Código Penal – ver atualização da lei da eutanásia (artigo 134º, 135º e 139º); Constituição da República Portuguesa;
Parte escrita 80% da nota
Avaliação Doutrina (os fundamentos dos autores) Parte oral 20% da nota Lei Jurisprudência (acórdãos sobre casos, podemos encontrar na DGSI e DATAJURIS) O trabalho consiste num trabalho de investigação com mais ou menos 8 a 10 páginas que possua as três componentes acima mencionadas. As apresentações vão ser realizadas nos dias 13 e 20 de Maio. Os trabalhos podem ter os seguintes temas: Princípios do processo penal; Sujeitos processuais; Prova; As medidas de coação (medidas de garantia patrimonial). O Código de Processo Penal é bastante extenso, então para conseguirmos o estudar vamos seguir a ordem dos livros que estão no mesmo.
O que é o direito penal?
O direito penal é o conjunto de normas penais que regulam um ordenamento jurídico, onde se vai tipificar aquilo que se entende por crime e as suas molduras penais ou medidas de segurança associadas. Basicamente, podemos dizer que descreve e atribui uma moldura penal. Artigo 1º (CPP) – neste artigo temos a definição daquilo que se entende por crime. Com a análise deste artigo entendemos que um crime é um ato ilícito e culposo. Então isto quer dizer que um ato que não esteja tipificado não é crime, mas então se não é proibido quer dizer que é permitido? Aqui entram os conhecimentos de um autor chamado Hans Kelsen, Nenhum juiz pode se abster de julgar um caso, mas se o não existe tipificação não estamos perante nenhum crime. O direito penal trata de tipificar e atribuir uma moldura penal, enquanto o direito processual penal tem a tarefa de aplicar a pena em concreto.
Quem são os sujeitos?
São aqueles que vão moldar o processo, ou seja, têm algum tipo de envolvimento no mesmo, é o caso dos tribunais, do agente e das vítimas. Mas aqui podemos ter meros participantes que são aquelas pessoas que entram e saem do processo, ou seja, não moldam o caso é o caso das testemunhas e peritos.
O que são os atos processuais?
Aqui podemos incluir as provas que são elementos bastante extensos e diversificados, nesta parte da matéria vamos falar sobre os meios de prova (artigo 128º e seguintes), assim como os meios de obtenção de prova (artigo 171º e seguintes). Por sua vez, o livro 5 vai falar sobre a cooperação com outras entidades estrangeiras, um caso mediático que podemos ter como referência é o de Rui Pinto. O livro 6 são as fases previas ao julgamento, quando há a notícia de um possível crime, e se o mesmo for publico cabe ao ministério publico investigar o mesmo, isto é uma fase previa chamada de fase de inquérito, desta passamos para a fase de instrução dirigida pelo juiz de instrução que vai aplicar uma medida de coação. A primeira medida e aquela que é mais leve é a TIR (termo de identidade e residência) e vai até a prisão preventiva. Como é obvio o juiz tem de começar pelas não privativas de liberdade e ir avançando conforme necessário. A prisão preventiva (artigo 202º e 204º) é a medida mais gravosa e para que a mesma faça sentido e aplicada todas as outras medidas tem de se mostrar ineficazes. Cabe ao juiz fazer esta análise. Alguns pressupostos para aplicar esta medida são as seguintes: 1. Risco de alteração de prova; 2. Risco de fuga; 3. Risco de perturbação da ordem pública…. É nos apresentado no artigo 205º uma situação onde são aplicadas várias medidas em simultâneo. Mas há exceções, uma caução nunca pode ser cumulada com a prisão preventiva ou domiciliar. O livro 7 fala sobre o julgamento, só vai a julgamento um processo que tenha dignidade de prova suficiente. Após o mesmo e a sentença ser aplicada as partes ainda podem recorrer da decisão. No livro 8 temos os processos especiais que podem ser três: 1. Processo sumário; 2. Processo abreviado; 3. Processo sumaríssimo. Por norma, os processos comuns são bastante longos e demorados, podendo haver processos abertos por mais de 15 anos, o que estes processos querem é ser rápidos e mais ágeis. Uma sanção até pode ser justa e merecida, mas se demorou muito tempo para se chegar a mesma, não vai ser justa para ninguém.
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