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Invasões

holandesas no
Brasil
Originadas na proibição do comércio, por
Filipe II, entre Espanha e colônias
espanholas (União Ibérica) com a
Holanda. Foram campanhas holandesas
para apoderamento territorial,
econômico e político de regiões ligadas
com o comércio do açúcar.

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Saiba mais

As invasões holandesas no Brasil referem-se ao projet o de ocupação do Nordest e


brasileiro pela Companhia Holandesa das Índias Ocident ais (W.I.C.) durant e o século XVII.
Olinda, então a urbe mais rica do Brasil Colônia, foi saqueada e destruída pelos holandeses, que escolheram o Recife
como a capital da Nova Holanda. O mapa de Nicolaes Visscher mostra o cerco a Olinda e Recife em 1630.[1]

As invasões holandesas foram o maior conflit o polít ico-milit ar da colônia. Embora


concent radas no at ual Nordest e, não se resumiram a um episódio regional. Fizeram part e do
quadro de relações int ernacionais ent re os Est ados europeus: foi uma lut a pelo cont role do
açúcar, bem como das font es de supriment o de escravos. Houve duas frent es int erligadas,
embora dist ant es: Brasil e África.

A resist ência foi caract erizada por um esforço financeiro e milit ar baseado em recursos locais
e ext ernos. Os recursos levant ados na colônia represent aram dois t erços dos gast os ent re
1630 e 1637, com t ropas majorit ariament e europeias; e quase a t ot alidade do gast o ent re
1644 e 1654, com t ropas morment e pernambucanas.

História

Antecedentes

Império colonial holandês com as possessões da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais assinaladas a
p p p
verde escuro.

O conflit o iniciou-se no cont ext o da chamada Dinast ia Filipina ("União Ibérica", no Brasil),
período que decorreu ent re 1580 e 1640, quando Port ugal e as suas colônias est iveram sob
domínio da Coroa da Espanha.

À época, os neerlandeses lut avam pela sua emancipação do domínio espanhol. Apesar de
algumas províncias t erem proclamada a sua independência em 1581, a República das
Províncias Unidas, com sede em Amst erdã, apenas t eve a sua independência reconhecida em
1648, após o acordo de paz de Münst er, quando se efet ivou a sua separação da Espanha.

Durant e o conflit o, uma das medidas adot adas por Filipe II de Espanha foi a proibição do
comércio espanhol com os port os neerlandeses, o que afet ava diret ament e o comércio do
açúcar do Brasil, uma vez que os neerlandeses eram t radicionais invest idores na
agromanufat ura açucareira e onde possuíam pesadas inversões de capit al.

Diant e dessa rest rição, os neerlandeses volt aram-se para o comércio no oceano Índico, vindo
a const it uir a Companhia Neerlandesa das Índias Orient ais (1602), que passava a t er o
monopólio do comércio orient al, o que garant ia a lucrat ividade da empresa.

O sucesso dessa experiência levou à fundação da Companhia Neerlandesa das Índias


Ocident ais (1621), a quem os Est ados Gerais (seu órgão polít ico supremo) concederam o
monopólio do t ráfico e do comércio de escravos, por vint e e quat ro anos, nas Américas e na
África. O maior objet ivo da nova Companhia, ent ret ant o, era ret omar o comércio do açúcar
produzido na Região Nordest e do Brasil.

Saque do Recife (1595)

O Saque do Recife, t ambém conhecido como "Expedição Pernambucana de Lancast er", foi
um episódio da Guerra Anglo-Espanhola ocorrido em 1595 no port o do Recife, em
Pernambuco, Brasil Colônia. Liderada pelo almirant e inglês James Lancast er, foi a única
expedição de corso da Inglat erra que t eve como objet ivo principal o Brasil, e represent ou o
mais rico but im da hist ória da navegação de corso do período elisabet ano.[2]
O célebre corsário inglês James Lancaster arrebatou no Recife com auxílio holandês o mais rico butim da história da
navegação de corso da Inglaterra elisabetana, durante a Guerra Anglo-Espanhola.[2]

A União Ibérica colocou o Brasil em conflit o com pot ências europeias que eram amigas de
Port ugal mas inimigas da Espanha, como a Inglat erra e a Holanda. A Capit ania de Pernambuco,
mais rica de t odas as possessões port uguesas, se t ornou ent ão um alvo cobiçado.[2]

Poucos anos após derrot arem a Invencível Armada espanhola, em 1588, os ingleses t iveram
acesso a manuscrit os port ugueses e espanhóis que det alhavam a cost a do Brasil. Um deles,
de aut oria do mercador port uguês Lopes Vaz, veio a ser publicado em inglês e enfat izava as
qualidades da rica vila de Olinda ao dizer que "Pernambuco é a mais import ant e cidade de t oda
aquela cost a". A opulência pernambucana impressionara o padre Fernão Cardim, que
surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas que as da Bahia, os banquet es de
ext raordinárias iguarias, os leit os de damasco carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas
da Índia", e resumiu suas impressões numa frase ant ológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se
mais vaidade que em Lisboa". Logo a capit ania seria vist a pelos ingleses como um "macio e
suculent o" pedaço do Império de Filipe II.[2]

A expedição de James Lancast er saiu de Blackwall, na Grande Londres, em out ubro de 1594,
e navegou at ravés do At lânt ico capt urando numerosos navios ant es de at ingir Pernambuco.
Ao chegar, Lancast er confront ou a resist ência local, mas se deparou na ent rada do port o com
t rês urcas holandesas, das quais esperava uma reação negat iva, o que não acont eceu: os
ant es pacíficos holandeses levant aram âncora e deixaram o caminho livre para a invasão
inglesa, e além de não t erem opost o resist ência à ação, t erminaram por se associar aos
ingleses, fret ando seus navios para o t ransport e dos bens subt raídos em Pernambuco.
Lancast er ent ão t omou o Recife e nele permaneceu por quase um mês, espaço de t empo no
qual se associou aos franceses que chegaram no port o e derrot ou uma série de cont ra-
at aques port ugueses. A frot a part iu com um mont ant e robust o de açúcar, pau-brasil, algodão
e mercadorias de alt o preço. Dos navios que part iram do port o, apenas uma pequena nau não
chegou ao seu dest ino. O lucro dos invest idores, ent re eles Thomas Cordell, ent ão prefeit o de
Londres, e o vereador da cidade de Londres John Wat t s, foi assombroso, est imado em mais
de 51 mil libras est erlinas. Do t ot al, 6 100 libras ficaram com Lancast er e 3 050 foram para a
Rainha. Com t al desfecho, a expedição foi considerada um absolut o sucesso milit ar e
financeiro.[2]

Após a visit a de Lancast er, a Capit ania de Pernambuco organizou duas companhias armadas
para a defesa da região, cada uma delas com 220 mosquet eiros e arcabuzeiros, uma sediada
em Olinda e out ra no Recife. Anos depois, o ent ão governador Mat ias de Albuquerque
procurou est abelecer posições fort ificadas no port o do Recife.[2][3]

Expedição de van Noort

Foi nesse cont ext o da União Ibérica que ocorreu a expedição do almirant e Olivier van Noort
que, de passagem pela cost a do Brasil, conforme alguns aut ores, t ent ou uma invasão da baía
de Guanabara.

A esquadra de van Noort part iu de Rot erdã, nos Países Baixos, a 13 de set embro de 1598,
int egrada por quat ro navios e 248 homens.

Padecendo de escorbut o, a frot a pediu permissão para obt er refrescos (supriment os


frescos) na baía de Guanabara, que lhe foram negados pelo governo da capit ania, de acordo
com inst ruções recebidas da met rópole. Uma t ent at iva de desembarque foi repelida por
indígenas e pela art ilharia da Fort aleza de Sant a Cruz da Barra, conforme ilust ração à época.

Afirma-se que pilhagens e incêndios de cidades e embarcações foram prat icadas pela
expedição na cost a do Chile, do Peru e das Filipinas. Na realidade, sofreu grandes perdas em
um at aque dos indígenas da Pat agônia (no at ual Chile) e das forças espanholas no Peru.
Alguns aut ores at ribuem a van Noort , nest a viagem, a descobert a da Ant árt ida. A expedição
ret ornou ao port o em 26 de agost o de 1601 com apenas uma embarcação, t ripulada por 45
sobrevivent es.

Expedição de van Spielbergen

Incident e semelhant e regist rou-se com a expedição do almirant e Joris van Spielbergen, que
realizava a segunda viagem de circum-navegação neerlandesa, ent re 1614 e 1618. As suas
embarcações aport aram em Cabo Frio, ilha Grande e São Vicent e, enfrent ando resist ência
port uguesa ao t ent ar reabast ecer nest a últ ima (3 de fevereiro de 1615).
Na edição de 1648 da obra "Miroir Oost & West-Indical" (originalment e publicada em Amst erdã,
em 1621, por Ian Ianst ), a narrat iva de Spielbergen é ilust rada por uma gravura de São Vicent e,
onde ret rat a o incident e ocorrido em Sant os. Apesar de suas imprecisões, essa iconografia
descreve os cont ornos da baía, os rios, as fort ificações e o casario.

Amazônia holandesa

Nas proximidades de Almeirim (ant iga Aldeia de Paru), os holandeses, acompanhados de


alguns ingleses, liderados por Piet er Adriaansz, empreenderam uma t ent at iva colonial com a
const rução, em 1623, do "Fort e do Morro da Velha Pobre". Foram repelidos pela incursão
port uguesa liderada por Bent o Maciel Parent e, que os expulsou de volt a para a Zelândia, nos
Países Baixos. O fort e holandÊs foi dest ruído.[4]

Periodização

Em linhas gerais, as invasões holandesas do Brasil podem ser recort adas em dois grandes
períodos:

1624-1625 - Invasão de Salvador, na Bahia;

1630-1654 - Invasão de Olinda e Recife, em Pernambuco:


1630-1637 - Fase de resist ência ao invasor;

1637-1644 - Administ ração de Maurício de Nassau;

1644-1654 - Insurreição Pernambucana.


Invasão de Salvador (1624-1625)

"Planta da restituição da Bahia" (João Teixeira Albernaz, o velho, 1631): em primeiro plano a Armada Espanhola.
Cient es da vulnerabilidade das povoações port uguesas no lit oral Nordest e brasileiro, os
administ radores da Companhia Neerlandesa das Índias Ocident ais (W.I.C.) decidiram pelo
at aque à ent ão capit al do Est ado do Brasil, a cidade do Salvador, na capit ania da Bahia.

Desse modo, no dia 10 de Maio de 1624, uma expedição da W.I.C. com vint e e seis navios
t ransport ando um efet ivo de cerca de mil e set ecent os homens sob o comando do almirant e
Jacob Willekens at acou e conquist ou a capit al. Em pânico, os habit ant es ret iraram-se para o
int erior. O Governador-Geral, Diogo de Mendonça Furt ado, ent rincheirou-se no palácio, mas
t ant o ele como o filho e alguns oficiais foram aprisionados e enviados para os Países Baixos. A
administ ração da cidade passou a ser exercida pelo fidalgo holandês Johan van Dort h. O
Governador da Capit ania de Pernambuco, Mat ias de Albuquerque, foi ent ão nomeado
Governador-Geral, administ rando a colônia a part ir de Olinda, e enviando expressivos reforços
para a guerrilha sediada no Arraial do Rio Vermelho e no Recôncavo.

Em 1625 a Espanha enviou, como reforço, uma poderosa armada de cinquent a e dois navios
com cerca de doze mil homens sob o comando de D. Fadrique de Toledo Osório, marquês de
Villanueva de Valduesa, e do general da armada da Cost a de Port ugal, D. Manuel de Meneses,
a maior ent ão enviada aos mares do Sul: a famosa Jornada dos Vassalos. Essa expedição
derrot ou e expulsou os invasores holandeses a 1 de maio desse mesmo ano.

O enorme gast o com a invasão às t erras da Bahia foi recuperado quat ro anos mais t arde, num
audacioso at o de corso quando, no mar do Caribe, o Almirant e Piet Heyn, a serviço da W.I.C.,
int ercept ou e saqueou a frot a espanhola que t ransport ava o carregament o anual de prat a
ext raída nas colônias americanas.

Invasão de Olinda e Recife (1630-1654)

Cerco a Olinda e Recife.


Bandeira da Nova Holanda.

Vista de Mauritsstad (Recife) em 1645.

Recife foi a mais cosmopolita cidade da América durante o governo do conde alemão (a serviço da coroa holandesa)
Maurício de Nassau.[5] Na imagem o Palácio de Friburgo, demolido no século XVIII.
De posse dos recursos obt idos no saque à frot a da prat a, os neerlandeses armaram nova
expedição, dest a vez cont ra a mais rica de t odas as possessões port uguesas. O seu objet ivo
declarado era o de rest aurar o comércio do açúcar com os Países Baixos, proibido pela Coroa
da Espanha. Uma nova e poderosa esquadra com sessent a e set e navios e cerca de set e mil
homens — a maior já vist a na colônia — sob o comando do almirant e Hendrick Lonck, invest irá
agora sobre Pernambuco onde, em fevereiro de 1630, conquist a Olinda e depois Recife. Com
a vit ória, os invasores foram reforçados por um efet ivo de mais seis mil homens, enviado da
Europa para assegurar a posse da conquist a.[6][7]

A aquisição de mão de obra escrava t ornou-se imprescindível para o sucesso da colonização


neerlandesa. Por essa razão, a W.I.C. começou a t raficar escravos da África para o Brasil.[8]

Resist ência

A resist ência, liderada por Mat ias de Albuquerque, concent rou-se no Arraial do Bom Jesus, nos
arredores do Recife. At ravés de t át icas indígenas de combat e (campanha de guerrilhas),
confinou o invasor às fort ificações no perímet ro urbano de Olinda e seu port o, Recife.

As chamadas "companhias de emboscada" eram pequenos grupos de dez a quarent a homens,


com alt a mobilidade, que at acavam de surpresa os neerlandeses e se ret iravam em
velocidade, reagrupando-se para novos combat es.

Ent ret ant o, com o t empo, alguns senhores de engenho de cana-de-açúcar aceit aram a
administ ração da Companhia das Índias Ocident ais por ent enderem que uma injeção de capit al
e uma administ ração mais liberal auxiliariam o desenvolviment o dos seus negócios. O seu
melhor represent ant e foi Domingos Fernandes Calabar, considerado hist oriograficament e
como um t raidor ao apoiar as forças de ocupação e a administ ração neerlandesa.

Dest acaram-se nest a fase de resist ência luso-brasileira líderes milit ares como Mart im Soares
Moreno, Filipe Camarão, Henrique Dias e Francisco Rebelo (o Rebelinho).

Com a invasão da Paraíba (1634) e as conquist as do Arraial do Bom Jesus e do cabo de Sant o
Agost inho (1635), as forças comandadas por Mat ias de Albuquerque ent raram em colapso e
se viram forçadas a recuar na direção do rio São Francisco. Foram personagens import ant es
nesse cont ext o Calabar e o coronel Crest ofle d'Art ischau Arciszewski.

Consulado nassoviano (1637-1644)

Vencida a resist ência luso-brasileira, com o auxílio de Calabar, a W.I.C. nomeou o conde
Maurício de Nassau para administ rar a conquist a.
Homem cult o e liberal, t olerant e com a imigração de judeus e prot est ant es, que o apoiavam
cont ra o Reino de Port ugal na sua conquist a do t errit ório brasileiro, t rouxe consigo art ist as e
cient ist as para est udar as pot encialidades da t erra. Preocupou-se com a recuperação da
agromanufat ura do açúcar, prejudicada pelas lut as, concedendo crédit os e vendendo em
hast a pública os engenhos conquist ados. Cuidou da quest ão do abast eciment o e da mão de
obra, da administ ração e promoveu ampla reforma urbaníst ica no Recife (Cidade Maurícia).
Concedeu liberdade religiosa, regist rando-se a fundação, no Recife, da primeira sinagoga do
cont inent e americano.

Em novembro de 1640, uma expedição da W.I.C., comandada por Jan Cornelisz Licht hart e
Hans Koin, t omou a Ilha de São Luís. Colonos port ugueses e missionários jesuít as se
est abeleceram em Tapuit apera. O principal líder da resist ência foi Ant ônio Muniz Barreiros. Em
1643, chegaram reforços do Pará, liderados por João Vale do Velho e Bent o Maciel Parent e.
As lut as para expulsão do invasor est enderam-se at é 28 de fevereiro de 1644.[9][10]

Em dezembro de 1640, Port ugal se separou da Espanha, o que possibilit ou a formação de uma
aliança com a Inglat erra para combat er a Holanda.

Insurreição Pernambucana

As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do
Exército Brasileiro.

Também conhecida como Guerra da Luz Divina, foi o moviment o que expulsou os
neerlandeses do Brasil, int egrando as forças lideradas pelos senhores de engenho André Vidal
de Negreiros e João Fernandes Vieira, pelo afrodescendent e Henrique Dias e pelo indígena
Filipe Camarão.

A Rest auração Port uguesa em 1640 conduziu à assinat ura de uma t régua de dez anos ent re
Port ugal e os Países Baixos. Com est e abalo ao domínio espanhol, a guerra de independência
dos Países Baixos prosseguiu.
Na América, o Brasil se pronunciou em favor do Duque de Bragança (1640). Na região
Nordest e, sob domínio da W.I.C., Maurício de Nassau foi subst it uído na administ ração. Ao
cont rário do que preconizara em seu "t est ament o" polít ico, os novos administ radores da
companhia passaram a exigir a liquidação das dívidas aos senhores de engenho inadimplent es,
polít ica que conduziu à Insurreição Pernambucana de 1645 e que culminou com a ext inção do
domínio neerlandês após a segunda Bat alha dos Guararapes.

Formalment e, a rendição foi assinada em 26 de Janeiro de 1654, na campina do Taborda, mas


só provocou efeit os plenos, em 6 de agost o de 1661, com a assinat ura da Paz de Haia, onde
Port ugal concordou em indenizar os Países Baixos com duas colônias, o Ceilão (at ual Sri
Lanka) e as ilhas Molucas (part e da at ual Indonésia), e oit o milhões de florins, equivalent e a
sessent a e t rês t oneladas de ouro, que foram pagos em prest ações ao longo de quarent a
anos e sob a ameaça de invasão da Marinha de Guerra. De acordo com uma corrent e
hist oriográfica t radicional em Hist ória Milit ar do Brasil, o moviment o assinalou ainda o gérmen
do nacionalismo brasileiro, pois os brancos, africanos e indígenas fundiram seus int eresses na
expulsão do invasor.

A capit ulação holandesa

A capit ulação holandesa no Brasil, assinada em 26 de Janeiro de 1654, melhor conhecida na


hist oriografia em Hist ória do Brasil como Capit ulação do Campo (campanha ou campina) do
Taborda, fixou os t ermos e as condições pelas quais os membros do Conselho Supremo do
Recife ent regavam ao Mest re de Campo, General Francisco Barret o de Menezes, Governador
da Capit ania de Pernambuco, a cidade Maurícia, Recife, e mais forças e fort es junt o deles, e
os lugares que t inham ocupado ao Nort e, a saber:[11]

a Bahia;

a Ilha de Fernando de Noronha;

o Ceará;

o Rio Grande (do Nort e);

a Paraíba;

a ilha de It amaracá.

No Recife e na cidade Maurícia eram ent regues:

o Recife;

a Cidade Maurícia;

o Fort e Ernest o;
o Fort e Waerdemburch (Fort e das Três Pont as);

o Fort e de São Jorge;

o Fort e do Mar;

o Fort e Bruyne (Fort e do Brum);

o Fort e Madame Bruyne (Fort e do Buraco);

o Fort e das Salinas;

o Fort e Goch (???);

o Fort e Alt ernar (???);

o Fort e Frederich Heinrich (Fort e das Cinco Pont as);

o Redut o de Pedra (???);

o Redut o da Boa Vist a;

o Redut o Esfalfado (???);

o Fort e Príncipe Guilherme (Fort e dos Afogados);

o Redut o avançado da Barret a (???);

o Redut o da Barret a;

a ilha do nort e da Barret a (???).

Inclusive 294 peças de art ilharia (117 de bronze e 177 de ferro, dos diversos calibres), 5 200
espingardas, grande número de espadas, lanças, pist olas e munições.

E ainda:

na ilha de Fernando de Noronha os seus fort es;

na ilha de It amaracá, o Fort e Orange (com t reze peças) e a vila de Schkoppe (com cinco
peças);

na Paraíba, a Fort aleza do Cabedelo (com 33 peças), o Fort e da Rest inga (com dez peças),
o Fort e de Sant o Ant ônio (com seis peças), o Fort e Schoonenborch (com set e peças) (???)
e o Fort e Guaráu (com t rês peças) (???);

no Rio Grande do Nort e, o Fort e Ceulen (com 31 peças); e

no Ceará, a Fort aleza Schoonemborch (com onze peças).

Consequências
O atual Sri Lanka, país asiático, foi um dos territórios cedidos por Portugal à Holanda de forma a evitar uma nova
tentativa de invasão a Pernambuco.

Em consequência das invasões à Região Nordest e do Brasil, o capit al neerlandês passou a


dominar t odas as et apas da produção de açúcar, do plant io da cana-de-açúcar ao refino e
dist ribuição. Com o cont role do mercado fornecedor de escravos africanos, passou a invest ir
na região das Ant ilhas. O açúcar produzido nessa região t inha um menor cust o de produção
devido, ent re out ros, à isenção de impost os sobre a mão de obra (t ribut ada pela Coroa
Port uguesa) e ao menor cust o de t ransport e. Sem capit ais para invest ir, com dificuldades
para aquisição de mão de obra e sem dominar o processo de refino e dist ribuição, o açúcar
port uguês não conseguiu concorrer no mercado int ernacional, mergulhando a economia do
Brasil (e a de Port ugal) numa crise que at ravessaria a segunda met ade do século XVII at é a
descobert a de ouro nas Minas Gerais.

Devido à Primeira Guerra Anglo-Neerlandesa, a República Holandesa não pôde auxiliar os


holandeses no Brasil. Com o fim do conflit o com os ingleses, a Holanda exige a devolução da
colônia em maio de 1654. Sob ameaça de uma nova invasão do Nordest e brasileiro, Port ugal
firma acordo com os holandeses e os indeniza com oit o milhões de florins e as colônias do
Ceilão (at ual Sri Lanka) e das ilhas Molucas (part e da at ual Indonésia). Em 6 de agost o de
1661, a Holanda cede formalment e a região ao Império Port uguês at ravés da Paz de
Haia.[12][13]

Herança genética

Segundo um est udo genét ico feit o pela Universidade Federal de Minas Gerais, no ano 2000,
19% dos nordest inos pesquisados possuíam um marcador genét ico do cromossomo Y
(haplogrupo 2), que é comum na Europa. O fat o de est e haplogrupo ser mais comum no
Nordest e Brasileiro (19%) que em Port ugal (13%) fez os pesquisadores levant arem a hipót ese
de que esse "excesso" poderia ser devido à influência genét ica dos colonizadores holandeses
que est iveram na região, no século XVII. Algo semelhant e ocorre no sul do Brasil, onde houve
muit a imigração do nort e da Europa e onde t ambém há um excesso do haplogrupo 2 (28%) em
relação a Port ugal.[14]

Cont udo, não se sabe quant os holandeses viveram no Brasil ou quant os permaneceram após a
ret omada do t errit ório pelos port ugueses. Regist ros hist óricos most ram que os port ugueses
foram a única origem regist rada e significat iva de imigrant es europeus no Brasil, at é 1808,
quando ocorreu a abert ura dos port os.[15] Soment e a part ir dessa dat a é que passou a ser
permit ida a ent rada mais livre de imigrant es não port ugueses no Brasil.[16]

Cronologia

1599 - Alguns aut ores comput am uma primeira invasão, considerando que a frot a do
Almirant e Olivier van Noort forçou a barra da Baía de Guanabara, na Capit ania do Rio de
Janeiro, com int enções bélicas. Essa visão é incorret a, uma vez que aquele almirant e, em
t rânsit o para o Orient e (Índia, Ceilão e Molucas), apenas solicit ou refrescos (supriment os
frescos) de vez que a sua t ripulação se encont rava at acada por escorbut o. Diant e da
negat iva, ao desembarcarem premidos pela necessidade, regist rou-se uma escaramuça (5
de fevereiro), na qual os neerlandeses foram repelidos, indo obt er supriment os um pouco
mais ao sul, na Ilha Grande, ent ão desabit ada.

1609 - Os Países Baixos e a Espanha assinam uma t régua de dez anos. Durant e esse
período int ensifica-se o comércio de açúcar na Europa, principalment e a part ir de Amst erdã,
um dos maiores cent ros de refino.

1621 - Com o encerrament o da t régua, empreendedores neerlandeses fundam a Companhia


Neerlandesa das Índias Ocident ais (W.I.C.), que iniciará a chamada Guerra do Açúcar ou
Guerra Brasílica (1624-1654).

1624 - Uma força de assalt o da W.I.C., t ransport ada por 26 navios sob o comando do
Almirant e Jacob Willekens, conquist a a capit al do Est ado do Brasil, a cidade de São
Salvador, na Capit ania da Bahia. O Governador-Geral é det ido e levado para os Países Baixos.
O governo da ent ão capit al passa para as mãos do fidalgo neerlandês Johan van Dort h. A
resist ência port uguesa se reorganiza a part ir do Arraial do rio Vermelho, cont endo os
invasores no perímet ro urbano de Salvador.
Quadro retratando a reconquista de Salvador pelas tropas espanholas e portuguesas (1635).

1625 - A Coroa espanhola reúne uma poderosa expedição com 52 navios sob o comando de
D. Fadrique de Toledo Osório. A expedição, conhecida como Jornada dos Vassalos, bloqueia
o port o de Salvador, obt endo a rendição neerlandesa. Os reforços neerlandeses não
chegaram em t empo hábil a Salvador, ret ornando ao perceberem que a capit al havia sido
perdida. No mesmo ano, Piet Heyn t eria t ent ado invadir a Vila de Vit ória no Espírit o Sant o.
Lá, não conseguiu subir a ladeira que ia ao cent ro da cidade, pois foi surpreendido pela
heroína Maria Ort iz, famosa por liderar a defesa cont ra os holandeses.

1629 - O Almirant e neerlandês Piet Heyn capt ura a frot a espanhola da prat a, o que permit iu
à W.I.C. se capit alizar com os recursos necessários a uma nova expedição cont ra a Região
Nordest e do Brasil. Diant e dos rumores da preparação de uma nova expedição neerlandesa
para o Brasil, a Coroa espanhola envia Mat ias de Albuquerque para a Capit ania de
Pernambuco, com a função de preparar a sua defesa.

1630 - Nova força de assalt o da W.I.C., a maior já vist a na colônia, t ransport ada por 67
navios sob o comando de Hendrick Lonck, conquist a Olinda e Recife, na Capit ania de
Pernambuco. Sem recursos para a resist ência, Mat ias de Albuquerque ret ira a população
civil e os defensores, e incendeia os armazéns do port o de Recife, evit ando que o açúcar ali
aguardando o embarque para o reino caísse em mãos do invasor. Imediat ament e organiza a
resist ência, a part ir do Arraial Velho do Bom Jesus.

1632 - Domingos Fernandes Calabar, conhecedor das est rat égias e recursos port ugueses,
passa para as host es invasoras, a quem informa os pont os fracos da defesa na região
nordest e do Brasil. At ribui-se a essa deserção a queda do Arraial (velho) do Bom Jesus
(1635), permit indo às forças neerlandesas est enderem o seu domínio desde a Capit ania do
Rio Grande (do Nort e) at é à da Paraíba (1634).

1634 - Em ret irada para a Capit ania da Bahia, Mat ias de Albuquerque derrot a os
neerlandeses em Port o Calvo e, capt urando Calabar, julga-o sumariament e por t raição e
execut a-o.
1635 - Forças neerlandesas, comandadas pelo coronel polonês Crest ofle d'Art ischau
Arciszewski, capt uram o Arraial do Bom Jesus, após um longo assédio. Quase ao mesmo
t empo out ra força, comandada pelo coronel Sigismundo von Schkoppe, cerca e capt ura o
Fort e de Nazaré, no Cabo de Sant o Agost inho.

1636 - Arciszewski derrot a D. Luís de Rojas y Borja na bat alha da Mat a Redonda.

1637 - A administ ração dos int eresses da W.I.C. no nordest e do Brasil é confiada ao Conde
João Maurício de Nassau Siegen, que expande a conquist a at é Sergipe (a sul).

1638 - Maurício de Nassau desembarca na Bahia, mas não consegue capt urar Salvador, nos
episódios Primeira Bat alha de Salvador e Segunda Bat alha de Salvador.

1640 - Um fort e armada luso-espanhola, comandada pelo Conde da Torre, falhou em sua
int enção de desembarcar em Pernambuco e sofreu uma derrot a est rat égica ant e a armada
holandesa. Com a Rest auração port uguesa, Port ugal assinou uma t régua de dez anos com
os Países Baixos. Nassau conquist a os cent ros fornecedores de escravos africanos de São
Tomé e Príncipe e de Angola.

1641 - Firmado um Trat ado de Aliança Defensiva e Ofensiva ent re Port ugal e a República
Holandesa, porém o t rat ado não é cumprido por ambas as part es e em consequência não
t em efeit o nas colônias port uguesas sob domínio neerlandês no Brasil e na África.

1644 - Suspeit o de improbidade administ rat iva, Nassau é chamado de volt a aos Países
Baixos pela W.I.C.

1645 - Descont ent e com a nova administ ração enviada pela W.I.C., eclode a chamada
Insurreição Pernambucana ou Guerra da Luz Divina. Em 3 de agost o fere-se a Bat alha do
Mont e das Tabocas (at ual Vit ória de Sant o Ant ão).

1648-1649 - Bat alhas dos Guararapes, vencidas pelos luso-brasileiros.

1654 - Assinat ura da Capit ulação do Campo do Taborda, em frent e ao Fort e das Cinco
Pont as, no Recife. Os neerlandeses deixam o Nordest e do Brasil.

1661 - Firmado o Trat ado de Haia pelo qual a República Holandesa reconheceu a soberania
port uguesa sobre o Nordest e brasileiro.

Ver também

Imigração neerlandesa no Brasil

Guerra Luso-Neerlandesa

Historia Naturalis Brasiliae

Hist ória milit ar do Brasil


Maurício de Nassau

Nova Holanda

Trat ado de Haia (1641)

Trat ado de Haia (1661)

Reconquist a de Angola

Sinagoga Kahal Zur Israel

Índios nas Invasões holandesas

Referências

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Ligações externas

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Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Invasões_holandesas_no_Brasil&oldid=635
32821"


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