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EMENTA
DECISÃO
Nas razões do presente recurso, BANCO alegou violação aos arts. 337, § 4º,
485, V, e 1.022, todos do CPC, ao sustentar (1) negativa de prestação jurisdicional; e
(2) ofensa à coisa julgada, uma vez que MARIA, ao formular o pedido de declaração de
nulidade da tarifa bancária e a repetição dos calores pagos em ação pretérita, o fez de
forma abrangente, incluindo na sua pretensão não só a restituição do valor pago pela
tarifa mas também os acréscimos derivados.
É o relatório.
DECIDO.
A irresignação não merece prosperar.
[...]
Assim, os juros remuneratórios incidentes sobre as tarifas em questão
devem ser reconhecidos como cobranças indevidas, e, restituídos, em
dobro, uma vez que seguem a mesma sorte das obrigações principais
– tarifas declaradas ilegais -, e, não se verifica, na hipótese, engano
justificável da instituição financeira recorrida (e-STJ, fls. 200/201).
Publique-se. Intimem-se.