A neuroplasticidade contribui para o aprendizado através de mudanças químicas, estruturais e funcionais no cérebro que são estimuladas pela prática e experiência, permitindo a formação de novas conexões neurais e a melhoria do desempenho de funções. A prática é essencial para aprender, mas cada pessoa tem padrões únicos de neuroplasticidade.
A neuroplasticidade contribui para o aprendizado através de mudanças químicas, estruturais e funcionais no cérebro que são estimuladas pela prática e experiência, permitindo a formação de novas conexões neurais e a melhoria do desempenho de funções. A prática é essencial para aprender, mas cada pessoa tem padrões únicos de neuroplasticidade.
A neuroplasticidade contribui para o aprendizado através de mudanças químicas, estruturais e funcionais no cérebro que são estimuladas pela prática e experiência, permitindo a formação de novas conexões neurais e a melhoria do desempenho de funções. A prática é essencial para aprender, mas cada pessoa tem padrões únicos de neuroplasticidade.
QUESTÃO 01 - Como a neuroplasticidade contribui para o aprendizado?
O cérebro humano está em constante mudança e o agente dessas alterações é o
nosso comportamento: o que fazemos, o que deixamos de fazer, novas habilidades que adquirimos e até mesmo fatos que vivemos são capazes de mudá-lo, independentemente da idade... isso é a neuroplasticidade! A neuroplasticidade é apoiada pelas mudanças químicas, estruturais e funcionais que acontecem em todo o cérebro. E esses processos podem interagir entre si ou não, mas, geralmente, interagem. São eles:
1- MUDANÇA QUÍMICA: se trata do aumento da quantidade ou concentração de
sinapses entre neurônios. São alterações rápidas, por isso podem se expressar em melhorias e/ou memória a curto prazo no desempenho de uma função motora. 2- MUDANÇA ESTRUTURAL: o cérebro modifica as ligações entre neurônios e isso o altera fisicamente. Por isso, é uma mudança que leva mais tempo e está associada a memória e/ou melhorias a longo prazo. 3- MUDANÇA FUNCIONAL: quanto mais uma região do cérebro é utilizada, mais é estimulada e se torna mais fácil usá-la; a mudança acontece quando os estímulos aumentam e essa ativação é percebida.
A neuroplasticidade está diretamente ligada aos processos de aprendizagem,
quando redes inteiras de atividade cerebral são modificadas. E, apesar da dose de comportamento/prática necessária para aprender ou reaprender algo ser muito grande, nada é mais eficaz que a prática para nos ajudar a aprender: nós temos que fazer o trabalho! Mas o fato é que existe uma extensa variedade de padrões de neuroplasticidade pois são características individuais e, por isso, os estudos acerca do assunto são limitados. A aprendizagem deve ser personalizada! Cada ser humano deve entender como estuda e aprende melhor para repetir os comportamentos saudáveis para o cérebro e eliminar os que não são. Os padrões de variabilidade e mudança cerebral são singulares; por isso, compreender a neuroplasticidade nos permite construir o conhecimento que desejamos. QUESTÃO 02 - Como o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro na construção da percepção pode ser aplicado na arquitetura?
Por meio da associação da psicologia evolutiva a ferramentas da neurociência, tem-
se estudado os atributos universais e parâmetros básicos da construção da beleza e sua percepção, de forma subjetiva, pelos seres humanos. Ao longo dos anos, foi possível constatar que, para o cérebro humano, certas configurações de linha, cor e forma excitam mais que outras, além de, automaticamente, ativar nossos sistemas de recompensa e prazer. Como se sabe, a arquitetura trabalha com composições que envolvem os três itens citados anteriormente. A partir disso, o arquiteto deve compreender que é de suma importância absorver a forma como o cliente, em sua subjetividade, percebe a beleza de um ambiente antes de projetá-lo. Uma vez analisada essa subjetividade, os profissionais têm o dever de, intencionalmente, criar composições que ativem os gatilhos biológicos do usuário relacionados às sensações prazerosas e confortáveis; sensações estas que poderão ser acionadas durante a permanência no ambiente projetado para este fim.