
convencional ou legal, quer isto dizer, a obrigação de dar preferência pode
resultar da vontade das partes (convenção) ou pode resultar de norma legal. a
preferência convencional pode ter eficácia meramente obrigacional (artigo
413ºCC) ou com eficácia real (artigo 421ºCC).
Quando relativamente ao mesmo contrato e ao mesmo objeto existam
vários direitos de preferência, há que atentar ao disposto no artigo 422ºCC, no
qual se mostra prevista uma regra de hierarquização. De acordo com este
normativo significa que o direito de preferência convencional meramente
obrigacional é o que cede perante os outros.
De seguida, o direito de preferência convencional com eficácia real, sobre
estes dois prevalece sempre o direito de preferência legal. Se no caso, o direito
de preferência for convencional, mas com eficácia real ou legal, o seu titular
tem ao seu alcance o mecanismo previsto no artigo 1410º CC chamado «Ação
de preferência». Embora previsto para a preferência na compropriedade, este
normativo é aplicável a todas as situações de preferência legal ou
convencional, mas com eficácia real.
2- Ação de preferência:
É um instrumento de tutela judicial do preferente legal ou co convencional
com eficácia real e é proposta contra o obrigado à preferência e, contra o
terceiro com quem afinal o obrigado à preferência celebrar o contrato.
Caduca o direito a esta ação judicial, se não for proposta no prazo de 6
meses a contar do conhecimento dos elementos essenciais do contrato, por
parte do preferente. Proposta a ação de preferência é a condição da sua
procedência, o deposito do preço por parte do preferente. Tem de o fazer no
prazo de 15 dias contado da data da propositura da ação.
Se a ação de preferência proceder o titular do direito de preferência
ofendido fica investido na titularidade do direito real em causa passando a
constar esse direito na sua esfera patrimonial.
4- Gestão de negócios
Constitui uma outra fonte de obrigações e está regulada nos artigos 464 e
ss CC.
Pressupõe a existência de requisitos cumulativos, quais sejam:
a) Alguém assume a direção de um assunto alheio
b) Quem o assume deve fazê-lo por conta do respetivo dono ou
interessado. Atuar por conta significa atuar com intenção de fazer
projetar na esfera patrimonial e jurídica do outro, os efeitos dos atos
praticados positiva ou negativamente.
c) O gestor atua no interesse do gestido. Atua de acordo com o interesse
objetivo do dono do negócio
d) É indispensável que o gestor não esteja autorizado a praticar aqueles
atos de gestão.
Da gestão de negócios emergem obrigações para o gestor e para o gestido.
Para o gestor:
a) Tem de se conformar com a vontade e o interesse real ou presumível do
dono do negócio (artigo 465, alínea a) CC)
b) Avisar o dono do negócio, logo que seja possível, que assumiu a gestão
(artigo 465º, alínea b) CC)
c) Prestar contas finda o negócio (artigo 465º, alínea c) CC)
d) Prestar ao gestido todas as informações relativas à gestão (artigo 465,
alínea d) CC)
e) Entregar ao gestido tudo quando tenha recebido de terceiros no
exercício da gestão (artigo 465º, alínea e) CC)
f) Responder perante o dono do negócio, tanto pelos danos a que deve
causa por culpa sua, como os que causar em face de injustificada
interrupção do negócio (artigo 466º, nº1 CC numa interpretação
enunciativa à contrário sensu).
Para gestido:
1. Se a gestão tiver sido regular, isto é, se foram cumpridas todas as
obrigações do gestor, o gestido fica obrigado a reembolsar o gestor de
todas as despesas que este haja suportado (artigo 468º, nº1 CC)
2. Indemnizar o gestor pelos danos que este haja sofrido durante a gestão
(artigo 468º, nº1, parte final CC)
3. Pode o gestido ter de remunerar o gestor, embora esta obrigação só
exista quando o gestor intervir no exercício de uma atividade profissional
(artigo 470º CC)
Aprovação:
Ratificação:
Causas de exclusão:
São circunstâncias que podem tornar um determinado ato como licito e
que noutras circunstâncias, esse mesmo ato seria ilícito. Falamos em
particular das situações previstas nos artigos 336º, 337º, 339º, 340º e 1877º
e ss CC.
1º modalidade:
- Incumprimento culposo e incumprimento não culposo:
Dentro de cada uma destas modalidades há submodalidades. São elas,
o incumprimento temporário e o incumprimento definitivo que, por sua vez, se
subdividem-se em incumprimento pontual ou parcial e incumprimento total.
Não é vulgar que se trate esta matéria do incumprimento estabelecendo
as distinções atrás indicadas. Quer isto dizer que, nem todos os doutrinadores
tratam a questão da mesma forma. No entanto, esta parece-nos ser uma forma
mais simples de entender o regime jurídico do incumprimento das obrigações.
Mora do devedor:
Para que haja mora é preciso que:
O devedor não cumpra a obrigação no momento do seu vencimento.
Que o incumprimento seja culposo.
Que o incumprimento seja um mero atraso no cumprimento da obrigação,
o que significa que esse incumprimento não corresponde à
impossibilidade em cumprir, nem se funda na perda do interesse por
parte do credor.
Dação em cumprimento:
Consignação em deposito
Compensação
Novação
Confusão