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Noção de Contrato e seus elementos Constitutivos nas famílias jurídicas da Civil e da Common Law

Tema: Noção de contrato e seus elementos constitutivos nas famílias jurídicas da Cível
e da Common Law.

1. INTRODUÇÃO
O contrato exerce uma função e apresenta um conteúdo constante: o de ser o centro da vida
dos negócios. É o instrumento prático que realiza o mister de harmonizar interesses não
coincidentes. Defluindo da vontade das partes, ele só se aperfeiçoa quando, pela transigência
de cada um se alcança um acordo satisfatório a ambos.
A instituição jurídica do contrato é um reflexo da instituição jurídica da propriedade. Ele é o
veículo da circulação da riqueza e, por conseguinte, só se pode concebê-lo como instituição
pura de direito privado, em regimes que admitem a propriedade individual.
Aliás, o extraordinário desenvolvimento do comércio, que impôs a necessidade da célebre
evolução da teoria contratual só foi possível, por outro lado, em virtude do aperfeiçoamento
do contrato. O contrato será o instrumento imprescindível e o elemento indispensável à
circulação dos bens. E não há exagero em se dizer que o direito contratual foi um dos
instrumentos mais eficazes da expansão capitalista em sua primeira etapa.
Uma vez ultimado o contrato liga as partes concordantes, estabelecendo um vínculo
obrigacional entre elas. Algumas legislações vão a ponto de afirmar que as convenções
legalmente firmadas transformam-se em lei entre as partes.
A explicação da obrigatoriedade dos contratos assenta em preocupação que ultrapassa as
raias do interesse particular para atender a um anseio de segurança que é de ordem geral.
Pois o problema deve ser encarado não sob o ângulo individual, mas sob o social, pois
aquele que, por livre manifestação da vontade, promete dar, fazer ou não fazer qualquer
coisa, cria uma expectativa no meio social, que a ordem jurídica deve garantir.

1.3. Identificação do problema

Neste trabalho propomo-nos apresentar no essencial a luz do direito moçambicano, e de


forma comparativa com o direito Sul-africano, a noção do contrato e seus elementos
constitutivos,
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Tem se verificado, aspectos jurídicos na relação contratual entre as partes, de difícil


resolução devido a má formação dos contratuais.com efeito, a pergunta que se levanta é: Até
que ponto a má formação dos contratos, pode interferir numa relação contratual?
Sendo

1.4. Delimitação positiva e negativa

1.4.1.Delimitação positiva

a) Noção do contrato;
b) Relação contratual;
c) Relevância socio jurídico do contrato e
d) Elementos constitutivos do contrato nas famílias jurídicas da cível Law
(Moçambique e Portugal); Família Jurídica da Common Law (Inglaterra).

1.4.2.Delimitação Negativa

a) Incumprimento do contrato;
b) Garantias;
c) Resolução do contrato.

1.5. Objectivos

1.5.1.Objectivo Geral
Apresentar a noção do contrato e a relevância socio-jurídico e seus elementos
constitutivos nas famílias jurídicas da cível e da common law.

1.51.Objectivos Específicos

a) Aferir o seu alcance e a essência dos elementos constitutivos nos


ordenamentos jurídicos de Moçambique e Africa do Sul;
b) Distinguir aspetos em comum e a sua aplicabilidade de acordo com a
realidade de cada família jurídica e País no que concerne a noção, e seus
elementos constitutivos.
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METODOLOGIA

1. CAPITULO
1,1. Contextualicão

1.2. Noção do contrato

1.3. Sujeitos da relação contractual.

1.4. Relevância socio jurídico do contrato

1.5. Elementos constitutivos do contrato

a) Família cível law


b) Família da common law

1.6. Objecto do contrato

2. CAPITULO

2.1.Estudo comparado com ordenamento jurídico da Africa do Sul, quanto ao objecto, como
forma de identificar, semelhanças e diferenças,

-iremos apresenta alguma jurisprudência moçambicana e da Africa do sul.

2. CONSIDERACOES FINAIS

Neste ponto, iremos destacar a função do direito nos contratos, apresentar a importância da
manifestação da vontade fundada no principio de boa- fé em todas as fases do contrato,
designadamente, as fase preliminar, da proposta e a aceitação, para que o contrato seja
juridicamente valido.

3. REVISAO BIBLIOGRSFICA
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4. A pesquisa que se propomo-nos desenvolver, terá como base a revisão bibliográfica, que
consistirá na análise exploratória e explicativa de toda a literatura selecionada, conforme as
referências bibliográficas apresentadas.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4.1. Obras literárias

ALMEIDA, Carlos Perreira de. (2003). Contratos I: Conceito, Fontes e Formação. 2. Ed.
Coimbra: Almeida.
ANTONIO MENEZES CORDEIRO, Tratado de direito civil português, I – Parte Geral,
tomo 1, 3º ed., Coimbra, Almeida, 1987 .
ANTONIO MENEZES CORDEIRO, (1987). Obrigação. Coimbra, Almeida.
BDINE JUNIOR, Hamid Charaf. (2007). Cessão da Posição Contratual. São Paulo:
Saraiva.
BESSONE, Dercy: Do Contrato: Teoria Geral. 4. Ed. São Paulo: Saraiva.
ENNECCERUS, Ludwig. (1966). Derecho de obligaciones. (Traducción española de
Blas Perez Gonzalez y Jose Alguer). Tercera edición. Barcelona: BOSH, Casa Editorial.
Volumen segundo, segunda parte.
NEGREIROS, Teresa. (2002). Teoria do Contrato: Novos Paradigmas. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Renovar.
PRATA, Ana. (1982). A Tutela Constitucional da Autonomia Privada. Coimbra:
ABREU, Faizal Amussene de. (2022), O Banquete Contratual, 1º Ed. Almedina;
VARELA, João de Matos Antunes. (1997). Das obrigações em geral. V. 2. Coimbra:
Almedina.
VENOSA, Sílvio de Salvo. (2008). Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria
geral dos contratos. 8 ed. São Paulo: Atlas.
VICENTE, Dario Moura-Direito Comparado, Coimbra, Almedina, Vol. II,2017, PP.35-
132,
Idem, Autonomia privada e os seus diferentes significados a luz do direito comparado,
Revista de direito civil, 2016, PP 277 ss.

3.2. Legislação
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Essencialmente nacional pela facilidade de acesso, e a restante com recurso a Internet.

3.3. Sites de Internt

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