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1. DAS PRELIMINARES
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Av. Tancredo Neves, nº 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Salas 213/214, Caminho das Árvores,
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Assinado eletronicamente por: ANANDA DANIEL DE OLIVEIRA BRITO;
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1.1 DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS
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ambas as hipóteses apresentam semelhança tal a exigir a aplicação da mesma
razão de decidir quanto à fixação, em abstrato, da competência. 6. Esse
entendimento, além de conferir uniformidade na repartição da competência
para demandas faticamente semelhantes, coaduna-se com o metaprincípio de
submissão ao sistema dos Juizados Especiais das causas mais simples, que
podem ser solucionadas de maneira mais célere e efetiva, sem as amarras
formais que impregnam o processo civil tradicional. RECURSO EM
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 53.602 - AL (2017/0061830-4)
Vejamos o que rezava o art. 275, II, alínea “b” do código de processo civil de
1973:
Com a vigência do Novo CPC, foi incluído o artigo 1.063, fazendo alusão ao
mencionado artigo:
Art. 1063 - Até a edição de lei específica, os juizados especiais cíveis previstos
na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, continuam competentes para o
processamento e julgamento das causas previstas no art. 275, inciso II, da Lei
no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.
Ab initio, vem perante V. Exa., mui respeitosamente, requerer que seja concedida
a Assistência Judiciária Gratuita ao Autor, com fulcro no Art. 5º, inciso LXXIV da
Constituição Federal de 1988, e na forma da Lei 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, com as
alterações introduzidas pela Lei 7.510/86, bem como o art. 98 do CPC, vez que trata-se de
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pessoa jurídica sem condições financeiras para sustentar uma demanda judicial com o
pagamento de honorários advocatícios, custas, e etc., sem privar-se dos recursos básicos
necessários à sua subsistência.
Imperioso salientar o quanto dito pelo Ilustre doutrinador Rizzato Nunes no que
tange a qualificação do consumidor:
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Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.
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Art. 1.348. Compete ao síndico:
II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários
à defesa dos interesses comuns;
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multinacional, pessoa jurídica, civil ou comercial, fundação, etc. A lei
emprega o verbo 'adquirir', que tem de ser interpretado em seu sentido mais
lato, de obter, seja a título oneroso ou gratuito. Porém, como se percebe, não
se trata apenas de adquirir, mas também utilizar o produto ou o serviço,
ainda quando quem o utiliza não o tenha adquirido. Isto é, a norma define
como consumidor tanto quem efetivamente adquire (obtém) o produto ou o
serviço como aquele que, não o tendo adquirido, utiliza-o e o consome"
("Comentários ao Código de Defesa do Consumidor", Ed. Saraiva, 2005, 2ª
ed., p. 88).
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demonstração do fato controvertido. 5. Possibilidade de inversão do ônus
probatório, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC. 6. Aplicação da teoria da
distribuição dinâmica do ônus da prova (art. 373, § 1º, do novo CPC). 7.
Precedentes do STJ. 8. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.” (REsp. 1.560.728
- MG (2015/0256835-7) – Rel. Paulo de Tarso Sanseverino)
2. DOS FATOS
Ocorre VS. EXA. que em 08 de Março de 2023, foi enviado o aviso prévio aos
Acionados de rescisão do contrato realizado, tendo o prazo de aviso prévio de 60 (sessenta)
dias, em total acordo com o quanto disposto na cláusula quinta do contrato de prestação de
serviços jurídicos, tendo havido encerrado o prazo em 07 de Maio de 2023.
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Ocorre Vossa Excelência que conforme tratativa realizada com os Acionados em
cadeia de email anexa aos documentos, os mesmos extraiam os valores devidos de seus
honorários advocatícios na primeira parcela dos acordos realizados, onde ao final do contrato
foi esclarecido pelo Condomínio Autor que este não mais devia alguma coisa aos Réus, tendo
em vista que já havia pago todo o quanto devido a estes, conforme vejamos abaixo a
indagação da gestão abaixo quanto ao pagamento do honorários:
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Diante de tal questão apresentada pelos Acionados, bem como, a realização da
quitação do quanto devido a estes por parte do Condomínio Autor mediante o abatimento
abusivo dos honorários em todas as primeiras parcelas dos acordos realizados, o novo Patrono
do Condomínio deixou esclarecido que não era devido algum valor aos Réus, conforme
cadeia de email anexa, senão vejamos:
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prévio, na intenção de utilizar esses valores de forma arbitrária, sem alguma anuência do
Condomínio.
Considerando inaceitável que seu direito seja impunemente calçado aos pés de
outrem (KANT, 2009), o Acionante não vê outra saída senão propor a presente ação, na busca
de restaurar seus direitos que foram e estão sendo vilipendiados, confiando plenamente neste
Douto Juízo, a fim de obter a devida e justa aplicação da JUSTIÇA!
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3. DO DIREITO
No caso em tela, o Réu causou ao Autor danos materiais e morais, uma vez que
foi contratado profissionalmente para defender os interesses e direitos de jurisdicionado,
acabou por lançar mão indevidamente dos valores que lhe são devidos, ao invés de repassa-
los ao real titular, ou seja, o Autor que lhe outorgou mandato "ad judicia".
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;
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Por força dos artigos acima, a responsabilidade civil do Advogado encontra
guarida na Constituição Federal, assegurando aos clientes o supedâneo jurídico necessário à
reparação dos danos materiais e morais ocasionados pela má atuação de seu procurador.
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Percebe-se, entretanto, que o parágrafo 4º do supracitado artigo, traz uma
exceção, trata-se da responsabilidade dos profissionais liberais, que será apurada de forma
subjetiva, ou seja, com a verificação de culpa. Norma esta que se aplica ao presente caso, eis
que, a classe dos advogados é denominada como sendo profissionais liberais.
Utilizando-se mais uma vez das palavras do tão consagrado professor Rizzatto
Nunes3, sob este prisma, tem-se que:
É desta forma que têm se manifestado os Tribunais Pátrios, conforme nota-se nos
seguintes julgados abaixo colacionados:
3
Nunes, Luis Antonio Rizzatto. Curso de direito do consumidor / Rizzatto Nunes. – 6. Ed. rev. E atual. –
São Paulo : Saraiva, 2011. Pág. 406 e 407.
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STJ - EDcl no AgRg no Ag: 1261145 SP 2009/0239392-7, Relator: Ministro
RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 22/04/2014, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 15/05/2014
E ainda:
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Ora, através dos fatos aqui narrados, ficou cabalmente demonstrado que os
Acionados de diversas formas deixaram de dar a devida importância às questões que lhe
foram confiadas, além de ter agido com total má-fé ao não realizar o repasse de valores de
advindos de ações judiciais e seu cliente, retendo esses valores para si, e assim não cumpriu
com o quanto acordado com a Autora.
Portanto, é latente que a natureza das condutas praticadas pelos Réus foram
abusivas, dotadas de más intenções e de dolo utilizando-se do exercício arbitrário das próprias
razões para reter valores devidos ao seu cliente, com o único intuito de enriquecer ilicitamente
às custas do mesmo. Isto por que, os Acionados prestaram ao seu cliente os seus serviços
advocatícios, e logo após receber a notificação de aviso prévio da rescisão do contrato,
decidiram por intermédio de suas arbitrariedades reter valores que deveriam ser repassados
ao seu cliente.
Nunca é demais recordar que o artigo 6º, inciso IV, do CDC, consagra como
direito básico do consumidor, dentre outros, a proteção contra práticas abusivas.
Ademais, vale ainda frisar que tal instituto da responsabilidade civil não deve ser
visto apenas na seara consumerista, mas também na cível, uma vez que o próprio Código
Civil também traz previsão de responsabilização civil por práticas ilícitas.
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Em tempo, a responsabilidade civil se constitui na aplicação de medidas que
obriguem uma pessoa a reparar um dano de caráter patrimonial e/ou moral a terceiros,
causado em razão de ato seu ou de seu preposto, decorrente de dispositivo legal ou de alguma
coisa a ela pertencente. Ou seja, a responsabilidade civil se dá a partir da PRÁTICA DE UM
ATO ILÍCITO, mediante o nascimento da obrigação de indenizar, com o fito de colocar a
vítima ao estado quo ante.
Deste modo, fica claro a relação estabelecida entre o profissional advogado e seu
cliente como verdadeira relação de consumo, constatando-se a regulação de sua
responsabilidade civil pelo microssistema criado pelo Código de proteção e Defesa do
Consumidor.
Portanto, sobre esta relação jurídica de consumo, deve incidir todas as regras e
princípios dispostos no Código de Defesa do Consumidor.
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Ademais, mais especificamente o Art. 133, também da Constituição Federal,
afirma que:
Além disso, a Lei supracitada também traz diversos dispositivos que tratam da
advocacia, como por exemplo, os direitos, prerrogativas e também deveres de quem a exerce.
Com isso, se faz de suma importância ressaltar o que os art. 31, 32 e 33 desse diploma trazem,
que é o dever da ética do advogado nos atos praticados por ele. Vejamos:
Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito
e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
§ 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em
qualquer circunstância.
§ 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem
de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado no exercício da
profissão.
Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional,
praticar com dolo ou culpa.
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente
responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte
contrária, o que será apurado em ação própria.
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres
consignados no Código de Ética e Disciplina.
Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do advogado
para com a comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a publicidade,
a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de
urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.
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Entretanto, no caso em estudo, as práticas exercidas pela Causídica fizeram-se
ao todo diferentes do que preceituam os referidos mandamentos legais e constitucionais.
Não à toa, tem sido tratada de maneira vexatória a grande parcela de advogados
que mantém as suas condutas ilibadas e irrepreensíveis, assim como um caráter de inteira
probidade, adjetivos tais que são exigidos para o fiel exercício da profissão, pois em verdade
trata-se de uma minoria de profissionais que acarreta esta desonra em detrimento da classe, o
que deve ser firmemente rechaçado pelo Poder Judiciário, assim como no presente caso.
Ademais, se faz necessário mencionar que, assim como dito alhures, o Estatuto
da Advocacia também corrobora no sentido de que os advogados são INTEIRAMENTE
RESPONSÁVEIS pelas atitudes que tomarem no exercício da profissão, seja com dolo ou
culpa.
Claramente percebe-se que houve DOLO por parte dos Acionados, vez que os
mesmos utilizaram da confiança cedida a estes para prestarem seus serviços, tendo acesso
direto aos alvarás judiciais expedidos em ações judiciais em nome do seu cliente o
Condomínio autor, para apropriar-se destes em exercícios arbitrário das próprias razões. Por
se tratar a presente demanda de ação no âmbito civil, no viés, vale a pena frisar que que as
ações cometidas pelos Acionados se encontram amparadas também na esfera penal, se
enquadrando no crime de apropriação indébita por exercício da profissão previsto no art. 168,
§ 1º, III, do Código Penal, bem como, no crime de exercício arbitrário das próprias razões,
previsto no art. 345, do Código Penal, o qual foi realizado Boletim de ocorrência, este anexo
aos autos, demonstrando VS. Exa, a gravidade das ações dos Acionados.
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É dever do advogado que recebe dinheiro de acordo judicial repassar o valor
integral ao cliente, caso isso não aconteça, o profissional comete o delito de apropriação
indébita e, nesse caso, a prática ultrapassa o mero "desacerto civil" e entra na esfera criminal.
Ademais, não repassar devidamente e não prestar conta desses valores é uma
infração disciplinar prevista no artigo 34, Inciso XXI, do Estatuto da Advocacia e da OAB.
Além disso, o advogado pode ser punido com suspensão em todo o território nacional,
conforme artigo 37, Inciso I do Estatuto.
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Relator: Julio César Ribeiro Maia.
Por fim, é importante dizer que o dever de ética nas atitudes tomadas por quem
exerce a advocacia não se restringe apenas ao Estatuto da Advocacia e da OAB, havendo
outro diploma legal que trata sobre tal assunto, qual seja, o Código de Ética e Disciplina.
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agir, em suma, com a dignidade das pessoas de bem e a correção dos
profissionais que honram e engrandecem a sua classe.
São em verdade, uma vergonha para a classe advocatícia tais fatos, já que a
regulamentação e o reconhecimento do trabalho árduo dos advogados na sociedade brasileira
é uma busca incessante que vem se alongando e sendo conquistado durante anos. Entretanto,
vale ressaltar que ainda há esperança, uma vez que a advocacia, traduzida na luta e defesa dos
direitos alheios, não é uma mera profissão escolhida para atuar, mas uma missão de vida, uma
vocação, cujas atividades desempenhadas diariamente causam graves reflexos nos rumos de
toda a sociedade, e, portanto, ainda prevalece diante de algumas exceções, como é o caso em
apreço.
Dito isso, por fim, percebe-se que as atitudes tomadas pela Ré FEREM
FRONTALMENTE todos os princípios e deveres consubstanciados tanto na Constituição
Federal, bem como no Estatuto dos Advogados e Código de Ética e Disciplina, devendo ser
tomadas providências cabíveis não só quanto ao direito do Autor que foi violado, bem como
as devidas penalidades descritas em tais legislações e regulamentos.
Sabe-se que o Condomínio Autor firmou com os Réus um negócio jurídico para
fins de prestação de serviços jurídicos, tendo sido ajustado o pagamentos dos serviços por
meio das primeiras parcelas de acordo realizados com Escritório Acionado, conforme cadeia
de email anexa. Ocorre que o Condomínio Autor cumpriu com sua obrigação, conforme,
verificado e exposto na negociação por meio de email com os Acionados. Todavia, tendo os
pagamentos sido realizados, os Réus de forma arbitrária reteram valores devidos ao
Condomínio, bem como, ingressaram com ação de cobrança de honorários advocatícios, estes
que já foram quitados.
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No caso dos autos, o autor jamais restou em dívida com os Réus, pois os
pagamentos dos proventos já haviam sido quitados nos moldes estabelecidos pelos Réus, bem
como qualquer conta de modo a cumprir o dever de sindicância e gestão da massa. Com
efeito, os Acionados, ao cobrar débito inexistente, praticou ato abusivo em desacordo com os
princípios informadores do Código de Defesa do Consumidor e de todo o ordenamento
jurídico, sendo agravante o fato da ingressar com ação de execução e honorários advocatícios,
frise-se “inexistentes”, bem como, a retenção de valores indevidos a estes.
Sérgio Cavalieri elucida que “uma das teorias que procuram justificar a
responsabilidade objetiva é a teoria do risco do negócio. Para esta teoria, toda pessoa que
exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros. E deve ser obrigado a repará-
lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa” (O direito do consumidor no limiar século
XXI. Revista de Direito do Consumidor. Revista dos Tribunais, nº 35, jul/set. 2000, p. 105.).
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excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de
engano justificável.
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renunciando qualquer valor que exceda ao limite estabelecido nos Juizados Especiais,
sobretudo pela sua natureza decorrente da obrigação adimplida pelos condôminos, o qual se
faz como obrigação propter rem, conforme art. 3º, § 3º, da Lei 9.099/95, vez que o
Condomínio se encontra em situação ao qual busca a resolução do conflito existente com base
nos princípios basilares dos Juizados especiais, o princípio da oralidade, simplicidade,
informalidade, economia processual e celeridade, previsto no art. 2º, da Lei 9.099/95,
conforme vejamos a legislação abaixo:
Por todo o exposto, resta evidenciada a cobrança indevida sofrida pelo autor,
requerendo desta forma que seja devolvido o valor cobrado em dobro, seujeitando-se ao limite
máximo previsto nos Juizados Especiais, visando a celeridade e economia processual no
deslinde do feito.
4. DO DANO PATRIMONIAL
Por todo o exposto, evidente que o Autor sofreu prejuízos de ordem material, os
quais perfazem a importância de R$ 11.773,40 (onze mil, setecentos e setenta e três reais e
quarenta centavos), valor este que encontra-se retido pelos Acionados, que são de propriedade
do Autor, quais foram apropriados indebitamente pelos Réus por exercício de arbitrariedade
das próprias razões.
NOTÍCIAS
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Advogado é condenado por se apropriar de valor pertencente a cliente
20/01/2017
Segundo a denúncia, o réu foi contratado pela vítima para atuar em ação
trabalhista contra um banco. Após a procedência do pedido, o advogado
realizou o levantamento do valor, não informou à cliente e se apropriou do
depósito judicial no valor de R$ 152 mil.
imprensati@tjsp.jus.br
5. DO DANO MORAL
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a inscrição do ato constitutivo é condição indispensável para atribuição de personalidade
jurídica ao Condomínio Autor.
Dessa forma Exa., diante de tal situação, até presente data, não houve a devolução
dos valores retidos e apropriados indebitamente por parte dos Acionados, os quais refletem
diretamente no desenvolvimento do Condomínio Autor, bem como o bloqueio judicial
ocorrido nas contas bancárias do Autor em lide diversa de execução de honorários, estes
indevidos, visto que estes valores refletem negativamente no caixa do Condomínio, bem
como no pagamento das despesas internas do Autor.
Nos termos da Súmula 227 do STJ, a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, isso
porque é detentora de honra objetiva, já que depositária de atributos sujeitos a valoração
extrapatrimonial, tais como bons nomes, crédito e boa reputação, estando, via de
consequência, legitimada a pleitear a sua reparação mediante justa indenização.
A Constituição Federal de 1988, por sua vez, ao preceituar, em seu art. 5º, inciso
X, que "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegura do o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação”, não fez qualquer acepção de pessoas, não podendo ser o dispositivo constitucional
interpretado de forma restritiva, notadamente quando se trata de direitos e garantias
fundamentais (Titulo II, onde se encontra o dispositivo mencionado).
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APELAÇÃO CÍVEL. CONDOMÍNIO. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
DANO MORAL PESSOA JURÍDICA. DEVOLUÇÃO VALORES PELO
EX-SÍNDICO. Preliminar de ausência de pressupostos de constituição e
desenvolvimento válidos do processo. Como é cediço, o art. 1348 do CC,
inciso II, dispõe que compete ao síndico? representar, ativa e passivamente, o
condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos
interesses comuns?. Assim, não se faz necessária a convocação ou deliberação
prévia pelos condôminos acerca do ajuizamento de ação. Preliminar afastada.
Do pedido de ressarcimento dos valores pelo requerido, então síndico, ao
condomínio. Mantida a condenação parcial do demandado, diante do teor do
laudo pericial, devendo reembolsar valores ao condomínio autor. Ademais, não
comprovados pelo autor os demais fatos constitutivos do seu alegado direito,
ônus que lhe incumbia, nos termos do art. 373, inciso I, do CPC/2015. Danos
Morais. Pessoa Jurídica. Inocorrência. É cediço que a pessoa jurídica pode
sofrer dano moral, nos termos da Súmula 227 do STJ, pois detentora de honra
objetiva, já que depositária de atributos sujeitos a valoração extrapatrimonial,
tais como bom nome, crédito e boa reputação, estando, via de consequência,
legitimada a pleitear a sua reparação mediante justa indenização. Entretanto,
não se trata aqui de dano moral in re ipsa, sendo necessária a comprovação de
prejuízos alegadamente experimentados à honra objetiva da pessoa jurídica.
Caso dos autos em que descabida a indenização por danos morais, pois o ora
autor/apelante não comprovou qualquer prejuízo ? em relação ao seu nome, a
boa fama ou a sua imagem perante a comunidade local e seus consumidores ?
em decorrência dos atos perpetrados pela parte apelada. APELAÇÃO DO
AUTOR CONHECIDA EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA,
DESPROVIDA. APELAÇÃO DO REQUERIDO DESPROVIDA.
(TJ-RS - AC: 70080885460 RS, Relator: Afif Jorge Simões Neto, Data de
Julgamento: 14/10/2020, Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação:
23/10/2020)
Com relação à reparação do dano, no caso em contento temos aquele que por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito, ficando obrigado a reparar os
prejuízos ocasionados (Art. 186 e 187 do CC).
Cumpre ressaltar, que a lei não estabelece um parâmetro para fixação dos valores
indenizatórios por dano moral, no entanto, essa margem vem sendo estipulada por nossas
Cortes de Justiça, em especial, pelo STJ.
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condominial, decorrentes dos eventos danosos em vertente. Existe, pois, ilícito civil a ser
indenizado, senão vejamos:
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos
da personalidade.
Honra objetiva das pessoas jurídicas: A pessoa jurídica tem existência legal
e, apesar de não titularizar os direitos da personalidade próprios da pessoa
humana, trafega no comércio jurídico e por isso é protegida por alguns
direitos dessa estirpe compatíveis com sua natureza. Nesse contexto, a honra
objetiva, consistente na reputação junto ao mercado e aos consumidores, não
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pode ser subtraída ao patrimônio ideal da pessoa jurídica, de sorte que recebe
salvaguardas do direito vigente.
(...)
" Já́ para a pessoa jurídica com fins lucrativos, a preocupação resume-se aos
aspectos pecuniários derivados de um eventual ataque à sua atuação no
mercado. O ataque que na pessoa humana atinge sua dignidade, ferindo-a
psicológica e moralmente, no caso da pessoa jurídica repercute em sua
capacidade de produzir riqueza, no âmbito da atividade econômica por ela
legitimamente desenvolvida [ ... ]
Ora, a pessoa jurídica possui proteção quanto à sua honra e imagem, direito
devidamente amparado pela Lei Maior, sendo norma coercitiva.
4
CAVALIERI, Sergio; PROGRAMA DE DIREITO DO CONSUMIDOR; 3ª Ed; Atlas; Rio de Janeiro;
2011
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causando-lhe assim, um prejuízo inestimável, se com isso, incontestável que, no caso em
apreço, os abusos das Rés, devem ser reparados, como se deseja que ocorra.
Qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária,
abrangendo todo o atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legitima,
ao seu pudor, a sua segurança e tranqüilidade, ao seu amor próprio estético, à
integridade de sua inteligência, as suas afeições, etc.
Quando se pleiteia uma ação visando uma indenização pelos danos morais
sofridos, não se busca um valor que restaure a violação sofrida, mais sim um lenitivo que
atenue, em parte, as consequências do sofrimento e prejuízo suportado. Visa-se, também, com
a reparação pecuniária de um dano moral imposta ao responsável, uma sanção justa para o
causador do dano.
Não se trata, como vimos, de uma indenização de sua dor, da perda sua
tranqüilidade ou prazer de viver, mas de uma compensação pelo dano e
injustiça que sofreu, suscetível de proporcionar uma vantagem ao ofendido,
pois ele poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às
satisfações materiais ou ideais que repute conveniente, atenuando assim, em
parte seu sofrimento.
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Diante da impossibilidade de dar preço infligida ao lesado, há de se tangenciar
os verdadeiros valores protegidos e para isso há de se ter como paradigma
elementos objetivos consubstanciados basicamente num duplo caráter,
compensatório e punitivo. Sua fixação tem como fim, sob o primeiro ângulo,
trazer benefício apto a, de certo modo, permitir um alívio à vítima, ajudando-
a a liberar-se do sofrimento, ou reconfortando - a, através do percebimento
pecuniário. Não se trata de pagar a dor já sentida, admitindo-se, isto sim, que
o valor estipulado ao trazer benesse para quem padeceu sentimentalmente,
implique uma compensação justa, já sob o aspecto punitivo o montante deve
ser fixado de modo a não admitir que o agente saia lucrando ou plenamente
satisfeito com a ilegal conduta. (CASTRO, Guilherme Couto; DIREITO
CIVIL – Lições; Impetus; 5ª Ed; São Paulo; 2012)
A tormenta maior que cerca o dano moral, diz respeito a sua quantificação, pois
o dano moral atinge o íntimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não depende de
prova de prejuízo de ordem material.
Nesse sentido:
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AÇÃO DE COBRANÇA CUMULADA COM PRETENSÃO INDENIZA-
TÓRIA. ALVARÁ JUDICIAL SACADO PELO APELANTE, NA CON-
DIÇÃO DE PROCURADOR DA AUTORA. VALORES QUE NÃO FO-
RAM REPASSADOS À CLIENTE. SENTENÇA EXTRA PETITA NÃO
CARACTERIZADA. PARTE QUE REQUEREU, EXPRESSAMENTE,
CONDENAÇÃO DO RÉU AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
DANO MORAL, QUE RESTOU CONFIGURADO PELO ILÍCITO
PRATICADO PELO APELANTE AO SE APROPRIAR DO DINHEIRO DA
PARTE E NÃO PRESTAR CONTAS. A CONFIANÇA E A PRO- BIDADE
NO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA IMPÕEM A CON- DENAÇÃO.
DANO MORAL DECORRENTE DA QUEBRA DA CONFIANÇA E DO
EVIDENTE SENTIMENTO DE QUE A PARTE FOI VÍTIMA DE UMA
APROPRIAÇÃO INDEBITA. QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE
SEQUER FOI IMPUGNADO. APELO DESPROVIDO."(Apelação Cível No
(00)00000-0000, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
José Aquino Flores de Camargo, Julgado em 21/05/2008 sem grifos no
original).
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Os pressupostos básicos para todo pedido de tutela antecipada é a caracterização
da verossimilhança das alegações e o fundado receio do dano irreparável ou de difícil
reparação, estes que estão evidentes no presente caso.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.
Quanto ao fumus boni iuris, emerge ele, também pujante em razão da expressa
ligação entre a tutela pretendida e o amparo jurídico existente sobre a obrigatoriedade das
partes em cumprir com a restituição dos danos causados derivado de ato ilícito perpetrado.
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Ora Exa., na conjuntura que o presente caso se revela, não se faz possível
aguardar agora o término do processo para se entregar a tutela jurisdicional, pois,
concessa vênia, a demora do processo pode causar à parte um dano irreversível ou de difícil
reversibilidade, o que aqui se buscou a todo custo evitar na esfera extrajudicial, mas agora se
persegue junto ao Poder Judiciário.
Mister destacar de igual modo, a natureza incontroversa dos fatos ora alegados
na inicial, onde para tanto, deve ser afirmado por uma das partes e confessada por outra, isto
nos termos do art. 374, incisos II e III, também do CPC.
Sobre tal ponto, destaca o Autor juntara aos autos todas a provas pré-constituídas,
se fazendo de um arcabouço documental para deixa claro que os fatos alegados tem natureza
incontroversa, bem como, que que o quanto trazido no presente deslinde foi confessado pela
parte contrária em ação diversa sob nº 0108279-62.2023.8.05.0001, do qual trago à baila
novamente tal trecho da petição inicial dos Acionados confessando os fatos aqui narrados:
Neste Sentido, diante do quanto exposto, resta claro que os fatos ora apresentados
mostram-se incontroversos, não dependendo com isso, e com toda estima a cognição deste
MM. Juízo, de maior dilação probatória para concessão da presente tutela de urgência,
destacando-se ainda que, tais provas existentes nos autos, fazem-se inequívocas, detendo
presunção iuris tantum.
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O caso em questão é de extrema gravidade e não pode aguardar, razão pela qual
requer a V. Exa. a concessão da tutela antecipada, sob pena do Demandante sofrer maiores
prejuízos financeiros.
Deste quadro, tendo o Autor, por força da legislação, verifica-se que o quanto
alegado pelo Condomínio Autor, bem como, as provas documentais aqui trazidas, encontra-
se o Acionante respaldado pelos seus direitos, independentemente da demonstração de perigo
de dano.
5
Há situação de evidência também quando se observa que os fatos são notórios, incontroversos,
confessados em outro processo – e todo aquele demonstrado por prova emprestada ou antecipada eficaz.
Isso coloca o direito da parte em condição de evidência, tal como o direito líquido e certo que autoriza o
mandado de segurança e o direito de crédito representado em título executivo (FUX, Luiz; Tutela de
Segurança e Tutela de Evidência; São Paulo; Saraiva; 1996; p. 311 e 313)
6
DIDIER JR., Fredie; CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL; Vol. 2; 10ª Ed.; Rev. Amp. Atual.;
Juspodivm; Salvador; 2015; p. 625
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Neste sentido os Tribunais de Justiça vem decidindo acerca de casos tratando do
quanto exposto:
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1. Configura prática abusiva ao consumidor o induzimento de contratação de
empréstimo mediante cartão de credito consignado com aparência de mútuo
comum com desconto na folha de pagamento, violando o dever de informação
de boa-fé que devem nortear os contratos consumeristas.
4. Sentença reformada.
Acórdão
Provimento em Parte
Acórdão
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Ação de reintegração de posse c/c indenização por danos materiais.
Procedência do pedido. Inconformismo por parte da ré. Não acolhimento.
"Mesmo que tivesse razão quanto ao desfazimento do negócio (o que não se
verificou), não estava autorizada a simplesmente invadir o imóvel, em claro
exercício arbitrário das próprias razões. Não estaria em exercício regular de
direito até que adviesse ordem judicial de imissão na posse (se fosse
procedente o pedido)." Ação de resolução ajuizada pela ré, ademais, cuja
improcedência dos pedidos formulados restou mantida por esta Nona Câmara
de Direito Privado. Sentença mantida, inclusive por seus próprios fundamentos
(artigo 252 do Regimento Interno deste TJ/SP). Recurso de apelação não
provido.
O que se pretende a título de tutela provisória Exa., com base em tudo quanto se
fez explanado, é que seja, minimamente, determinada a suspensão da cobrança indevida
sofrida pelo autor, bem como, a devolução do valores retidos pelos Acionados, apropriados
indebitamente por exercício arbitrário das próprias razões
Por fim, insurge-se mais uma vez, no sentido de realçar a este MM. Juízo, que as
alegações de fato aqui narradas podem ser comprovadas apenas documentalmente, tendo em
vista que a presente peça inicial se encontra devidamente instruída com prova documental
suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, se enquadrando perfeitamente no quanto
disposto no art. 311, II e IV, do NCPC.
6. DO PEDIDO
A concessão das tutela provisórias, inaudita altera parte, no sentido de que seja
reconheça a ilegalidade na retenção dos valores realizado pelos Acionados, bem como, da
cobrança indevida, e fixando igualmente, o prazo de 24hrs, a contar do recebimento da
presente ordem judicial que o Acionado, realize a suspensão da cobrança indevida e a
transferência dos valores retidos aqui perseguidos para à conta do condomínio, sob pena de
multa diária de R$ 3.000,00 (três mil reais), até efetivo cumprimento.
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a) Seja acolhida a preliminar levantada sobre a Competência absoluta dos
Juizados Especiais Cíveis bem como a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao
caso em tela, para processar e julgar a presente demanda, face os fundamentos aqui dispostos.
c) A citação dos Réus, por via postal (AR) ou oficial de justiça de modo a cessar
qualquer tipo de cadastro junto aos Órgãos de Proteção ao Crédito, a contar da citação, sob
pena de incorrer a aplicação de perdas e danos conforme art. 186 c/c 187 e 927 do CC.
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art. 523, §1º do NCPC, bem como pela inclusão do nome e CNPJ/MF do Acionado em
cadastros de inadimplentes (SPC/Serasa), nos termos do Enunciado 76 do FONAJE;
Termos em que,
Pede deferimento.
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