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EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO

DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS-


SC

GABRIEL MATOS DE ALMEIDA, brasileiro, união estável, gerente de TI,


portador de CNH Nº04469990392, inscrito (a) no Cadastro de Pessoa Física
sob o nº CPF 110.657.357-90, residente e domiciliado na Apeninos, nº
114, apto 101, Córrego Grande, na cidade de Florianópolis, CEP 88037-
620, e-mail: ga.matos@hotmail.com, telefone: 11-94356-0818, por sua
advogada constituída (PROCURAÇÃO ANEXA), nos termos do artigo 8º,
“I” c/c art. 54 da lei 9.099/95, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, com fundamento na Lei 8.078/90 (CDC), no artigo 319
do CPC, arts. 186 e 927 do C.C, e art. 5º, incisos V, e X, da CRFB/88,
propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS em face:
em face de TATICAL CLUBE E ESCOLA DE CAÇA E TIRO ESPORTIVO,
associação privada, CNPJ 22.859.913/0001-09, localizada na Rua
Antônio Schroeder, nº 95, Bairro Barreiros, Cidade de São José - SC, CEP
88110-400, telefone nº 3047-4331, representada pelo sócia RENATA
BENEDET CANDIDO, brasileira, casada, RG nº 5111494, CPF nº
54.018.549-35, residente e domiciliada na Rodovia SC 390, (casa de cor
verde marfim), bairro Novo Horizonte, cidade de Lauro Muller -SC, CEP:
88880-000, telefone contato (48) 988512362 e administrada
irregularmente (sem estar no contrato social) seu esposo ALEXSSANDRO
FERREIRA CANDIDO, brasileiro, casado, policial militar, portador do RG
nº 3553437 e CPF nº 821.545.469-00, residente e domiciliado na à Rua
da Saudade (rua do Mercado Campos Verdes), 0, Casa de Container 2
pisos, à direita, sentido mar), Balneário Campo Bom, Jaguaruna/SC -
88715000 (Residencial), telefone contato (48) 99958-8806, ora
requeridos, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS;
I. O Autor Gabriel por motivos pessoais decidiu comprar uma arma
de fogo. Para que conseguisse tal mister teve que respeitar e seguir alguns
requisitos por conta própria e outros por intermédio de um clube de caça
e tiro. Vejamos:

*Aquisição de Armas pelo Sigma (Exército):


Passos para aquisição, registro e posse de arma de fogo – Permite o
porte de trânsito***
*Exame Psicológico;
*Exame Técnico/Prático;
*Filiação a algum clube de tiro;
*Atestados de Antecedentes criminais;
*Declaração de prova e/ou isenção;
*Protocolar pedido de CR (Certificado de Registro);Uma vez com o Certificado de Registro
*(CR), você se torna um CAC (Colecionador, Atirador e/ou Caçador), podendo comprar
armas para o seu acervo, seguindo os passos abaixo:
*Escolher a arma, modelo, marca, calibre e Loja que deseja comprar;
*Realizar a reserva ou compra da arma na loja; nesse passo você recebe as
informações necessárias exigidas pelo Exército;
*Entrar com pedido de autorização de aquisição;
*Uma vez autorizado, a loja deve emitir a Nota Fiscal da arma;
*Entrar com o Registro (CRAF);
*Emitir Guia de Tráfego para retirar a arma da loja.

II. Em janeiro de 2022, o autor filiou-se a Tatical Clube de Caça e Tiro


Esportivo e, em fevereiro pagou a anuidade de 2022/2023.

III. Em meados de maio de 2022, o autor entrou em contato com a empresa


TATICAL CLUBE E ESCOLA DE CAÇA E TIRO ESPORTIVO pelo
WhatsApp (número comercial/48-9614-7804) para adquirir uma arma
de fogo Arex delta Gen2 preta MOR.
IV. Após as tratativas, a negociação foi fechada, ou seja, o valor de
R$7.944,30 seria pago em uma parcela no cartão de crédito/a vista e a
arma seria entregue em 45 dias.
V. O pagamento de aludida arma de fogo fora feito no dia 26 de maio
de 2022, fora pago ainda anuidade e documentações, conforme podemos
observar os valores debitados do cartão de credito Mastercard C6 BANK
de titularidade do autor.

VI. No final de junho de 2022, o autor pede


esclarecimento/informações sobre o procedimento de compra á
funcionária da Tatical, a Sra. Vanessa.
VII. No final de junho, ou seja, após um mês do pagamento o autor não
teve nenhuma informação ou documentação do processo de compra de
sua arma.

VIII. Após muita insistência algumas mentiras foram contadas e o autor


começou a se desesperar, pois não havia documentação ou número de
rastreamento para que pudesse acompanhar a entrega do produto.
Importante frisar que para não perder todo o processo burocrático
para aquisição de arma de fogo o autor comprou por intermédio de
outro clube de tiro o produto que queria! E em agosto de 2022 o
autor teve a notícia de que sua compra fora cancelada e que haveria
estorno do valor pago.
IX. A funcionária Marcela passou o contato do esposo da sócia da
Tatical. Então as conversas para que houvesse o estorno do valor pago
pela arma de fogo não entregue foram feitas no número de celular pessoal
do Sr. Alexssandro Ferreira Candido/48-99958-8806.
X. Importante frisar que apesar de todas as tentativas de
conciliação, por telefone, WhatsApp e pessoalmente a empresa
Tatical não quer devolver o valor recebido. Ignora as mensagens e
não falam mais com o autor até o presente momento, ou seja, há
quase 01 ANO a Tatical está com o dinheiro e não quer devolvê-lo.
Portanto não restou alternativa ao autor senão acionar o judiciário.
A EMPRESA TATICAL E SEU ADMINISTRADOR CANDIDO SE
LOCUPLETARAM ILICITAMENTE DO DINHEIRO DO AUTOR E SE
RECUSAM A DEVOLVER.

XI. Excelência, o judiciário precisa punir de forma adequada esta


empresa, pois ela continua a fazer novas vítimas e, isso tem que ter
um fim! Pois agem de má fé acreditando na impunidade, mesmo o
administrador sendo um conhecedor da lei, ou seja, UM POLICIAL
MILITAR. O sr. Alessxandro Candido é policial militar e deveria dar
o exemplo de bom cidadão e não de espertalhão!
Acessado em 03/04/20231.

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https://www.google.com/search?q=tatical+ca%C3%A7a+e+tiro+s%C3%A3o+jos%C3%A9+-
+barreiros+s%C3%A3o+jos%C3%A9+-
+sc&sxsrf=APwXEdeIbdtGZELG2233B9I5oN_GuC2aIA%3A1680555657191&ei=iT4rZJysC86p5OUPro-J-
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Acessado em 03/04/20232

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https://www.reclameaqui.com.br/tatical-clube-escola-de-tiro/compra-cancelada-e-dinheiro-nao-
devolvido_qW0uCnU1-m_xnfqm/
XII. Assim, é irrefutável a conclusão de que estão consolidados os
elementos caracterizadores do dever reparatório, constatando-se a
conduta, evidenciada no cancelamento unilateral sem justificativa da
compra e posterior ausência de entrega de produto, e a falta de
ressarcimento do valores pagos estão causando NÃO MERO dissabor
ao autor diante de tal fato e a dificuldade em solucionar a questão,
MAS UM VERDADEIRO SENTIMENTO DE IMPOTENCIA E DE QUE A
TATICAL E SEUS SÓCIOS NÃO SE IMPORTAM EM PREJUDICAR OS
CONSUMIDORES! O nexo de causalidade entre um e outro,
estabelecido pelo limiar originado da relação consumerista,
devendo ser imposta a obrigação de indenizar pela má prestação do
serviço. Logo, deve ser a ré condenada a ressarcir o autor pelos danos
materiais e morais sofridos.

DO DIREITO DA RELAÇÃO DE CONSUMO;


XIII. Estamos diante de uma relação de consumo tipificado do Código
de Defesa do Consumidor, em analise o Art. 2° e 3°, CDC, fica
evidenciado que o autor é enquadrado como consumidor e a ré é se
enquadra como fornecedor, vejamos;

Art. 2° CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que


adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

XIV. Com base nestes artigos fica demostrado a qualificação de ambos,


pelo fato da relação entre comprador e vendedor, pelo site da e
documentação de compra e venda fornecido pela Ré.
DA INVERSÃO DO ONUS DA PROVA;
XV. Pede-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, constante no Art.
6 VIII, CDC, pois se trata de pessoa hipossuficiente, pois assim torna sua
defesa facilitada. Vale ressaltar que todas as alegações de fato e de direito
estão comprovas documentalmente e juntadas ao processo, demostrando
além da vulnerabilidade do autor em relação a empresa TATICAL, as
provas contundentes que merece apreciação do MM juiz.

XVIII. Por todo exposto, uma vez que o autor teve seu crédito e dinheiro
usurpado pela Ré e não recebeu o produto objeto do contrato, bem como
não obteve o estorno do dinheiro, mesmo tendo pedido a rescisão do
contrato, deverá a requerida restituir os todos os valores pagos pela parte
autora com juros e correção monetária, bem como indeniza-lo pelos
danos morais sofrido.
DOS DANOS MATERIAIS
XIX. Requer desde já que a requerida seja compelida a restituir o valor
pago pelo autor, acrescido de juros e correção monetária, desde a data
do pagamento.
DO DANO MORAL;
XX. O nosso Código Civil em seu art. 186 nos da ciência de quais formas
de se cometer o ato ilícito, assim vejamos: Art. 186 Aquele que, por ação
ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

XXI. Sendo assim fica evidente que a ré cometeu o ato ilícito, sendo
que não cumpriu o acordado com o autor, era dever da ré entregar o
pedido feito pelo Autor conforme contratado e como se negou a
entregar deveria ao menos ressarcir o valor do pedido cancelado
unilateralmente.

XXII. Sendo desta forma por toda espera e dissabores experimentados


pela parte autora com a negativa da Ré em sabendo que não iria cumprir
com o com o que prometeu e retendo conscientemente o valor que não
era seu, ocorreu constrangimento e gerou danos materiais e morais,
assim gerando a obrigação de reparar os danos causados, como preconiza
o art. 927 CC in verbis;
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único.
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por
sua natureza, risco para os direitos de outrem.

A propósito do tema, SÉRGIO CAVALIERI FILHO in Programa de Responsabilidade


Civil, Malheiros Editores, pg. 74/75, leciona que:

"Enquanto o dano material importa em lesão de bem


patrimonial, gerando prejuízo econômico passível de
reparação, o dano moral é lesão de bem integrante da
personalidade, tal como a honra, a liberdade, a saúde,
a integridade física e psicológica, causando dor,
sofrimento, tristeza, vexame e humilhação à vítima."

A HUMILHAÇÃO QUE PASSOU O AUTOR EM IMPLORAR PARA QUE


FOSSE DEVOLVIDO OS VALORES RETIDOS ILICITAMENTE E, QUE
PODERIAM SER UTILIZADOS PARA O BEM ESTAR DE SEUS FILHOS,
NÃO HÁ PALAVRAS PARA DESCREVER O DESDÉM DA RÉ E DE SEU
ADMINISTRADOR CANDIDO (POLICIAL MILITAR).
XXIII. A indenização por dano moral visa à compensação da vítima pelos
dissabores experimentados em decorrência da ação do ofensor e, por
outro lado, serve de medida educativa de forma a alertar ao agente
causador do dano quanto às consequências da reiteração da prática.

XXIV. O referido dano caracteriza-se pela violação dos direitos integrantes


da personalidade do indivíduo, atingindo valores internos e anímicos da
pessoa, tais como a dor, a intimidade, a vida privada e a honra, entre
outros. Assim ensina YUSSEF SAID CAHALI:

"Na realidade, multifacetário o ser anímico, tudo aquilo que


molesta gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente
os valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou
reconhecidos pela sociedade em que está integrado,
qualifica-se, em linha de princípio, como dano moral; (...)."
(in Dano Moral, Ed. Revista dos Tribunais, 2ª edição, 1998,
p. 20).

XXV. No concernente ao quantum fixado a título de indenização por dano


moral, entendo que deve o Julgador pautar-se pelo bom senso,
moderação e prudência, analisando cada caso a fim de se aferir o valor
adequado à reparação dos prejuízos causados, sem perder de vista que,
por um lado, a indenização deve ser a mais completa possível e, por outro,
ela não pode tornar-se fonte de lucro.

XXVI. Há, ainda, que considerar a dupla finalidade da reparação, qual


seja a busca de um efeito de caráter pedagógico a fim de propiciar à vítima
a satisfação nos limites do prejuízo suportado, sem que isto represente
um enriquecimento sem causa. Humberto Theodoro Júnior preleciona:
"Impõe-se rigorosa observância dos padrões adotados pela
doutrina e jurisprudência, inclusive dentro da experiência
registrada no direito comparado para evitar-se que as ações de
reparação de dano moral se transformem em expedientes de
extorsão ou de espertezas maliciosas e injustificáveis. As duas
posições sociais e econômicas, da vítima e do ofensor,
obrigatoriamente, estarão sob análise, de maneira que o juiz não
se limitará a fundar a condenação isoladamente na fortuna
eventual de um ou na possível pobreza do outro." (JÚNIOR,
Humberto Theodoro. Dano Moral. 5ª ed. São Paulo: Editora
Juarez de Oliveira, 2007).

XXVII. A indenização em casos tais, que não se ajusta a uma


representação monetária prévia e objetiva, tem por escopo compensar
uma lesão financeiramente imensurável, porquanto causadora de dor,
abalo psíquico, sensações não quantificáveis.

XXVIII. Assim, devem ser levadas em conta as peculiaridades de cada


caso, o nível socioeconômico das partes, bem como a extensão da lesão,
buscando conscientizar e desestimular o ofensor da prática de novas
condutas lesivas.
XXIX. Assim que Vossa Excelência analisar detidamente os autos,
compreenderá que o valor pleiteado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) se
mostra adequado, vez que atende aos requisitos acima mencionados.

DO QUANTUM INDENIZATÓRIO;
XXX. Não há o que se falar em valores aos danos sofridos, pois nada será
capaz de reparar totalmente todo o sofrimento causado, mas se faz
necessário, que dentro da proporcionalidade e razoabilidade, seja a Ré
condenada a um valor que para ela seja penoso, para que não reincida
mais nesta pratica que é tão comum nos dias de hoje, assim desde já
especificando o valor de R$20.000,00(vinte mil reais),no qual serve
para reparação dos danos morais causados pela Ré ao Autor, por
todas incomodações, ligações, e-mails, enfim, perca de tempo e
dinheiro, e seu sustento, já O MONTANTE RETIDO FAZ PARTE DO
SALARIO E DAS ECONOMIAS QUE PODERIAM SER USADAS PARA O
BEM ESTAR DE SUAS FAMILIA E FILHOS e, ainda a perda de seu
precioso tempo, sendo que a todo momento tinha que sair do
trabalho para resolver esta questão.

XXXI. A indenização por danos morais deve traduzir se em montante que


represente advertência a Ré e à sociedade de que não se aceita o
comportamento assumido, ou o evento lesivo advindo. Consubstancia-se,
portanto, em importância compatível com o vulto dos interesses em
conflito, refletindo-se, de modo expressivo, no patrimônio do lesante, a
fim de que sinta, efetivamente, a resposta da ordem jurídica aos efeitos
do resultado lesivo produzido ao autor. Sendo o que se tem a expor,
busca-se auxílio do judiciário para que possa dirimir quaisquer
controvérsias a respeito e assim condenar a ré para que efetive a
devolução dos valores devidos, com correção monetária e juros.

XXXII. Por isso, tendo incorrido de forma anômala e aversiva à


vontade legal se faz necessária a presença e acompanhamento do
Ministério Público no feito, bem como que se expeça ofício a
Delegacia de Polícia Civil Regional para que instaure inquérito
policial no intuito de averiguar práticas deste porte com outros
clientes, dando-se destinos às medidas sancionatórias penais
cabíveis, a fim de evitar algo que aparentemente não está sendo
coibido de forma efetiva pelo judiciário com punições que deveriam
ter caráter educativo, e que, contudo aparentemente tem
incentivado tal prática enganosa, por ter bom custo benefício.
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS;
ANTE O EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:
a) Seja citada a Ré no endereço preambular constante desta peça para,
querendo, contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão nos
termos da lei;
d) que seja a Ré condenada a restituir os valores retidos indevidamente
de forma corrigida e atualizada; ou seja, de R$ 7.944,30 (sete mil
novecentos e quarenta e quatro reais e trinta centavos) referente ao
pagamento do produto/arma de fogo, mais R$ 750,00 (setecentos e
cinquenta reais) referente a anuidade, bem como o montante de
R$148,90 (documentação), - acrescidos de juros e correção monetária,
desde a celebração do contrato;
e) Seja a Ré, condenada ao pagamento de indenização por danos morais,
em favor do autor em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência conforme
os critérios de razoabilidade e experiência, observando o porte econômico
da RÉ e a dimensão dos danos sofridos, bem como reprimir novas
práticas deste teor por parte da Ré opinando-se por justo a indenização
por dano moral no valor R$ 20,000.00 (VINTE mil reais);
f) Seja julgada totalmente procedente esta ação a fim de confirmar a
condenação em danos morais sofridos pela autora no montante de
R$20.000,00 (vinte mil reais), cumprindo assim com o caráter de
punição e reparação, sendo assim vindo a coibir futuras práticas como
esta, além de R$ 7.944,30 (sete mil novecentos e quarenta e quatro
reais e trinta centavos) referente ao pagamento do produto/arma de
fogo, mais R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais) referente a
anuidade, bem como o montante de R$148,90 (documentação), a
título de danos materiais e morais, que deverão ser corrigidos
monetariamente além de juros mensais de 1% até a sentença ou
acordo;
g) A inversão do ônus da prova por se tratar de típica relação de consumo
a teor do disposto no art. 6º, VIII da Lei 8.078/90, bem como, em face da
hipossuficiência do consumidor e a verossimilhança de suas alegações
para ordenar à Ré que junte aos autos todas as cópias contratuais
referentes ao autor, bem como e documentos que autorizaram o débito e
as notas fiscais;
h) Seja condenada a Ré ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, na forma do art. 85 do CPC na via RECURSAL;
i) A produção de todas as provas necessárias admitidas em direito,
principalmente a documental, testemunhal, pericial, depoimento pessoal
das rés, sob pena de confissão e, em especial as colacionadas aos autos;
j) Seja o Ministério Público intimado, para, querendo, manifestar-se no
feito;
k) Em observância ao disposto no art. 334 do Novo CPC de 2015,
pede-se pela NÃO realização da audiência conciliatória.
l) Subsidiariamente, caso venha a ser designada eventual audiência de
conciliação informa e requer a desnecessidade de comparecimento do
patrono das partes Autoras tendo em vista a baixa complexidade do feito
bem como o reconhecimento da desnecessidade legal, expressa ao art. 9º
da Lei 9.099/95.
Dá-se à presente causa o valor de R$ 28.843,20 (vinte e oito mil e
oitocentos quarenta e três reais e vinte centavos).
Por fim, requer que todas as intimações/publicações sejam realizadas em
nome de Angela de Oliveira, advogada, OAB/SC 32.300, e-mail
angeladireitolive@hotmail.com, sob pena de nulidade.
Termos em que se pede deferimento.
Indaial, 01 de março de 2023.
Angela de Oliveira
OAB/SC 32.300

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