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COELHO, Inocêncio Mártires. in: “Interpretação Constitucional”, 3º edição, p. 91.
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MARTINS, Silvio. IN: “Jurisdição Constitucional”. Univ. de Coimbra.
Primeira Avaliação de Defesa da Constituição – turma Noturna, campus de Taguatinga-DF (28 de abril de 2022)
– Professor Maurício Muriack – Uniceub.
Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) nos itens objetivos a seguir, sendo expressamente vedado marcar todos os
itens com o mesmo signo, ou, ao menos, 80% de todos os itens, com a mesma tipologia de assinalação, sob pena
de anulação da pontuação dos itens assinalados de forma errática.
(é vedado fazer marcações grandes, rasuras e colocar qualquer tipo de gabarito dentro ou fora desta prova):
ao Supremo Tribunal Federal avocar para si a discussão constitucional sobre qualquer ação em trâmite no Poder
Judiciário. Tal instituto foi posteriormente revogado e excluído do sistema pátrio pela Constituição de 1988.
(F) É correto afirmar que a Emenda Constitucional nº 03/93 criou a Ação Declaratória de Constitucionalidade,
permitindo ao Supremo Tribunal Federal confirmar de ofício a presunção de constitucionalidade de leis e atos
normativos federais e estaduais. – o STF não age de oficio e precisa ser provocado na acao declaratória de
constitucionalidade e não abrange normas estaduais
(V) É correto dizer que a ideia de supremacia normativa – inata à supremacia constitucional - pode ser encontrada,
dentro de seus contextos históricos, em textos de antigos pensadores, tais como Santo Tomás de Aquino, que
preconizava: a ordem jurídica contém três tipos de leis, hierarquizadas: a) lex aeterna, fruto da razão divina e com
conhecimento humano apenas parcial; b) lex naturalis, passível de apreensão pela razão humana na participação da
revelação da lex aeterna; c) lex humana, direito criado pelo homem com base na lei natural.
(V) É correto afirmar que no recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Supremo Tribunal Federal examine a admissão
do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. Desta forma, o Supremo
Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional
nele versada não tiver repercussão geral, considerando-se a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. – artigo da repercussão
geral – art. 102/CF
( V ) É correto afirmar que a desistência do recurso extraordinário não impede a análise de questão cuja repercussão
geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.
(V) É correto afirmar que o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei. – transcrição do art. 103/CF
( V ) É correto afirmar que o Supremo Tribunal Federal aprovou súmula vinculante com o seguinte teor: viola a
cláusula constitucional de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em
parte. – Sumula Vinculante nº 10
( ) Segundo entendimento do STF, é vedado ao Poder Judiciário exercer o controle jurisdicional em relação à
interpretação do sentido e do alcance de normas meramente regimentais das Casas Legislativas, por se tratar de
matéria interna corporis. Tal entendimento se estende a normas constitucionais expressas que disciplinem o processo
legislativo.
(F) É correto afirmar que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal autoriza o Tribunal de Contas da União e o
Conselho Nacional da Justiça a exercer controle concentrado de constitucionalidade. – Súmula 347 – TCU controle
concentrado
(F) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados internacionais não estão sujeitos a controle de
constitucionalidade formal, material, preventivo ou repressivo. – O tratado é um ato normativo como outro qualquer
(F) É correto afirmar que a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal veda a modulação de efeitos da
declaração de inconstitucionalidade na via difusa ou incidental. – modulação pode ser feito nas duas vias