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(Fontes: Paulo Lôbo, Flávio Tartuce, Fábio Ulhoa Coelho, Cristiano Chaves, Carlos
Roberto Gonçalves...).
A prestação pode ser positiva ou negativa, quando for positiva, pode se tratar de
entregar algo certo ou incerto (obrigação de dar coisa certa ou obrigação de dar coisa
incerta) ou cumprir determinada tarefa (obrigação de fazer). Quando negativa, trata-se
de uma abstenção (obrigação de não fazer). A prestação é o elemento imediato da
obrigação, e o objeto dessa prestação (coisa, tarefa ou abstenção) é o elemento mediato
da obrigação. Esse elemento mediato da obrigação é, ao mesmo, o elemento imediato da
prestação.
Obrigação de dar: tem por objeto a prestação, a entrega, de uma coisa, seja ela
certa ou incerta.
Obrigação de fazer: tem por objeto o cumprimento de uma tarefa. Podem ser
classificadas como fungíveis e infungíveis (personalíssimas). Nas fungíveis, o sujeito
passivo pode ser substituído, nas infungíveis, seja por uma declaração de vontade ou por
uma questão material, o sujeito passivo é insubstituível. Nas obrigações infungíveis, se
o credor recusar a prestação, ele deve indenizar por perdas e danos (multas cominatórias
diárias podem ser usadas para compelir o devedor a cumprir a obrigação).
Obrigação de não fazer: tem por objeto uma abstenção. O credor pode pleitear o
desfazimento do ato praticado pelo devedor, ou mandar desfazer à custa do devedor
(com autorização judicial), pleiteando ressarcimento por perdas e danos em ambos os
casos. Em caso de urgência, o credor pode desfazer ou mandar desfazer o ato,
independente de autorização judicial, pleiteando depois o ressarcimento pelo devedor.