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Posição ginecológica / litotomia: decúbito dorsal, nádegas na borda do leito, pernas fletidas
sobre coxas 45°, coxas fletidas sobre abdome.
Pernas cobertas
Iluminação adequada
Mãos enluvadas
1-Vulva
Inspeção estática da vulva: examinar monte pubiano, pequenos e grandes lábios, clitóris,
vestíbulo, intróito, membrana himenal, meato uretral, corpo perineal, ânus
Exame do vestíbulo:
-Distopias
Doenças DSTs, tinea cruris, doenças autoimunes, Ca, cistos, traumas ( VS)
Genitália interna
Exame especular:
Técnica
-Lubrificante: pode usar, especialmente na parte exterior das pás do espéculo ( não atrapalha
coleta de cito)
-Mão menos hábil: polegar e indicador localizados na face interna de pequenos lábios afastam
os mesmos
-Mão mais hábil: introdução do espéculo apoiar na fúrcula e no períneo a 45° / 75°
(angulação para proteger a uretra) . A exposição do introito vaginal deve ser eficiente, não
deixar pequeno lábio entrar entre as pás do espéculo pois causa desconforto.
-Retirada: com espéculo aberto até o colo estar totalmente livre das pás do espéculo retirar
fechando e girando para 45-75°
-Paredes vaginais e colo: coloração, pregueamento, edema, secreção, lesões, câncer, presença
de hipoestrogenismo, formato do orifício (puntiforme ou em fenda)
toque abdominovaginal
toque vaginorretal
Toque abdominovaginal:
Técnica
-Mão do abdome faz movimento da região infraumbilical para suprapúbica para palpação do
útero
-Aproveitar a expiração
-Solicita que se realize manobra de Valsalva para avaliar distopias e incontinência urinária(caso
haja suspeita)
-Introdução do dedo indicador voltado para parede posterior: leve pressão para relaxamento
dos levantadores do ânus
-Introdução do dedo médio: faces palmares voltadas para parede vaginal lateral
Anexos (tubas, ovários), fundo de saco vaginal, fórnices e paramétrios: lesão forma, volume,
consistência, simetria, regularidade, mobilidade, dor