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Anatomia Patológica
Manifestações clínicas:
A infecção pelo HPV apresenta-se na maioria das vezes
de forma assintomática, com lesões subclínicas
(inaparentes) visíveis apenas após aplicação de “Espátula de madeira” = Ectocervice.
“Escovinha” = Endocérvice.
reagentes, como o ácido acético e solução de Lugol, e
por meio de técnicas de magnificação (colposcopia). Classificação:
Obs: O HPV não provoca tanto câncer no homem, pois as Classificação histológica de Richart:
lesões dele são aparentes e não possuem JEC (junção ▪ NIC 1= infiltra pouca parte do epitélio
escamocolunar), diferentemente das mulheres que ▪ NIC 2
possuem lesões não aparentes e possuem JEC (onde ▪ NIC 3= Todo o epitélio é tomado pelas células atípicas,
geralmente o câncer acontece). mas elas não atravessam o estroma.
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Sistema Bethesda:
▪ LSIL= Lesão intraepitelial de baixo grau.
▪ HSIL= Lesão intraepitelial de alto grau.
▪ Atipias de significado indeterminado= não é tipicamente
normal e nem tipicamente anormal.
CONIZAÇÃO DO COLO UTERINO
o Procedimento ginecológico que serve para fazer o
diagnóstico ou o tratamento de alterações no colo do
útero provocadas pelo HPV.
o A conização do útero é feita sob anestesia local e no
consultório do ginecologista.
o É um corte maior, para estudar toda a lesão.
Conduta:
Camadas do útero.
Rësümïñdø:
Lesão de baixo grau= acompanha.
Lesão de alto grau ou câncer, ASCH, AGC= biópsia ou
colposcopia.
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Carcinoma in situ.
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Circulação fetal
Shunt= desvio de sangue. No feto temos: o forame oval
(liga o átrio direito para o átrio esquerdo) e o ducto
arterioso que liga o tronco da pulmonar com a aorta
A pressão do lado direito do coração do feto é maior do
que do lado esquerdo → pois há uma grande resistência
vascular pulmonar (pulmão está colabado e cheio de
líquido).
Figura 7.5 - Representação esquemática de um corte transversal de uma No adulto a pressão maior é a do lado esquerdo.
placenta a termo, mostrando (1) a relação do cório viloso (parte fetal da
placenta) com a decídua basal (parte materna da placenta), (2) a circulação
placentária fetal e (3) a circulação placentária materna. O sangue materno flui
em jatos das artérias espiraladas para os espaços intervilosos. Observe que as
artérias umbilicais transportam sangue fetal desoxigenado (mostrado em azul)
para a placenta e que a veia umbilical transporta sangue oxigenado (mostrado
em vermelho) para o feto. Observe que os cotilédones estão separados uns
dos outros por septos placentários, projeções da decídua basal. Cada
cotilédone consiste em duas ou mais vilosidades-tronco principais e várias
ramificações das vilosidades.
Circulação neonatal
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Nó sincicial=
aglomerado de células
do trofoblasto.
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Gravidez ectópica:
▪ Na gravidez tubária a placenta se descola facilmente da
parede da trompa (já que não há o endométrio
adequado à implantação) ou a infiltra, levando a
ruptura.
▪ Isto causa hemorragia intratubária e hemoperitônio.
▪ Cerca de 1 em 150 gravidezes são ectópicas, e destas
90% ocorrem na trompa.
▪ Os fatores predisponentes são salpingite crônica
[infecção da tuba uterina (causada pela clamídia)] e
doença inflamatória pélvica.
▪ Principal local= tuba uterina
▪ Geralmente por problema no transporte para o útero
Placenta Gemelares:
▪ As gestações gemelares são derivadas da fertilização de
Células do Trofoblasto:
dois óvulos (dizigóticas) ou da divisão de um óvulo
O sinciciotrofoblasto é mais abundante e forma a fertilizado (monozigóticas). Existem três tipos básicos de
superfície externa das vilosidades, em contato direto placentas gemelares:
com o sangue materno. 1. Diamnióticas dicoriônicas (que podem ser
Várias células do sinciciotrofoblasto são mais fundidas);
globosas e com muitos núcleos aglomerados. 2. Diamnióticas monocoriônicas;
São chamados nós sinciciais e seu número 3. Monoamnióticas monocoriônicas.
aumenta com a progressão da gravidez. ▪ Placentas monocoriônicas implicam em gêmeos
As células do citotrofoblasto são bem menos monozigóticos (idênticos), e o momento no qual a
numerosas. Situam-se abaixo do sinciciotrofoblasto, são divisão ocorre determina se um ou dois âmnios estarão
individualizáveis, globosas, com núcleo redondo e presentes.
cromatina mais frouxa. ▪ A placenta dicoriônica pode ocorrer com gêmeos
Nelas podem-se observar figuras de mitose, que monozigóticos ou dizigóticos e não é específica.
não ocorrem no sinciciotrofoblasto.
Aborto Espontâneo:
▪ interrupção da gravidez antes de 20 semanas.
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Nós:
Descolamentos:
âmnio
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Infecções placentárias:
As infecções na placenta se desenvolvem por duas vias:
1- Infecção ascendente pelo canal do parto;
São as mais comuns;
Quase sempre bacteriana;
Em muitos casos, a infecção localizada das
membranas por um organismo produz ruptura
prematura das membranas e parto pré-termo.
O líquido amniótico pode ser turvo, com exsudato
purulento, e histologicamente o córion-âmnio
contém infiltrado leucocitário polimorfonuclear
acompanhado por edema e congestão dos vasos.
A infecção frequentemente estimula resposta fetal • Vasoconstrição da A. uterina (causada pela DHEG) –
com “vasculite” dos vasos umbilicais e da placa principal diferença do normal pra pré-eclampsia. Chega
coriônica fetal. menos sangue, menos nutriente – feto cresce menos
Excepcionalmente, infecções bacterianas podem (CIUR – crescimento intrauterino retardado). No último
ser originadas da disseminação hematogênica de estado o feto pode entrar em um estado de choque o
bactérias diretamente para a placenta. As sangue desvia para os locais mais importantes – a
vilosidades exibirão então células inflamatórias cabeça do neném continua crescendo, mas o corpo não
agudas (vilosite aguda). – nasce com macrocefalia relativa.
• CIUR, CENTRALIZAÇÃO e MACROCEFALIA RELATIVA.
2- Infecção hematogênica (transplacentária);
Várias infecções hematogênicas, classicamente o
grupo conhecido como TORCH (toxoplasmose e DOENÇAS TROFOBLÁTICA GESTACIONAL
outras [sífilis, tuberculose, listeriose], rubéola
citomegalovírus, herpes simples), podem afetar a
Mola Hidatiforme
placenta.
Podem originar infiltrados inflamatórios nas ▪ Uma a cada 1000 ou 2000 gestações.
vilosidades coriônicas, geralmente de células ▪ Não há formação de embrião.
inflamatórias crônicas (vilosite crônica). Muitas ▪ Clinicamente, a manifestação mais frequente é no 4º ou
vezes, a causa de vilosite crônica é obscura e pode 5º mês com sangramento vaginal, aumento excessivo
envolver fenômenos imunológicos. do volume uterino e ausência de batimentos fetais.
▪ O tratamento é por curetagem uterina.
Pré-eclâmpsia e Eclampsia ▪ A complicação mais séria das molas é a transformação
em coriocarcinoma (2% dos casos).
• HAS for capaz de causar edema e proteinúria = pré- ▪ O aspecto histológico não permite prever o
eclampsia. prognóstico. Assim, as pacientes devem ser
• Se for capaz de causar os dois + convulsão = eclampsia. acompanhadas periodicamente com dosagem de
• Disfunção endotelial materna. gonadotrofina coriônica humana no plasma (b-HCG);
• HAS Aumento dos níveis sugere que um remanescente de
• Edema mola se tenha transformado em coriocarcinoma.
• Proteinúria
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Mola Invasiva:
▪ É definida como uma mola que penetra ou até mesmo
perfura a parede uterina ( borderline, ou seja, tem
comportamento de câncer, mas não é câncer).
▪ Ocorre invasão do miométrio por vilosidades coriônicas
hidrópicas, acompanhadas por proliferação tanto do
citotrofoblasto quanto do sinciciotrofoblasto.
▪ O tumor é localmente destrutivo e pode invadir o tecido
parametrial e os vasos sanguíneos.
O sptz fecunda um óvulo vazio. ▪ As vilosidades hidrópicas podem embolizar para locais
A mola hidatiforme é a mais comum dessas doenças. distantes, como os pulmões e o cérebro, mas não
Mola completa: ovulo vazio. crescem nesses órgãos como metástases reais e
Mola parcial: ovulo normal. eventualmente regridem mesmo sem quimioterapia.
▪ O tumor é manifestado clinicamente por um
sangramento vaginal e aumento uterino irregular. Ele
sempre está associado a uma HCG sérica
persistentemente elevada e graus variáveis de
As vilosidades
luteinização dos ovários.
coriônicas possui
liquido dentro (são ▪ O tumor responde bem à quimioterapia, mas pode
essas bolinhas resultar em ruptura uterina e exigir histerectomia.
transparentes). ▪ A diferença histológica entre as duas molas é que a hidro tem água
dentro e a invasiva possui citotrofoblasto ( aspecto de massa).
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Coriocarcinoma
▪ Útero parcialmente aberto mostrando a cavidade
endometrial preenchida em parte por vesículas
hidrópicas e em parte por tecido pardacento e de
aspecto necrótico. Este último é constituído por
coriocarcinoma, um tumor maligno derivado do
trofoblasto.
▪ A coexistência com mola hidatiforme indica que o tumor
se originou desta. Cerca de 50% dos coriocarcinomas no
útero são complicações de molas, outros 25% de
abortos e outros 25% de gravidez normal ou ectópica.
▪ O coriocarcinoma é um tumor maligno originado no
trofoblasto, com grande potencial invasivo e
metastatizante. Contudo, quimioterapia pode levar a
cura em 80% dos casos.
▪ Clinicamente há elevação dos níveis de gonadotrofina
coriônica humana (b-HCG), como na mola hidatiforme.
▪ Geralmente, quando o tumor é descoberto já há
metástases, principalmente para vagina, pulmão,
cérebro e fígado.
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MAMA FEMININA
Måmå Ñørmål: Diferença Histológica Funcional
Não responde a estímulos
Interlobular Mais denso
hormonais
Intralobular Mais frouxo responde a estímulos hormonais
LESÕES MAMÁRIAS
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▪ boa delimitação.
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▪ FATORES DE RISCO:
Sexo= feminino.
Idade= pico 75-80 anos).
Raça= afrodescentente.
Idade da menarca= antes dos 11 anos (20% mais
chances).
Menopausa tardia.
Parentes de primeiro grau com câncer de mama.
Mutação em BRCA1 e BRCA2.
Círculos verdes= vasos sanguíneos.
▪ Idade do primeiro parto vivo antes dos 20 anos (metade
do risco) ➔ fator de proteção. ▪ Na periferia, o tumor é mal delimitado e sem cápsula,
▪ O carcinoma da mama é o tumor maligno mais infiltrando o tecido adiposo e o tecido mamário pré-
frequente no sexo feminino. existente.
Afeta uma em cada nove mulheres ao longo da ▪ 1º sinal= nódulo na axila.
vida. ▪ Reação desmoplásica do tecido infiltrado, ou seja,
proliferação fibroblástica e produção de colágeno, o que
dá ao tumor consistência dura
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Ëstådïåmëñtø:
T: tamanho do tumor
LN: Presença de metástase para linfonodos
M: Presença de metástase para distância→ já é
estadiamento IV.
*Tabela 1*
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