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• Objetivos
• Melhorar o estado de saúde global dos jovens;
• Contribuir para a definição de políticas em matéria de
comportamentos aditivos e dependências;
• Prevenir os consumos em meio escolar, através de debates,
sessões de sensibilização e outras estratégias de trabalho
continuado com os alunos e envolvendo toda a comunidade
educativa.
Prevenção de comportamentos
aditivos e dependências
• Álcool:
• Decreto-Lei n.º 106/2015 de 16 de junho
• Veio criar um novo regime jurídico de disponibilização, venda e
consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais
abertos ao público, com fundamento no imperativo constitucional
de proteção da saúde dos cidadãos.
• (O presente diploma procede à primeira alteração ao Decreto -Lei
n.º 50/2013, de 16 de abril.)
• Decreto-Lei n.º 50/2013, de 16 de abril
• Estabelece o regime de disponibilização, venda e consumo de
bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público.
• Decreto-Lei n.º 332/2001, de 24 de Dezembro
• Altera o Código da Publicidade, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
330/90, de 23 de Outubro, artigos 17.º e 39.º.
Prevenção de comportamentos
aditivos e dependências
• Tabaco:
• Lei n.º 109/2015 de 26 de agosto,
• Primeira alteração à Lei n.º 37/2007, de 14 de agosto, transpondo a Diretiva
2014/40/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de abril de 2014, relativa à
aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos
Estados membros no que respeita ao fabrico, apresentação e venda de produtos do
tabaco e produtos afins.
• Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto
• A Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto, (Lei do Tabaco), que entrou em vigor no dia 1 de
Janeiro de 2008, aprova normas para a proteção dos cidadãos da exposição
involuntária ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a
dependência e a cessação do seu consumo.
• A Lei estabelece a proibição de fumar em determinados lugares, incluindo os
estabelecimentos de ensino.
• Decreto n.º 25-A/2005, de 18 de Novembro
• O Governo Português aprova a Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde
para o Controlo do Tabaco, adotada em Genebra pela 56.ª Assembleia Mundial de
Saúde, em 21 de Maio de 2003.
• Texto traduzido na língua portuguesa: Páginas 19 a 35.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• Definem-se como, as que resultam de problemas de saúde
com impacto na funcionalidade e necessidade de
intervenção em meio escolar, como sejam, irregularidade ou
necessidade de condições especiais na frequência escolar e
impacto negativo no processo de aprendizagem ou no
desenvolvimento individual.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• As alterações das funções ou estruturas do corpo (ex: doença
crónica, deficiência, perturbações do desenvolvimento,
perturbações emocionais e do comportamento, entre outras),
que têm impacto no desempenho escolar, necessitam de
identificação e remoção de barreiras a vários níveis:
aprendizagem, atitudes, comunicação, relacionamento
interpessoal e social, autonomia, espaço físico e meio
socioeconómico.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• Na Escola, é crucial identificar a existência de fatores
ambientais “facilitadores” (entendidos como fatores que
influenciam positivamente a realização de atividades
escolares) ou “barreira” (entendidos como fatores que
impedem ou limitam a participação da criança na vida escolar)
que interferem com as aprendizagens escolares.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• A INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA é dirigida às crianças
até aos 6 anos de idade com alterações ou em risco de
apresentar alterações nas estruturas ou funções do corpo,
tendo em conta o seu normal desenvolvimento.
• Consiste num conjunto de medidas de apoio integrado
centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza
preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da
educação, da saúde e da ação social.
• À Saúde compete assegurar a deteção, sinalização e
acionamento do processo e o encaminhamento de crianças e
jovens para consultas ou centros de desenvolvimento, para
efeitos de diagnóstico, orientação especializada, entre outros.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• Contribuir para uma resposta adequada às NECESSIDADES DE
SAÚDE ESPECIAIS (NSE), mais do que um desígnio da Saúde
Escolar, é um movimento em prol dos Direitos das Crianças, da
aceitação da diferença, da promoção de atitudes de respeito,
do reconhecimento do valor e do mérito pessoal.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• A identificação das condições, das necessidades e das
medidas de saúde a implementar é baseada na Classificação
Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, (CIF),
da Organização Mundial de Saúde (OMS).
• À Saúde cabe proporcionar intervenções promotoras do bem-
estar físico, psicológico e social, tais como, serviços de
promoção da saúde e de prevenção de doenças, cuidados
primários, cuidados em situações agudas, serviços de
reabilitação e de cuidados prolongados, entre outros.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• O processo de “referenciação ↔ avaliação ↔ intervenção
↔ monitorização dos progressos e eventual revisão das
medidas de saúde” deve ser operacionalizado através de um
plano de saúde individual (PSI).
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• A REFERENCIAÇÃO, à Equipa de Saúde Escolar, de crianças e
jovens que necessitem de qualquer tipo de intervenção no
contexto escolar envolve a articulação com Equipa de Saúde
Familiar e pode ser iniciada:
• Pelos Serviços de Saúde (qualquer unidade funcional do
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES),Unidade Local de Saúde
(ULS), Hospital), através do/a médico/a de família/assistente, do/a
enfermeiro/a de saúde infantil e juvenil/de família, de outro/a
profissional de saúde, incluindo da Saúde Mental da Infância e
Adolescência (SMIA);
• Pela Escola, pelo/a pai/mãe ou encarregado/a de educação ou por
IPSS com intervenção na área da criança ou jovem com deficiência;
• No âmbito da Intervenção Precoce, a Equipa de Saúde Escolar
referencia as crianças e jovens para a Equipa Local de Intervenção
(ELI) e vice-versa.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• A AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE deverá ser feita por uma
equipa multidisciplinar da Escola, que integre a Saúde e o/a
pai/mãe ou encarregado/a de educação.
• Esta avaliação tem por base as condições de saúde da criança
ou jovem e o seu impacto nas atividades e na participação
escolar, tendo como referência o que é esperado para o grupo
etário.
• O resultado da avaliação da funcionalidade deve
corresponder a um consenso entre a equipa.
Estratégias de promoção da inclusão de crianças e
jovens com necessidades de saúde especiais
• O PLANO DE SAÚDE INDIVIDUAL (PSI), concebido para cada
criança ou jovem com NECESSIDADES DE SAÚDE ESPECIAIS
(NSE), avalia o impacto das condições de saúde na
funcionalidade (atividades e participação) e identifica as
medidas de saúde a implementar (necessidades de saúde,
medidas terapêuticas e de reabilitação, entre outras) para
melhorar o seu desempenho escolar, tendo em conta os
fatores ambientais, facilitadores ou barreira, do contexto
escolar.».
Desenvolvimento de competências sociais e emocionais
para a tomada de decisões responsáveis em saúde
Desenvolvimento de competências sociais e emocionais
para a tomada de decisões responsáveis em saúde