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Sumário

Mudando a mente para mudar o corpo– 01


Hábito e Compulsão precisam ser diferenciados – 03
Autoconhecimento como agente de mudança – 10
Trabalhe a mente a seu favor – 13
Como começar a mudança – 17
Motivação – 19
Não postergue a mudança – 21
Mudando a mente para
mudar o corpo
Falar sobre a mente humana ainda é como desbravar o oceano,
são muitas as pesquisas da psicologia, filosofia, neurologia e
outras áreas para desvendar os mistérios que ainda existem.

Ainda assim muito já se sabe sobre como funcionam as


pessoas e os seus comportamentos. Exemplo disso é o estudo
da Universidade de Duke que concluiu que aproximadamente
40% das atividades que uma pessoa realiza ao longo do seu dia
são os seus hábitos.

Os hábitos são responsáveis pela organização pessoal de cada


indivíduo e existem os que ajudam e os que atrapalham.
Pensamentos, ações, rotinas e resultados, tudo está ligado a
como as pessoas se sentem e o que está em suas cabeças, por
isso trabalhar a mente é uma poderosa ferramenta de
transformação.

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Pessoas são capazes de se
acostumar com quase qualquer
coisa, mas isso toma tempo e nem
todo mundo tem a paciência para
ver os resultados. É fácil associar
hábitos, mas dissociá-los tende a
ser difícil. A boa notícia é que
mudar não é impossível.
A rotina corrida faz com que
qualquer um possa se deparar
negligenciando partes importantes
de suas vidas. Para mudar esse
cenário e alcançar realizações é
necessário cuidar de todas elas.
Como os hábitos estão diretamente
ligados à qualidade de vida de uma
pessoa, eles são poderosos para
promover mudanças.

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Hábito e Compulsão
precisam ser diferenciados

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Hábito e Compulsão
precisam ser diferenciados
É senso comum que bons hábitos são necessários para se
ter uma boa vida, que mudanças são inevitáveis e que
algumas decisões e ações só traz mais problema.

Ainda assim uma pessoa é capaz de continuar a repetir o


mesmo padrão, sem nenhuma reflexão sobre isso. Em
outros casos o que acontece é uma necessidade de se
fazer alguma coisa e isso pode indicar algo a mais.

Existem hábitos bons e hábitos ruins, mas as compulsões


nunca são positivas, por melhor que seja o ato em si. A
vida humana é feita de equilíbrio e o comportamento
compulsivo tira a harmonia necessária para o corpo e
mente viverem de forma saudável.

Os tópicos a seguir falam mais sobre esses dois conceitos


que podem ser confundidos.

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• O que são os Hábitos?
Hábitos são comportamentos que começamos a ter
de forma consciente e devido a repetição se tornam
automáticos em nossa rotina. Eles existem em todos
os campos da vida: social, trabalho, mental, físico etc.
Um hábito pode ser bom ou ruim, tudo depende do
que é. Engana-se quem pensa que hábitos são
apenas ações, eles também são pensamentos. São
padrões de comportamento que adquirimos por
repetição, podendo ter reflexos positivos ou
negativos, por exemplo, beber água todos os dias e
roer as unhas.

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• Hábito e compulsão são a
mesma coisa?
Não. Quando falamos de compulsão nos referimos a
uma doença, algo que vai além das escolhas e
vontade própria. Quem identifica a patologia deve
buscar diagnóstico e tratamento com o devido
profissional.
A compulsão diz respeito àqueles hábitos que
mudam o estado emocional e causam uma sensação
de prazer ou alívio, mas que não necessariamente é
algo positivo para aquela pessoa. É uma forma de
remédio para os momentos de ansiedade nas mais
variadas situações e está muito relacionada aos
excessos e repetições.
Hábitos são comportamentos gerais adquiridos que
podem nos fazer bem ou mal, mas eles são
controláveis e evitáveis e muito mais simples de
serem combatidos quando necessário. Todos temos
algo que sempre fazemos em determinadas
situações, mas não é apenas pela repetição que é
compulsão.

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• Como identificar?
Os hábitos ficam na memória e criam seus próprios
caminhos para cada situação, repetindo sempre o
mesmo padrão. Como reconhecê-los? Algumas
pessoas gostam de anotar o que fazem ao longo do
dia, dessa forma você tem tudo mapeado e pode se
conhecer melhor. A dificuldade no processo está no
autoconhecimento e auto responsabilidade.
A compulsão é guiada pelos excessos, mas o seu
diagnóstico deve ser dado pelos profissionais
qualificados. Muitos desses comportamentos podem
parecer óbvios para quem está acompanhando tudo
de fora, mas envolvem questões químicas que vão
além do senso comum.

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• Mudar é possível
Mudar é possível, embora não seja fácil nem rápido,
como já falamos. Infelizmente o impulso não é
suficiente. É preciso trabalhar um pouco todos os
dias, porque somos resultado do que fazemos
repetidamente e os hábitos são a chave para isso.

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• Conhecendo os motivos
É preciso descobrir os porquês por trás das ações.
Uma vez que você já identificou os padrões é o
momento de entender os motivos. O loop do hábito
é uma das formas como a nossa mente está
programada para funcionar, que por essa teoria está
sempre programada para encontrar atalhos e o que
começa como uma escolha entra em um ciclo de
estímulo, rotina e recompensa, que se repete até
ficar automático no dia a dia.
Esses conceitos são importantes para começar a
entender o que realmente está acontecendo na vida
de uma pessoa. A partir daí é preciso saber se é um
hábito ou uma compulsão para saber se é
necessário ajuda profissional ou se é um processo
que pode ser iniciado sozinho.
Embora o acompanhamento seja necessário,
conhecer mais sobre o tema e a si mesmo, já é
possível ajudar no tratamento.

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Autoconhecimento
como agente de mudança

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Autoconhecimento
como agente de mudança

Autoconhecimento é um exercício de observação que


busca saber a razão do que se faz, sente, pensa e mais.
Com ele é possível promover mudanças no indivíduo, pois
quem toma consciência de si consegue ter maior domínio
sobre seu comportamento.
Muitas pessoas são guiadas pelo fluxo da vida sem parar
para pensar sobre onde estão, o que fazem, por que, como
e assim adiante. Muitas vezes a falta de propósito causa
uma série de comportamentos automáticos.
Reconhecer a rotina, o que se faz assim que acorda, no
caminho para o trabalho, antes de dormir, como foi o mês
que passou ou ano, o desempenho no trabalho, tudo isso é
uma forma de começar a olhar para si.
O autoconhecimento é a forma de sair do piloto
automático.

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E como adquirir esse conhecimento de si? Refletir
e agir são parte da resposta. A seguir serão
apresentadas ferramentas conhecidas e
comprovadas que auxiliam nesse processo.
Psicólogos e filósofos usam as perguntas como
ferramenta de reflexão constantemente.
Questionar o porquê de uma reação ou
pensamento recorrente, entre outros, é uma
forma de criar dúvidas a serem respondidas pelo
próprio indivíduo e movimentam a mente.
A filosofia é o amor à sabedoria, a busca o
conhecimento sobre o homem e o universo. Ela
promove reflexões que levam ao saber maior de
si. As vertentes e pensadores sobre o tema são
diversos e é uma fonte inesgotável de inspirações
e questionamentos.

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Trabalhe a mente
a seu favor

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Trabalhe a mente a
seu favor
É possível ver que as mudanças também não são simples,
muitas vezes são profundas e é preciso um esforço
verdadeiro e força de vontade para não desistir no início ou
meio.
Uma pessoa se torna aquilo que pensa e a mente humana
tem um potencial infinito para a criação; este é o primeiro
passo para qualquer realidade que se possa desejar. Ideias,
criatividade e projeções são o começo de tudo que pode ser
conquistado.
Por isso é preciso trabalhar a mente para que ela funcione da
melhor forma possível. Seu domínio traz foco, permitindo
pensar melhor e tomar melhores decisões que levam aos
resultados desejados. Também é possível se planejar melhor
para situações que já se sabe que irão ocorrer em um futuro
e reagir às inesperadas.
Ter maior controle da mente oferece mais oportunidades de
prosperar, ter qualidade de vida, fazer boas escolhas para a
saúde e o campo profissional. As práticas a seguir ajudam a
promover o domínio desejado.

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1. Pensamentos positivos
Nos tornamos o que fazemos, essa é uma conclusão
científica e filosófica. Mas antes disso nós somos o
que pensamos. Se os pensamentos são de
negatividade, incapacidade e frustração, mudar os
hábitos pode se tornar uma tarefa muito mais difícil.
Pensar positivo não é ignorar a realidade e imaginar
um cenário perfeito, também não é fácil praticar a
positividade. Tem a ver com buscar soluções para as
situações da vida e aceitar as coisas como são, mas
sem se conformar.

2. Acabe com as crenças


limitantes
São as limitações que criadas que explicam o
porquê alguém não toma alguma ação, sendo um
dos grandes motivos para que nem se comece a
tentar um novo hábito. As crenças limitantes são a
convicção de que não se consegue fazer algo e
estão ligadas a acontecimentos passados que
criaram uma falsa verdade sobre si mesmo.

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3. Propósito
Ter propósitos bem definidos é fundamental para
apoiar a transformação. Quem não sabe onde se
quer chegar vai para qualquer lugar. Ele pode ser
estabelecido ou compreendido, de qualquer forma
ele melhora as atitudes diante da vida.

4. Cuidar da Saúde
Leitura, meditação, boa alimentação e exercícios
físicos são hábitos que impactam na saúde do físico
e da mente, que estão interligados. Os cuidados com
a saúde trazem energia e reações químicas
necessárias para que corpo e cérebro funcionem
bem e a favor do indivíduo.

5. Autoconfiança
Buscar melhorar a confiança e as atitudes perante a
vida. No lugar de se concentrar nos pontos
negativos, a pessoa consegue dominar a situação e
impulsionar os seus potenciais e as chances de
conquistar os objetivos definidos.

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Como começar a
mudança

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Como começar a mudança
O primeiro passo é reconhecer o que se deseja ou precisa
mudar. Uma vez que isso fica claro é possível começar a
caminhada. Usando o estudo do Loop do Hábito como base,
tudo começa em identificar os elementos da sequência deixa,
rotina e recompensa.

A deixa é tudo que a mente precisa para entrar no piloto


automático e entrar na rotina para buscar a recompensa. Isso
tudo influenciado pelas sensações que tomam conta da mente.

Ao conhecer como o próprio loop funciona é que a ação


começa, pois será preciso criar novas rotinas para substituir as
antigas e mudar as recompensas por coisas que ofereçam mais
satisfação e o benefício pessoal desejado.

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Motivação

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Motivação
Para mudar é preciso fazer e continuar fazendo, para isso é
preciso força de vontade e motivação. Esses são dois estados
de espírito que nem sempre aparecem “do nada”, é preciso
buscar dentro si e naquilo que nos rodeia.

Manter-se motivado é um exercício de condicionamento da


mente. É preciso manter o foco e o pensamento positivo.
Também é importante cuidar do corpo, pois é dele que vem a
energia para enfrentar os desafios.

Objetivos claros são importantes para a motivação, porque


assim não se perde nenhum passo de vista. Estabeleça metas
diárias, mas não perca a cabeça se algo não sair como o
planejado. Não deixe a frustração tomar conta e impedir que
algo seja feito.

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Não postergue a
mudança

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Não postergue a
mudança
Postergar é adiar os compromissos. A reunião que é passada para o dia
seguinte, a academia que sempre será iniciada na semana que vem e
muitas outras ações. Mas a própria procrastinação pode ter se tornado
um hábito.
Além de evitar a novos comportamentos esse hábito pode afetar todos
os outros aspectos da vida de alguém, como a evolução pessoal,
profissional e até financeira. Enfrentar o problema é reconhecer o que
está acontecendo e onde a pessoa se encontra. Geralmente os
problemas estão interligados e quando algo não vai bem em uma área
as demais também são afetadas de alguma forma.
Mudar não é simples e precisa de esforço, mas não é impossível. As
questões que envolvem a mudança são profundas, relacionadas com
sentimentos, crenças pessoais, vivências e mais, por isso é preciso
exercitar a mente e vigiar pensamentos e ações constantemente. Ao
deixar algo para depois, reforçamos essa rotina e permitimos que ela se
torne mais forte
Esse guia rápido apresentou vários passos para trabalhar a mente para
realizar as mudanças. É importante saber que esse processo não
acontece da noite para o dia e que não é linear. Alguns dias não serão
tão bons quanto outros e está tudo bem com isso, o que importa é
continuar e não interromper o processo.

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