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MM JUÍZO DA _ VARA DO SISTEMA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA

DE FEIRA DE SANTANA, NO ESTADO DA BAHIA.

PAULO ROBERTO DE BRITO, brasileiro, casado, bancário, portador do RG


nº 268140511, inscrito no CPF sob nº 481.910864-49, residente e domiciliado na Rua
Estrela do Oriente , n°155, Bairro Muchila, CEP: 44005-210, na cidade de Feira de
Santana-BA vem respeitosamente por seus advogados infra-assinado, com procuração
em anexo, inscritos na OAB/BA 62.290 e OAB/BA 62.846, ambos com endereço
profissional na Av. Senhor dos Passos, n° 589, sala 73, 1° andar, Centro, CEP: 44002-
024, na cidade de Feira de Santana-BA, onde recebem suas intimações e notificações,
vem perante a Vossa Excelência, propor:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE COBRANÇA INDEVIDA C/C INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

Em face da COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA


COELBA, inscrita no CNPJ n°15.139.629/0001-94, com sede na Avenida Edgard
Santos, nº 300, Bairro Cabula VI, CEP:41.181-900, na cidade de Salvador- BA, endereço
eletrônico fiscal@coelba.com.br, pelos fatos e direitos abaixo aduzidos;

I- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, requer o benéfico da justiça gratuita, em razão de não possuir


recursos suficientes para arcar com as custas e despesas processuais, haja vista
expressa previsão no Código de Processo Civil, in verbis:

Telefones: (75) 99113-9846 • 3614-1776


Av. Senhor dos passos, 589, 1º andar, sala 73, Centro, CEP: 44002-035 - Feira de Santana - BA
Assinado eletronicamente por: JOAO GABRIEL BRANDAO ALVES BARBOSA;
E-mail:
Código de validação do documento: advogado@joaogabrielbarbosa.com
711ec0c8 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA. • OAB/BA 62.846
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais
e honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da
lei.

§1°. A gratuidade da justiça compreende:

I-As taxas ou custas judiciais;

Impede salientar, ainda, que não há nenhuma incoerência em requerer o


benéfico proveniente da justiça gratuita e requerer Advogado, uma vez que não há
presunção da condição financeira da parte Autora, pelo mero pagamento de honorários
advocatícios indispensáveis para o exercício, in casu, do acesso à justiça. Nesse sentido
já havia jurisprudência consolidada e, mais recentemente, Lei Federal autorizadora, para
sanar eventuais dúvidas, citamos:

Art.99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.

[....]

§ 4°. A assistência do requerente por Advogado particular não


impede a concessão de gratuidade da justiça.

É importante frisar que o mesmo artigo citado anteriormente traz expressa


previsão quanto a declaração de insuficiência de recurso que presta a pessoa natural,
vejamos:

§3°.Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida


exclusivamente por pessoa natural.

Destarte, pelas razões fáticas e jurídicas trazidas, requer a concessão da


gratuidade da justiça por uma questão de democratização do efetivo acesso à justiça e
obediência à disposições expressas no ordenamento jurídico vigente.

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I- DO BREVE ESCORÇO FÁTICO

O Autor, é proprietário de um imóvel localizado na Avenida Artêmia Pires


Freitas, número 8765, Casa 11, Condomínio Viva Master, nesta cidade.

Isto posto, vale ressaltar que o Autor sempre efetuou o pagamento dos seus
débitos com habitualidade, frente a empresa Requerida. Frise-se que as faturas do Autor
nunca ultrapassaram o valor de R$137,90(cento e trinta e sete reais e noventa
centavos), conforme resta evidenciado no histórico de consumo anexado no rosto dos
autos, vejamos:

Ocorre que, após fechar um acordo para venda do imóvel supracitado, o


Autor foi surpreendido com a informação que existia um debito no valor de
R$17.420,33(dezessete mil quatrocentos e vinte reais e trinta e três centavos),
referente a duas faturas, ambas com data de vencimento no dia 4 de dezembro de 2019.
Informação concedida pelo interessado na compra do imóvel, visto que, no momento em
que fora realizar o financiamento para a aquisição do mesmo, foi informado que este não
seria possível em decorrência do débito existente com a empresa Requerida.

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Diante disso, inconformado com tamanha negligencia da empresa Requerida,
uma vez que sempre efetuou o pagamento de suas contas em dia, o Autor dirigiu-se até
a central de atendimento da Requerida, em busca de que a mesma reconhecesse e
corrigisse o seu erro, o que não aconteceu. Após o Autor sofrer diversos
constrangimentos e transtornos, haja vista que o imóvel era objeto de venda, e que o
contrato teve que ser desfeito por esse motivo.

Ademais vale salientar, que a empresa Requerida nunca enviou qualquer


notificação para o Autor, de que existira débitos em aberto, fato que em regra costuma
ser feito através das próprias faturas emitidas pela mesma.

Ora, Excelência, como pode a Acionada cobrar do Autor um debito inexistente


e, ainda pior, colocá-lo na iminência de ter o seu fornecimento de energia rompido a
qualquer momento, tendo em vista que o mesmo não possui condições de efetuar o
pagamento, bem como fazer com que o Autor perdesse a negociação de venda do
imóvel. Um Absurdo!

Incontestavelmente, o erro da empresa Requerida fica caracterizado no


momento em que os valores cobrados nas faturas que ensejam a propositura desta
ação, encontram-se em total disparidade com o que sempre foi pago pelo Autor,
tencionando o fato de que o imóvel não é a residência do Autor e que o mesmo está
desocupado, conforme comprovante de residência anexado aos autos, vejamos que o
endereço diverge do que é apresentado nas faturas da empresa Requerida:

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Desse modo, resta evidenciado que a empresa Requerida cobra do Autor,
abruptamente, um valor de um serviço que jamais fora consumido, ensejando assim
enriquecer ilicitamente, que de modo algum pode ser aceito por este Douto Juízo.

Destarte, após tentar resolver por todos os meios possíveis, não restou ao
Autor outra alternativa, senão buscar amparo do poder Judiciário.

II- DO DIREITO

DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados, vejamos:

A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante da


demonstração inequívoca da abusividade e ilegalidade na cobrança, uma vez que
esse serviço jamais fora consumido pelo Autor.

Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o


desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o


autor a esperar o tempo necessário à produção da provas dos fatos
impeditivos, modificativos ou extintivos, uma vez que o autor já se
desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente à prova dos fatos,
cuja prova incumbe ao réu certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz
Guilherme. Tutela de Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017.
p.284)

Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela necessidade da

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permanência do fornecimento de energia no imóvel do Autor, a requerida se
abstenha de gerar qualquer ônus, para que assim o Autor possa efetuar a venda
do imóvel, e que a empresa Requerida não inclua o nome do Autor no cadastro de
inadimplentes, a fim de um mínimo de dignidade do Autor, ou seja, tal
circunstância confere grave risco de perecimento do resultado útil do processo,
conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

"um risco que corre o processo principal de não ser útil ao interesse
demonstrado pela parte", em razão do "periculum in mora", risco esse
que deve ser objetivamente apurável, sendo que e a plausibilidade do
direito substancial consubstancia-se no direito "invocado por quem
pretenda segurança, ou seja, o "fumus boni iuris" (in Curso de Direito
Processual Civil, 2016. I. p. 366).

Por fim, cabe destacar que o presente pedido NÃO caracteriza conduta
irreversível, não conferindo nenhum dano ao réu.

Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado receio de


dano irreparável, sendo imprescindível o restabelecimento imediato na energia elétrica,
nos termos do Art. 300 do CPC.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente, verificamos que o presente caso trata-se de relação de


consumo, sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões
em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente tocante
a matéria probatória.

A referida legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da


prova em favor do consumidor conforme seu dispõe o artigo 6º, VIII:

"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

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VIII - A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a


inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando,
a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência".

Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o
legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de, presentes o
requisito da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente,
poder inverter o ônus da prova.

Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da


parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se
como certo seu deferimento.

DO DANO MORAL

Conforme demonstrado pelos fatos narrados, o dano moral fica perfeitamente


caracterizado pelo dano sofrido ao Autor que experimentou da forma mais severa a
negligência e o descaso pela empresa requerida com seus clientes, expondo o Autor a
um constrangimento ilegítimo, gerando o dever de indenizar, conforme preconiza o
Código Civil em seu Art. 186.

Trata-se de proteção constitucional, nos termos que dispõe a Carta Magna de


1988 que, em seu artigo 5º:

Art. 5º - (...) X - são invioláveis a intimidade, (...) a honra, assegurado o


direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;

Não obstante ao constrangimento ilegítimo, as reiteradas tentativas de


resolver a necessidade da parte Autora, ultrapassam a esfera dos aborrecimentos
aceitáveis do cotidiano, uma vez que a parte Autora, está sendo cobrado,

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abruptamente, por um valor que jamais fora consumido, com total disparidade
com os valores que sempre foram pagos pelo Autor, e ainda pior, por esse motivo
fez com que o Autor deixasse de efetuar a venda do imóvel, bem como lhe coloca
na iminência de ter o seu fornecimento de energia rompido. Sendo assim, fica
evidente o erro da empresa Requerida, devendo indenizar o Autor por todas as
situações vexatórias, transtornos e humilhações experimentadas.

Assim, no presente caso não se pode analisar isoladamente o


constrangimento sofrido, mas a conjuntura de fatores que obrigaram o Consumidor a
buscar a via judicial. Ou seja, deve-se considerar o grande desgaste da parte Autora nas
reiteradas tentativas de solucionar o ocorrido, sem êxito, gerando o dever de indenizar,
conforme precedentes sobre o tema:

Destarte, resta evidente que a Ré é responsável objetivamente pelo dano


moral causado ao Autor.

DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

O quantum indenizatório deve ser fixado de modo a não só garantir à parte


que o postula a recomposição do dano em face da lesão experimentada, mas
igualmente deve servir de reprimenda àquele que efetuou a conduta ilícita, como
assevera a doutrina:

“Com efeito, a reparação de danos morais exerce função diversa daquela


dos danos materiais. Enquanto estes se voltam para a recomposição do
patrimônio ofendido, por meio da aplicação da fórmula “danos
emergentes e lucros cessantes” (CC, art. 402), aqueles procuram
oferecer compensação ao lesado, para atenuação do sofrimento havido.
De outra parte, quanto ao lesante, objetiva a reparação impingir-lhe
sanção, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à
personalidade de outrem.” (BITTAR, Carlos Alberto. Reparação Civil
por Danos Morais. 4ª ed. Editora Saraiva, 2015. Versão Kindle, p. 5423)

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Neste sentido é a lição do Exmo. Des. Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e
Silva, ao disciplinar o tema:

"Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma
quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível
com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do
sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do
causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes" (Programa de
responsabilidade civil. 6. ed., São Paulo: Malheiros, 2005. p. 116). No
mesmo sentido aponta a lição de Humberto Theodoro Júnior: [...] "os
parâmetros para a estimativa da indenização devem levar em conta os
recursos do ofensor e a situação econômico-social do ofendido, de modo
a não minimizar a sanção a tal ponto que nada represente para o agente,
e não exagerá-la, para que não se transforme em especulação e
enriquecimento injustificável para a vítima. O bom senso é a regra
máxima a observar por parte dos juízes" (Dano moral. 6. ed., São Paulo:
Editora Juarez de Oliveira, 2009. p. 61). Complementando tal
entendimento, Carlos Alberto Bittar, elucida que a indenização por
danos morais deve traduzir-se em montante que represente
advertência ao lesante e à sociedade de que se não se aceita o
comportamento assumido, ou o evento lesivo
advindo.Consubstancia-se, portanto, em importância compatível com o
vulto dos interesses em conflito, refletindo-se, de modo expresso, no
patrimônio do lesante, a fim de que sinta, efetivamente, a resposta da
ordem jurídica aos efeitos do resultado lesivo produzido. Deve, pois, ser
quantia economicamente significativa, em razão das potencialidades do
patrimônio do lesante"(Reparação Civil por Danos Morais, RT, 1993, p.
220). Tutela-se, assim, o direito violado. (TJSC, Recurso Inominado n.
0302581-94.2017.8.24.0091, da Capital - Eduardo Luz, rel. Des. Cláudio
Eduardo Regis de Figueiredo e Silva, Primeira Turma de Recursos -
Capital, j. 15-03-2018)

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Ou seja, enquanto o papel jurisdicional não fixar condenações que sirvam
igualmente ao desestímulo e inibição de novas práticas lesivas, situações como
estas seguirão se repetindo e tumultuando o judiciário.

Portanto, cabível a indenização por danos morais, e nesse sentido, a


indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação capaz de
amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para
que não volte a repetir o ato, uma vez que fica evidenciado completo descaso aos
transtornos causados.

III- DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer:

a) A concessão da Gratuidade Judiciária nos termos do art. 98 do Código de


Processo Civil;

b) O deferimento da TUTELA DE URGÊNCIA para permanência do


fornecimento de energia no imóvel do Autor, que o nome do Autor não seja
inserido no cadastro de inadimplentes e que o imóvel seja desimpedido de
qualquer ônus para que os tramites de compra e venda possam ser efetuados
com sucesso, sob pena de mula diária, conforme preconiza o Art. 300, do
CPC;;

c) A citação da ré, na pessoa de seu representante legal, para, querendo


responder a presente demanda;

d) A REVISÃO DOS VALORES COBRADOS INDEVIDAMENTE, bem como


pagamento da indenização a título de DANOS MORAIS, não inferior a R$
30.000,00 (trinta mil reais), em razão dos constrangimentos e humilhações
sofridas;

g) A inversão do ônus da prova;

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h) A realização da audiência de mediação e conciliação, nos termos do artigo
319, inciso XII, do Código de Processo Civil;

V- DAS PROVAS

Protesto provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, pelas


provas já acostadas aos autos ou que se façam necessárias ao esclarecimento do Douto
Juízo, conforme estabelece o artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Civil.

VI- DO VALOR DA CAUSA

Dá- se a presente causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Nestes termos,

Pede deferimento.

Feira de Santana- BA, 20 de janeiro de 2020.

João Gabriel Barbosa

OAB/BA, n° 62.846.

Raul Vieira dos Santos

OAB/BA, n° 62.290.

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