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PREVENÇÃO E PRIMEIROS
SOCORROS - GERIATRIA
MARÍLIA COSTA
ISOLAMENTO E IMOBILIDADE
Conteúdos programáticos
Isolamento e imobilidade
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Marília Costa
Isolamento
O isolamento é a falta de contacto social, principalmente:
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Marília Costa
Isolamento
Fatores de risco:
Doença crónica
Mobilidade reduzida
Incapacidade (por exemplo, surdez)
Doença mental grave
Dependência de substâncias psicoativas
Ser um cuidador informal permanente
Características específicas no local de trabalho
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Marília Costa
Isolamento social = Solidão
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Marília Costa
Isolamento social
Pode levar a:
Solidão
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Doença
Viver com
Viver só Solidão outros
Ser idoso
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Marília Costa
Isolamento e solidão
Fatores de risco:
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Marília Costa
Isolamento e solidão
Fatores de risco:
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Marília Costa
Isolamento e solidão
Fatores de risco:
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Marília Costa
Isolamento e solidão
Fatores de risco:
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Marília Costa
Imobilidade
O conceito de imobilidade é variável, associando-se intrinsecamente
ao movimento ou deslocamento no espaço, possibilitando a
independência do indivíduo.
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Marília Costa
Imobilidade
Fatores de risco:
Polipatogenia
Aspetos económicos
Aspetos ambientais
Aspetos psicológicos
Aspetos sociais.
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Imobilidade
Fatores de risco:
Repouso prolongado no leito
Doenças neurológicas que se acompanham de contraturas
Limitação da marcha e do equilíbrio
Depressão e demência
Cardiopatias e pneumopatias crónicas, que restringem as atividades
Doenças reumáticas dor e deformidades
Mau estado nutricional
Uso excessivo de medicamentos
História de quedas
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Marília Costa
Imobilidade
É importante reconhecer a natureza cíclica deste processo
patológico
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Imobilidade
Complicações da imobilidade:
Exercício físico/mobilizações/posicionamentos
Suplementos nutricionais + proteínas
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Imobilidade
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Marília Costa
Imobilidade
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Marília Costa
Imobilidade
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Imobilidade
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Envelhecimento físico e psicológico
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Marília Costa
Envelhecimento físico e psicológico
O estudo do processo do envelhecimento ganha neste
século XXI um relevo e uma prioridade indiscutíveis.
Idade cronológica
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Envelhecimento físico e psicológico
Idade funcional – avalia a idade em termos de desempenho
funcional.
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Envelhecimento físico e psicológico
De acordo com a idade cronológica:
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Marília Costa
71A 82A 94A
Envelhecimento físico e psicológico
As diferentes categorias de idade:
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Marília Costa
Envelhecimento físico e psicológico
As diferentes categorias de idade:
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Marília Costa
Envelhecimento físico e psicológico
As diferentes categorias de idade:
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Envelhecimento físico e psicológico
Há 4 caraterísticas básicas do envelhecimento :
O processo de envelhecimento é universal todas as pessoas
envelhecem.
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Envelhecimento físico e psicológico
Dimensões psicológicas do envelhecimento:
A maioria dos indivíduos envelhece de uma forma satisfatória.
Os padrões de envelhecimento dependem da interação entre vários
fatores:
Ambientais Demográficos
Sociais Saúde
Psicológicos Estilos de vida
Comportamentais Culturais
Biofísicos (…)
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Sedentarismo | Desporto
Exercício
Desporto
físico
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Marília Costa
Sedentarismo | Desporto
Diferença entre atividade física, exercício físico e desporto (DGS):
Se possível, a pessoa idosa deve participar em, pelo menos, 30 minutos de atividade
aeróbia de intensidade moderada (p.ex., caminhada), pelo menos 5 dias por
semana, ou 3 sessões de 20 minutos de atividade aeróbia vigorosa (ou uma
combinação de ambas), no sentido de promover a sua saúde e funcionalidade.
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Marília Costa
Sedentarismo | Desporto
Recomendações atividade física das pessoas idosas(OMS):
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Sedentarismo | Desporto
Recomendações atividade física das pessoas idosas(OMS):
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Sedentarismo | Desporto
Recomendações atividade física das pessoas idosas(OMS):
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Sedentarismo | Desporto
Recomendações atividade física das pessoas idosas(OMS):
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Marília Costa
Sedentarismo | Desporto
Atividade física moderada e vigorosa (DGS):
Qualquer atividade física pode ser classificada num nível de intensidade – desde
leve, até moderada, ou ainda vigorosa ou muito vigorosa – de acordo com o esforço
que requer aos sistemas muscular, respiratório e cardiovascular (entre outros).
Uma atividade ou exercício moderado faz elevar a taxa respiratória e a frequência
cardíaca de forma sensível e acima do normal (repouso) e costuma provocar algum
aquecimento corporal.
Habitualmente, uma pessoa consegue ainda manter uma conversa, mas já não
conseguiria cantar, quando envolvida numa atividade moderada.
Um exemplo é caminhar rapidamente, tal como quando uma pessoa vai atrasada
para apanhar um transporte.
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Sedentarismo | Desporto
Atividade física moderada e vigorosa (DGS):
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Marília Costa
Hábitos culturais
A cultura influencia o modo como os indivíduos e as populações envelhecem, pois
esta influencia todos os determinantes englobados no Envelhecimento Ativo, uma
vez que se destaca como um determinante transversal ao longo de toda a vida
(OMS).
A cultura é vista como um pilar fundamental no convívio com as gerações mais novas
dentro da mesma habitação.
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Hábitos culturais
Existe uma grande variedade de culturas dentro dos países e entre as variadas
regiões de cada país.
São diversas as etnias que, por sua vez, veiculam uma multiplicidade de tradições,
valores e atitudes em relação aos idosos e ao processo de envelhecimento para além
da cultura predominante de uma região ou de um país.
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Marília Costa
Animação
Animação sociocultural com idosos
A animação sociocultural deve ser bem pensada e bem estruturada, uma vez que
esta população tem características muito específicas.
É importante conhecer o grupo com que se interage e, a partir daí, pensar nas
atividades mais apropriadas para o mesmo contribuindo para uma valorização
pessoal, promoção da autoestima e a participação comprometida com um bem-estar
individual e coletivo.
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Animação
Animação sociocultural com idosos
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Animação
Animação sociocultural com idosos
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Animação
Animação sociocultural com idosos: as 7 faces
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Animação
Os diferentes tipos de atividade devem acontecer de forma integrada e não avulsa,
pois a animação sociocultural é um processo complexo que pode envolver diferentes
dimensões.
O trabalho com idosos deve colocar de lado a falta de atividade, juízos de valores,
estereótipos e preconceitos, criando mais autonomia e mais autoestima a uma
população que, por vezes, se sente marginalizada, criando as condições para que
daqui a alguns anos possamos ter uma nova geração de idosos:
menos depressivos,
menos solitários,
menos dependentes de medicação
uma velhice mais bem disposta e mais ativa
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Marília Costa
Exercício físico e mobilidade
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Marília Costa
Exercício físico e mobilidade
A estimulação da saúde física e mental da pessoa idosa está associada a uma
redução dos efeitos adversos do processo de envelhecimento, podendo ser até
considerada como sinónimo de melhoria da capacidade funcional e um aumento da
qualidade de vida.
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Marília Costa
Exercício físico e mobilidade
O conceito de exercício físico define-se como o desencadeamento dinâmico de
movimentos planeados e repetidos que pretendem manter ou melhorar uma ou
mais componentes da condição física.
A pessoa idosa com fragilidade depara-se com uma crescente perda das suas
capacidades locomotoras que em parte, está associada à perda de massa e tónus
muscular, da força e à diminuição do equilíbrio e da resistência.
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Exercício físico e mobilidade
O exercício físico orientado, estruturado e acompanhado representa uma das
melhores estratégias para preservar os níveis de funcionalidade e independência da
pessoa idosa com fragilidade.
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Exercício físico e mobilidade
As especificidades da condição de fragilidade tornam a intervenção complexa e geram a
necessidade de ter em conta precauções que atendam a condicionantes geriátricas:
Monitorização
Motivação Segurança
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Segurança Exercício físico e mobilidade
Medidas ambientais de segurança:
Garantir que o programa de exercício físico seja implementado num espaço amplo cujo
pavimento não seja escorregadio ou esteja molhado
Garantir que todos os obstáculos (ex. cadeiras, tapetes ou mesas) sejam removidos ou
garantir que estes estejam a uma distância consideravelmente segura
Garantir uma boa acústica do espaço
Garantir uma temperatural ambiental amena e de preferência com luminosidade natural
Garantir a ventilação do espaço
Garantir o bom estado dos materiais a serem utilizados (ex. cadeiras, material técnico de
exercício, dispositivos auxiliares de marcha).
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Segurança Exercício físico e mobilidade
Medidas de segurança para o praticante/ pessoa idosa com fragilidade:
Garantir que a pessoa idosa possui roupa e calçado adequados à prática de exercício físico
Garantir a proximidade do dispositivo auxiliar de marcha, no caso de a pessoa utilizar um,
durante a prática de exercício físico
Manter o controlo postural na cadeira e garantir que a cadeira tem os quatro apoios no solo
Manter as mãos apoiadas, ou na cadeira ou nas pernas, durante o exercício
Não promover a competição entre participantes para a execução dos exercícios
Conhecer e respeitar as suas capacidades individuais e as dos outros participantes
(Cont…)
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Segurança Exercício físico e mobilidade
Medidas de segurança para o praticante/ pessoa idosa com fragilidade:
Garantir que não efetua uma elevação dos pés ao mesmo tempo para ambos os membros
inferiores
Respeitar os limites articulares
Garantir a hidratação ao longo da sessão
Conhecer o que são sensações corporais normais durante o exercício físico e aprender a
identificar aquelas sensações que podem representar sintomas de exaustão.
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Segurança Exercício físico e mobilidade
Medidas de segurança para o instrutor, profissional ou cuidador que aplica o programa:
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Segurança Exercício físico e mobilidade
Medidas de segurança para o instrutor, profissional ou cuidador que aplica o programa:
Garantir que o padrão respiratório da pessoa idosa está normal ao longo de toda a sessão, isto é,
que não demonstra hiperventilação ou bloqueios
Reduzir os exercícios realizados com os membros superiores acima da cabeça, isométricos ou
com mudanças bruscas de direção
Garantir que nenhum exercício produz uma elevada sensação de dor
Consciencializar o movimento controlado e lento da região cervical e ombros.
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Exercício físico e mobilidade
Um dos fatores mais importantes no acompanhamento do exercício físico em pessoas
idosas com fragilidade é atender às suas características individuais de forma a garantir o
sucesso da intervenção e o máximo de adesão coletiva.
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Motivação Exercício físico e mobilidade
O sucesso da aplicação do programa, requer igualmente uma forte componente
motivacional, de forma a garantir o melhor desempenho durante as sessões.
MEMÓRIA:
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Exercício físico e mobilidade
Estratégias de intervenção:
FOCO NA TAREFA:
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Exercício físico e mobilidade
Estratégias de intervenção:
COMPREENSÃO:
RESPOSTA:
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Exercício físico e mobilidade
Estratégias de intervenção:
ENVOLVIMENTO:
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Exercício físico e mobilidade
Planificação, acompanhamento e monitorização das sessões:
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Exercício físico e mobilidade
Planificação, acompanhamento e monitorização das sessões:
A planificação das sessões pode estar afixada num local facilmente visível à
pessoa idosa com fragilidade.
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Exercício físico e mobilidade
Planificação, acompanhamento e monitorização das sessões:
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Exercício físico e mobilidade
Planificação, acompanhamento e monitorização das sessões:
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Exercício físico e mobilidade
Equipamento:
O profissional deve preparar o material mais ajustado ao grupo e que pode ser
utilizado na instituição.
Caso não existam materiais, podem ser utilizados recursos do dia a dia
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Exercício físico e mobilidade
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Exercício físico e mobilidade
O modo de exercício depende das habilidades funcionais, recursos disponíveis, e
da satisfação sentida pelos participantes.
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Até ao próximo módulo!
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