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DIREITO CIVIL II – OBRIGAÇÕES

LATIM: ob + ligatio = ligar, unir, impor um determinado compromisso

Genericamente Obrigação significa uma ideia de comprometimento de uma


pessoa a uma situação moral, religiosa, social.

A obrigação assume uma ideia mais restrita, dando conta do vínculo existente
entre pessoas, pelo qual uma assume uma prestação em favor de outra,
vinculando o seu patrimônio.

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Compreende o conjunto de normas que tratam das relações jurídicas entre


devedor e credor. Tais normas regulam a responsabilidade que o devedor tem,
perante o credor, de cumprir determinada prestação de natureza econômica,
garantindo seu compromisso mediante seu patrimônio. Procura resguardar o
direito do credor que resultou diretamente de um negócio jurídico contra o
devedor. Dá o suporte econômico para a sociedade, porque é por meio dele que
circulam os bens e as riquezas.
Obrigação é a relação jurídica estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto
consiste em prestação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa.
O Direito das Obrigações, portanto, é o conjunto de normas (regras e princípios
jurídicos) reguladoras das relações patrimoniais entre um credor (sujeito ativo) e
um devedor (sujeito passivo) a quem incumbe o dever de cumprir, espontânea ou
coativamente, uma prestação de dar, fazer ou não fazer.

DISTINÇÃO ENTRE DIREITOS PESSOAIS E REAIS


Observa-se, portanto, que o direito real traduz o poder jurídico direto de uma
pessoa sobre uma coisa, submetendo-a em todos (propriedade) ou em alguns
de seus aspectos (usufruto, servidão, superfície etc.). Os direitos pessoais, por
sua vez, identificados com os direitos de crédito (de conteúdo patrimonial), têm
por objeto a atividade do devedor, contra o qual são exercidos.

Assim, ao transferir a propriedade da coisa vendida, o vendedor passa a ter um


direito pessoal de crédito contra o comprador (devedor), a quem incumbe cumprir
a prestação de dar a quantia pactuada (dinheiro).

Note-se, outrossim, que o objeto do crédito (ou, sob o aspecto passivo, da


obrigação) é a própria atividade do devedor.

Nesse contexto, fica fácil notar que ao Direito das Obrigações interessa apenas o
estudo das relações jurídicas obrigacionais (pessoais) entre um credor (titular do
direito de crédito) e um devedor (incumbido do dever de prestar), deixando-se
para o Direito das Coisas as relações e direitos de natureza real. Assim sendo,
podemos ilustrar da seguinte forma:
Relação jurídica OBRIGACIONAL: Sujeito ativo (credor) → relação jurídica
obrigacional → sujeito passivo (devedor)

Relação jurídica REAL: Titular do direito real → relação jurídica real → bem /
coisa

ESTRUTURA DA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL


Entendida a obrigação, em sentido mais abrangente, como a relação jurídica
pessoal por meio da qual uma parte (devedora) fica obrigada a cumprir,
espontânea ou coativamente, uma prestação patrimonial em proveito da outra
(credora), faz-se necessário analisar a sua constituição estrutural. Com efeito, a
fonte da obrigação traduz a sua causa genética, ou seja, o fato ou ato jurídico
criador da própria relação jurídica obrigacional. Assim, o contrato ou o ato ilícito,
fatos deflagradores de efeitos na órbita jurídica, não podem ser confundidos com
a obrigação em si (vínculo pessoal entre credor e devedor). A relação
obrigacional é composta de três elementos fundamentais:

1. Subjetivo ou pessoal:

Sujeito ativo (credor)


Sujeito passivo (devedor)

2. Objetivo ou material:

- a prestação

3. Ideal, imaterial ou espiritual:

- o vínculo jurídico

ELEMENTO SUBJETIVO
O CREDOR, é o titular do direito de crédito, é o detentor do poder de exigir, em
caso de inadimplemento, o cumprimento coercitivo da prestação pactuada.

O DEVEDOR, sujeito passivo da relação jurídica obrigacional, é a parte a quem


incumbe o dever de efetuar a prestação.
A obrigação jurídica é reconhecida pela existência dos sujeitos da relação –
CREDOR E DEVEDOR – pode ser PF ou PJ, determinadas ou determináveis. Na
relação obrigacional pode concorrer pessoas secundárias:

1. REPRESENTANTES: Pais, tutores, curadores.

2. NUNCIOS: Transmissor de vontade (Pessoa de confiança)

A prestação possui 03 espécies: Dar, fazer (POSITIVA), ou não-fazer


(NEGATIVA).
1. Na OBRIGAÇÃO DE DAR o objeto da prestação é uma coisa,
exemplo: dar dinheiro, dar uma TV, mas o objeto da obrigação é a
ação de entregar a coisa.
2. Na OBRIGAÇÃO DE FAZER o objeto da prestação é um serviço.
3. Na OBRIGAÇÃO DE NÃO-FAZER, o objeto da prestação é uma
omissão/abstenção, exemplo: o químico da fábrica de perfume é
demitido e se obriga a não revelar a fórmula do perfume.

ELEMENTO OBJETIVO:
Prestação: Coração da relação obrigacional.

Tipos de objeto:

Objeto direto ou imediato (Que está pronto para o negócio)


Objeto indireto ou mediato (Que ainda estará pronto)

Objeto direto da obrigação é a própria atividade positiva (ação) ou negativa


(omissão) do devedor, satisfativa do interesse do credor.

Positivas:
● de dar – coisa certa – arts. 233 a 242
● coisa incerta – 243 a 246
● de fazer

Negativas – de não fazer.


● A prestação de não fazer consiste em abstenções juridicamente
relevantes.
○ Uma pessoa promete a não realizar uma determinada obra em seu
quintal. Um ex-empregado se obriga a não manter vínculo
empregatício com outra empresa concorrente da ex-empregadora.

ELEMENTO IDEAL: VÍNCULO JURÍDICO DA OBRIGAÇÃO
Vínculo jurídico é aquele estabelecido entre o devedor e o credor, gerado pela
obrigação do primeiro em efetuar uma prestação em favor do segundo. Vínculo
jurídico divide-se em:
● Débito, que é o vínculo pessoal.
● Responsabilidade que é o vínculo material.
● O objeto da obrigação para ser válido precisa ser licito, possível,
● determinável (a coisa devida precisa ser identificada, 243) e ter valor
econômico (viabilizar o ataque ao patrimônio do devedor em caso de
inadimplemento, 947).
FONTES DAS OBRIGAÇÕES:
● o contrato: é a principal e maior fonte de obrigação. Através deste as
partes assumem obrigações.
● a declaração unilateral de vontade:
● promessa de recompensa.
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA DAS OBRIGAÇÕES
POSITIVA: DAR - COISA CERTA OU COISA INCERTA - FAZER
NEGATIVA: NÃO FAZER

OBRIGAÇÕES DE DAR – ARTIGOS 233 a CC


As obrigações de dar, que têm por objeto prestações de coisas, consistem na
atividade:
A) Dar (transferindo-se a propriedade da coisa).
Dar coisa certa (arts. 233 a 242, CC).
Dar coisa incerta (arts. 243 a 246, CC).
B) Entregar (transferindo-se a posse ou a detenção da coisa).
C) Restituir (quando o credor recupera a posse ou a detenção da coisa entregue
ao devedor).
Obrigações de dar: são aquelas que tem por objeto prestações de coisas,
consistem na atividade de dar, entregar ou restituir alguma coisa à alguém.
Coisa certa, quando individualizada, ex: esta mesa, este livro.
Coisa incerta, quando indicada apenas pelo gênero, pelo peso ou pela
quantidade, ex: uma mesa, dois livros, cinco cavalos, etc.

OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA - Artigos 233 a 242 CC


O credor não está obrigado a receber outra coisa senão aquela descrita no
título da obrigação.

Art. 313: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe
é devida, ainda que mais valiosa.

SITUAÇÕES CASO DE PERDA OU PERECIMENTO (prejuízo total) -Art. 234 CC


● se a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição ou pendente
condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes,
suportando o prejuízo o proprietário da coisa que ainda não a havia
alienado.
● se a coisa se perder, por culpa do devedor, responderá este pelo
equivalente, mais perdas e danos. Suportará a perda o causador do dano,
já que terá de indenizar a outra parte.

CASO DE DETERIORAÇÃO (prejuízo parcial) - Art. 235 CC


● se a coisa se deteriora sem culpa do devedor, poderá o credor, a seu
critério, resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o
valor que perder.
○ se a coisa se deteriora por culpa do devedor, poderá o credor exigir
o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com
direito a reclamar, em um ou em outro caso, a indenização pelas
perdas e danos. Art. 236 CC.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA - Artigos 243 a 246 CC
A prestação consiste na entrega de coisa especificada apenas pela espécie e
quantidade. Exemplo: Ocorre quando o sujeito se obriga a dar 02 sacas de café,
sem determinar a qualidade.
Feita a escolha, as regras passarão a ser aplicadas serão aquelas previstas na
obrigação de dar coisa certa. Nesta espécie de obrigação a coisa não é única,
singular, exclusiva e preciosa como na obrigação de dar coisa certa, mas sim é
uma coisa genérica determinável pelo gênero e pela quantidade (243).
Ao invés de uma coisa determinada/certa, temos aqui uma coisa
determinável/incerta (ex: cem sacos de café; dez cabeças de gado, um carro
popular, etc).
Tal coisa incerta, indicada apenas pelo gênero e pela quantidade no início da
relação obrigacional, vem a se tornar determinada por escolha no momento do
pagamento.
Ressalto que coisa “incerta” não é “qualquer coisa”, mas coisa sujeita a
determinação futura.
Então se João deve cem laranjas a José, estas frutas precisam ser escolhidas no
momento do pagamento para serem entregues ao credor.
Esta escolha chama-se juridicamente de concentração.
Conceito: processo de escolha da coisa devida, de média qualidade, feita via de
regra pelo devedor (244).
A concentração implica também em separação, pesagem, medição, contagem e
expedição da coisa, conforme o caso.
As partes podem combinar que a escolha será feita pelo credor, ou por um
terceiro, tratando-se este artigo 244 de uma norma supletiva, que apenas
completa a vontade das partes em caso de omissão no contrato entre elas.
Todavia, após a concentração, caso as laranjas se percam (ex: incêndio no
armazém) a obrigação se extingue, voltando as partes ao estado anterior,
devolvendo-se eventual preço pago, sem se exigir perdas e danos (234, 389,
402).
Pela importância da concentração, o credor deve ser cientificado quando o
devedor for realizá-la, até para que o credor fiscalize a qualidade média da coisa
a ser escolhida.

Obrigações de fazer - Artigos 246 a 249 CC


São aquelas que se referem à obrigação de prestar um serviço, como fazer uma
pintura ou uma casa, fazer a escrituração contábil de uma pessoa jurídica, etc.

A OBRIGAÇÃO DE FAZER TEM DUAS ESPÉCIES:


FUNGÍVEL: Quando o serviço puder ser prestado por uma terceira pessoa,
diferente do devedor, ou seja, quando o devedor for facilmente substituível, sem
prejuízo para o credor, a obrigação é fungível (ex: pedreiro, eletricista, mecânico,
caso não possam fazer o serviço e mandem um substituto, a princípio para o
credor não há problema). As obrigações de dar são sempre fungíveis pois visam
a uma coisa, não importa quem seja o devedor (304).
INFUNGÍVEL: Ao credor só interessa que o devedor, pelas suas qualidades
pessoais, faça o serviço (ex: médico e advogado são profissionais de estrita
confiança dos pacientes e clientes). Chama-se esta espécie de obrigação de
personalíssima ou intuitu personae ( = em razão da pessoa). São as
circunstâncias do caso e a vontade do credor que tornarão a obrigação de fazer
fungível ou não.

Se ocorrer recusa do devedor de executar obrigação fungível, o credor pode pedir


a um terceiro para fazer o serviço, às custas do devedor (249).

Havendo urgência, o credor pode agir sem ordem judicial, num autêntico caso de
realização de Justiça pelas próprias mãos (pú do 249, ex: consertar o telhado de
casa ameaçando cair).
Mas se tal recusa decorre de um caso fortuito (ex: o cantor gripou e perdeu a
voz), extingue-se a obrigação (248).

Obrigações de não fazer - Artigos 250 e 251


São aquelas que se referem a uma abstenção obrigatória, como por exemplo:
não revelar um segredo ou não abrir outro estabelecimento comercial no mesmo
bairro com o mesmo ramo de atividade.
Trata-se de uma obrigação negativa cujo objeto da prestação é uma omissão ou
abstenção.

Conceito: vínculo jurídico pelo qual o devedor se compromete a se abster de fazer


certo ato, que poderia livremente praticar, se não tivesse se obrigado em
benefício do credor. O devedor vai ter que sofrer, tolerar ou se abster de algum
ato em benefício do credor.
Exemplos: O Engenheiro Químico que se obriga a não revelar a fórmula do
perfume da fábrica onde trabalha; ou; O condômino que se obriga a não criar
cachorro no apartamento onde reside;
Pode haver limite temporal para a obrigação (1.147).
Como na autonomia privada a liberdade é grande, as obrigações negativas
podem ser bem variadas, mas obrigações imorais e anti sociais, ou que
sacrifiquem a liberdade das pessoas, são proibidas; Ex: obrigação de não se
casar, de não trabalhar, de não ter religião, etc.
Tudo é uma questão de bom senso, ou de razoabilidade. A expressão
“razoável”, é uma expressão muito ligada ao Direito.

CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES


QUANTO AO ELEMENTO:
1. Alternativas ou Conjuntivas
2. Facultativas
3. Cumulativas
4. Disjuntivas
5. Fracionárias (conjuntas)
6. Divisíveis e indivisíveis - Solidárias
1. Obrigações Alternativas ou Conjuntivas - Artigos 252 a 256
São aquelas em que há duas ou mais obrigações, mas o devedor se exonera
escolhendo e cumprindo apenas uma delas, (vocábulo “ou”).
A particularidade das obrigações alternativas reside no fato de que, apesar da
pluralidade de prestações possíveis e distintas, estas se excluem no pressuposto
de que apenas uma delas deverá ser satisfeita.
A obrigação simples só possui um objeto, mas a obrigação alternativa tem por
objeto duas ou mais prestações, mas apenas uma será cumprida como
pagamento. É muito comum na prática, até para facilitar e estimular os negócios
(ex: vendo esta casa por vinte mil ou troco por terreno na praia; outro ex: um
artista bate no seu carro e se compromete a fazer um show na sua casa ou a
pagar o conserto; mais um ex: o comerciante que se obriga com outro a não lhe
fazer concorrência, ou então a lhe pagar certa quantia; exemplo da lei: art. 1701,
outro exemplo da lei, art 442).

Características da obrigação alternativa:


a) Nasce com objeto composto, ou seja, duas ou mais possibilidades de
prestação;
b) O adimplemento de qualquer das prestações resulta no cumprimento da
obrigação, o que aumenta a chance de satisfação do credor, sem ter que
se partir para as perdas e danos, caso qualquer das prestações venha a
perecer.
Como o credor aceitou mais de uma prestação como pagamento, qualquer delas
vai satisfazer o credor (253 e 256); a exoneração do devedor se dá mediante a
realização de uma única prestação.

c) O devedor pode optar por qualquer das prestações, cabendo o direito de


escolha, de regra, ao próprio devedor (252); mas o contrato pode prever que a
escolha será feita pelo credor, por um terceiro, ou por sorteio (817); essa escolha
chama-se de concentração, semelhante a da obrigação de dar coisa incerta;
ressalto todavia que não se confunde a obrigação alternativa com a de dar coisa
incerta; nesta o objeto é único, embora indeterminado até a concentração; já na
obrigação alternativa há pelo menos dois objetos;

1. Se o devedor, ignorando que a obrigação era alternativa, fizer o pagamento,


pode repeti-lo para exercer a opção.
2. Nas obrigações periódicas admite-se o jus variandi, ou seja, pode-se mudar a
opção a cada período (§ 2o do art. 252).
Por exemplo, no crédito rural, um determinado agricultor cultiva arroz e soja
e contrata com o banco financiador da produção o pagamento através da entrega
ou de 100 sacas de arroz ou de 80 sacas de soja.

Desobriga-se no que prestar uma das duas entregas, não sendo lícito ao banco
exigir-lhe a prestação da entrega das 100 sacas de arroz e das 80 sacas de soja.
IMPOSSIBILIDADE TOTAL DAS PRESTAÇÕES:
a) Sem culpa do devedor, extingue-se a obrigação – Art. 256 CC
b) Com culpa do devedor, se a escolha cabe ao devedor: deverá pagar o
valor da prestação que se impossibilitou por último, mas as perdas e
danos – Art. 254 CC. Se a escolha cabe ao credor: poderá exigir o
valor de qualquer das prestações que se impossibilitou por último,
mas perdas e danos – Art. 255

IMPOSSIBILIDADE PARCIAL:
a) Sem culpa do devedor – concentração do débito na prestação
subsistente.–Art.253 CC
b) Com culpa do devedor, se a escolha cabe ao próprio devedor:
concentração do débito na prestação subsistente – Art. 253 CC Se a
escolha cabe ao próprio credor: poderá exigir a prestação
remanescente ou valor do que se impossibilitou, mais as perdas e
danos. – Art. 255 CC

2. Obrigações Facultativas:
São aquelas onde há somente uma obrigação estipulada, porém a lei ou o
contrato permite que o devedor se exonere entregando uma outra prestação.
Exemplo: art. 1234, então quem encontra coisa perdida deve restituí-la ao dono, e
o dono fica obrigado a recompensar quem encontrou; mas o dono pode, ao invés
de pagar a recompensa, abandonar a coisa, e aí quem encontrou poderá ficar
com ela; pagar a recompensa é a prestação principal do devedor, já abandonar a
coisa é prestação acessória do seu dono. O abandono da coisa não é obrigação,
mas faculdade do seu dono. Ao invés de pagar a recompensa, tem o devedor a
faculdade de dar a coisa ao credor.

Efeitos às obrigações facultativas:


a) O credor não pode exigir o cumprimento da prestação facultativa;
b) A impossibilidade de cumprimento da prestação devida extingue a
obrigação ;
c) Somente a existência de defeito na prestação devida pode invalidar a
obrigação.
Ao nascer a obrigação o objeto é único, mas para facilitar o pagamento, o
devedor tem a excepcional faculdade de se liberar mediante prestação diferente.
É vantajosa assim para o devedor.
Na obrigação facultativa, ao contrário da alternativa, o credor nunca tem a opção
e só pode exigir a prestação principal, pois a prestação devida é única e só o
devedor pode optar pela prestação facultativa.

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