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SECÇÃO IV – CARACTERISTICAS DAS OBRIGAÇÕES

GENERALIDADES
Como caracterís cas das obrigações temos :

 Patrimonialidade
 Mediação ou colaboração devida
 Rela vidade
 Autonomia

2. PATRIMONIALIDADE

 398/2
 é a susce bilidade de ser avaliado em dinheiro, tendo, portanto, um conteúdo económico
 o atual código português afastou-se dessa orientação afirmando que a obrigação não necessariamente tem de
ter um valor pecuniário, mas deve corresponder a um interesse do credor, digno de proteção legal. Exemplo: a
obrigação de não fazer barulho
 queremos dizer que a caracterís ca é a sua Patrimonialidade é que a mesma pode ser quan ficável em dinheiro,
mesmo que o objeto da prestação seja dis nto e seja um dever de prestar um facto posi vo ou nega vo.
 A obrigação não necessita obrigatoriamente de ser avaliável em dinheiro, pode sê-lo, mas não necessariamente
tem de o ser. Porque as vezes o interesse legi mo do credor pode ser o da obtenção da prestação e não de uma
medida equivalente que é o dinheiro. Exemplo: o contrato de execução especifica, em que há um contrato
promessa em que o promitente comprador promitente vender, se a obrigação não for cumprida pelo promitente
vendedor e não cumprir por exemplo o prazo, por facto imputável ao promitente comprador perante tal
incumprimento pode interpor uma ação especifica (830) – ou ainda a exceção do não cumprimento 428 –
composto de prestações e contraprestações, ou seja em contratos sinalagmá cos. Também por exemplo art 827
o credor quer a entrega da coisa determinada, pode requerer execução especifica
 Apesar de nem sempre ter esse caracter patrimonial, mas na maioria das vezes é o que acontece. Pode acontecer
que a obrigação tenha caracter patrimonial, ainda que não o tenha em virtude da sua natureza, as partes podem
lhe atribui este caracter patrimonial – exe 810 – clausula penal. Muito comum em operadoras, as partes podem
fixar um montante que em caso de incumprimento, pode-se pagar a contrapar da indemnizatória e
compensatória o determinado valor. Clausula penal moratória – sancionar o devedor pela mora no cumprimento
da prestação.
 Clausulas compensatórias ou sanções penais compensatórias – aquelas que compensam o incumprimento
 sanções penais moratórias por cada dia do atraso do incumprimento

3. A MEDIAÇÃO OU COLABORAÇÃO DEVIDA

Se o credor não puder exercer direta e imediatamente o seu direito, necessitando da colaboração do devedor para obter
a sa sfação do seu interesse, fala-se em mediação, ou seja, o credor pode conseguir a sa sfação do seu interesse só
através da conduta do devedor. Enquanto nos direitos reais são oponíveis sem que haja intermediários, nos direitos
obrigacionais é necessário a existência de um devedor. Tem de haver um devedor e um comportamento da parte deste
para sa sfazer o interesse do credor. E caos haja a recusa do comportamento pode o credor pode obter tal sa sfação
através da via coerciva, como sucede na execução especifica - 827
4. A RELATIVIDADE

 As obrigações em regra, só são oponíveis inter partes. Tem eficácia inter partes, diferente dos direitos reais que
tem eficácia (eficácia real) erga omnes, oponíveis a terceiros.

 São apenas vincula vos e protegidos inter partes pois tem eficácia obrigacional.

 406/2 – a terceiros os contratos só produzem efeitos nos casos previstos na lei. Nos contratos (negócios jurídicos)
– pacto de preferência com eficácia real + hipotecas voluntárias + contrato promessa compra e venda com
eficácia real
 Impugnação pauliana – 605/610/611/612

5. A AUTONOMIA

As obrigações podem ser autónomas

Obje vamente complexas – várias obrigações

Obje vamente simples -

6. CONCLUSÃO

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