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COMPETÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA
JUNIOR, José Paulo. Crimes federais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
Esta obra tem o propósito de sistematizar o grande volume de informações a respeito
dos principais crimes da jurisdição federal, seja de competência exclusiva, seja
compartilhada com a Justiça Estadual, previstos tanto no Código Penal quanto nas leis
esparsas. O autor constrói uma completa análise dos crimes federais, à luz da
jurisprudência dos tribunais superiores e dos tribunais regionais federais, aliada a
indicações da doutrina específica.
PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2009; BALTAZAR
Esta obra examina os principais temas relacionados à matéria: ordem econômica,
relações de consumo, sistema financeiro, mercado de capitais, licitação, ordem
tributária, sistema previdenciário, lavagem de capitais e crime organizado.
SILVA-SANCHEZ, Jesús Maria. A expansão do Direito Penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002.
Nesta obra, o autor, um dos mais proeminentes penalistas da Espanha, examina as
principais causas e consequências da expansão do Direito Penal, apresentando um
retrato minucioso das transformações ocorridas na atualidade nessa área do Direito,
relacionando-o à criminalidade moderna e à globalização. Trata-se de um guia filosófico
capaz não somente de orientar aqueles que desejam aprofundar-se nos diversos temas
nele abordados como também serve como baliza extremamente útil àqueles que detêm o
poder de elaborar as leis penais e o dever de aplicá-las com isenção e justiça.
THIAGO BOTTINO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
Unidade 1
DIREITO AO SILÊNCIO
OBJETIVOS
DIREITO AO SILÊNCIO
A Lei nº 12.850/13 trata das organizações criminosas e, no seu artigo 4º, prevê
a possibilidade de haver colaboração premiada. No entanto, no parágrafo 14 do
mesmo artigo, a lei exige que o colaborador renuncie ao direito de silêncio,
devendo prestar o compromisso de dizer a verdade. Essa renúncia deve ser
feita na presença do seu advogado.
LEITURA
Leia o texto a seguir para compreender a abrangência do direito ao silêncio quanto à
testemunha.
Clique para acessar o texto Violação do direito ao silêncio torna ilícito depoimento
de testemunha, afirma STJ.
https://www.conjur.com.br/2018-out-03/violacao-direito-silencio-torna-ilicito-
depoimento-testemunha
LEITURA
Leia o texto a seguir para compreender a abrangência do direito de não se
autoincriminar nas “blitz da Lei Seca”.
Clique para acessar o texto Motorista não pode ser multado por se recusar a
VAMOS PRATICAR?
Uma testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, sob as penas da
lei. Esse compromisso impede essa testemunha de exercer o direito de se
manter calada?
Unidade 2
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
OBJETIVO
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
PRISÃO CAUTELAR
A prisão apenas deveria ocorrer com o trânsito em julgado da sentença
condenatória.
A lei não prevê efeito suspensivo para recurso extraordinário e especial, o que,
no entanto, não faria diferença, em razão da regra de tratamento que exigiria o
efeito suspensivo também nesses dois recursos. Nesse sentido, confira STF,
HC nº 84.078.
Ocorre que o Supremo mudou a sua posição, passando a entender que os
recursos extraordinário e especial não possuem efeito suspensivo e, portanto,
permitem a execução provisória da pena.
LEITURA
Leia o texto a seguir, para ver como o STF sumulou a regra de tratamento quanto ao uso
de algemas.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220
Súmula Vinculante 11
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou
de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de
nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
Acesse a área de pesquisa do site do STJ e busque a Súmula n° 347 para conhecer o
entendimento do Supremo acerca da presunção de inocência.
https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp#TIT1TEMA0
LEITURA
Para saber mais sobre prisão cautelar, leia o texto a seguir e entenda a
problemática que envolve a discussão quanto à possibilidade ou não de prisão
após decisão condenatória de segunda instância, mas antes do trânsito em
julgado.
https://www.conjur.com.br/2018-fev-24/jose-jacomo-prisao-segunda-instancia-
nao-fere-constituicao
VAMOS PRATICAR?
Apresente os argumentos para a prisão após a condenação em segunda
instância, mas antes do trânsito em julgado da sentença penal, trabalhando a
relação com o conceito da presunção de inocência.
Segundo a Constituição, “LVII – ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Não se fala em inocência,
mas apenas em culpa. Portanto, melhor seria “princípio da não culpabilidade”,
ao invés de “princípio da presunção de inocência”. Ao não se presumir que a
pessoa seja inocente, é possível que haja prisões cautelares, investigações e
processamentos. Se a pessoa é considerada presumidamente inocente, seria
incoerente permitir a sua prisão cautelar, investigação e processamento.
Assim, não sendo presumidamente inocente antes do trânsito em julgado e já
com duas instâncias de julgamento transcorridas, é possível a prisão do sujeito
condenado, mesmo sem o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Unidade 3
LAVAGEM DE DINHEIRO
LAVAGEM DE DINHEIRO
LEITURA
Leia o texto a seguir para compreender a ação controlada, mecanismo relevante de
investigação nos casos de crime de lavagem de dinheiro.
Clique para acessar o texto Em que consiste a ação controlada?, de Flávia Teixeira
Ortega.
https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/334547460/em-que-consiste-a-acao-
controlada
Leia o texto a seguir para saber a diferença entre lavagem de dinheiro e caixa dois.
https://brendaliciaalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/572104046/operacao-lava-jato-quais-
foram-os-principais-crimes
VAMOS PRATICAR?
Parte superior do formulário
Leia atentamente o seguinte trecho do relatório de um acórdão do Superior
Tribuna de Justiça:
“(...) No presente [habeas corpus], alegam os impetrantes que o
constrangimento ilegal sofrido pelo paciente consiste na ausência de justa
causa para manter a condenação remanescente no delito de lavagem de
dinheiro, pois sustentam que o paciente não tinha ciência dos valores
ilícitos repassados à empresa da qual tinha participação societária, não
havendo, portanto, dolo em dissimular a origem do numerário. Ademais,
sustentam que diante da absolvição do paciente em relação ao crime
antecedente de peculato, não há como se entender configurado o crime
de lavagem”. (STJ. HC 309949 DF 2014/0309753-9, Relatora Ministra
Maria Thereza de Assis Moura, Data de Julgamento: 03/03/2015, Sexta
Turma, Data de publicação DJe 09/03/2015)
Diante desse caso, analise a necessidade de dolo do sujeito para a prática do
crime de lavagem de dinheiro e se esse crime é um delito acessório ou
autônomo.
Segundo a ementa do próprio julgado, aplicando as regras sobre o tema, “o
crime de lavagem de dinheiro tipifica-se desde que o agente saiba que o
montante pecuniário auferido, por meio de dissimulação, é produto de crime
antecedente. Não se exige que tenha o agente sido condenado,
especificamente, pelo ilícito penal que antecede a reciclagem dos valores”.
Unidade 4
EVASÃO DE DIVISAS
OBJETIVOS
EVASÃO DE DIVISAS
LEITURA
Leia o texto a seguir para saber mais sobre o Regime Especial de
Regularização Cambial e Tributária no Brasil.
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/e-necessario-desmistificar-a-repatriacao-de-
recursos-24042017
VAMOS PRATICAR?
Observe o caso a seguir.
Um sujeito residente no Brasil praticou atos de corrupção e remeteu o dinheiro
para o exterior.
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 5
Questão 6
Questão 7
Questão 8
Questão 9
Questão 10
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