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Instruções: 1. Coloque seu nome e número em todas as folhas de respostas e na folha de questões.
2. Não são permitidos o empréstimo ou a consulta a qualquer tipo de material escolar.
3. Procure ter concisão e objetividade nas respostas.
4. Utilize caneta preta ou azul para as respostas.
Boa prova!
Professor: Lucas T.
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Professor: Lucas T.
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Em outras áreas do país, por outro lado, colheitas foram destruídas por enchentes. Segundo dados
do governo, como consequência, oito milhões de pessoas passaram a depender urgentemente de auxílio
alimentar. Segundo as Nações Unidas, 3,5 milhões de pessoas estavam em situação aguda de
“subnutrição moderada”, 350 mil sofriam de subnutrição “grave”.
Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/mundo/as-catastrofes-humanitarias-esquecidas-do-planeta/>. Acesso em 22 de
abril de 2019
Françoise, de 14 anos, é paga para transportar areia do Lago Tanganica até áreas de construção. Foto: Vania Turner/Junior D.
Kannah
Às margens do lago Tanganica, na República Democrática do Congo, Françoise, de 14 anos,
enche de areia um saco de 25 quilos e o equilibra cuidadosamente em cima de sua cabeça. É uma tarefa
que a adolescente aprimorou nos últimos meses. Ela não está sozinha. Na maioria das manhãs, um
exército de crianças – algumas com apenas cinco anos de idade – lotam as ruas nos arredores da cidade
de Kalemie para trabalhar no setor de construção.
Anos de conflito no país africano forçaram muitos jovens a deixar a sala de aula para ajudar suas
famílias a sobreviver.
“Todos nós aqui frequentávamos a escola. Agora, trabalhamos para ter o que comer,” conta
Françoise, tirando grãos de areia do cabelo. “Todas as crianças reclamam porque a areia é pesada e
ficamos cansadas. Eu me sinto mal, minhas pernas doem e eu tenho dores de cabeça o tempo todo.”
A areia é um material de construção popular e barato no sudeste da República Democrática do
Congo. Em um “bom” dia de trabalho, Françoise pode ganhar cerca de 1 real para cada 25 quilos que
PP1 – GEOGRAFIA 9º ANO
carrega. Mesmo com a ajuda, sua família não consegue ter o suficiente para sobreviver, afirma seu pai,
Philippe Kika Malisawa, de 58 anos, que transporta areia ao lado da filha.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/criancas-congolesas-viram-mao-de-obra-barata-em-meio-a-crise-de-deslocamento-
forcado-diz-onu/>. Acesso em 22 de abril de 2019