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OBRIGAÇÕES

INDIVISÍVEIS
Artigo. 258.cc

• Art.258. A obrigação é indivisível


quando a prestação tem por objeto
uma coisa ou fato não suscetível de
divisão, por natureza, por motivo de
ordem econômica, ou dada a razão
determinante do negócio jurídico.
Os deveres não podem ser divididos É uma obrigação essencialmente indivisível e a sua divisão pode resultar em perda de utilidade,
valor ou substância, pelo que os termos desta obrigação consistem em fato ou coisas indivisíveis.
Os carros são inerentemente indivisíveis. Se um pagamento for feito para este objeto, ele não poderá ser dividido.
Com isso, perde uso, valor e forma (artigo 258 do Código Penal). No entanto, é possível que um objeto inerentemente indivisível faça
parte de uma obrigação divisível, desde que a divisibilidade diga respeito à garantia e não ao próprio objeto.
As espécies não podem ser divididas em:
Convencional ou contratual: ocorre quando um objeto é inerentemente divisível, mas as partes concordam explicitamente que o
objeto será executado de uma forma, ou seja, para torná-lo indivisível.
Por lei (lei): Quando a lei exige o cumprimento de uma obrigação em um único pagamento (por exemplo, pensão alimentícia).
Natural: Quando a natureza da coisa não resulta em perda de valor econômico, utilidade ou essência e não permite divisão porque a
própria coisa é indivisível. (Por exemplo, carro)
Tribunal: O resultado de uma decisão judicial. Se uma dívida com partes indivisíveis tiver vários devedores, cada um é responsável
pela totalidade da dívida, ao contrário de uma dívida fracionada em que é responsável apenas pela parte que possui
Art. 259. Se, havendo dois ou
mais devedores, a prestação
não for divisível, cada um será
obrigado pela dívida toda.

Artigo. 259.cc
Parágrafo único. O devedor,
que paga a dívida, sub-roga-se
no direito do credor em relação
aos outros coobrigados.
Cada devedor e obrigado pela divida toda, pois não tem como dividir a prestação. Por exemplo, se João e
José prometem entregar um carro a Pedro, cada devedor tem igual obrigação de entregar o carro, uma
vez que o carro não pode ser dividido.
Nesta situação, se um dos devedores pagar a dívida integralmente, tem o direito de cobrar uma taxa ao
outro devedor. Ou seja, você passa a ser credor
Artigo. 260. CC

Art. 260. Se a pluralidade for dos


credores, poderá cada um destes exigir
a dívida inteira; mas o devedor ou
devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de
ratificação dos outros credores.
Contribuindo com ações de regresso quais são os passos para desenvolvê-lo? Basicamente, funciona como um
instrumento de recuperação e o direito de regresso é utilizado para obter uma indenização que é paga a uma
pessoa e esse valor é da responsabilidade da outra.
Outra possibilidade é se você tiver pluralidade de credores, cada um dos quais poderá cobrar a totalidade da
dívida.
Isto é diferente da responsabilidade partilhada, onde cada credor só pode recuperar a sua parte desta forma.
se o devedor ou devedores desobrigados pagarem todos os credores conjuntamente de uma só vez, serão
liberados, e se os outros credores apresentar um depósito corretivo concordando com a ação, só terão que
pagar a um dos credores.
O que acontece com esse depósito corretivo? Este será um documento assinado por outro credor concordando
com algo, e é uma garantia dada ao devedor.
Artigo.261.CC

Art. 261. Se um só dos credores


receber a prestação por inteiro, a
cada um dos outros assistirá o
direito de exigir dele em dinheiro a
parte que lhe caiba no total.
(ARTIGO. 261 CC).Se apenas um dos credores tiver recebido o montante total da dívida, os outros
credores podem exigir dinheiro ao credor (artigo .261.cc)
Artigo. 262.cc

Art. 262. Se um dos credores remitir


a dívida, a obrigação não ficará
extinta para com os outros; mas
estes só a poderão exigir, descontada
a quota do credor remitente.
Em caso de demissão, transação, upgrade (renegociação), indenização ou ambiguidade, não se extingue
a responsabilidade perante terceiros que possam reivindicar ações que não sejam ações recompradas.
Numa dívida divisível, quando um dos credores devolve a dívida, o devedor continua a dever ao outro
credor separadamente, ao contrário de uma dívida indivisível, que é um objeto ou fato que não pode ser
dividido em princípio e que pode ser reclamado por outros credores.
Cumprimento das obrigações. Descontando a parcela quitada, digamos que Maria obrigou Pedro, Junior
e Paulo a entregar um carro no valor de R$ 30.000,00, mas Paulo perdoou a sua parte da dívida.
Neste caso, os demais credores só poderão cobrar de Maria o carro se abateram o valor de R$ 10.000,00
Artigo.263.CC

Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a


obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1o - Se, para efeito do disposto neste artigo,
houver culpa de todos os devedores,
responderão todos por partes iguais.
§ 2o - Se for de um só a culpa, ficarão
exonerados os outros, respondendo só esse
pelas perdas e danos.
Se os bens forem perdidos por negligência do devedor, o pagamento é em espécie, ou seja, o valor dos
bens perdidos mais as perdas e danos, dividindo-se assim a responsabilidade.
Se todos os devedores forem culpados, eles alegam igualmente e ambos devem pagar a sua parte e
somar as perdas e danos, mas se apenas um dos devedores for culpado, então apenas o culpado é
responsável pelas perdas e danos. , outros pagam apenas a sua parte no valor da coisa (artigo 263.º do
Código Civil).

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