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EXAME FÍSICO – GENITAL FEMININO

APRESENTAÇÃO, EXPLICAÇÃO, CONSENTIMENTO E  Caracterizar, se algum linfonodo palpável:


LAVAGEM DAS MÃOS!!! UTILIZAR LUVAS !! localização, tamanho, consistência, dor, mobilidade,
SOLICITAR ASSISTENTE PARA ACOMPANHAR !! coalescência;
LEMBRAR BILATERALIDADE !!!
PALPAÇÃO DAS MAMAS
EXAME FÍSICO DAS MAMAS
 LUVAS
 Divisão em quatro quadrantes (QSL, QIL, QSM e  Paciente em decúbito dorsal, pedindo-se ao paciente
QIM); para elevar o MMS atrás da nunca;
 Superfície lisa, rede venosa superficial visível, mamilo  Mãos trocadas (mão direita examinador mama
no centro da aréola, glândulas de Montgomery; esquerda pcte com outra mão do examinador sobre
 Paciente sentada encerrando com a paciente deitada; ombro oposto;
 Principais afecções: anomalias congênitas, mastite  Inicia-se de maneira global e depois por quadrantes;
aguda, displasia, neoplasia, ginecomastia...  Palpação com mão espalmada e depois
dedilhamento, por quadrante e maneira radiada (da
região externa para interna);
INSPEÇÃO DAS MAMAS
 Expressão mamilar medial e lateral;
 Secreção mamilar ou aureolar - espontânea ou
 INSPEÇÃO ESTÁTICA provocada: localização, aspecto da secreção
 Paciente sentada, com braços rente ao tórax, (sangue, serosa, clara, purulenta, leitosa, pastosa,
vestida com avental aberto na frente e recebendo esverdeada, acastanhada)
luz de incidência oblíqua;  Sensibilidade
 Cor do tecido mamário, lesões elementares de  Contextura e consistência
pele (manchas, pápulas, placas, nódulos,  Alteração do parênquima mamário
vegetações, púrpuras, equimoses, hematomas);
 Áreas de condensação
evidências de peau d’orange “casca de laranja”;
 Se mastectomia, examinar a cicatriz cirúrgica;
 Tamanho, forma e simetria (comparação de
mamas); PTOSE; Assimetrias,
 Distribuição venosa; GENITAL FEMININO
 Massas, abaulamentos, retrações ou depressões;
 Cicatrizes cirúrgicas prévias, nervos cutâneos e
tatuagens;  Privacidade, pudor, domínio do assunto, relação
 Protuberâncias (massas visíveis e/ou palpáveis); médico-paciente; história clínica; LUVAS
se massas, caracterizar por quadrante:  BEXIGA VAZIA
localização, tamanho, forma, contorno,  Objetiva avaliar pelve feminina (inspeção estática e
consistência, mobilidade e sensibilidade; dinâmica), toque vaginal simples ou bimanual e
 Posição dos mamilos (comparação); exame especular;
 Pigmentação e posição da aréola (centralizada),  Externos: monte de vênus, períneo, vulva, grandes e
aspecto da papila; pequenos lábios, clitóris, glândulas de Bartholin e de
 Sinais flogísticos; Skene, meatro uretral e introito vulvar;
 Internos: vagina, útero, ovários, tubas uterinas e
 INSPEÇÃO DINÂMICA ligamentos de suspensão e sustentação da pelve;
 MMSS acima da cabeça;
 MMSS acima da cabeça, forçando braços;  Iniciar pelos linfonodos;
 Posição da heroína, forçando braçõs
 Inclinação do tronco pra frente;  INSPEÇÃO ESTÁTICA
 Mesmas evidências da inspeção estática;  LEMBRAR DAS LUVAS!!
 Observa-se forma do períneo, pilificação e
LINFONODOS (MAMAS) conformação externa da vulva;
 Posição ginecológica, flexão de 90º do quadril e
 Paciente sentada; joelhos, com face voltada para cima; examinador
 Cadeias axilares, supra e infraclaviculares; entre as pernas da paciente;
 Axila esquerda mão direita do examinador em concha  Afasta-se os grandes lábios para inspeção do
com mão esquerda do examinador sobre o ombro, intróito vaginal, com o uso dos dedos indicador e
penetrando o mais alto possível em direção ao ápice médio;
da axila;  Visualiza-se a face interna dos grandes lábios e
vestíbulo, hímen e carúnculas himenais,
pequenoes lábios, clítoris, meato uretral,  Materiais: lápis preto, lâmina fosca, espéculo
glândulas de Skene e fúrcula vaginal; vaginal, luva de procedimento, espátula de Ayre e
 Pilificação: monte de vênus, períneo, raiz das escova endocervical, fixador celular
coxas e região anorretal (rarificação ou ausência  Identificar lâminas com lápis preto na região
de pelos); Pelos grossos, encaracolados, fosca;
adequados para etnia, sexo e idade ou  Paciente em posição ginecológica;
inadequados;  Posicionar foco de luz – avisar e pedir autorização
 Morfologia e trofismos dos pequenos e grandes da paciente para iniciar procedimento;
lábios;  Prévia inspeção e palpação da parte genital
 Glândulas de Bartholin: localizadas entre 4 e 8h; feminina antes de iniciar;
palpáveis quando normais, porém quando  Espéculo é inserido conforme exame especular;
inflamadas, bartholinite;  Parte com reentrância da espátula de Ayre –
 Hímen: integridade e morfologia (anular, ectocérvix – 360º no sentido horário – 1/3 mais
fimbriada, cribriforme e imperfurada) perto da parte fosca da lâmina;
 Observar região perianal;  Parte oval da espátula – fundo de saco – parte
central da lâmina;
 INSPEÇÃO DINÂMICA  Escova endocervical – 1 giro 360º sentido horário
 Movimentos que aumentem a pressão abdominal, – 1/3 restante distal da lâmina, girando a escova
evidenciando distopias genitais; uma vez;
 Valsalva e também pressionar região suprapúbica  Aplicar o fixador e adicionar o material ao estojo;
 Soprar sobre região dorsal da mão ou tossir;  Retirar o espéculo;
 Avaliar se ocorre procidência do útero,  Orientar sobre possíveis sangramentos;
abaulamento das paredes vaginais ou perda de
urina;  TOQUE VAGINAL
 Avalia-se a vagina, colo do útero, anexos e fundo
 EXAME ESPECULAR de saco posterior.
 Utiliza-se o espéculo de Collins, disponível em  Lembrar de passar lubrificante nas luvas;
quatro tamanhos: mínimo, n1, n2 e n3; para o  Colo e corpo do útero: posição, forma, tamanho
exame, deve-se escolher o menor que possibilite simetria, mobilidade e consistência;
a e realização do exame de forma adequada,  Anexos: tamanho, mobilidade e dor;
para evitar desconforto na pcte;  Ovários palpáveis e mulheres magras e na
 Testar se espéculo está abrindo ou fechando menacme; trompas não palpáveis normalmente;
antes;  Simples ou combinado (bimanual)
 Afasta-se os lábios com os dedos;  Realizar após exame especular
 Introduzir o espéculo em 45º e insere até o fundo;  Simples: introduzir dedos indicador e médio no
 Gira para que fique na horizontal; canal vaginal
 Abre o espéculo e verifica se observa o colo do  Avaliar mobilidade do útero, dor, massas e
útero; SEGURAR O ESPÉCULO DURANTE anexos
TODO O EXAME, ATÉ CONCLUIR;  Bimanual: toque associado a palpação da pelve
 Paredes vaginais: trofismo, rugosidade e  Procurar sentir volume do útero e ovários
umidade;  Avaliar consistência, superfície, mobilidade,
 Presença de secreções e aspectos (clara, posição, relação com outros órgãos e
cristalina e límpida é fisiológica); desconforto
 Fundo de saco: abaulamentos, tumoração
pélvica, coleção intra-abdominal (sangue ou pus)  TOQUE RETAL
 Colo uterino: localização, morfologia, tamanho,  Realizar quando existe suspeita de infiltração por
orifício do colo do útero, presença de máculas, neoplasia genital ou para diferencia enterocele de
lesões vegetantes e lacerações; retocele;
 Observar óstio do colo
 Para fechar, vai fechando devagar e girando para
a posição de entrada até retirar o espéculo;

 PAPANICOLAU – PCCU – ATIPIA CELULAR


 Indicado em mulheres após a sexarca,
especialmente entre 25 a 60 anos. Inicialmente,
anualmente. Após dois anuais seguidos c/
resultado normal, trienal;
 Mulher não pode estar menstruada;
 Nas 48h antes da coleta: não usar medicações,
não usar duchas e nem manter relações sexuais;

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