Exame físico ginecológico

Sequência:️ mamas️ →️ abdome️ →️ exame️ ginecológico️ EXPRESSÃO

em️si Apertar o mamilo da base da mama para o mamilo

Mamas 

Palpação de linfonodos
Palpar linfonodos axilares, supra e
Passos: inspeção, palpação, expressão e palpação de infraclaviculares
linfonodos axilares e supra e inflaclaviculares.

Principais queixas mamárias:

 Dor: principalmente menstrual por retenção
Abdome
hídrica (mastalgia cíclica) INSPECÃO
 Secreção: o principal tipo é a láctea, sendo  Procurar hérnias e abaulamentos
que pode ser causada por um prolactinoma, PALPACÃO
medicações e estímulos na mama. O segundo  Dor, massas e ascite
tipo mais comum é o pus, sendo comum por
Stafiloccocos aureus infectar durante a PERCUSSÃO
amamentação. A terceira é por ectasia ductal,  Timpânico, macicez, Skoda e piparote
quarta secreção translúcida (neoplasias), AUSCULTA
quinta são as secreções sanguinolentas  RHA
(tumores podem lesionar o epitélio e causar PALPACÃO INGUINAL
sangramentos)
 Cânceres e DSTs
 Nódulos: maioria são benignos. Até os 30
anos o mais comum são os fibroadenomas. A
partir dos 30,40 anos são os cistos mamários.
Sempre descrever: consistência, localização
Órgãos genitais
externos
(quadrantes superior/inferior, lateral/medial-
descrever em horas e a X cm da borda
aureolar), bordas, móvel ou fixo, superficial ou
profundo
INSPECÃO
 Usar luvas, mulher em posição ginecológica.
INSPECÃO ESTÁTICA  Começando pela pilificação, importante para
 Número (amastia, polimatia, atelia, politelia),
pensar em padrão hormonal
 Simetria
 Observar a coloração
 Volume (microplasia ou hipoplasia e
 Secreções
hipertrofia)
 Forma (cônicas, cilíndricas, esféricas,
pendulares, turgidas e flácidas)
VULVA
Grandes lábios, pequenos lábios, corpo perineal,
 Contornos monte do púbis. Procurar:
 Pele  Hipertrofia de pequenos lábios
 Mamilos  Infecções
 Côndiloma
INSPECÃO DINÂMICA  Lesões: úlceras, tumores, ferimentos
 Sentada: elevação dos braços ou apoiar as
mãos no osso ilíaco, contraindo a NO INTRÓITO VAGINAL
musculatura.  Há as glândulas de Bartholin (importante para
 Outra manobra importante é a de mamas lubrificação– foco frequente de infecção:
pendentes, em que pedimos para a paciente bartholinite aguda). Se houver abcesso é
inclinar para frente. No caso de carcinomas, necessário drenar, geralmente é causado por
podemos observar áreas de retração. microorganismos com trofismo para esse tipo
de tecido
PALPACÃO  Glândulas de Skeene (produz enzimas de
 Usa-se a polpa digital em toda sua extensão. proteção para diminuir ITU)
 Inicia-se sempre pela mama não referida pela  Pedir para a paciente tossir: manobra de
paciente, a “normal”. valsalva (aumenta a pressão intra abdominal)
 Técnica: de fora para dentro em “dedilhados  Caso a paciente tenha frouxidão da parede
de piano”. vaginal anterior durante a manobra a paciente
refere “uma bola na vagina”
  Prolapso uterino total: paciente apresenta
queixas na hora de urinar.
 Distopias: cistolece, e retocele
 Perdas: urinárias, fecais e sangramentos
ANATOMIA
 Ligamento redondo
 Ligamento largo
 Ligamento infundíbulo pélvico
 Ligamento útero-ovárico
 Ligamentos laterais
 Ligamento úterossacral
Órgãos genitais internos
VAGINA
 Observamos paredes vaginais e conteúdo
vaginal por meio do uso de um espéculo (deve
atingir o colo uterino, tamanho deve ser
adequado). Conteúdo vaginal: candidíase
(leite talhado) e vaginose (odor fétido)
EXAME ESPECULAR
 Introduz a 45° e vai girando de modo que uma
valva esteja em contato com a parede anterior
e a outra com a parede posterior.
 Para retirar o espéculo, manter aberto e tirar
do colo uterino
HISTOLOGIA
 Epitélio estratificado não queratinizado
 Epitélio colunar
 A maior parte dos tumores acontece na junção
escamo colunar
 Colher citologia é o Papanicolau
 Exame a fresco: mais utilizado para identificar
microrganismos, a visualização das células é
melhor pela citologia
EXAME DE PAPANICOLAU
 Deixar as duas lâminas juntas e segurar.
 Colocar o espéculo de Collin e se necessário,
limpar o conteúdo vaginal com algodão e soro
fisiológico.
IMPORTÂNCIA DO PAPANICOLAU
 Permite o diagnóstico precoce de câncer de
colo de útero.
 100% de cura nos estágios inicias
 Tempo de evolução: 10 a 20 anos para câncer
invasivo
 Coleta: após os 25 anos até os 64 anos, e ser
interrompidos quando, após essa idade, a
mulher tiver pelo menos dois exames
negativos consecutivos nos últimos cinco
anos.
INSPECÃO ESTÁTICA
 Avaliar a localização do colo, lesões,
exsudações, coloração e características do
orifício externo
 Coleta do material endocervical e do orifício
externo, visando a coleta da JEC.
→ Ectocérvice: espátula de Ayre (girar
360° com a espátula e passar na
lâmina)
→ Endocérvice: Citobrush
 Após a coleta, fazemos a embrocação com
ácido acético.
 O ácido acético coagula proteínas, adquirindo
coloração branca.
 Câncer de colo de útero é mais comum
acontecer na junção escamo-colunar
 Áreas cancerosas produzem muita proteína,
caso fique branco é por coagulação de
proteínas
TESTE DE SCHILLER OU TESTE DO
LUGOL
 Lugol: corante específico para glicogênio–
áreas de pouco glicogênio ficam brancas,
áreas com muito glicogênio marrons; o epitélio
estratificado tem glicogênio e o cilíndrico não.
 Schiller positivo ou iodo -: quando há uma
área que não corou, demonstra que uma área
não está epitelizada
 Schiller negativo ou iodo +: colo uterino todo
corou (marrom)
 O HPV provoca metaplasia atípica que pode
gerar uma neoplasia com o tempo.
PALPACÃO
Toque vaginal
 Expor o intróito vaginal, introduz um dedo,
depois os dois.
 Tentar sentir o colo uterino, empurrar o útero
para cima
 Palpar o fundo de saco
Avaliar no colo uterino:
 Tamanho: aumento do colo acontece nos
miomas (40% da população tem mioma)
 Forma
 Consistência: colo gravídico tem consistência
mais amolecida (sinal indireto de gravidez), o
colo normal é mais firme
Toque bimanual
 É possível puncionar pelo fundo de Saco de
Douglas, identificando a presença de líquido
na cavidade abdominal
 Rótula de trompas por gravidez ectópica:
abdome agudo