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3 elementos essenciais:
- vínculo jurídico (nexo ideal que liga o poder jurídico do credor ao dever do
devedor)
Os sujeitos
Devedor – é a própria pessoa sobre quem recai o dever de efectuar essa prestação.
Transmissões das Obrigações – pode acontecer que a cada um dos sujeitos, seja o
activo, seja o passivo, se suceda um outro sujeito.
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O objecto da obrigação é a prestação (o comportamento positivo ou negativo, a que o
devedor se encontra adstrito e que serve à satisfação dos interesses do credor).
Modalidades da prestação
Temos, assim, que o objecto da obrigação é a prestação. E ficou, por outro lado posto
em relevo que nas obrigações em que é devida uma coisa é viável fazer a distinção entre
objecto imediato “a prestação” e o objecto mediato “a coisa em si”.
Advirta-se que o objecto da obrigação também nada tem a ver com a satisfação do
interesse que o seu cumprimento visa ou proporciona ao credor.
Prestação de facto
Positiva e Negativa
Prestação de Coisa
- dar;
- entregar;
- restituir.
A propriedade das coisas transfere-se por força do próprio contrato (art.º 408.º)
As prestações de coisa são, por regra, prestações de entrega: visam meras transferências
de posse, deixando intocada a titularidade do domínio ou propriedade sobre a coisa (ex:
art.º 1185.º).
Dispõe-se de coisas que ainda carecem de existência ou de coisas que, tendo embora
existência, sobre elas o disponente não tem ainda qualquer direito ao tempo da
declaração negocial (art.º 211.º).
Para que uma dada coisa seja havida como coisa futura torna-se necessário que haja a
suposição ou perspectiva de ela vir a entrar no património do alienante.
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Em que termos responderá o comerciante perante o comprador se não vier a
receber os artigos com que conta?
1.º - deve ter-se em conta as disposições contratuais acordadas (o comerciante pode ter-
se precavido);
2.º - art.º 880.º - o vendedor fica obrigado a exercer as diligências necessárias para que o
comprador adquira os bens vendidos, segundo o que for estipulado ou resultar das
circunstâncias do contrato. Há que ter em atenção ao art.º 795.º, n.º1 (perda total da
contraprestação) e ao art.º 793.º, n.º1 (redução do preço na parte correspondente).
3.º - art.º 880.º, n.º 2 (atribuição pelas partes ao contrato de carácter aleatório) – neste
caso é sempre devido o preço, ainda que a transmissão dos bens não chegue a verificar-
se; se se clausular a venda da própria esperança, o comprador terá que pagar o preço,
mesmo que a natureza não tenha dado os frutos, ou, assim como os deu, assim os tenha
destruído.
Prestação instantânea: realiza-se de uma só vez, se faz dum só golpe, num só momento
temporal.
Exemplo: quando vemos a relação obrigacional pelo lado do locador, deparamos com
uma prestação de execução continuada; quando a encaramos pelo lado do locatário, e
tendo em vista o pagamento da renda por este, estamos, atenta precisamente a
periodicidade desse pagamento, perante uma prestação periódica.
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As prestações duradouras distinguem-se das prestações fraccionadas. Quanto às
últimas, temos uma prestação fixada de avanço, ou seja, previamente – embora o seu
cumprimento se venha a escalonar por uma dado período de tempo (assim, aqui o tempo
não desempenha nenhum papel no conteúdo e dimensão da prestação, mas apenas na
sua execução). Ex: venda a prestações (arts.º 781.º e 934.º)