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Escola Profissional Dr.

Francisco Fernandes
Disciplina: Saúde 2
2016/2017

Mobilização e Transferência
UFCD 7218

TRABALHO ELABORADO POR:


• ANTÓNIO CRÓ Nº2
• CARINA ALVES Nº3
• CHANTAL GOUVEIA Nº5
• DINARTE GOUVEIA Nº 16
• PATRÍCIA FRANÇA Nº6
• JUAN PEREIRA Nº 10
Índice

1. A consequência da imobilidade nos sistemas orgânicos………………….....3


2. Técnicas de mobilização ....................................................................... 6
2.1. Os Aspetos gerais a ter em conta na mobilização ............................... 6
2.2. As Ajudas técnicas ............................................................................... 7
3. Técnicas de transferência ..................................................................... 7
3.1. Os princípios a aplicarem nas transferências ...................................... 7
3.2. Tipos de transferência......................................................................... 8
3.2.1. A transferência da cama para a cadeira ................................................................ 8
3.2.2. A transferência da cama para a maca ................................................................. 10

3.3. A transferência do utente com sistemas de soros, drenagens,


tubagens ou outros dispositivos ................................................................. 12
3.4. A transferência de utentes com alterações comportamentais:
agitadas ou imobilizadas ............................................................................ 12
3.5. As ajudas técnicas de apoio na transferência e suas funções ............ 12
3.5.1. Elevador............................................................................................................... 12
3.5.2. Tábua de transferência ....................................................................................... 13
3.5.3. Transferes ............................................................................................................ 15

4. Os Posicionamentos ........................................................................... 16
4.1. Conceito ............................................................................................ 16
4.2. Princípios básicos .............................................................................. 16
4.3. Tipos de posicionamentos................................................................. 18
4.3.1. Decúbito dorsal ................................................................................................... 18
4.3.2. Decúbito ventral .................................................................................................. 19
4.3.3. Decúbito lateral direito ....................................................................................... 19
4.3.4. Decúbito lateral esquerdo................................................................................... 20
4.3.5. Decúbito semi-ventral direito ............................................................................. 20
4.3.6. Decúbito semi-ventral esquerdo ......................................................................... 21

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4.3.7. Decúbito semi-dorsal direito ............................................................................... 21
4.3.8. Decúbito semi-dorsal esquerdo .......................................................................... 22

4.4. Técnicas associadas a cada tipo de posicionamento ......................... 22


4.5. A importância dos posicionamentos na prevenção das úlceras ........ 23
5. A ergonomia e a sua aplicação na área dos posicionamentos ............ 25
5.1. Risco ocupacional para o/a Técnico/a Auxiliar de Saúde na
manipulação de cargas ............................................................................... 25
5.2. Os princípios ergonómicos a respeitarem pelos executantes como
medidas preventivas de lesão .................................................................... 26
6. Ajudas técnicas de apoio à mobilização e marcha e suas funções ...... 28
6.1. Andarilho .......................................................................................... 28
6.2. Canadianas........................................................................................ 29
6.3. Bengalas e pirâmides ........................................................................ 30
6.4. Muletas axilares ................................................................................ 31
6.5. Cadeira de rodas ............................................................................... 31
7. Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de
intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde ......................................... 32
7.1. Tarefas que, sob orientação de um Profissional de saúde, tem de
executar sob sua supervisão direta ............................................................ 32
7.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um Profissional de
saúde, pode executar sozinho/a ................................................................ 32
8. Conclusão........................................................................................... 33
9. Bibliografia ......................................................................................... 33

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1. A consequência da imobilidade nos sistemas orgânicos
Os efeitos da imobilidade são definidos como uma redução na capacidade
funcional dos sistemas ósseo, muscular, respiratório, cardiovascular, urinário e
linfático, podendo alterar também o estado emocional da pessoa, podendo esta
apresentar ansiedade, apatia, depressão, alterações de humor, isolamento social.

A imobilidade pode alterar o estado emocional do indivíduo, independentemente da


causa que a motivou, desencadeando ansiedade, apatia, depressão, instabilidade
emocional, isolamento social e é possível que, com a imobilidade prolongada, uma
pessoa normal e saudável desenvolva contraturas musculares da coluna vertebral e
dos membros, fraqueza muscular, osteoporose, alterações cardiovasculares.

Pessoas com um estilo de vida sedentário podem desencadear fenómenos fisiológicos


e patológicos associados à imobilidade. Contudo, as pessoas mais expostas são os
portadores de deficiência, doenças crónicas e idosos.

Quando uma pessoa é incapaz de mover uma parte do corpo, ou a sua totalidade, em
consequência de uma doença crónica, deficiência ou tratamento, podem ocorrer, num
período de tempo mais ou menos longo, complicações decorrentes dessa imobilidade
em cada um dos sistemas orgânicos.

Alterações respiratórias

Os movimentos respiratórios tornam-se mais superficiais e rápidos, o que associado à


ineficácia do revestimento ciliar e à fraqueza dos músculos abdominais, que reduzem a
capacidade de tossir, facilitando a acumulação de secreções levando a infeção
secundária.

Alterações cardiovasculares

Com a imobilidade há uma diminuição do tónus muscular e dos mecanismos


compensadores, aumentando a quantidade de sangue nas extremidades inferiores e
isto resulta numa falha de retorno do sangue venoso, o que leva à diminuição da
capacidade de resposta cardíaca e consequente diminuição da pressão arterial e pulso.

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A consequências é o aumento da probabilidade de formação de trombos e êmbolo que
num pico de hipertensão pode provocar um evento embólico.

Alterações Gastrointestinais

A imobilidade provoca alterações nas três principais funções do sistema


gastrointestinal: ingestão, digestão e eliminação.

Uma alimentação deficiente, associada à falta de exercício e à atrofia dos músculos


abdominais e do diafragma, pode conduzir à obstipação. A alteração na rotina da
eliminação intestinal, a alteração da posição em que defeca e a perda de privacidade,
também predispõem a pessoa à obstipação e às suas consequências, tais como:
cefaleias, distensão abdominal, fecalomas, flatulência, desidratação, alterações da
respiração.

Alterações urinárias

O facto de a pessoa permanecer deitada dificulta a drenagem da urina, pois não há o


auxílio da força da gravidade, isto leva a um enfraquecimento dos músculos
abdominais com restrição dos movimentos diafragmáticos e ao relaxamento
incompleto dos músculos do soalho pélvico, podendo conduzir à retenção urinária ou a
um esvaziamento incompleto da bexiga.

A estase urinária e a formação de litíase são um meio ótimo para a proliferação


bacteriana, sendo por este motivo comum a ocorrência de infeções urinárias em
doentes que estão sujeitos à imobilidade.

Alterações metabólicas

O metabolismo é normalmente dividido em dois grupos: anabolismo e catabolismo,


sendo necessário que exista um equilíbrio entre estas duas funções

Com a imobilidade, predomina o catabolismo. Existe um aumento da intolerância aos


hidratos de carbono, a predisposição para a diabetes.

Alterações no sistema nervoso

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A imobilidade pode conduzir a uma grande variedade de alterações no sistema
nervoso devido à privação sensorial e psicossocial.

Assim, a pessoa pode apresentar, entre outros, confusão, desorientação, ansiedade,


depressão e alteração do padrão de sono.

A ausência de mobilidade conduz a alterações:

▪ Do equilíbrio, da coordenação e das capacidades motoras;

▪ Do julgamento e das habilidades para a solução de problemas e aprendizagem;

▪ Da memória;

▪ Nas habilidades psicomotoras e grau de alerta;

▪ Falta de concentração e motivação e depressão;

▪ Coordenação reduzida, afetando o funcionamento e a independência.

Alterações na pele

A inatividade provoca um aumento do tempo de contacto direto da pessoa com as


superfícies de apoio (cama, almofada, cadeiras, entre outras), provocando um
aumento da pressão direta não aliviada sobre os tecidos moles, forças de fricção e
deslizamento, o que pode condicionar o aparecimento de úlceras de pressão.

Alterações músculo-esqueléticas

O sistema músculo-esquelético é o mais afetado com as alterações da mobilidade,


ocorrendo uma diminuição da contração muscular, perda de força e da massa
muscular, atrofia, contraturas e osteoporose.

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2. Técnicas de mobilização
Entende-se por mobilização de doentes as ações de levantar, baixar, sustentar,
empurrar ou puxar doentes.

1. Métodos de transferência manual


São executados por um ou mais prestadores de cuidados que utilizam a sua
força muscular e, sempre que possível, a eventual capacidade residual de mobilização
do doente envolvido;

2. Métodos de transferência, utilizando pequenos meios auxiliares de


mobilização de doentes
São técnicas de mobilização de doentes executadas através de meios auxiliares
específicos, tais como lençóis deslizantes em tecido de baixa fricção, cintos
ergonómicos, estribos rotativos, uma barra de trapézio fixada por cima da cama;
necessitam da colaboração do doente.

3. Métodos de transferência, utilizando grandes meios auxiliares de


mobilização de doentes
Estas técnicas de mobilização são executadas através de equipamentos de
elevação eletromecânicos ou hidráulicos em doentes que não colaboram ou com
necessidades especiais.

2.1. Os Aspetos gerais a ter em conta na mobilização


Verificar o local espaço físico é adequado para restringir os movimentos:

▪ Examinar o local e remover os obstáculos;


▪ Observar a disposição do mobiliário;
▪ Obter condições seguras com relação ao pavimento;
▪ Colocar o suporte do soro ao lado da cama, quando necessário;
▪ Elevar ou baixar a cama, para ficar ao mesmo nível do outro elemento (cama,
maca; cadeira-rodas; cadeira sanita).
▪ Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas ou solicitar auxilia à equipa;

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▪ Usar EPI`S adequados à situação / facilitadores
▪ Adaptar a altura da cama/maca ao profissional de saúde (quando possível) e ao
tipo de procedimento a realizar;
▪ Devem usar sempre todos os equipamentos de proteção coletiva existentes no
serviço (elevadores, transferes, lenções deslizantes, trapézios);
▪ Verificar a capacidade física de colaboração do doente;
▪ Observação de dispositivos médicos (soros, cateteres) e equipamentos médico
(bombas infusuras);
▪ Planeamento e explicação ao doente do que se vai executar e como pode
cooperar e porque faze-lo.

2.2. As Ajudas técnicas


Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamento, instrumentos,
tecnologia) especialmente produzido e disponível, para prevenir, compensar,
monitorizar, aliviar ou neutralizar qualquer impedimento, limitação da atividade e
restrição na participação.

3. Técnicas de transferência
Transferências é a mudança do utente, de uma superfície para a outra, por
meio de um padrão específico de movimentos que são seguros e eficientes. Estas
técnicas.
Destinam-se às pessoas com deficiência ou incapacidade, aos idosos ou, aos
que de forma temporária ou definitiva, necessitam de as utilizar. Utilizam-se
adequados e indispensáveis para a funcionalidade e integração das pessoas com
incapacidade ou deficiência, ajudas técnicas, utilizados ou colocados pelo próprio ou
com a ajuda de terceiros (técnicos ou familiares) tendo como objetivo uma maior
funcionalidade.

3.1. Os princípios a aplicarem nas transferências


1. Procurar a ajuda de outros profissionais (enfermeiros e assistentes operacionais)
quando necessário e sempre que existam a utilização de equipamentos coletivos
(transfere, tabua deslizante);

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2. Antes de iniciar qualquer tipo de tarefa de mobilização ou transferência, o prestador
de cuidados deve posicionar-se o mais perto possível do doente, colocando o joelho na
cama deste, se necessário;

3. Antes de iniciar qualquer tipo de operação, explique o procedimento ao doente e


incentive-o a cooperar ao máximo. Esta ação vai promover a capacidade e força do
doente ao mesmo tempo reduz a sobrecarga;

4. Manter uma postura correta durante as operações de mobilização de doentes:

▪ Trabalhar com segurança e com calma;


▪ Manter as costas, pescoço, pélvis e os pés alinhados;
▪ Usar o peso corporal como contrapeso ao doente;
▪ Fletir os joelhos em vez de curvar a coluna;
▪ Manter os pés alinhados;
▪ Baixar a cabeceira da cama ao mover um doente para cima;
▪ Utilizar movimentos sincronizados;
▪ Trabalhar o mais próximo possível do corpo do doente que deverá ser movido;
▪ Usar farda que permita liberdade de movimentos e calçado antiderrapante;
▪ Efetuar o levante, movimentação e transferência do doente com a ajuda de
colegas em função do doente.

NOTA: A escolha do método de transferência tem ainda que estar de acordo com as
suas condições clínicas. O processo de levante deve iniciar-se logo que os profissionais
de saúde deem autorização.

3.2. Tipos de transferência


A pessoa pode transferir-se, entre outras, da cama para a cadeira, da cadeira para a cama, da
cama para a sanita ou banheira e vice-versa e da cama para a maca e da maca para a cama.

3.2.1. A transferência da cama para a cadeira


▪ Prepare o material necessário (cadeira de rodas);
▪ Coloque a cama e a cadeira (de rodas) perto uma da outra;
▪ Certifique-se de que as rodas da cadeira (de rodas) estão bloqueadas;

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▪ Remova eventuais obstáculos (apoios para os braços, apoios para os pés,
estribos);
▪ Ajuste adequadamente a altura da cama em função da sua própria altura;
▪ Partindo do decúbito dorsal, a pessoa deve fletir e/ou ser ajudada a fletir os
joelhos
▪ Peça ao doente que olhe para os pés. Desta forma, aumenta a tensão muscular
abdominal do doente, permitindo maior cooperação;
▪ Colocar uma mão ao nível da região escapulo-umeral e outra nos joelhos e
rodar a pessoa;
▪ Assistir na elevação do tronco com uma mão e simultaneamente fazer pressão
nos membros inferiores na direção do chão, ajudando-a a sentar-se com um
movimento coordenado;
▪ Com a pessoa sentada na beira do leito, avaliar sinais e sintomas de hipotensão
ortostática; (palidez; sudorese; estonteamento)
▪ Descer a base do leito para que os pés fiquem assentes no chão e assegurar-se
de que a pessoa está calçada ou usa meias antiderrapantes;
▪ Peça ao doente que se incline para a frente e faça força nas pernas durante a
transferência. Este procedimento facilita o levante do doente da posição
sentada para a posição de pé;
▪ Utilize preferencialmente os músculos das pernas e das ancas em vez dos
músculos da parte superior do corpo durante o levante do doente. Primeiro
flita e depois estenda lentamente os joelhos ao levantar o doente, se possível,
pedir-lhe para se apoiar no braço oposto da cadeira;
▪ Contrabalance o peso do doente com o seu próprio peso;
▪ Se necessário, sustente o joelho do doente entre os seus próprios
joelhos/pernas para orientar o movimento.
▪ Colocar os pés nos pedais de apoio da cadeira, que devem estar ajustados para
que a pessoa mantenha flexão da anca e joelho a 90º

Para efetuar transferência da cadeira para a cama realiza-se o procedimento


pela ordem inversa do descrito para a transferência da cama para a cadeira.

A pessoa que apresenta grau de dependência elevado e/ou não pode


colaborar, deverá ser transferida com a ajuda de meios mecânicos, exceto se

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houver algum obstáculo que o impeça. Nesse caso, se o peso e altura o
permitirem, a transferência poderá ser feita por dois enfermeiros ou um
enfermeiro e um assistente.

3.2.2. A transferência da cama para a maca


▪ Ajustar a altura da cama e da maca;
▪ Posicionar o doente decúbito dorsal;
▪ Instalar a maca com a cabeceira junto aos pés da cama fazendo um ângulo de
+- 90º travando as rodas da cama e da maca;
▪ Posicionar todos os profissionais do mesmo lado da cama para executar a
transferência;
▪ Incline os quadris e os joelhos;
▪ Posicionar: o 1º prestador cuidados na cabeceira da maca, com um braço estabiliza a
região cervical e apoia os ombros e com o outro apoia a região dorso-lombar cruzando
os braços; o 2º prestador de cuidados no terço médio da maca, com um braço apoia a
região dorsal e com o outro apoia as coxas; o 3º prestador cuidados no terço inferior
da maca, com um braço apoia a região nadegueira e com as outras pernas;
▪ Transferir o doente para a cama após a indicação do elemento coordenador (colocado
na cabeceira da maca);
▪ Role o doente imóvel na direção do tórax dos enfermeiros;
▪ Coloque-se de pé, diante de um sinal combinado, erguendo o doente da maca de uma
vez só;

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▪ Gire sobre si mesmo e movimente-se na direção da cama; baixe o doente até a cama
de uma vez só, ao mesmo tempo que inclina os quadris e os joelhos;
▪ Posicionar ou assistir o doente a posicionar-se na cama.

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3.3. A transferência do utente com sistemas de soros, drenagens,
tubagens ou outros dispositivos
▪ Verificar que a agulha, cateter ou sonda esteja fixa ao paciente;
▪ O soro sempre a uma altura adequada;
▪ As bolsas coletoras ao nível abaixo do paciente para evitar derrames e
preferencialmente vazios;
▪ Frascos de drenagem ou cilindro de oxigénio colocar entre os membros inferiores mais
abaixo do tórax do paciente;

3.4. A transferência de utentes com alterações comportamentais:


agitadas ou imobilizadas
Nestes casos devemos:

▪ Efetuar o transporte em maca com grade;


▪ Imobilizar, se necessário, os pulsos, tornozelos, anca e joelhos com dispositivos
próprios.

3.5. As ajudas técnicas de apoio na transferência e suas funções

3.5.1. Elevador
▪ Trabalho de equipa pelo menos 2 prestador de cuidado;
▪ Deslocar o elevador para junto da cama;
▪ Colocar uma cadeira confortável com os braços num local pretendido;
▪ Levantar a cama até uma altura confortável;
▪ Virar o doente de lado e colocar sling de lona por baixo do doente, da região
popliteia até ao pescoço. O buraco da lona é colocado por baixo das nádegas.
▪ Com o doente em decúbito dorsal e com os membros superiores cruzados
sobre o corpo, colocar o elevador com base debaixo da cama e expandi-la;
▪ Ligar as correntes mais pequenas à parte do sling que apoia a região superior
do corpo;
▪ Elevar as hastes lentamente e ligar as correntes mais compridas à parte mais
larga do sling, que apoia a bacia e as coxas;

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▪ Ajustar o sling, se necessário, de modo a que o peso do doente fique
uniformemente distribuído;
▪ Mover a alavanca do elevador para o fazer subir, apenas o suficiente para
deixar de haver contacto com a superfície da cama, e rodar os membros
inferiores do doente lateralmente;
▪ Explicar ao doente que deve manter os membros superiores cruzados sobre o
corpo, durante a transferência;
▪ Verificar a posição e estabilidade da cadeira antes de mover o doente. Ao
mesmo tempo que apoia o doente, guie o elevador até à cadeira, de forma a
que, quando descer o elevador, o doente esteja centrado no assento;
▪ Soltar a válvula do elevador lentamente e descer o doente até à cadeira;
▪ Proteger a cabeça do doente para não bater no equipamento. Uma vez o
doente sentado em segurança, retirar as correntes e arrumar o elevador num
local próximo.

3.5.2. Tábua de transferência


▪ Colocar a cadeira de rodas de costas voltadas para a cabeceira ou pés da cama,
verificando qual delas e melhor para o utente de maneira que nos possa ajudar;

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▪ Travar a cadeira de rodas;
▪ Retirar o apoio para os pés da cadeira ou abrir, se necessário;
▪ Retirar o apoio de braço da cadeira, mais próximo da cama;
▪ Posicionar o paciente em decúbito dorsal, fletindo-lhe o tronco ajudando a
rodar os membros inferiores para fora da cama;
▪ Fletir o tronco do paciente para o lado oposto ao da transferência, de modo a
facilitar a colocação da tabua de transferência sob a zona das nádegas. Apoiar a
outra extremidade da tabua no assento da cadeira.
▪ Deslizar ou paciente sobre a tabua ate ficar sentado na cadeira de rodas;
▪ Retirar a tabua;
▪ Colocar o apoio de braço e os apoios dos pés na cadeira de rodas, ajusta-los ao
paciente,
▪ Verificar o alinhamento corporal, observando de frente;
▪ Preguntar e verificar que o paciente esteja confortável e em segurança.

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3.5.3. Transferes
▪ Colocar a cama ao mesmo nível da maca;
▪ Baixar as grades laterais;
▪ Colocar o paciente em posição supina;
▪ Colocar a maca o mais perto possível da cama e travar as rodas de ambas;
▪ Coloque um lençol dobrado sob o corpo do paciente enrole o lençol próximo do corpo;
▪ Com o paciente de lado coloque o transfere efetuando uma ponte entre a cama e a
maca
▪ Posicione os braços do paciente sobre o peito do mesmo; peça ao colega que fique de
pé próximo à maca e agarre um dos lados do lençol enrolado;
▪ Peça ao colega que puxe o lençol enquanto o erguem e deslisam juntos a um sinal
combinado.
▪ Uma vez o paciente transferido, retirar o transfere;
▪ Posicionar o paciente e confirmar o conforto e segurança do mesmo.

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4. Os Posicionamentos

4.1. Conceito
O posicionamento e alternância decúbito e visa principalmente o conforto e bem-estar
do utente, respeitando os princípios anatómicos e protegendo a zonas proeminências
ósseas.

Objetivos:

▪ Estimular o padrão respiratório, de mobilidade e de eliminação;

▪ Prevenir complicações circulatórias e musculosqueléticas;

▪ Mobilizar secreções brônquicas;

▪ Manter a amplitude e movimentos articular;

▪ Manter a integridade da pele;

▪ Prevenir atrofias musculares;

▪ Providenciar conforto e bem-estar;

▪ Promover o autocuidado.

4.2. Princípios básicos


Promover conforto ao paciente e conseguir um bom alinhamento do corpo, utilizando
almofadas, travesseiro e rolos, para dar apoio, evitando as posições viciosas dos pés e
mãos, preservando a posição anatómica do corpo.

Os princípios básicos do posicionamento são:

▪ Planear a atividade de acordo com o nível de dependência e a situação clínica;

▪ Instruir a pessoa e família sobre o procedimento;

▪ Solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas capacidades;

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▪ Assistir a pessoa a posicionar-se;

▪ As alternâncias de decúbito devem ter em consideração a condição do doente e


as superfícies de apoio usadas;

▪ A frequência dos posicionamentos é determinada pela mobilidade da pessoa,


pela condição clínica global, pelos objetivos do tratamento e ainda pelas
condições globais da pele;

▪ Em qualquer posicionamento, a pessoa deve ficar confortável, o peso corporal


distribuído equitativamente, respeitando o alinhamento corporal e reduzindo as
tensões articulares e musculares;

▪ Na alternância de decúbito, reposicionar a pessoa usando movimentos suaves e


firmes de modo a que a pressão seja aliviada ou redistribuída, as diferentes
articulações assumam diferentes posições e as zonas de pressão também sejam
diferentes.

▪ Almofadas de textura moldável, adequadas ao posicionamento que se pretende.

▪ Recomenda-se a existência de almofadas (70x40cm; 55x30cm; 30x20cm) e rolos


de diferentes dimensões.

▪ Superfície de apoio - A seleção de uma superfície de apoio (colchões estáticos, de


poliuretano e espuma de alta densidade ou outros, e dinâmicos de sobreposição
com microcânulas) deve ter em consideração diversos fatores, tais como:

▪ O conforto e o nível de mobilidade da pessoa;


▪ O contexto onde são prestados os cuidados;

▪ A funcionalidade e compatibilidade com os locais da prestação de cuidados.

▪ Lençóis;

▪ Resguardos;

▪ Fraldas;

▪ EPI´S;

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▪ Material para higiene pessoal;

▪ Camisa ou pijama;

▪ Cremes hidratantes;

▪ Grades laterais;

▪ Apoio dos pés almofadado.

4.3. Tipos de posicionamentos


Em todos estes posicionamentos que se seguem devemos informar ao paciente sobre o
procedimento que vamos efetuar e pedir a sua colaboração.

4.3.1. Decúbito dorsal


O decúbito dorsal é indicado para a realização do exame físico, alguns exames por
imagens, cirurgias.

- Colocação do paciente alinhado no meio


da cama com as costas direitas;

- Apoiar os membros em almofadas e


flexionados sem pressão;

- Verificar o conforto e segurança do


paciente.

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4.3.2. Decúbito ventral

- O paciente fica deitado de bruços sobre o


abdome, com a cabeça voltada para um dos lados;

- As medidas de sustentação para o paciente nessa


posição incluem a utilização de almofadas,
conforme a necessidade;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

4.3.3. Decúbito lateral direito

- Virar o paciente de modo a que fique de lado,


(direito ou esquerdo);

- Apoiar os membros afastados do colchão com


almofadas de maneira a ficarem flexionados num
ângulo aproximado de 90º e mantendo a coluna
e cabeça sem pressão alinhados;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

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4.3.4. Decúbito lateral esquerdo

- Virar o paciente de modo a que fique de lado,


(direito ou esquerdo);

- Apoiar os membros afastados do colchão com


almofadas de maneira a ficarem flexionados num
ângulo aproximado de 90º e mantendo a coluna
e cabeça sem pressão alinhados;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

4.3.5. Decúbito semi-ventral direito

- É idêntico ao utilizado para o


posicionamento em Decúbito Ventral;

- Deve-se ter apenas o cuidado de colocar


almofadas a apoiar corpo de meio lado
aliviando os membros inferiores e superiores
flexionados;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

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4.3.6. Decúbito semi-ventral esquerdo

- É idêntico ao utilizado para o


posicionamento em Decúbito Ventral;

- Deve-se ter apenas o cuidado de colocar


almofadas a apoiar corpo de meio lado
aliviando os membros inferiores e superiores
flexionados;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

4.3.7. Decúbito semi-dorsal direito

- Semelhante ao utilizado para o Decúbito


Dorsal, apenas se deve apoiar uma parte do
corpo sobre as almofadas de modo a que não
tenha contacto com a superfície da cama;

- Colocar os braços flexionados em angulo de


90º;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

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4.3.8. Decúbito semi-dorsal esquerdo

- Semelhante ao utilizado para o Decúbito Dorsal,


apenas se deve apoiar uma parte do corpo sobre
as almofadas de modo a que não tenha contacto
com a superfície da cama;

- Colocar os braços flexionados em ângulo de


90º;

- Verificar o conforto e segurança do paciente.

4.4. Técnicas associadas a cada tipo de posicionamento


Em todos estes posicionamentos temos a finalidade de promover a independência
conforto e autocuidado no paciente, além de prevenir e evitar alterações físicas.

Decúbito dorsal:

Cuidados a ter

▪ Manter a curvatura fisiológica do joelho


▪ Evitar a pressão nos calcanhares
▪ Prevenir alterações cutâneas e pé equino
▪ Prevenir a rotação externa do membro inferior
▪ Validar o alinhamento da coluna vertebral

Decúbito lateral:

▪ Apoiar e estabilizar o membro inferior


▪ Manter ao alinhamento da coluna cervical
▪ Evitar a posição pendente do membro superior
▪ Validar o alinhamento da coluna vertebral

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Decúbito semi-dorsal:
▪ Manter a estabilidade da coluna vertebral
▪ Validar o alinhamento da coluna vertebral

Decúbito ventral e decúbito semi-ventral:


▪ Validar o alinhamento da coluna vertebral

4.5. A importância dos posicionamentos na prevenção das úlceras


Posicionamentos: são uma importante estratégia de prevenção de úlceras de pressão.

As úlceras de pressão são feridas que resultam da irritação da pele e em consequência


da falta de irrigação sanguínea nesse local, conduzindo à morte dos tecidos.

As úlceras pressão podem ocorrer por um excesso de pressão ou fricção numa


determinada região da pele contra uma saliência óssea, podendo muitas vezes
encontrar-se dissimuladas por baixo de calosidades.

Geralmente começa por ser apenas um ponto vermelho na pele que não reverte com o
alívio da pressão ou então uma pequena “bolha” de água que evoluem rapidamente
para feridas graves, se não se atuar desde cedo.

Os doentes ou idosos acamados são mais suscetíveis de desenvolver úlceras de


pressão, pois passam muito tempo sentados ou deitados na mesma posição. Se o
posicionamento da pessoa não é mudado regularmente, o fornecimento de sangue
aos tecidos pode tornar-se tão baixo que se dá a formação de feridas abertas e
dolorosas.

As zonas corporais onde é mais frequente surgirem úlceras de pressão são a região do
sacro, região trocantérica e calcanhares. Contudo, qualquer área que esteja sujeita a
uma pressão não aliviada é passível de desenvolver úlcera de pressão (cabeça, orelhas,
braços, pernas).

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Assim, os posicionamentos devem:

1. Ser efetuados de acordo da tolerância do individuo;

2. Utilizar almofadas.

Prevenção

Cuidados com a pele:

1. Estar sempre limpa;

2. Massajar com creme hidratante;

3. Evitar massajar nas proeminências ósseas ruborizadas;

4. Minimizar a exposição à humidade;

5. Posicionamentos adequados (não arrastar o individuo, mas levantar);

6. Alimentação adequada;

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7. Promover a reabilitação física.

Deve ter-se especial atenção a determinadas zonas do corpo, especialmente nas


proeminências ósseas como se pode ver na figura.

5. A ergonomia e a sua aplicação na área dos


posicionamentos
Prominências ósseas

5.1. Risco ocupacional para o/a Técnico/a Auxiliar de Saúde na


manipulação de cargas
As lesões do sistema músculo-esquelético, particularmente as algias vertebrais,
são reconhecidas como um risco ocupacional entre os trabalhadores da área de saúde,
estando associadas à mobilização dos pacientes.

Riscos associados a tarefa:

▪ Força;
▪ Repetição;
▪ Posições incorretas.

Riscos associados ao doente:

▪ As regras de movimentação e elevação segura nem sempre são aplicáveis;


▪ Os pacientes que não podem ser seguros junto ao corpo;

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▪ Não se pode prever o que acontecera ao mobilizar um doente;
▪ Os doentes são volumosos.

Riscos associados ao ambiente:


▪ Escorregar, tropeçar e cair;
▪ Superfícies desniveladas;
▪ Limitação de espaço.

Outros riscos:
▪ Ajuda indisponível;
▪ Equipamento inadequados;
▪ Vestuário inadequado;
▪ Falta de formação.

As movimentações manuais dos pacientes devem ser minimizadas e evitadas.

Quando possível, devemos utilizar os meios auxiliares de mobilização de pacientes.

A técnica utilizada para a mobilização do doente depende das capacidades do doente.


Na avaliação do doente, deve incluir:

▪ Nível de assistência exigido pelo doente;

▪ Tamanho e peso do doente;

▪ Capacidade do doente compreender e cooperar;

▪ Condições clínicas que possam influenciar a escolha dos métodos de levante ou


posicionamento.

5.2. Os princípios ergonómicos a respeitar pelos executantes como


medidas preventivas de lesão

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Os procedimentos que envolvem a movimentação e transporte dos utentes são
considerados os mais penosos para os trabalhadores da saúde, por tal motivo
devemos:

1. Avaliação das condições e preparação do paciente:

▪ Planear minuciosamente;

▪ Avaliar as condições físicas da pessoa que será movimentada e sua capacidade


em colaborar;

▪ Observar presença de soros, sondas e outros equipamentos;

▪ Explicar ao paciente: modo como se pretende movê-lo, como pode cooperar,


para onde será encaminhado e qual o motivo da deslocação;

▪ Manter o lençol esticado e limpo;

▪ Orientar o paciente a ajudar, sempre que for possível.

2. Preparação dos equipamentos e do ambiente:


▪ Observar o espaço físico;
▪ Verificar o local e remover os obstáculos;
▪ Observar a disposição do mobiliário;
▪ Obter condições seguras com relação ao piso;
▪ Colocar o suporte de soro ao lado da cama, quando necessário;
▪ Elevar ou abaixar a altura da cama para ficar no mesmo nível da maca;
▪ Travar as rodas da cama, maca e cadeira ou solicitar auxílio adicional;
▪ Adaptar a altura da cama ao profissional e ao tipo de procedimento que será
realizado.

3. Preparar-se para a movimentação


▪ Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão;
▪ Manter as costas eretas;
▪ Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente;

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▪ Flexionar os joelhos, ao invés de curvar a coluna;
▪ Abaixar a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima;
▪ Utilizar movimentos sincronizados;
▪ Trabalhar o mais próximo possível do corpo do paciente, que deverá ser erguido ou
movido;
▪ Usar fardamento e sapatos apropriados;
▪ Utilizar elementos auxiliares, tais como: barra tipo trapézio no leito, cinto de
transferência, plástico antiderrapante para os pés, prancha de transferência,
auxílios mecânicos, entre outros.

4. Orientações para o profissional:


▪ Praticar atividade física regularmente;
▪ Evitar a obesidade e o tabagismo;
▪ Utilizar posições, colchões e travesseiros adequados para dormir;
▪ Realizar relaxamento;
▪ Utilizar massagem e aplicar calor no local da dor.

6. Ajudas técnicas de apoio à mobilização e marcha e suas


funções

6.1. Andarilho
O andarilho tradicional é mais estável. Porém isto resulta se o utente caminhar
devagar e possa levantar o andarilho completamente do chão a cada passo.

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Andarilho com rodas dianteiras são melhores para utentes com dificuldade para
levantar um andarilho padrão. As rodas permitem que o utente tenha um padrão de
marcha mais perto do normal, apesar de as rodas reduzirem a estabilidade.

Os andarilhos de quatro rodas são úteis para utentes mais ativos que não precisariam de
andador para apoiar o peso. Estes andarilhos não são apropriados para utentes com
problemas cognitivos ou de equilíbrio significativos, tendo em vista que poderiam resultar em

queda. É comum que estes andarilhos venham com assentos, úteis para alguns utentes
que necessitam parar com frequência para sentar e descansar.

6.2. Canadianas
Proporcionam a retirada do apoio do membro inferior afetado. As canadianas
possuem uma espécie de bracelete que permite que a mão fique livre sem retirar a
canadiana do antebraço.

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6.3. Bengalas e pirâmides
A bengala tradicional é geralmente feita de madeira ou alumínio, sendo de custo
menor e leve. As bengalas de madeira devem ser feitas conforme o tamanho do
paciente, já as de alumínio são em geral ajustáveis.

Bengalas com múltiplos apoios (três ou quatro) também chamadas pirâmides


aumentam a base de suporte. Outra vantagem é que estas bengalas ficam em pé
sozinhas quando não utilizadas, o que libera as mãos para outras funções. A principal
desvantagem é a necessidade de todos os apoios tocarem o chão simultaneamente.

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6.4. Muletas axilares
Muletas axilares são geralmente baratas e propiciam andar sem apoio nos membros
inferiores, porém são geralmente incômodas e difíceis de usar. O apoio incorreto
destas muletas na axila pode causar compressões nervosas ou vasculares.

6.5. Cadeira de rodas


Uma cadeira de rodas é uma cadeira montada sobre rodas que é utilizada por
indivíduos com dificuldade de locomoção, podendo ser movida manual ou
eletricamente pelo ocupante ou empurrada por alguém.

Em qualquer transferência a partir da cadeira de rodas ou para ela, garantir a


segurança do doente travando-a e removendo os apoios de pés.

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7. Tarefas que em relação a esta temática se encontram no
âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde
7.1. Tarefas que, tem de executar sob sua supervisão direta

• Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com orientações do


enfermeiro nas instituições saúde.

• Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades e


serviços de saúde.

• Posicionar equipamentos.

7.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um Profissional de


saúde, pode executar sozinho/a

▪ Proceder ao acompanhamento e transporte de pacientes em camas, macas,


cadeiras de rodas ou a pé, dentro e fora do estabelecimento;
▪ Assegurar a manutenção das condições de higiene nos respetivos locais de
trabalho e equipamentos.
▪ Proceder à carga, descarga e arrumação de materiais e equipamentos.
▪ Colocar suporte na cama do doente para pendurar soros/infusões;
▪ Verificar funcionalidade dos equipamentos;
▪ Providenciar o monitor de transporte, ventilador de transporte;
▪ Verificar se o doente se encontra em bom estado de apresentação/higiene;
▪ Tapar o doente resguardando a sua privacidade;
▪ Colaborar com o enfermeiro na preparação do doente;
▪ Acompanhar o doente no transporte ao serviço de destino e colaborar na sua
transferência para outra maca;
▪ Colaborar durante a realização do exame radiológico;
▪ Colaborar na receção e transferência do doente para a UCI, após a execução do
exame/cirurgia;
▪ Ajudar a colocar o doente em posição confortável;

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▪ Providenciar desinfeção e arrumação de todo o material que foi utilizado,
ligando os equipamentos à corrente elétrica

8. Conclusão
Uma vez que a transferência e mobilidade são de extrema importância para a
autonomia do paciente temos que cumprir todas as normas de segurança aplicáveis,
tendo sempre como objetivo final garantir o bem-estar de paciente e cuidador.
Ao longo desde trabalho verificamos que cuidador deverá utilizar sempre que
necessário às ajudas técnicas de transferência.
Quanto ao utente devemos insistir e estimular na ajuda para as transferências e
mobilização promovendo assim a sua autonomia.

9. Bibliografia
http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/1595/3/Contributo%20da%2
0an%C3%A1lise%20ergon%C3%B3mica%20do%20trabalho%20para%20o
%20estudo%20de%20acidentes%20de%20trabalho3.pdf
http://www.quadrilcirurgia.com.br/bengalas-e-muletas.html

http://tecnicosauxiliaresdesaudeiefpchaves.blogs.sapo.pt/posicionamento
-decubito-lateral-13063

https://prezi.com/zzxhbweo_m9f/responsabilidades-do-tecnico-auxiliar-
de-saude/

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