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ARQUELAU ARAUJO RIBAS

ESTADO DO PARANÁ
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1ª VICE-PRESIDÊNCIA

EXAME DE COMPETÊNCIA NA APELAÇÃO CÍVEL


Nº 1.653.931-0.
APELANTE: RCI BRASIL LTDA E OUTRO.
APELADO: IDEMAR BATTISTI.

AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C


DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS E DANOS
MORAIS – PROGRAMA DE FÉRIAS ADQUIRIDO
PELO AUTOR – CEM MIL PONTOS OBTIDOS
PARA TROCAR EM HOSPEDAGEM – AUSÊNCIA
DE VAGAS NOS ESTABELECIMENTOS
CONVENIADOS – PEDIDO DE RESCISÃO
CONTRATUAL – CONTRATOS NÃO
ESPECIALIZADOS NO ART. 90 DO REGIMENTO
INTERNO DESTE TRIBUNAL – COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DO
RECURSO DAS CÂMARAS RESIDUAIS.
EXAME DE COMPETÊNCIA ACOLHIDO.

1. Trata-se de Exame de Competência no recurso de


Apelação Cível interposto em face da decisão proferida pelo
Juízo da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública da Comarca de Pato
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Branco, nos autos de Ação de Rescisão Contratual c/c Devolução


dos Valores Pagos c/c Danos Morais c/c Tutela Antecipada nº
0012080-48.2015.8.16.0131.

1.1. O recurso foi livremente distribuído com


fundamento no artigo 90, inciso VII, alínea ‘f’, do Regimento
Interno deste Tribunal de Justiça (“ações e recursos alheios às
áreas de especialização”), em 06/03/2017, ao eminente
Desembargador Rui Bacellar Filho (17ª Câmara Cível), que, em
07/11/2017, declinou da competência sob o fundamento de que
a demanda se refere a contrato de prestação de serviços. (Fls.
10/10v).

1.2. O apelo foi redistribuído, em 09/11/2017, com


fundamento no art. 90, V, “g”, do RITJPR (“ações relativas a
prestação de serviços, exceto quando concernente
exclusivamente a responsabilidade civil”), ao Desembargador
Ruy Muggiati, integrante da 11ª Câmara Cível, este, em
29/11/2017, considerou que a ação versa sobre “contrato de
cessão de direito de uso de imóvel em sistema de tempo
compartilhado mediante utilização de ponto”, cabendo a
competência para as câmaras residuais. Em razão disso,
determinou a remessa a esta 1º Vice-Presidência para
deliberação (Fls. 15/17).
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2. Em atenção ao contido no art. 197, § 10, do


RITJPR, o recurso foi submetido à apreciação desta 1ª Vice-
Presidência para definição da competência recursal.

2.1. Extrai-se dos autos que Idemar Battisti ajuizou


Ação de Rescisão Contratual c/c Devolução dos Valores Pagos
c/c Danos Morais c/c Tutela Antecipada em face de Mabu
Vacation Club e RCI Brasil – Prestação de Serviços de
Intercâmbio Ltda.

2.2. Sustenta o requerente que estava passando


férias no Mabu Thermas Grand Resort, na cidade de Foz do
Iguaçu, quando foi abordado por representante dos requeridos,
que lhe ofereceu duas diárias gratuitas no hotel.

2.3. Alega que tal representante também ofereceu


um programa de férias, o qual apresentava inúmeras vantagens
para reservas de hotéis em todo o país e no exterior.

2.4. Afirma que adquiriu o programa pelo prazo de


dez anos com uso de cem mil pontos, estes que poderiam ser
trocados em hospedagens de diversos hotéis, sendo necessário

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apenas reservar com antecedência, pelo valor de R$ 60.204,28


(sessenta mil duzentos e quatro reais e vinte e oito centavos).

2.5. Relata que pagou o total de R$ 26.088,46


(vinte e seis mil oitenta e oito reais e quarenta e seis centavos),
mas que somente conseguia reservar o mesmo hotel, Mabu
Thermas Grand Resort, uma única vez, não sendo essa a
proposta do programa.

2.6. Aduz que tentou muitas vezes efetuar reservas


em vários hotéis credenciados da RCI, mas estes nunca tinham
disponibilidade de datas, não recebendo resposta dos e-mails
enviados e das ligações efetuadas. Destaca que sofreu danos
morais, os quais devem ser indenizados.

2.7. Em razão disso, requer:

“a) Seja concedido os efeitos da tutela antecipada para


determinar a rescisão contratual e cancelamento dos boletos
emitidos vencidos e vincedos (a partir de 15/09/2015 a
15/01/2017), devido ao fato do não cumprimento da
obrigação, pois não consegue realizar o agendamento de
datas e vagas nos hotéis credenciados pela RCI, e
principalmente em decorrência dos boletos que estão

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vencidos e vincendos, se faz necessária à antecipação dos


efeitos da tutela.
(...) d) Que sejam declaradas nulas as cláusulas que
estabelecem prestação excessiva o Requerente e,
principalmente, a que exclui o domicílio dos consumidores
como foro competente para dirimir as questões relativas ao
presente contrato.
e) Seja a presente ação julgada procedente, determinando a
rescisão contratual entre as partes, compelindo-os à
devolução em dobro do valor pago pelo requerente, dos
pontos que não foram utilizados, perfazendo um total de
R$26.740,62, alternativamente, requer a devolução de forma
simples do valor pago pelo requerente dos pontos que não
foram utilizados, acrescido de juros e correção monetária,
perfazendo um total de R$13.370,31.
f) Diante configuração da culpa única e exclusiva dos
requeridos, requer seja declarada a isenção da clausula
penal, prevista na clausula décima primeira.
g) A condenação dos requeridos em indenização por danos
morais em valor a ser fixado por Vossa Excelência, a fim de
que tenha a capacidade de desestimular os ofensores da
pratica reiterada das lesões de consumo, sob pena de não
cumprir sua função e “consagrar” a teoria do “risco
calculado”, sugerindo o valor de R$60.204,28.” (Ref. Mov.
1.1).

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2.8. Em contestação, a requerida RCI – Brasil, aduz,


em síntese que: a) não possui legitimidade para figurar no polo
passivo da demanda; b) o contrato de associação existente com
o requerente, não possui relação com o contrato de cessão entre
este o Mabu Vacation Club; c) o autor optou por celebrar
contrato de inscrição e associação ao programa de intercâmbio
RCI Weeks, mas nunca solicitou os serviços; d) não houve
comprovação da existência de falha na prestação de serviços; e)
não recebeu nenhum valor do autor, tendo em vista que o
contrato se deu a título gratuito; f) adimpliu com os deveres de
lealdade e de informação, não ferindo a legislação consumerista;
g) não existe o dano moral alegado. Requereu a improcedência
dos pedidos da inicial. (Ref. Mov. 33.1).

2.9. A ré Mabu Vacation Club apresentou


contestação na forma oral em audiência de conciliação. (Ref.
Mov. 36.1).

2.10. A sentença julgou procedente os pedidos,


para o fim de:

“(...) declarar rescindido o contrato firmado entre as partes e


para condenar as rés solidariamente:

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a) ao pagamento de R$13.370,31, sendo os valores


corrigidos pelo INPC, desde os respectivos desembolsos e
acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, desde a
citação;
b) condenar as rés solidariamente ao pagamento de
indenização por danos morais, no valor de R$8.000 (oito mil
reais), corrigidos monetariamente pelo INPC, desta data, e
de juros moratórios de 1% ao mês desde a data do evento
danoso (venda do produto), conforme Súmula 54 do Superior
Tribunal de Justiça.” (Ref. Mov. 49.1).

2.11. Irresiginadas, as requeridas interpuseram


Recurso de Apelação (ref. Mov. 59.1 e 72.1).

2.12. Pois bem, o autor alega que adquiriu um


programa de férias que lhe dava direito a hospedagem em
diversos hotéis no Brasil e no exterior através de cem mil
pontos, mas que não conseguiu efetuar a reserva em nenhum
hotel, sempre sob a justificativa de ausência de vagas. Em razão
disso, busca a rescisão do contrato com o reembolso dos valores
pagos, além de indenização por danos morais.

2.13. Verifica-se que a relação jurídica existente


entre as partes decorre da celebração de dois contratos, quais
sejam, o “contrato de cessão de direito de uso de imóvel, em

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sistema de tempo compartilhado mediante utilização de pontos”


(ref. Mov. 1.4) entre o requerente e a requerida Mabu, e o
“contrato de inscrição e associação ao programa RCI Weeks”
(ref. Mov. 1.6), entre o autor e a ré RCI Brasil.

2.14. A primeira avença citada também é conhecida


como “time sharing”, sendo conceituada pela doutrina pátria da
seguinte forma:

“O contrato de time sharing turístico é um contrato atípico de


natureza consumerista que tem como objetivo democratizar
o turismo, permitindo que consumidores possam usufruir de
infraestruturas hoteleiras de luxo, às quais, possivelmente,
não teriam condições financeiras de ter acesso. Além disso,
visa garantir a circulação de riquezas, neste ramo, mesmo
nas épocas de baixa temporada, uma vez que são oferecidos
preços mais atraentes para a ocupação nesses períodos.
Aludido modelo contratual apresenta-se, no mercado, de
diversas maneiras e com variadas denominações. Portanto,
contratos chamados de “clubes de férias”, “programas de
férias”, “tempo compartilhado”, possuem, apesar de
poderem apresentar determinadas peculiaridades, as
características essenciais de um contrato de time
sharing turístico.”
(http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,as-praticas-
abusivas-contra-o-consumidor-e-os-contratos-de-time-

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sharing-turistico,44766.html – Acessado em: 26 de fevereiro


de 2018).

2.15. Portanto, ambos os contratos exibidos na


demanda deverão ser analisados para aferir a responsabilidade
das requeridas em indenizar o autor pelos danos alegados.

2.16. Assim, considerando que referida matéria não


está afeta às especialidades do artigo 90 do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, é competente para o processamento e
julgamento do presente recurso as câmaras residuais, na forma
do art. 90, VII “f” do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça.

2.17. Neste sentido, já decidiu esta 1ª Vice-


Presidência:

“AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C


TUTELA ANTECIPADA, OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANOS
MORAIS. DISTRATO DE CONTRATO CELEBRADO COM A
PESSOA JURÍDICA BEACH PARK HOTEIS E TURISMO S/A.
EMISSÃO POSTERIOR DE DUPLICATA MERCANTIL
COBRANDO DO AUTOR EVENTUAL DÍVIDA RELATIVA AO
CONTRATO JÁ EXTINTO. INEXISTÊNCIA DA “CAUSA
DEBENDI”. CAUSA DE PEDIR REFERENTE A CONTRATO

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ATÍPICO. CESSÃO DE DIREITO E USO COMPARTILHADO DE


IMÓVEL – “TIME SHARING”. COMPETÊNCIA DAS CÂMARAS
QUE JULGAM AÇÕES E RECURSOS ALHEIOS ÀS ÁREAS DE
ESPECIALIZAÇÃO.DÚVIDA DE COMPETÊNCIA ACOLHIDA.”
(TJPR – 1ª Vice-Presidência – AC 1.639.958-9 – Rel.:
Arquelau Araújo Ribas).

2.18. Registre-se que casos semelhantes ao


presente já foram julgados pelas câmaras residuais. Confira-se:

“APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL


CUMULADA COM RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - "TIME
SHARING" - SUPOSTO INADIMPLEMENTO DAS REQUERIDAS
- AUSÊNCIA DE VAGAS EM HOTÉIS PARCEIROS NAS DATAS
E LOCAIS SOLICITADOS - INOCORRÊNCIA - EXPRESSO
CONDICIONAMENTO DA RESERVA À DISPONIBILIDADE DAS
VAGAS - HIPÓTESE INOCORRENTE NA ESPÉCIE - DESTINOS
TURÍSTICOS MOVIMENTADOS QUE DEMANDAVAM
MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE COM MAIOR ANTECEDÊNCIA
- INEXISTÊNCIA DE ILÍCITO CONTRATUAL - PERDAS E
DANOS PREJUDICADAS - APELO DESPROVIDO.” (TJPR - 12ª
C.Cível - AC - 1426001-6 - Curitiba - Rel.: Denise Kruger
Pereira - Unânime - J. 24.05.2017).

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“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE


CONTRATUAL. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA PARA
RESCINDIR OS CONTRATOS DE CESSÃO DE DIREITO DE
OCUPAÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL HOTELEIRA EM
SISTEMA DE TEMPO COMPARTILHADO, ATRAVÉS DO
PROGRAMA PESTANA VACATION CLUB, FIRMADO COM O
APELADO E DO CONTRATO DE INSCRIÇÃO E ASSOCIAÇÃO
AO PROGRAMA RCI WEEKS FIRMADO COM A RCI BRASIL
LTDA., BEM COMO, DETERMINAR A RESTITUIÇÃO DOS
VALORES PAGOS. NULIDADE PROCESSUAL ANTE A
TRAMITAÇÃO DO FEITO SEM A INTIMAÇÃO DO SEGUNDO
REQUERIDO COM O QUAL FOI FIRMADO O SEGUNDO
CONTRATO RESCINDIDO.IMPOSSIBILIDADE DE RESCISÃO
DO CONTRATO SEM A CITAÇÃO DO CONTRATADO NO
PROCESSO. Apelação Cível nº 1.597.550-1 fl. 2OFENSA À
GARANTIA CONSTITUCIONAL DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
(ART. 5º, LIV DA CF). SENTENÇA CASSADA, RETORNO DOS
AUTOS AO JUÍZO SINGULAR PARA REGULAR TRAMITAÇÃO.
RECURSO PREJUDICADO.” (TJPR - 18ª C.Cível - AC -
1597550-1 - Curitiba - Rel.: Luis Espíndola - Unânime - J.
05.04.2017).

3. Diante do exposto, com fundamento no artigo


197, § 10, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do
Paraná, determina-se o retorno do recurso ao Departamento
Judiciário, para que proceda à devolução ao eminente
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Desembargador Rui Bacellar Filho, integrante da 17ª


Câmara Cível, a quem foi distribuído em 06/03/2017.

Curitiba, 09 de março de 2018.

Assinado digitalmente
DES. ARQUELAU ARAUJO RIBAS
1º Vice-Presidente

GAJ24

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