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RESUMÃO – OBRIGAÇÕES

O que é uma obrigação?

- Do latim, ob + ligatio, contém uma ideia de vinculação de cerceamento


da liberdade de ação, em beneficio da pessoa de ação determinada ou
determinável. É vislumbrado na obrigação uma norma de submissão, que
pode ser autodeterminada (quando o próprio agente que escolhe dada
conduta) ou de uma heterodeterminação (quando o agente sofre em
consequência ou como efeito de uma norma que a dita).
- Há a pessoa determinada como sujeito passivo ou devedor, que está
adstrita a uma prestação positiva ou negativa em favor de outra pessoa,
que será o o sujeito ativo ou credor, a qual adquire a faculdade de exigir o
cumprimento.

Obrigação é o vínculo jurídico ao qual nos submetemos coercitivamente,


sujeitando-nos a uma prestação, segundo o direito de nossa cidade.
“Relação Jurídica patrimonial em virtude da qual o devedor é vinculado a
uma prestação de índole positiva ou negativa para com o credor.”
“Um vínculo jurídico entre duas ou mais pessoas determinadas, em virtude
do qual uma ou mais delas (devedor ou devedores) são sujeitas à outra ou
às outras (credor ou credores) a fazer ou não fazer qualquer coisa.”

A predominância do vinculum juris é inevitável e toda obrigação terá um


vinculo entre os sujeitos. Obs: O credor também tem dever de cooperar
para fins do adimplemento (cumprimento) baseado no princípio da boa-fé
objetiva. Tal vínculo deve se basear na obediência aos valores e princípios
constitucionais, inclusive a dignidade da pessoa humana e a solidariedade
social.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Fase pré- romana: Não havia um direito obrigacional, campeava-se a


hostilidade e a desconfiança de um a outro grupo. E no interior de cada
grupo, a falta de reconhecimento de direitos individuais dificultava à
constituição de relações jurídico-obrigacionais entre os membros. A ideia
de obrigação teve de ser em caráter coletivo, essa seria o início da ideia
obrigacional que atua na formação do vínculo, na sanção e
comprometimento do grupo inteiro (se um não pagar, envolviam-se
outros). As dívidas eram geralmente terras e animais, e como não existia
leis, usava-se o costume. Caracterizados pela coletividade.
Romana: Individualiza-se o nexo obrigacional, personaliza-se e pouco a
pouco se alarga a prática da estipulação sem a marca da coletividade,
sobrevive a punição do infrator sob seu próprio corpo (Vida ou Liberdade).
Nisto, estabelecia-se o poder do credor sobre o devedor, compatível com a
redução do obrigado à escravidão caso faltasse com a dívida. Aqui,
desconhece-se o valor fundamental da dignidade da pessoa humana.
Noção moderna: A responsabilidade cai sobre os bens, e não sobre a
pessoa do devedor. A obrigação passa a ser provinda da vontade,
sujeitando o devedor a uma prestação, um dare, um facere ou um
praestare. Não perde a vida ou a liberdade.

ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO

1) Sujeitos: ‘Elementos subjetivos’- Ativo (credor); que tem o direito de


exigir a prestação e passivo (devedor); que tem o dever de prestar.
Pode existir um terceiro interessado, o Fiador (faz parte da relação
jurídica e tem o interesse que o devedor pague, é um mero
garantidor). Os sujeitos absolutamente ou relativamente incapazes
devem ser representados ou assistidos, respectivamente. A
determinação subjetiva pode ocorrer desde o momento que nasce, ou
vir a se estabelecer ulteriormente. Os sujeitos precisam determinar-se
para que fique certo a quem o devedor há de prestar ou de quem o
credor tem que receber. Não quer dizer que seja necessário a
individualização precisa dos sujeitos desde a criação da obrigação.
Pode ser indeterminado no instante de se constituir a obrigação; mas
deve ser determinável ulteriormente. Assim, a a indeterminação
subjetiva será obviamente transitória , pois é certo que no momento
solutio já devem estar determinados credor e devedor. Somente
pessoas naturais ou jurídicas hão de ser sujeitos da obrigação, estes
devem ter capacidade. É possível pluralidade de sujeitos.

2) Objeto: É a prestação, a prestação (objeto), desencadeia o pagamento


(que tanto pode ser na entrega de uma coisa quanto na realização de
uma ação humana, de fazer ou prestar algo, como também está
abrangido na abstenção e omissão, o não fazer). Ela sempre será de
uma atuação do sujeito passivo. Facere= Há ação humana como
objeto, consistente na realização de um trabalho. Non Facere= Está
abrangido na abstenção ou omissão da uma atividade humana.
Quando a obrigação é de dar seu objeto não é a coisa a ser entregue,
porém a atividade que se impôs ao sujeito passivo, de efetuar a
entrega daquele bem (a ação de entregar).
Obs: O objeto da obrigação há de ser possível; pois do contrario não é
suscetível de cumprimento, assim, a obrigação será nula. Há também de
ser lícito; tendo em vista o que a lei proíbe como o que repugna a moral e
os bons costumes. E determinável, por via de regra pelo gênero, espécie e
quantidade, fixado por ato dos sujeitos ou escolha de um deles (obrigação
alternativa), por terceiros ou por fato impessoal. Por fim, há de ter caráter
patrimonial, a natureza econômica do objeto se dará indiretamente ou
por via de consequência. O objeto em si já tem dado valor, como há
também a pena convenciam para descumprimento.

3) Vínculo Jurídico: É ele que traduz o poder que o sujeito ativo tem de
impor ao outro uma ação positiva ou negativa. o que prova quem é o
devedor e o credor = contrato. Também há como provar pela lei ou
pelo ato ilícito (art. 186). Ato ilícito-> Ação ou omissão voluntária que
causa dano, patrimonial ou moral). O Iuris vinculum revela uma
restrição à liberdade do devedor, em relação ao objeto. Estabelece que
está sujeição seja harmonizada e com ideia de cooperação. Assim, caso
o devedor não cumpra com a palavra, o sujeito ativo tem a faculdade
de reclamar do reus debendi a prestação daquela atividade ou de exigir
o pagamento e mobilizar as forças cogentes do Estado, no sentido de
assegurar o cumprimento da obrigação.
Obs: Se não há como provar um dos elementos não há obrigação.
Obs: A obrigação é uma relação entre pessoas, e não entre patrimônios,
ainda que admitamos que haja repercussão patrimonial.
A temática de obrigações insere-se no contexto da autonomia privada,
mais especificamente na liberdade negocial.
Obs: A relação institui-se entre uma pessoa e outra pessoa, com
repercussão no patrimônio do devedor, que repousa a ideia de garantia e
responsabilidades.

Características da obrigação
- Relação pessoal
- Natureza Econômica
- Relação Jurídica
- Caráter transitório -> Quitação, Prestação ou Prescrição. (Nunca a
obrigação terá caráter perpétuo).

Fontes do direito: Onde surge, importante para haver fundamentação e


base.
Principal: Lei
Acessória: Princípios gerais do direito, Jurisprudência, Doutrina, Analogia.
FONTES DAS OBRIGAÇÕES

1) LEI- Não haveria a força jurígena da manifestação volitiva se não


fosse o poder obrigatório que a lei lhe reconhece.
2) Contrato – Modifica, extingue e adquire/ cria direitos
ART. 104 + Escada pontiana
Elementos; Sujeito capaz (18 anos sem estar interditado ou 16
emancipado), Objeto lícito, possível, determinável. De vontade livre,
espontânea e desembaraçada, se não será defeito. + Vínculo Jurídico
Obs: Ver classificações do negócio jurídico no caderno.
3) Ato Ilícito – ART. 186 e 187
a) Ação ou omissão voluntária (culpa in comittendo e omittendo)
b) Deve gerar dano (material ou moral), dano por negligência que
vai gerar: Culpa.
c) Culpa
4) Declaração Unilateral de Vontade- Ex: Testamento/ Requer
manifestação de só uma das partes (a outra não aceita nem recusa).

Outra corrente dos que teríamos + duas fontes (Pra prof. São apenas
subespécies do ato ilícito).

5) Pagamento Indevido - ler sobre


6) Enriquecimento Ilícito - ler sobre

OBRIGAÇÃO POSITIVA: Sempre estará ligada a uma ação pela parte.

DAR-> Coisa certa: Entregar (Se concretiza na transferência de domínio) ou


Restituir (Ex: Comodato e Locação).
Pode ser que antes da entrega ou restituição haja uma PERDA ou
DETERIORIZAÇÃO. Só pode responder antes da entrega ou restituição.
🡺 Analisa-se se houve culpabilidade por parte do devedor, seja perda
ou deterioração. Caso contrário a obrigação se resolve. // Coisa
incerta:

OBRIGAÇÃO NEGATIVA: Existe uma abstenção.

CÓDIGO CIVIL

Das Obrigações de Dar Coisa Certa


Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
- DAR: Coisa Certa- É aquela determinada/ especificada pelo gênero, qualidade e quantidade
(As partes tem certeza dos aspectos da coisa).

TÍTULO: É o contrato.

Obs: O bem acessório (integrante do bem principal) segue naturalmente o bem principal: Salvo
em contrario. // Principio da gravitação jurídica.
Obs: Pertenças são diferentes de acessórios.

Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente (de dar coisa certa) , a coisa se
perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva,
fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do
devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
- NA COISA CERTA há a tradição que o devedor deve entregar ( transfere domínio) ou
restituir (restituição de posse).
Pode acontecer de antes da entrega ou restituição haja:

*Perda *Deteriorização
Objeto deve ter perda total, Perda parcial, ainda pode ser utilizado.
Se tornar inútil.

*Culpa *Sem Culpa


Pode pedir perdas e danos –
Dano emergente (prejuízo efetivamente A obrigação se resolverá/ Ou fica-se
Sofrido) + Lucros Cessantes (o que com o objeto pedindo abatimento do
deixou de lucrar em razão). preço.

Perdas e danos: DE+ LC // EQ = valor do bem


🡺 Não pode pedir os 3, ou será enriquecimento ilícito. Se receber só um deles já irá
configurar perdas e danos.
🡺 Obs: Para ter perdas e danos deve ter culpabilidade.

Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor
resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. -
-Perecimento: Perda total, sem condição de uso. / Deteriorização: Perda parcial, foi apenas
danificada. Se já pagou, pode receber o dinheiro de volta.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou
aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro
caso, indenização das perdas e danos.
—Sempre que houver a culpabilidade, o credor pode pedir perdas e danos. Obs: Equivalente é
só quando já pagou a coisa.
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus
melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o
credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
— Feito o melhoramento se pode pedir o acréscimo, se o credor não aceitar, se resolve a
situação.
Melhoramento: É tudo aquilo que aumenta a qualidade do bem/ Acréscimo: Tudo aquilo que
acrescenta ao bem, aumenta o bem em si.
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os
pendentes. – Frutos percebidos: Já foram colhidos e separados do bem principal//Frutos
pendentes: Futuros, ainda ligados ao bem principal/ Os frutos são os lucros.

Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do
devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se
resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. — É possível a restituição de
coisa incerta? Não! Nunca uma obrigação de restituir será incerta, é inviável. Assim, como em
algum momento o incerto será certo. Ex: Incêndio em um apartamento locado, sem culpa do
inquilino, ele deverá pagar até o dia da perda.

Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo
equivalente, mais perdas e danos.

Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o


credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor,
observar-se-á o disposto no art. 239.

Art. 241. Se, no caso do art. 238 (restituir), sobrevier melhoramento ou


acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado
de indenização.

Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou


dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias
realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. – Melhoramento está em correlato com
benfeitorias/ ART. 1219 à 1222. Benfeitorias: Melhoramentos incorporados no bem que
aumentam o valor econômico. -> Necessárias: Faz-se por necessidade / -> Úteis: Facilita o uso
do bem / Voluptuárias: Fúteis.

Pode haver restituição na benfeitoria. Necessárias (sempre indenizáveis), Úteis ( devem


ter autorização do proprietário), Voluptuarias (Em regra não é restituída, deve ter acordo entre as
partes).

Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo,


o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.

Das Obrigações de Dar Coisa Incerta

Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela
quantidade. -Não tem qualidade! Se não estiver ao menos determinada pela quantidade e
gênero, ela será indeterminada e invalidará o negócio jurídico.

Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade (coisas incertas),
a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas
não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. – O ato de escolha
(não tem qualidade), a pessoa que tem a função de escolher a qualidade para a coisa se tornar
certa. Quem escolhe é o devedor, na omissão do contrato, portanto, se o contrato deferir, poderá
ser o credor. Não pode exigir o pior, nem o melhor, 50%.

Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção


antecedente. -Quando escolhida a qualidade, se tornará CERTA (vigorará as regras), e deverá
entregar (transferir domínio). Assim, passará a vigorar toda a obrigação da coisa certa.

Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração
da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. -Não pode alegar já que na obrigação
incerta, antes da escolha, não se sabe o que será entregue ao credor (nem se sabe ainda o que se
entregará).

 CAPÍTULO II
Das Obrigações de Fazer

Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que


recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível. -Obrigação de fazer
personalíssima (infungivel): Só pode ser realizada pessoalmente pelo devedor, não pode ser
outra pessoa. Expresso no negócio jurídico (imposta no contrato) ou quando as qualidades
pessoais do devedor forem relevantes para a a realização do serviço. Se o devedor se recusa a
fazer a obrigação, fica a ele imposto a indenizar as perdas e danos. Tem culpabilidade!

Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor,


resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. -Caso já
tenha recebido, deve devolver o dinheiro.

Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor
mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo
da indenização cabível. – Aqui é uma obrigação impessoal (fungível): As qualidades pessoais
do devedor não são essencialmente relevantes para o serviço. Assim, caso recuse, o credor
poderá requerer ao Juiz que um terceiro cumpra a obrigação a custa do Devedor.

Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de


autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
-Exceção do credor realizar o serviço em caráter emergencial, sem autorização judicial.

 CAPÍTULO III
Das Obrigações de Não Fazer

Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do
devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.

-Característica: Abstenção, se compromete a deixar de fazer algo permitido por lei. Caso
cumpra essa obrigação, analisar se foi com culpa ou sem culpa.

Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor
pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o
culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar
desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento
devido.

Obrigação Simples: Tem apenas uma prestação. 1 credor, 1 devedor e 1


objeto. Extingue-se a Obrigação quando o Devedor cumpre essa única
prestação.

Obrigação Cumulativa: Tem duas ou mais prestações.Para a obrigação se


extinguir, todas devem ser cumpridas. Obs: Nunca uma obrigação simples será
ao mesmo tempo cumulativa, pois se chocam no objeto. Não importa a
quantidade de sujeitos, só objeto.

 CAPÍTULO IV
Das Obrigações Alternativas

Obrigação Alternativa: Nasce com pluralidade de objeto, mas apenas um


será entregue. A obrigação extingue-se quando entrega-se uma das
prestações. DÁ margem a escolha. “OU”.

Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa
não se estipulou. -Se o contrato não especificar, caberá ao devedor.

§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e


parte em outra. -Não pode dar apenas parte de uma prestação e parte de outra, deve-se
escolher apenas uma. Deve cumprir a obrigação por inteiro para eximir-se.

§ 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção


poderá ser exercida em cada período. – Prestação periódica: Aquela cumprida de tempos
em tempos. Ex: Semanalmente, mês a mês... Assim, o devedor (se no contrato não constar o
credor) irá escolher qual prestação será cumprida em cada período.

§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre


eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. -Se a obrigação
couber a várias pessoas (credores ou devedores) e não houver acordo unânime caberá ao juiz
fixar um prazo para que os optantes decidam qual prestação será cumprida. Se esgotar o prazo,
caberá ao Juiz a escolha.

§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder
exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou
se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra. -Se uma das prestações
tornar-se impossível (física ou juridicamente impossível) ou inexequível , a Obrigação persiste
em relação às demais prestações. Entrega-se a prestação que sobrou. RETIRA-SE DIREITO DE
ESCOLHA e não caberá perdas e danos. SEM CULPA.

Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das
prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o
valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso
determinar. – O devedor pagará o valor do último objeto perdido + perdas e danos (se houver).

Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se
impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente
ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as
prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer
das duas, além da indenização por perdas e danos. – Primeira fase: Quando a escolha
cabe ao credor, e antes dele escolher o devedor perde a `casa` com culpa, assim, o credor poderá
ficar com o carro, OU, seu valor + perdas e danos. Segunda fase: Se antes da escolha do credor,
o devedor perde AMBAS com culpa, o credor reclamará o valor de UMA das duas + perdas e
danos $ da casa ou do carro.

Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor,


extinguir-se-á a obrigação.

Obs: Qual a diferença e quais os efeitos coincidem na obg solidária e indivisível.

 CAPÍTULO V
Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis

Obrigação divisível: Obrigação pode ser cumprida de forma parcial, sem


alteração na substância, diminuição do valor ou prejuízo na finalidade. Bem
divisível- Sucetíveis de serem divididos/ fracionados sem perder a finalidade e
valor econômico.

Obrigação indivisível: Obrigação tem por objeto uma coisa ou um fato


não sucetíveis de divisão do, por sua natureza, motivo de ordem econômica ou
dada razao determinante do NJ. Bem indivisível- Ou já nasce indivisível, ou se
torna ou o contrato especifica. Ex: Vaca comercializada (pode ser viva, inteira
ou em cortes).

Obs: Uma obrigação simples nunca será simultaneamente divisível e indivisível.

Obs: Quando o bem é indivisível, com anu credores ou devedores NÃO significa
que há obrigação solidária.

Obs: Qualquer devedor ou credor pode cobrar/ pagar integralmente. Assim,


surgirá o devedor/ credor sub-rogado.

Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação


divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos
os credores ou devedores.

Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma
coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem
econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível,
cada um será obrigado pela dívida toda. -No silêncio do contrato supõem-se que o valor
dividido é igual a todos (mas pode ser que não). No momento que a obrigação indivisível se
extingue, a próxima obrigação será divisível. C= D1, D2, D3 => D3 = D1 e D2.

Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor


em relação aos outros coobrigados. -Ex: Se o João cumprir sozinho a obrigação, João
subroga-se no direito de credor.

*ver diferença de credor e devedor sub-rogado e credor e devedor.

Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a
dívida inteira (objeto indivisível); mas o devedor ou devedores se desobrigarão,
pagando:

I - a todos conjuntamente; -Paga aos credores juntos.

II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. -Paga somente a
um, desde que os outros tenham assinado uma autorização.

Obs: Qualquer credor pode cobrar a `casa` integralmente, e depois será devedor de C1 e
C2 (Bem será divisível). VICE VERSA. Extingue uma obrigação e nasce outra.

Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos
outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.

Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida (Perdão da dívida pelo credor), a
obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir,
descontada a quota do credor remitente. -Apenas um dos credores perdoou e os outros não.
Como cada credor tem direito a sua parte independente dos demais credores, assim, é só
descontar a parte que o credor perdoou.

Obs: É possível perdão parcial em bem indivisível. Em uma obrigação indivisível pode
um credor remitir (perdoar) a dívida referente a sua parte, mas se isso acontecer a obrigação
persistirá quanto aos demais credores. No entanto os credores que não perdoaram a dívida,
poderão somente exigir do devedor, o cumprimento da obrigação caso descontem a parte do
credor que perdoou a dívida. Isso acontece para que os demais credores não obtenham vantagem
indevida à custa do devedor que teve sua parte da dívida perdoada. Se não houver vantagem
financeira não há o que restituir.

Obs:Perdão é uma liberalidade do credor, podendo ser o valor integral ou parcial. Se


todos os credores perdoam extingue-se a obrigação!

Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação,


compensação ou confusão. (Não precisa estudar).

Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas


e danos. – Objeto se perdeu integralmente por culpa de um ou todos os devedores e perdeu a
finalidade para o credor. Credor quer compensar o prejuízo com perdas e danos (Se convertem
em De + LC, que será pago em dinheiro.) E como a obrigação original era indivisível, passa a
ser divisível.
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os
devedores, responderão todos por partes iguais.

§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só


esse pelas perdas e danos.

 CAPÍTULO VI
Das Obrigações Solidárias

 Seção I
Disposições Gerais

Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um


credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. -CAI!
O que o legislador quer com essa redação? +de um credor (obg ativa, eles com direito, qualquer
credor pode cobrar a divida integralmente) - +devedor (obg passiva, o credor pode cobrar a
totalidade de cobrar um deles). Quem recebe sub-roga, quem paga sub-rogada.

Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das


partes.

Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores
ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o
outro. – Pura e simples: Só exige do devedor os elementos essenciais do NJ – ART. 104,
agente capaz, objeto licito possível e determinável // Condicional: Só pedir o pagamento quando
tem condição, futura e incerta // A prazo:

Não se pode cobrar dívidas vincendas (a vencer). Se a divida for cobrada hoje só pode
cobrar 20, de qualquer um deles. -Quando vence no mesmo dia em meses diferentes.

 Seção II
Da Solidariedade Ativa

Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o
cumprimento da prestação por inteiro.

Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor
comum, a qualquer daqueles poderá este pagar. -Enquanto nenhum credor pedir, o
devedor tem a liberalidade de pagar para qualquer credor.

Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o
montante do que foi pago. -Pagamento parcial, todos permanecem solidários.

Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um


destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu
quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.

Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos


os efeitos, a solidariedade. -Qualquer credor pode exigir o pagamento integral das perdas e
danos, o fato do devedor ter perdido o objeto, não extingue a solidariedade.
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento
responderá aos outros pela parte que lhes caiba. -Se paga a um dos credores a divida
integral, este passa a ser devedor dos demais// Se C1 perdoa a parte em relação ao devedor,
permanece a solidariedade mas subtrai o valor do perdão concedido. //Se C1 perdoa a divida de
C2 e C3 sem anuência dos outros, o C1 responderá pela dívida de C2 e C3.

Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções
pessoais oponíveis aos outros. -Exceções: Defesas, alegações (Pessoais e Comuns);
Comum:Aproveita ou atinge a todos. // Ex: Pessoais, Devedor ganha tempo para pagar pois não
pode pagar por exemplo, a alguém incapaz. // Ex: Comum, A prescrição, que atingirá a todos.

Art. 274.  O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os


demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal
que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles. -

Seção III
Da Solidariedade Passiva

Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos


devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial,
todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação


pelo credor contra um ou alguns dos devedores. -O fato de demandar apenas contra um ou
dois devedores, não se renuncia os demais da solidariedade. Todos ainda são solidários.

Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum


destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão
hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão
considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores. - Todos
reunidos entre os herdeiros e não entre os demais devedores, não se colocam na posição integral
de devedor.

Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele
obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia
paga ou relevada.

Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre


um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem
consentimento destes. -Porque se não fosse assim, não haveria segurança jurídica no
contrato. Pra beneficiar pode.

Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores


solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e
danos só responde o culpado.

Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação
tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela
obrigação acrescida. -O culpado tem a obrigação de restituir aos outros não culpados o
acréscimo.
Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem
pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro
co-devedor. -Exceções: Defesa// Prescrição pessoal: Incapacidade / Comum: Prescrição e
decadência.

Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou


de todos os devedores. -Se exonerar D1, D2 e D3 continuam solidários.

Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores,


subsistirá a dos demais.

Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada
um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente,
se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
-Sub-rogação

Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os


exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao
insolvente.

Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores,


responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

Obrigação Solidária: 264/ 285 cc

1) Espécies

A- Ativa: +1C = 1D +De um credor se contentando com um devedor


B- Passiva: +1D = 1C +De um devedor para um credor
C- Mista: +1C = +1D Essa é uma construção doutrinaria, soma da ativa e passiva.

1) Princípio da solidariedade: 265 cc/ Obrigação solidária não se presume,


para que possamos ser solidários ou a lei determina ou as partes aceitam no
contrato.
2) Se não são solidários e o objeto é divisível, cada um só pode cobrar sua cota a
parte.
3) A qualidade do objeto é irrelevante, seja ele divisível ou indivisível da na
mesma.
4) Ex: O credor não vai enxergar três devedores, mas como se eles fossem um só.
D1 por ter pagado toda a divida passa a ser credor sub-rogado de D3 e D2 (ai
passa a cobrar separadamente de cada um, pois não se presume.) Não existe
segunda obrigação solidária, só uma vez. Passa a ser divisível.

O fiador é um garantidor pessoal/ penhor e hipoteca são garantias reais.


Relação: C- D – F
O fiador juntamente com o devedor
Por lei o fiador tem responsabilidade subsidiária (esgota-se bens do devedor que a
demanda chega ao fiador), contudo, aceitando a cláusula de exclusão do
benefício de ordem ele aceita deixar de ser subsidiário ele passa a ser solidário.
Aceitando de forma contratual. Se houver mais de um fiador não importa a
ordem, todos serão solidários. Ex: seis fiadores serão seis devedores.

Só pode aplicar regra da solidariedade por lei ou contrato.

D- FFFFFFF (passam a ser solidários por lei)


F- FFFFFFF (passam a ser solidários por contrato)

Credor pode cobrar o todo de qualquer um deles, aquele que pagar tudo sub-roga-se ao
direito de credor.

5) Efeitos:

Sub-rogação: Encontrada na passiva. C = D1, D2, D3

Na não solidaria pode cobrar a casa integralmente não por causa da solidariedade mas
indivisibilidade.

Na solidária mesmo que seja divisível, o devedor deve pagar a quantia de todos.
Nascendo uma outra sub-rogada, se passará a cobrar separadamente. -> Será credor
sub-rogado.

A sub-rogação é os direitos do credor primitivo passam ao sub-rogado, a única coisa


que não será passada é a solidariedade. Sub-rogado é se colocar na posição de uma outra
pessoa obtendo dele os mesmo direitos e deveres.

A obrigação solidária se extingue quando o credor recebe a quantia integral.

Insolvência: Pessoa insolvente: Não tem condições para pagar as dividas// Quem
arca com a parte do solvente? A parte do solvente fica dividida aos outros devedores.

Para o credor não importa quem é insolvente.

Renúncia: Direito e liberalidade que tem o credor de se dirigir a qualquer devedor e


tirá-lo da solidariedade. Renúncia e exoneração é a mesma coisa // Atenção: Não perdoa
o devedor, ele continua na obrigação, mas só pode cobrar a cota parte dele. / Quem
renuncia é o credor. Perde a característica de devedor solidário, mas continua na de
devedor.

Posteriormente a denuncia de D1, D2 fica insolvente. Se após a renuncia alguém se


tornar insolvente, ele voltará para a obrigação solidaria (condição suspensiva, futura e
incerta, risco eminente). Mas ao voltar, volta somente com a cota do insolvente e não a
divida toda. Para solidariedade acontecer deve restar apenas 2 devedores.

O renunciado não continua na relação jurídica. (?)

Morte: Pluralidade de +Credores –> Morreu C1, deixando dois herdeiros H1 e H2; a
dívida era 90, presumindo que cada credor deve receber 30

Os herdeiros passam a ser solidários, podem cobrar os 90 ou apenas a cota do


hereditário? Na ativa os herdeiros não se tornam decorrente da lei solidarios, ou seja
cada um só pode cobrar o limite da herança. Eles só podem cobrar o valor integral da
dívida se o objeto for indivisível (Não vai ser porque são solidários, mas sim por causa
do objeto indivisível).

Pluralidade de +Devedores—> Morreu D1, deixando dois herdeiros H1 e H2; os


herdeiros passam a ser solidários entre si? Sim! Entre eles! E não entre os devedores.
Não pode cobrar 90, só os 30 do pai. Salvo, se ele tiver deixado patrimônio suficiente
para a divida toda. Os herdeiros não gastam nada do seu patrimônio.

Remissão: O perdoado continua na relação jurídica. Diminui aos outros devedores o


valor perdoado. Mas ele ainda pode ser cobrado o valor do resto.

Perdas e danos: Art. 279; Por culpa de um só devedor, o devedor com culpa arca
com perdas e danos, o resto só se preocupa com a cota parte. Na solidariedade o credor
só pode pedir perdas e danos ao culpado/ culpados.

Mora: Art. 280; Um foi culpado pelo atraso da entrega do objeto, aqui todos rateiam,
os culpados e não culpados, aqueles que tiveram o acréscimo da mora, vira credor dos
culpados. A mora constitui-se quando está em atraso (gênero que se divide em duas
espécies; mora e retardamento). A mora é o atraso com culpa, podendo pedir os juros
moratórias. Ao contrário do retardamento.

Renúncia # Remissão

A remissão pode acontecer na obrigação solidaria passiva quanto a ativa. Tem relação
com o perdão. Remissão significa perdão.
A remissão pode ser total (divida se extingue) ou parcial (perdoa a cota de D1)
No caso da parcial...
Se o objeto é indivisível vai ocorrer a divisibilidade. Quem foi perdoado não sai da
relação jurídica!! Se perdoa um, todos ainda continuarão sendo solidários, apenas o
valor do devedor é perdoado.

Na renúncia
O devedor sai da relação jurídica, mas pode voltar caso surja um insolvente. Mas deve
pagar a cota dele. É liberalidade do credor renunciar todos (extingue a obrigacao
solidaria mas não o pagamento) ou um. Só existe Obrigação solidaria com no min dois
devedores.
- Tem que pagar a parte pra sair.

Obrigação de resultado: Já garante de antemão que o resultado será alcançado antes


mesmo de realizar a obrigação. EX: Transporte e cirurgião plástico.
Obrigação de meio: Garante o melhor meio possível para atingir o resultado.
Obrigação propter rem: Obrigação ambulatória, caminha junto com a pessoa. Quem
estiver na posse do bem assume as obrigações decorrentes dele. Posso não se confunde
com propriedade.

Obrigação de fazer fungível ou infungivel (?).

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