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Linguagem

Antigamente acreditava-se que a personalidade se tornava fixa depois de uma certa


idade. No entanto, um dos achados mais importantes da Neurociência é que apesar
do cérebro começar a se solidificar com a idade de 25 anos, o nosso cérebro
pode continuar se modificando ao longo da vida. Essa adaptabilidade do cérebro é
chamada de Neuroplasticidade, que nos mostra que é possível mudarmos os nossos
comportamentos, por meio das alterações que fazemos em nossos pensamentos,
ações e hábitos.
Como nós, serem humanos repetimos caminhos neurais ao longo dos anos, eles
acabam se tornando mais enraizados, desenvolvendo vias neurais preferenciais, e é
mais difícil nos desprendermos delas. Um dos motivos é que o nosso cérebro busca
constantemente economizar energia, o que nos leva a utilizar o caminho mais
eficiente, que já está automatizado. Quando jovem, existe uma grande quantidade de
flexibilidade e plasticidade do cérebro, o que explica porque as crianças aprendem tão
rapidamente.  
Apesar de diminuir a intensidade, essa plasticidade não precisa parar ao longo da
vida. Embora a mudança não seja rápida, não precisamos ficar presos aos padrões de
pensamento e ações que construímos no passado. A chave é criar continuamente
novos caminhos e conexões neurais. Para isso precisamos entender melhor quais são
os mecanismos que podem facilitar essas mudanças. A neurocientista
Tara Swart estuda o caminho para a criação de novas conexões neurais.
Abaixo estão alguns passos sugeridos por ela, que podem auxiliar o processo de
mudança de comportamento

PRÁTICA E REPETIÇÃO  

Novas conexões e caminhos neurais são frágeis, e apenas a prática e


repetição permitirão que essas conexões se estabeleçam, tornando-se
comportamentos habituais, ou seja, novos padrões.  ter confiança em Deus,
orar em prol da mudança ajudar a pessoa a encontrar a  motivação, força de
vontade e autocontrole para alcançar o seu objetivo. Segunda os
neurocientistas, pode demorar de 3-4 meses para que se identifique um novo
mapa cerebral.  

AMBIENTE CERTO E SUPORTE 

Sem o ambiente certo e suporte, será difícil o cérebro criar novos caminhos


neurais, ficando preso no modo de sobrevivência, o que significa que escolherá
percorrer caminhos que já esteja familiarizado. Se a pessoa se sente
ameaçada para fazer a mudança, o cérebro buscará “lutar ou fugir”, o que não
permitirá gerar as mudanças desejadas. Outro aspecto importante, é que o
cérebro precisará de mais energia para fazer as novas conexões, por isso, é
fundamental que a pessoa tenha a hidratação, nutrientes e descanso
suficientes para que o cérebro possa aprender, desaprender e reaprender os
novos padrões de comportamento.  

Quanto mais você executa uma ação ou se comporta de determinada


maneira, mais isso fica fisicamente conectado ao seu cérebro. Essa
incrível qualidade adaptativa do cérebro é conhecida como
neuroplasticidade. Pode funcionar tanto a seu favor quanto contra
você.
Essa capacidade de metamorfose torna seu cérebro extremamente
resiliente, mas também o torna muito vulnerável a influências externas
e internas, geralmente inconscientes. Verificar fonte da frase

Os hábitos estão conectados ao seu cérebro

Seu cérebro forma conexões neuronais com base no que você faz
repetidamente em sua vida. Se preocupando com tudo o tempo
todo. Escolhendo suas roupas . Começando a estudar no ensino
médio. Meditando. Seus estados mentais, respostas e
comportamentos frequentes tornam-se traços neurais.

Criar ou eliminar um hábito envolve uma mudança neuroplástica no


cérebro. Uma pessoa deseja algo porque seu cérebro plástico se
tornou sensível à substância ou experiência e anseia por isso.
Quando um desejo é satisfeito, a dopamina, um neurotransmissor de
bem-estar, é liberada. A mesma injeção de dopamina que dá prazer
também é um componente essencial da mudança neuroplástica. A
dopamina auxilia na construção de conexões neuronais que reforçam
o hábito.

A recompensa de dopamina vem após a primeira vez que você faz


alguma coisa. Após o primeiro episódio de liberação, a dopamina é
liberada cada vez mais cedo, até que apenas pensar em algo causa
um pico de dopamina antecipado. A dopamina que precede a ação
motiva você a realizar o comportamento no futuro.

Cada vez que você repete um comportamento, um padrão neuronal


específico é estimulado e se fortalece em seu cérebro. Nós sabemos
que neurônios que disparam juntos se conectam. Seu cérebro, sendo
a máquina eficiente que é, escolhe o caminho mais rápido e fácil e,
dessa forma, nasce um hábito ou vício.

Mudar seu comportamento significa mudar seu cérebro

Para eliminar maus hábitos, você precisa mudar seu cérebro. Quando
se trata de mudar seu comportamento, você terá mais sucesso se
estiver em paz com o seu cérebro e fazer com que ele trabalhe pra
você. Você pode mudar seu comportamento e eliminar hábitos
persistentes construindo caminhos alternativos em seu cérebro.

Quando você tenta adotar um novo comportamento pela primeira vez,


precisa mobilizar seu córtex pré-frontal, o grande tomador de
decisões, e inserir esforço, intenção genuína e reflexão no processo.

Depois de realizar a nova rotina vezes suficientes para que as


conexões sejam feitas e fortalecidas em seu cérebro, o
comportamento exigirá menos esforço, pois a nova ação será o
padrão.

Você provavelmente já ouviu falar que leva 21 dias para formar um


novo hábito. Infelizmente, isso é falso. A quantidade de tempo que
leva para modificar o comportamento depende do que você está
tentando fazer e pode variar de três semanas a meses ou até mais.

A relação entre a adoção de um novo comportamento e a


automaticidade (agir sem ter que pensar a respeito) é muito parecida
com subir uma colina que começa íngreme e gradualmente se nivela.
No começo, você faz um progresso impressionante, mas os ganhos
diminuem com o tempo.

Como estabelecer novos padrões de comportamento

Mudar seu comportamento não é fácil, mas pode ser feito e seu
cérebro pode ajudá-lo. Veja como:

Conheça seus gatilhos

Determine o que causa a liberação antecipada de dopamina para


motivá-lo a um comportamento ou hábito e evite-o. Se possível,
remova os gatilhos de sua vida. Isso pode significar mudar seu
ambiente completamente ou, pelo menos, realizar pequenas
alterações. Se você deseja fazer uma mudança, seja eliminando um
mau hábito ou criando um saudável, você precisa ter certeza de que
seu ambiente vai endossar essa mudança.

Encontre maneiras de reduzir o estresse

Maus hábitos ou comportamentos indesejados são geralmente


mecanismos de enfrentamento. Se você não se envolver com eles,
ficará estressado e ficará ainda mais estressado porque não consegue
agir da maneira usual. Você se beneficiará ao encontrar maneiras
alternativas de desabafar, como exercícios, ioga, meditação, atenção
plena, gratidão, sono e interação social.

Preste atenção

Você modificará seu comportamento com mais facilidade se envolver


seu córtex pré-frontal prestando atenção ativamente. Seu cérebro tem
recursos limitados. Quando você pára de prestar atenção porque está
distraído ou estressado, seu cérebro volta aos padrões antigos e você
acaba comendo meio litro de sorvete. Cada vez que você executa o
novo comportamento ou ignora um impulso, você está tornando o
antigo hábito mais fraco em seu cérebro.

Comece com pequenos passos

Mudar seu comportamento requer “força de vontade”, e isso mobiliza


serotonina. A força de vontade é muito parecida com um músculo, que
fica cansado e esgotado. Comece fazendo pequenas mudanças, uma
de cada vez e que não exijam tanta força de vontade. Em vez de
revisar drasticamente sua dieta de uma vez, basta cortar uma coisa.
Algumas semanas depois, quando a primeira alteração for
estabelecida, faça outra modificação para melhor.

Aumente sua serotonina

O aumento da serotonina ajuda o córtex pré-frontal a funcionar


adequadamente e aumenta a “força de vontade”. Existem estudo
científicos que exploram a relação do aumento da serotonina (e seus
receptores) com alguns elementos de nosso dia a dia, como por
exemplo: a luz do sol, massagem, exercícios físicos, relembrar
memórias prazerosas e felizes, entre outros

Comemore as pequenas vitórias

Focar em pequenas conquistas e realizações ao longo do caminho


mantém o fluxo de dopamina e ajuda você a se manter motivado. Na
verdade, a ciência mostra que desviar sua atenção do objetivo de
longo prazo e apenas se concentrar e estabelecer o seu novo hábito
um pouco a cada dia tem mais sucesso.
Breaking Bad Habits Begins In Your Brain
Habits are those routine things you do when you’re not thinking which
might seem to have very little to do with your brain. But it’s because
habits are etched into your brain that you don’t have to actively think
about them – which also makes them very hard to change.

To break bad habits, you really have to change


your brain.
Most of your actions are impulses or routines driven by your
unconscious mind or in another word, habit. Habits are created by
repetition and there’s a clear neuroscientific explanation for how they
are formed, maintained, and changed.
intentional actions are handled by the brain’s prefrontal cortex. Habits
are mediated by the striatum, an ancient processing center located
deep in your brain. In his book, The Upward Spiral: Using Neuroscience
to Reverse the Course of Depression, One Small Change at a Time, Alex
Korb, describes it this way: “If your prefrontal cortex is modern, cloud-
based computing, then your striatum is punch cards fed into an IBM
mainframe.”
Your striatum isn’t even conscious and is perfectly fine carrying out
bad habit after bad habit with no desire to change. Of course, your
actions aren’t all unconscious and are coordinated and dictated by your
nucleus accumbens, striatum, and prefrontal cortex. Your nucleus
accumbens is motivated by what is pleasurable, and your striatum
chooses what to do based on what’s been done before. The only part
that cares about your well-being is your prefrontal cortex, and it often
gets out voted.

Not All Bad Habits Are Created Equally


Your nucleus accumbens craves the dopamine squirt that it knows
goes with what it has learned to be pleasurable. The confounding
thing is that the first time you do something, the dopamine comes
after the action. In the future, the dopamine is released earlier and
earlier until just thinking about something in anticipation causes a
dopamine reward. So, the dopamine released before the action and
along the way actually motivates you towards the behavior, and a bad
habit is born.
Every time you follow the same path, a specific pattern is activated
and becomes more defined in your striatum (the neurons that fire
together become wired together) and it becomes easier to activate the
circuit the next time and so on. Pretty soon, the bad habit neuronal
pathway becomes the unconscious default, and your brain, wanting to
be efficient, just takes the easiest, most familiar route.
Interestingly, all bad habits are not created equally. The ones which
release the most dopamine require less repetition to form. That’s how
addictions are born. For example, smoking causes a big hit of
dopamine, and it doesn’t take many cigarettes to pick up the practice.
On the other hand, flossing your teeth doesn’t give you a big
dopamine surge.

Stress Exaggerates And Triggers Bad Habits


When stressed, a person turns to coping habits which can either be
good or bad. In fact, stress biases your brain towards old habits over
new actions.
Your oldest bad habits are probably the ones that you developed to
cope and distract yourself as a child and are some of the deepest,
most ingrained routines you have – and the hardest to break. But it
can be done.
To break a destructive coping habit, very rarely can you just stop
doing it because you’re still left with the original stress in your brain
and body. You have to replace the undesirable habit with another,
more positive one and take measures to reduce the stress that triggers
the unwanted habits.
You’ve probably heard that it takes 21 days to form a new habit.
Unfortunately, this is not true, and there is no one size fits all answer
here. The amount of time required to instill a new habit depends on
what you’re trying to do and can range anywhere from 3 weeks to
many months or longer with there being a curved relationship between
habit and automaticity.  
In the article, How Long It Takes to Form a New Habit by Maria Popova,
explains:
It’s like trying to run up a hill that starts out steep and gradually
levels off. At the start you’re making great progress upwards, but
the closer you get to the peak, the smaller the gains in altitude with
each step.
In the book, The Upward Spiral: Using Neuroscience to Reverse the Course
of Depression, One Small Change at a Time, Alex Korb has the following
suggestions for developing positive habits:
Figure Out Your Triggers – Determine what’s going to cause the
anticipatory dopamine squirt to motivate you towards a bad habit and
avoid it. If possible, remove the trigger for any bad habit from your
life, which could mean changing your environment subtly or drastically.
It’s much easier to avoid temptation than to resist it.
Use Self-Affirmations – Studies show undeniably that using positive
self-reflection helps significantly in establishing new habits. The self-
encouragement doesn’t have to be just about the desired behavior, an
overall supportive attitude helps.
Reduce Stress – If you don’t perform the bad habits or coping
mechanisms you always have, you stay stressed and get even more
stressed because you can’t release it in your typical way. Then, that
stress motivates you further towards the undesired behavior in a
vicious cycle. Uggh! You have to reduce your stress levels through
practices such as exercise, meditation, mindfulness, gratitude, sleep,
and social interaction.
Accept That You Won’t Be Perfect – In order to adopt better habits,
you don’t have to make zero mistakes. In fact, you will do better if you
expect them as part of the process. You’ll experience more success in
your transformation if you enlist your prefrontal cortex by actively
paying attention. Your brain has limited resources. When you stop
paying attention because of distraction or stress, your brain shifts to
the old default striatum patterns, and you end up eating a pint of ice
cream. Every time you push forward with your goal, you’re making the
old habit weaker in your brain.
Resolve To Change – Making a personal resolution to change has
proven much more effective than simply wanting to change and
increases your chances of success. Be specific and make action-
oriented decisions. For example, “I want to get more exercise” is not
as effective as “I resolve to walk for an hour after work 3x a week.”
Increase Your Serotonin – Increasing serotonin activity helps your
prefrontal cortex function properly and assert itself to override the bad
habit striatum. There are many ways to increase serotonin naturally
including get more sunlight, get a massage, exercise, and recall happy
memories.
Enlist Your Thinking Brain – Help your prefrontal cortex control your
striatum by cultivating self-awareness. Keep long-term goals in mind;
write them down; post them around your environment. Consciously
think about how your life would improve by changing your habits.
Remind and motivate yourself with affirmations, visualization, and
celebrate small accomplishments.
Practice Productive Procrastination – Instead of judging yourself
harshly and stressing out when you don’t feel like going to the gym,
give yourself permission to defer an activity one time and make a non-
negotiable appointment with yourself for later. Then, keep it. Once you
get productive, your brain releases dopamine, and you’ll have more
energy and motivation to continue.

PLASTICIDADE

A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das


experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos
fatores do meio ambiente. Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha
capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um
programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o fato de pacientes com lesões
severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função. Porém, o aumento do
conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se
imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das ações e dos
comportamentos.

Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz
grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem
ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais
eficaz.

Porém, a plasticidade cerebral não é apenas relevante em caso de lesões cerebrais, uma vez
que ela está continuamente ativa, modificando o cérebro a cada momento. Os mecanismos
através dos quais ocorrem os fenômenos de plasticidade cerebral podem incluir modificações
neuroquímicas, sinápticas, do receptor neuronal, da membrana e ainda modificações de outras
estruturas neuronais.

NEUROPLASTICIDADE Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal,


refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural
e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências. Esta
característica única faz com que os circuitos neuronais sejam maleáveis e está na base da
formação de memórias e da aprendizagem bem como na adaptação a lesões e eventos
traumáticos ao longo da vida adulta.

Na sinapse podem ocorrer modificações que levam a que haja plasticidade. Estas modificações
incluem alterações robustas à escala intracelular nomeadamente na expressão de proteínas
essenciais à diferenciação sináptica e libertação de neurotransmissores; pode haver também,
estimulação da formação de novas estruturas celulares (i.e., formação de novo de espículas
dendríticas) ou remodelação das estruturas já existentes – plasticidade estrutural. Sabe-se,
ainda que a plasticidade sináptica pode ser vista em duas perspectivas distintas: ‘plasticidade
hebbiana’ que permite o controlo dinâmico da passagem de informação através da correlação
coordenada entre neurônios e ‘plasticidade homeostática’ que promove a estabilidade dos
circuitos neuronais. Funcionam como dois lados opostos da mesma moeda: formas duradouras
de plasticidade sináptica chamadas de plasticidade hebbiana, incluindo a potenciação de longa
duração (LTP) e depressão de longa duração (LTD) – associados normalmente a instabilidade -,
requerem a atividade sincronizada entre neurônios pré- e pós-sinápticos que culmina numa
potenciação da transmissão sináptica que pode durar de horas a meses; por outro lado, a
plasticidade homeostática serve para manter o equilíbrio entre a excitabilidade dos circuitos,
funcionando como um mecanismo compensatório que opera através de feedbacks negativos
exercidos nas redes neuronais. Ambos os tipos de plasticidade têm em comum muitos
mecanismos e partilham muitos componentes celulares e vias de sinalização associadas,
sugerindo que são processos inter-relacionados que ocorrem em paralelismo.

Há diversas evidências que a aprendizagem é mediada por modificações na atividade da força


sináptica dentro dos circuitos neuronais. Com isso, algumas sugestões de atividades que
influenciam essa atividade cerebral:  Desafie seu cérebro: procurar sempre aprender coisas
novas, saindo da zona de conforto, por exemplo atividades que você não costuma fazer (piano,
violão). O maior cérebro do cérebro.  Atividade física regular e boa alimentação: procurar
alimentos que contribuam com a melhor atividade do nosso cérebro e ter rotina de exercícios
físicos.  Ginástica cerebral: existem Diversos programadas de Treinamento cerebral baseado
em neuroplasticidade, vale a pena Conhece-los.

Revisão Sistemática da
dinâmica neuropsicológica no adicto
This systematic review article aims to present the phenomenon of neuroplasticity in dependence and
abstinence from drug abuse, as well as its intervention and contribution to the addict through a method
called seven steps of the therapeutic process of recovery
Feito no centro de tratamiento de dependientes químicos llamado Pequena Comunidade de Jesus
em Serra – ES Brasil. This approach can collaborate for several treatment models for addicts, so that in
addition to containing the addictive disease, it also contributes to the individual's existential evolution.

As a result, the implications of neuroplasticity in the addict's brain as a transformation fator through
stimuli from his social context are discussed , which, together with the seven
-
step method, served as reinforcers that caused mental and behavioral changes in the addict's
scenario in recovery. As a discussion and conclusion, he observed that the experiences lived and
people who are close to the addict can be neuropsychological activators to contribute positively in their
therapeutic recovery process.

Delimitação do objeto de estudo


O cérebro humano não é um circuito rígido, portanto o sistema nervoso cerebral
tem poder adaptativo de provocar mudanças de comportamento no ambiente e
de se reorganizar a partir de novas experiências que surgem das
necessidades e desejos do individuo. Através de repetições persistentes de
ações conectas de mudanças de hábitos no meio social ocorre o fenômeno
chamado neuroplasticidade
-
plasticidade neuronal. Desta forma o cérebro pode sofrer mudanças de
acordo com as experiências vividas do individuo em seu contexto, ou seja
, uma adaptação neural de comportamento. A neuroplasticidade acontecerá
sempre a partir de estímulos no qual o individuo é
submetido
(Chopra y Tanzi, 2013)
.
O cérebro ao receber novas informações através de velocidade e repetição, faz
registro do que recebe com objetivo de influenciar novos comportamentos.
Esta Capacida de do cérebro de reorganizar seu sistema sensório perceptivo
promove adaptação às novas atividades de aprendizagem, o que se torna um
elemento fundamental para que ocorra o funcionamento de um novo estilo de vida
no adicto em recuperação
.
Segundo Doidge (2018)
o adicto mostra a perda de controle de suas atividades através de sua
compulsividade e suas consequências negativas. Ele desenvolve tolerância
necessitando de níveis mais altos de estímulos para sua satisfação, sofrendo
de abstinência quando não faz uso de sua droga. A sua adicção envolve uma
mudança neuroplástica, pois todo uso de drogas ativam o neurotransmissor do
prazer no cérebro que é a dopamina. Ela é um transmissor de recompensa,
pois quando realizamos algo, nosso cérebro estimula sua liberação São os
“centros do prazer” no sistema límbico dopaminérgico que se processa as
emoções, pois é um sistema cerebral de recompensa. Doidge (2018)
apresenta que o adicto ao usar cocaína, baixa o limiar de ativação dos centros
do prazer, fazendo o se excitar apetitosamente para qualquer outra forma de
prazer. Ou seja, plasticamente o adicto busca o prazer fácil não somente em
sua droga de preferência, mas também em suas atitudes adictivas que
causam emoção.
São os “centros do prazer” no sistema límbico dopaminérgico que se
processa as emoções, pois é um sistema cerebral de recompensa. Doidge
(2018) apresenta que o adicto ao usar cocaína, baixa o limiar de ativação
dos centros do prazer, fazendo o se excitar apetitosamente para qualquer
outra forma de prazer. Ou seja, plasticamente o adicto busca o prazer fácil não
somente em sua droga de preferência, mas também em suas atitudes
adictivas que causam emoção. O cérebro condicionado e adaptado a repetições
do uso de drogas, faz com que o adicto tenha pouca motivação para
abstinência, ou seja, tenha pouca consciência e desejo de parar com seu
uso. Desta forma ele não consegue, porque no seu cérebro apresenta fortes
registros reforçadores de ativa que o condicionou para o comportamento
repetitivo insano. Devido a este condicionamento de ativa nas drogas é que se
justifica a importância do adicto chegar ao fundo de
poço, com grandes perdas e prejuízos, o que deverá provocar um
despertar produzindo energia motivacional para a mudança. Desta forma
considero que tais evidências expressam a neuroplasticidade motora e
sensorial do cérebro como um componente importante que agrega a um
processo terapêutico para as repetições de novos hábitos conductuais no meio
social

O Centro de Tratamento para Dependentes Químicos o CTDQ -PCJ,


localizado na cidade de Serra-Brasil proporciona aos seus residentes o
método de tratamento chamado Sete Passos do Processo Terapêutico de
Recuperação (PTR)
:
1º Passo

Aceitação, admissão da doença adictiva e abertura pessoal na relação de ajuda;

2º Passo
Propósito, firme decisão para mudança de estilo de vida;

3º Passo
-
Identificação, perceber fatores que caracterizam e alimentam a doença
adictiva;
4º Passo

Leitura, visão da dinâmica do contexto do que foi identificado;

5º Passo
-
Desdobramento de consciência, Inserir novos registros mentaisno lugar de velhos
registros
;
6º passo
Movimento contrário, ter uma conduta diferente e oposta da doença adictiva
;
7º Passo
-
Angústia da Recuperação, agir com integridade emocional diante dos desafios
do cotidiano(Teixeira y Falcão, 2018). Este método ocorre através da
convivência dos residentes no período de internação, como também na pós
internação. E sendo, esse método de natureza neuropsicosocial, ele é subjetivo
e intrínseco, redesenhando o caráter neuropsicológico comportamental do
adicto em recuperação. Esse processo de setepassos ocorre de forma
sequencial ou alternado, e pode ser considerado um mecanismo para o
desempenho da neuroplasticidade. O desempenho persistente do adicto nos
sete passos promoverá sua recuperação, adquirindo assim, a plasticidade
em usar o que aprendeu nas diversas situações e necessidades do cotidiano.
Ocorre, então uma confluência entre o mecanismo da neuroplasticidade com o
processo dos sete passos.
Os sete passos podem mostrar que os hábitos das pessoas com adicção podem
ser modificados ao longo de suas vidas, como por exemplo, Nordengen (2018,
p. 58) refere -se ao fato de que "a personalidade está tão intimamente ligada ao
cérebro com o que nascemos e com a educação que recebemos", criando
assim, mudanças de hábitos. Algumas regiões do cérebro ativam a ocitocina que
é um neuromodulador que tem a capacidade de eliminar o comportamento
aprendido de conexões neuronais existentes para a formação de novas
ligações possibilitando novos padrões de aprendizagem. Enquanto, a
dopamina nos deixa eufóricos e excitados, a ocitocina induz ao estado de
tranquilidade, ternura e ao sentimento de dedicação e compromisso (Santana,
2019)
.
Doidge (2018) os neurotransmissores são liberados nas sinapses para
excitar ou inibir neurônios, e os neuromoduladores aumentam ou diminuem a
eficácia global das conexões sinápticas e criam mudança duradoura. Quando nos
apaixonamos, é liberado o neuromodulador cerebral ocitocina que ás vezes é
chamado de neuromodulador do compromisso porque reforça os laços afetivos.
Assim como o adicto resistente em sua ativa se apaixona pela sua droga de
preferência, o adicto com seu propósito, 2º passo do PTR, de recuperação se
apaixona pela mudança e evolução pessoal

Além do condicionamento cerebral, alguns adictos ,também apresentam


dificuldades de parar com o uso de drogas por uma questão psicossocial
,
1º passo do PTR
.
Existem fontes intrapsíquicas que alimentam a doença adictiva sendo canal que
viabiliza a permanência do uso

COMPORTAMENTO
Dopamine regulates the motivation to act, study shows

The widespread belief that dopamine regulates pleasure could go


down in history with the latest research results on the role of this
neurotransmitter. Researchers have proved that it regulates
motivation, causing individuals to initiate and persevere to obtain
something either positive or negative.

The neuroscience journal Neuron publishes an article by researchers at the Universitat


Jaume I of Castellón that reviews the prevailing theory on dopamine and poses a major
paradigm shift with applications in diseases related to lack of motivation and mental fatigue
and depression, Parkinson's, multiple sclerosis, fibromyalgia, etc. and diseases where
there is excessive motivation and persistence as in the case of addictions.
"It was believed that dopamine regulated pleasure and reward and that we release it when
we obtain something that satisfies us, but in fact the latest scientific evidence shows that
this neurotransmitter acts before that, it actually encourages us to act. In other words,
dopamine is released in order to achieve something good or to avoid something evil,"
explains Mercè Correa.
Studies had shown that dopamine is released by pleasurable sensations but also by stress,
pain or loss. These research results however had been skewed to only highlight the
positive influence, according to Correa. The new article is a review of the paradigm based
on the data from several investigations, including those conducted over the past two
decades by the Castellón group in collaboration with the John Salamone of the University
of Connecticut (USA), on the role of dopamine in the motivated behaviour in animals.
The level of dopamine depends on individuals, so some people are more persistent than
others to achieve a goal. "Dopamine leads to maintain the level of activity to achieve what
is intended. This in principle is positive, however, it will always depend on the stimuli that
are sought: whether the goal is to be a good student or to abuse of drugs" says Correa.
High levels of dopamine could also explain the behaviour of the so-called sensation
seekers as they are more motivated to act.

Why did the kitten cross the road? A meditation on positive versus negative
reinforcement in addiction

Why did the kitten cross the road? One possibility is that there is something better
on the other side (e.g., warm sun or sun-paired cue) (Box 1a). A second possibility
is that there is something lacking or depleting on the first side (e.g., temperature
sapping cold).
If the kitten is more likely to cross the road following temperature changes on the opposite side, it is called
positive reinforcement. If the behaviour is emitted following temperature changes on the starting side, it is
called negative reinforcement. Yet in both scenarios the kitten is approaching the warmer side. So, why did
the kitten cross the road? As a start, the kitten is unlikely to cross unless it has evidence that the other side
is preferable; i.e., in and of itself, cold temperature might trigger a motivational state, but it will lack
direction unless the kitten has either previously associated the other side with warmth or can feel the
radiating heat. Does the magnitude of temperature differential matter? If the difference is small, there
might be little motivation to cross. If the difference is large, the motivation to approach could be greater.
Most work suggests that this differential is more important than the absolute values, a phenomenon called
a “contrast effect.” Indeed, the relative difference between options is more important than the absolute
reward for prompting nucleus accumbens dopamine release4 and motivated behaviours.5–9
There has been much discussion about whether these processes are relevant for understanding clinically
problematic drug seeking. This includes proposals that repeated substance use initially occurs because
the individual is seeking reward but later switches to avoidance of withdrawal symptoms. However, most
evidence suggests that, in and of themselves, abstinence syndromes are low motivational states.10,11

RELIGIAO

Pela contemplação somos transformados


É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação nos transformamos. O
espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com
aquilo que está acostumado a amar e reverenciar. Jamais se levantará o homem acima de sua norma de
pureza, de bondade ou de verdade. Se o eu é o seu mais alto ideal, nunca atingirá ele qualquer coisa
mais elevada. Antes, cairá constantemente. A graça de Deus unicamente tem poder para soerguer o
homem. Abandonado a si mesmo, seu caminho invariavelmente será em direção descendente. — O
Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 555 (1888). 
MENTE CARATER PERSONALIDADE 2, 418.4

Regras de hábito É dever de todos observar estritas regras em


seus hábitos de vida. Isto é para vosso próprio bem, querida
juventude, tanto física como moralmente. Ao vos levantardes,
de manhã, tomai em consideração, tanto quanto possível, a
tarefa que tendes de cumprir durante o dia. Se necessário,
mantende uma agendinha na qual anoteis as coisas por fazer,
e marqueis uma ocasião na qual fazer vosso trabalho. — The
Youth’s Instructor, 28 de Janeiro de 1897. MENTE CARATER
PERSONALIDADE 2, 597

Removendo a causa da doença Hábitos justos e corretos,


praticados inteligente e perseverantemente, removerão a causa
da doença, e não há necessidade de recorrer às drogas fortes.
Muitos seguem passo a passo com suas condescendências
não naturais, o que introduz um estado de coisas tão
desnatural quanto possível. — Medicina e Salvação, 22 (1887).
Hábitos apropriados promovem saúde A v saúde pode ser
conseguida por apropriados hábitos de vida, e pode ser levada
a render juros, e juros compostos. Mas este capital, mais
precioso do que qualquer depósito de banco, pode ser
sacrificado pela intemperança no comer e beber, ou deixando
que os órgãos se enferrujem pela inatividade.
Condescendências de estimação têm de ser renunciadas; a
preguiça, vencida. — Testimonies for the Church 4:408 (1880).
Hábitos que degradam as mais altas faculdades Qualquer
hábito que não promova o perfeito funcionamento saudável do
organismo humano degrada as mais elevadas e nobres
faculdades. Os maus hábitos no comer e beber conduzem a
erros no pensamento e ação. — The Review and Herald, 25 de
Janeiro de 1881; Conselhos Sobre Saúde, 67. Vencendo
hábitos estabelecidos Emmuitos casos, precisam ser vencidos
hábitos e idéias estabelecidos, antes de podermos fazer
progresso na vida religiosa. — The Review andHerald,21 de
Junho de 1887; Fundamentos da Educação Cristã, 118.
Hábitos errados, difícil desaprender (conselho a um executivo)
Ser-te-á difícil agora fazer em teu caráter as modificações que
Deus requer que faças, porque foi-te difícil ser pontual e
expedito na ação, na juventude. Quando o caráter está
formado, os hábitos fixos, e as faculdades mentais e morais se
tiverem firmado, é muito difícil desaprender hábitos errôneos,
ser expedito na ação. Deves reconhecer o valor do tempo. Não
podes ser desculpado por deixar o importantíssimo, embora
desagradável trabalho, com a esperança de livrar-te dele
completamente, ou pensando que se tornará menos
desagradável,enquanto ocupas o tempo com trabalhos
agradáveis, que não exigem muito esforço. Deves fazer
primeiro o trabalho que tem de ser feito e que envolve os
interesses vitais da causa, e assumir as atividades menos
importantes depois de acabadas as mais necessárias.
Pontualidade e decisão na obra e causa de Deus são muito
necessárias. Atrasos são virtualmente defeitos. Os minutos são
áureos e devem ser aproveitados da melhor das maneiras.
Relações terrenas e interesses pessoais devem sempre ser
secundários. Nunca deve a causa de Deus ser levada a sofrer
em qualquer particular por causa de nossos amigos terrestres
ou os mais queridos parentes. —Testimonies for the Church
3:499, 500 (1875).

Through the power of Christ, men and women have broken the chains of sinful habit.
They have renounced selfishness. The profane have become reverent, the drunken
sober, the profligate pure. This change is the miracle of miracles— “Christ in you, the
hope of glory.”
BIBLIOGRAFIA
LINGUAGEM

https://www.masterleader.com.br/neuroplasticidade-comportamental/

https://institutoconectomus.com.br/neurociencia-da-mudanca/

https://thebestbrainpossible.com/the-neuroscience-of-changing-your-behavior/

https://thebestbrainpossible.com/breaking-bad-habits-in-your-brain/

PLASTICIDADE

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content/uploads/2017/09/PLASTICIDADE-CEREBRAL-APOSTILA.pdf

http://revistacdvs.uflo.edu.ar/index.php/CdVUFLO/article/view/303/242

COMPORTAMENTO

https://www.sciencedaily.com/releases/2013/01/130110094415.htm

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46/1/E184.full.pdf

RELIGIAO

https://m.egwwritings.org/pt/book/1953.461#462

https://stewardship.adventist.org/e.-g.-white%E2%80%99s-quotations%E2%80%94habit

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ebooks/egw/Mente,%20Car%C3%A1ter%20e%20Personalidade%202.pdf

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