Você está na página 1de 3

Direito Processual Penal

05/02/2024

Códigos que vamos utilizar nesta cadeira:

 Código Processual Penal;


 Código Penal – ver atualização da lei da eutanásia (artigo 134º, 135º e 139º);
 Constituição da República Portuguesa;

Parte escrita 80% da nota


Avaliação Doutrina (os fundamentos dos
autores)
Parte oral 20% da nota Lei
Jurisprudência (acórdãos sobre
casos,
podemos encontrar na DGSI e
DATAJURIS)
O trabalho consiste num trabalho de investigação com mais ou menos 8 a 10 páginas
que possua as três componentes acima mencionadas. As apresentações vão ser
realizadas nos dias 13 e 20 de Maio.
Os trabalhos podem ter os seguintes temas:
 Princípios do processo penal;
 Sujeitos processuais;
 Prova;
 As medidas de coação (medidas de garantia patrimonial).
O Código de Processo Penal é bastante extenso, então para conseguirmos o estudar
vamos seguir a ordem dos livros que estão no mesmo.

O que é o direito penal?


O direito penal é o conjunto de normas penais que regulam um ordenamento jurídico,
onde se vai tipificar aquilo que se entende por crime e as suas molduras penais ou
medidas de segurança associadas.
Basicamente, podemos dizer que descreve e atribui uma moldura penal.
 Artigo 1º (CPP) – neste artigo temos a definição daquilo que se entende por
crime. Com a análise deste artigo entendemos que um crime é um ato ilícito e
culposo.
Então isto quer dizer que um ato que não esteja tipificado não é crime, mas então se não
é proibido quer dizer que é permitido?
Aqui entram os conhecimentos de um autor chamado Hans Kelsen,
Nenhum juiz pode se abster de julgar um caso, mas se o não existe tipificação não
estamos perante nenhum crime. O direito penal trata de tipificar e atribuir uma moldura
penal, enquanto o direito processual penal tem a tarefa de aplicar a pena em concreto.

Quem são os sujeitos?


São aqueles que vão moldar o processo, ou seja, têm algum tipo de envolvimento no
mesmo, é o caso dos tribunais, do agente e das vítimas. Mas aqui podemos ter meros
participantes que são aquelas pessoas que entram e saem do processo, ou seja, não
moldam o caso é o caso das testemunhas e peritos.

O que são os atos processuais?


Aqui podemos incluir as provas que são elementos bastante extensos e diversificados,
nesta parte da matéria vamos falar sobre os meios de prova (artigo 128º e seguintes),
assim como os meios de obtenção de prova (artigo 171º e seguintes).
Por sua vez, o livro 5 vai falar sobre a cooperação com outras entidades estrangeiras,
um caso mediático que podemos ter como referência é o de Rui Pinto.
O livro 6 são as fases previas ao julgamento, quando há a notícia de um possível crime,
e se o mesmo for publico cabe ao ministério publico investigar o mesmo, isto é uma
fase previa chamada de fase de inquérito, desta passamos para a fase de instrução
dirigida pelo juiz de instrução que vai aplicar uma medida de coação.
A primeira medida e aquela que é mais leve é a TIR (termo de identidade e residência) e
vai até a prisão preventiva.
Como é obvio o juiz tem de começar pelas não privativas de liberdade e ir avançando
conforme necessário.
A prisão preventiva (artigo 202º e 204º) é a medida mais gravosa e para que a mesma
faça sentido e aplicada todas as outras medidas tem de se mostrar ineficazes. Cabe ao
juiz fazer esta análise. Alguns pressupostos para aplicar esta medida são as seguintes:
1. Risco de alteração de prova;
2. Risco de fuga;
3. Risco de perturbação da ordem pública….
É nos apresentado no artigo 205º uma situação onde são aplicadas várias medidas em
simultâneo. Mas há exceções, uma caução nunca pode ser cumulada com a prisão
preventiva ou domiciliar.
O livro 7 fala sobre o julgamento, só vai a julgamento um processo que tenha dignidade
de prova suficiente. Após o mesmo e a sentença ser aplicada as partes ainda podem
recorrer da decisão.
No livro 8 temos os processos especiais que podem ser três:
1. Processo sumário;
2. Processo abreviado;
3. Processo sumaríssimo.
Por norma, os processos comuns são bastante longos e demorados, podendo haver
processos abertos por mais de 15 anos, o que estes processos querem é ser rápidos e
mais ágeis.
Uma sanção até pode ser justa e merecida, mas se demorou muito tempo para se chegar
a mesma, não vai ser justa para ninguém.

TPC – Ler os dois matérias disponibilizados na plataforma + completar com mais


informações

Você também pode gostar