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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013 I SÉRIE —

­ Número 5

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. 2. O SERNAP tem autonomia administrativa.

Artigo 3
AVISO
(Competências)
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
1. São competências gerais do SERNAP:
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma
por cada assunto, donde conste, além das indicações a) dirigir, gerir e coordenar os serviços penitenciários,
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assegurando a ordem, a segurança e a disciplina nos
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim estabelecimentos penitenciários bem como garantir o
da República». cumprimento das penas dos cidadãos condenados em
regime de liberdade;
b) garantir e velar pelo respeito dos Direitos Humanos
no tratamento da população penitenciária e dos que
SUMÁRIO cumprem a pena em regime de liberdade;
Assembleia da República: c) proceder à escolha, afectação e transferência do recluso
para determinado estabelecimento penitenciário
Lei n.º 3/2013:
e à sua afectação em regime de execução;
Cria o Serviço Nacional Penitenciário, abreviadamente
designado SERNAP. d) implementar e coordenar um sistema nacional de
execução das penas alternativas, em articulação com
as autoridades judiciárias que as tenham aplicado e
com os parceiros da rede social;
Assembleia da República
e) estabelecer protocolos, programas e acordos de
Lei n.º 3/2013 cooperação institucional, no âmbito da execução das
penas alternativas e das penas privativas de liberdade
de 16 de Janeiro
e medidas de segurança;
Com vista a adequar a actuação dos serviços penitenciários à f) incentivar a colaboração da sociedade civil em matérias
necessidade de modernização estrutural e da segurança interna, específicas da actividade penitenciária, em especial no
ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 179 da Constituição, a âmbito da reabilitação e reinserção social;
Assembleia da República determina: g) promover a realização de estudos, projectos e actividades de
investigação referentes ao tratamento de delinquentes,
Capítulo I de acordo com as estratégias e políticas superiormente
Disposições gerais definidas;
h) realizar outras competências que lhe sejam legalmente
Artigo 1 cometidas.
(Criação) 2. São competências específicas do SERNAP:
É criado o Serviço Nacional Penitenciário, abreviadamente a) propor a criação e instalação de estabelecimentos
designado SERNAP, tutelado pelo Ministro que superintende penitenciários e superintender na sua organização e
a área penitenciária. funcionamento;
b) criar e promover o desenvolvimento de actividades
Artigo 2 económicas adequadas à geração de renda para
melhoria das condições de vida nos estabelecimentos
(Natureza)
penitenciários e como meio de reabilitação e reinserção
1. O SERNAP é uma força de segurança interna, com natureza social do delinquente;
de serviço público, que garante a execução das decisões judiciais c) definir e criar manuais de procedimento e emitir instruções
em matéria de privação da liberdade e das penas alternativas, técnicas e administrativas para o enquadramento da
assegurando as condições de reabilitação e reinserção social do actuação do pessoal penitenciário e proceder à sua
cidadão condenado. divulgação junto do mesmo;
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d) estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas obedecendo, quanto às primeiras, à hierarquia de comando do
para o desenvolvimento das actividades económicas respectivo estatuto e, quanto às segundas, à hierarquia da Função
em regime empresarial; Pública.
e) desenvolver e implementar normas e acções Artigo 9
administrativas internas adequadas ao aproveitamento
eficaz dos recursos humanos, financeiros e materiais (Estrutura)
do SERNAP, de forma a garantir a realização dos 1. O SERNAP tem a seguinte estrutura:
objectivos traçados; a) Director-Geral;
f) celebrar contratos de trabalho dos cidadãos
b) Serviços Centrais;
condenados.
c) Estabelecimentos penitenciários regionais;
Artigo 4 d) Estabelecimentos penitenciários provinciais;
e) Estabelecimentos penitenciários distritais;
(Direcção)
f) Estabelecimentos penitenciários especiais;
O SERNAP é dirigido por um Director-Geral, nomeado pelo g) Estabelecimentos de ensino.
Primeiro-Ministro, por um período de 4 anos, renovável uma
única vez. 2. Os serviços centrais do SERNAP compreendem os serviços
Artigo 5 de inspecção penitenciária, operações penitenciárias, prevenção
e gestão de violência declarada, reabilitação e reinserção social,
(Âmbito da tutela)
penas alternativas, assuntos jurídicos, planificação, cooperação,
A tutela do Ministro que superintende a área penitenciária cuidados sanitários, administração e finanças.
compreende os seguintes actos: 3. Os estabelecimentos penitenciários especiais destinam-se
a) homologação do plano e do relatório anual de à afectação de grupos de reclusos que carecem de tratamentos
actividades; específicos ou colocados em determinados regimes de execução
b) aprovação do Plano Estratégico do SERNAP e da Política nos termos da lei.
Penitenciária; 4. O Estatuto Orgânico do SERNAP é aprovado pelo Conselho
c) homologação da proposta de orçamento do SERNAP;
de Ministros.
d) submissão do Estatuto Orgânico e do Quadro de Pessoal
do SERNAP ao órgão competente para o aprovar; Artigo 10
e) submissão do Estatuto do Pessoal com funções de guarda
(Director-Geral)
penitenciária à entidade competente para aprovar;
f) verificação do cumprimento das leis, regulamentos e Compete ao Director-Geral dirigir e representar o SERNAP e
programas por parte dos órgãos e serviço do SERNAP superintender os seus serviços, nos termos a regulamentar pelo
e a revogação dos actos ilegais. Conselho de Ministros.
Artigo 6 Capítulo III
(Situações de excepção) Funcionamento do SERNAP
Em caso de guerra, estado de sítio ou estado de emergência, Artigo 11
o pessoal do SERNAP com funções de guarda penitenciária
pode ser colocado pelo Comandante-Chefe das Forças de Defesa (Princípios orientadores)
e Segurança na dependência das Forças Armadas de Defesa São princípios orientadores do funcionamento do SERNAP:
de Moçambique.
a) a observância e o respeito pela Constituição, pela
Capítulo II lei e demais normas vigentes na República
de Moçambique;
Sistema Orgânico
b) o respeito pelos direitos humanos, a isenção,
Artigo 7 a imparcialidade, a igualdade de tratamento
(Organização territorial) dos delinquentes;
O SERNAP organiza-se a nível central, provincial c) o respeito pelas instituições democraticamente
e distrital. estabelecidas e a obediência ao Comandante-Chefe
das Forças de Defesa e Segurança;
Artigo 8 d) o envolvimento de todos os sectores do Estado
(Princípios de organização) e da sociedade civil na melhoria das condições de
1. A organização do SERNAP, a todos os níveis, obedece funcionamento dos estabelecimentos penitenciários e
ao princípio da desconcentração, planificação, organização, de reabilitação e reinserção social dos reclusos;
direcção e controlo das actividades penitenciárias, visando o e) a valorização da articulação e colaboração com
descongestionamento do escalão central e uma maior aproximação os parceiros do sistema de administração da justiça e
do SERNAP às comunidades. da rede social, através da promoção de contactos, troca
2. A desconcentração referida no número anterior ocorre de informações regulares e de mecanismos de controlo
em observância à unidade de acção e aos poderes de direcção e e fiscalização de execução das penas;
supervisão dos níveis hierarquicamente superiores. f) a promoção da cooperação com parceiros nacionais
3. O SERNAP organiza-se hierarquicamente a todos e internacionais na execução da Politica Penitenciária
os níveis da sua estrutura com respeito pela diferenciação entre as e na elaboração do programa de desenvolvimento
funções de guarda penitenciário e as do quadro técnico comum, institucional e de reabilitação dos delinquentes.
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Artigo 12 g) aplicação de algemas ou utilização de algum dos


(Condições de ingresso nos estabelecimentos penitenciários)
instrumentos coercivos legalmente previstos;
h) internamento em cela especial de segurança.
O ingresso de qualquer cidadão num estabelecimento
penitenciário para privação da sua liberdade só pode ocorrer 3. A competência para aplicar a medida de internamento em
verificada uma das seguintes condições: cela especial de segurança é do Director do estabelecimento
a) mandado do tribunal ordenando o cumprimento de pena penitenciário, podendo as demais medidas ser aplicadas pelos
em regime de internamento; membros do SERNAP com funções de comando e direcção.
b) mandado ou ordem de autoridade com competência
para determinar, nos termos da lei processual, a prisão Artigo 15
preventiva; (Autoridades do SERNAP)
c) mandado ou ordem de captura relativo a recluso
1. São autoridades do SERNAP os oficiais da guarda prisional
evadido ou em ausência não autorizada, bem como ao
incumprimento das obrigações impostas judicialmente com funções de comando e direcção.
em regime de liberdade; 2. As autoridades do SERNAP têm competência para aplicar
d) ordem ou autorização prisional de transferência ou de ou autorizar a aplicação das medidas de segurança e dos meios
trânsito de um recluso vindo de outro estabelecimento e instrumentos coercivos.
penitenciário.
Artigo 16
Artigo 13
(Uso de meios coercivos)
(Segurança interna e prevenção geral) 1. Em caso de desobediência ilegítima aos membros
Constituem medidas de segurança interna e de prevenção do SERNAP no exercício das suas funções, quando ocorra
geral, nomeadamente: perturbação da ordem nos estabelecimentos penitenciários ou
a) a recolha e análise de informações sobre factos ou em missões de acompanhamento, é permitido o uso da força
ocorrências susceptíveis de vir a perigar a ordem e a estritamente necessária, se outros meios de persuasão não forem
segurança no estabelecimento penitenciário, bem como suficientes.
nas comunidades;
2. O uso de meios coercivos pelos membros do SERNAP
b) os exames e vistorias periódicas às instalações
penitenciários bem como aos condenados em regime com funções de guarda penitenciário deve ser conformado pelos
de liberdade; princípios da justiça, da proporcionalidade e da necessidade.
c) as buscas a espaços utilizados pela população reclusa
em geral; Artigo 17
d) a contagem dos reclusos e dos condenados em regime (Posse e uso de arma de fogo)
de liberdade;
e) a observação geral, diurna e nocturna, de reclusos; 1. No exercício das suas funções, os guardas penitenciários têm
f) o controlo de pessoas, objectos e viaturas, em especial o direito à posse e uso de arma de fogo e outros meios adequados
quando da entrada e saída do estabelecimento ao cumprimento da sua tarefa, desde que permitidos por lei.
prisional; 2. Fora do exercício das suas funções, os guardas penitenciários
g) o controlo electrónico ou através de outros instrumentos têm o direito à posse e uso de arma de fogo, a ser regulamentado
de detecção, nomeadamente cinotécnicos, das pessoas por diploma aprovado pelos Ministros que superintendem as áreas
e instalações penitenciários, no interior e exterior da Defesa Nacional e Ordem e Segurança Pública, sob proposta
do estabelecimento.
do Ministro que superintende a área penitenciária.
Artigo 14
Artigo 18
(Medidas de segurança penitenciários)
(Direitos)
1. As medidas de segurança penitenciária são aplicadas
a um ou a vários reclusos em concreto, sempre que o seu 1. O pessoal do SERNAP tem direito ao uso de cartão
comportamento ponha em causa a ordem e segurança no recinto de identificação de serviço.
do estabelecimento penitenciário, ou existam indícios fundados 2. Os membros do SERNAP com funções de guarda
de que com a sua conduta se preparam para pôr seriamente em penitenciário têm direito a livre-trânsito em lugares públicos de
perigo a ordem e a segurança. acesso condicionado, no exercício das suas funções, mediante
2. São admissíveis as seguintes medidas de segurança apresentação do respectivo cartão de identificação.
individuais:
a) proibição da posse ou do uso de equipamentos ou objectos Artigo 19
que ponham em causa a segurança ou susceptíveis de (Deveres)
contribuir para a obstrução da justiça;
b) proibição ou limitação do convívio com todos ou alguns São deveres do pessoal do SERNAP:
dos restantes reclusos; a) garantir e respeitar a vida e a integridade física
c) restrição de permanência a céu aberto, salvaguardada a dos condenados;
permanência diária de uma hora; b) tratar com respeito e dignidade humana a população
d) revista pessoal;
penitenciária e os condenados em regime
e) busca ao local de alojamento do recluso;
f) apreensão de objectos, bens ou valores cuja posse de liberdade;
seja proibida no estabelecimento prisional ou pela c) respeitar a ética e deontologia profissional;
legislação em geral; d) ter um comportamento exemplar, cortês e disciplinado;
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e) não permitir a entrada nos estabelecimentos penitenciários Artigo 24


de detidos manifestamente debilitados e que (Grau de patentes e postos)
demonstrem lesões físicas de particular gravidade
1. São constituídos no SERNAP, as seguintes patentes e postos
quando não se façam acompanhar de competente com funções de Guarda Penitenciário, adiante designado GP:
documento médico;
A) Classe de Oficiais Comissários:
f) verificar e comunicar prontamente às respectivas
autoridades judiciárias e policiais os prazos de detenção a) Comissário Chefe da GP;
b) Comissário da GP;
e prisão e os requisitos exigidos por lei, sempre que
c) Primeiro-Adjunto do Comissário da GP.
se mostrem excedidos e agir em conformidade com
B) Classe de Oficiais Superintendentes:
a lei;
g) identificar-se como membro do SERNAP no momento em a) Superintendente Chefe da GP;
b) Superintendente da GP;
que deve proceder à busca e captura dos evadidos;
c) Adjunto do Superintendente da GP.
h) agir pela persuasão e autoridade moral, só recorrendo à
C) Classe de Oficiais Inspectores:
força em caso de necessidade;
i) ostentar a sua identificação quando uniformizado; a) Inspector Chefe da GP;
b) Inspector da GP;
j) identificar-se sempre que haja necessidade de fazer uso
c) Sub-Inspector da GP.
das suas competências profissionais, quando trajado
à civil. 2. Os postos compreendem os seguintes graus:
A) Classe de Sargentos:
Artigo 20 a) Sargento Principal da GP;
b) Sargento da GP.
(Juramento de bandeira)
B) Classe de Guardas:
O membro do SERNAP com funções de guarda penitenciário a) Primeiro-Cabo da GP;
presta o seguinte juramento no término da sua formação: b) Segundo-Cabo da GP;
c) Guarda da GP.
Eu ......................, membro do Serviço Nacional Penitenciário
com funções de Guarda Penitenciário, juro por minha honra Artigo 25
respeitar, cumprir e defender a Constituição da República
(Oficiais comissários)
de Moçambique; defender a Pátria; respeitar e ser fiel ao
A atribuição de patentes, a promoção, a progressão, a
Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança; garantir
despromoção, a demissão, a expulsão e a passagem à reserva
a ordem e segurança nos estabelecimentos penitenciários, na de oficias comissários, são da competência do Presidente da
vigilância e nas missões e respeitar a ética e disciplina do Serviço República sob proposta do Ministro que superintende a área
Nacional Penitenciário. penitenciária.
Capítulo IV Artigo 26

Sistema de patentes e postos (Oficiais superintendentes)


A atribuição de patentes, o provimento, a promoção,
Artigo 21
a progressão, a despromoção, a demissão, a expulsão e a passagem
(Sistema de patentes e postos) à reserva de oficias Superintendentes, são da competência do
Ministro que superintende a área penitenciária sob proposta do
No Serviço Nacional Penitenciário existe um Sistema de
Director-Geral do SERNAP.
Patentes e Postos dos Membros do Serviço Nacional Penitenciário,
com a função de guarda penitenciário. Artigo 27

Artigo 22 (Oficiais inspectores)


A atribuição de patentes, o provimento, a promoção,
(Classes) a progressão, a despromoção, a demissão, a expulsão e a passagem
São constituídas no SERNAP as seguintes classes: à reserva de oficias Inspectores, são da competência do Director-
a) Oficiais Comissários; -Geral do SERNAP, sob proposta dos Directores dos Serviços
Centrais, Regionais e Provinciais.
b) Oficiais Superintendentes;
c) Oficiais Inspectores; Artigo 28
d) Sargentos; (Sargentos e guardas)
e) Guardas.
A atribuição de postos, a promoção, a progressão
Artigo 23 e a despromoção de sargentos e guardas são da competência do
(Patentes e postos) Director-Geral do SERNAP, sob proposta dos Directores dos
Serviços Centrais, Regionais e Provinciais.
1. As patentes e postos que identificam a hierarquia dos
membros do SERNAP com funções de guarda penitenciário, Artigo 29
exprimem-se por galões e divisas conforme os modelos anexos (Passagem à reserva)
à presente Lei e que dela fazem parte integrante. A passagem à reserva é a transição do membro do SERNAP,
2. No SERNAP as denominações hierárquicas correspondentes com funções de guarda prisional, no activo, estabelecido no
às classes de oficiais designam-se por patentes e as correspondentes Estatuto da Guarda Prisional, mantendo-se disponível para
às classes de sargentos e guardas designam-se de postos. o serviço.
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Capítulo V Artigo 33
Símbolos do SERNAP (Regulamentação)
Artigo 30
Compete ao Conselho de Ministros:
(Emblema)
a) regulamentar a presente Lei, até 90 dias após a
O SERNAP tem um emblema, em anexo, que contém os
sua entrada em vigor definindo, igualmente, os
seguintes elementos: Folhas de louro verde de forma circular;
elementos grades; símbolos da justiça e das penitenciárias; a termos de transição do pessoal do SNAPRI com
estrela a sobrepor-se ao sol assente sobre o mapa de Moçambique funções de guarda prisional, sem perda dos direitos
e o mar. A circundar no topo tem um semicírculo em arco de roda adquiridos;
dentada em cor castanha. b) aprovar o Estatuto do Pessoal do SERNAP com funções
Artigo 31 de Guarda Penitenciário.
(Estandarte)
Artigo 34
O Estandarte e o Brasão do SERNAP, em anexo, contêm no
centro, em fundo amarelo, o emblema do SERNAP. (Entrada em vigor)

Capítulo V A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Disposições finais e transitórias Aprovada pela Assembleia da República, aos 14 de Novembro


Artigo 32 de 2012. – A Presidente da Assembleia da República, Verónica
Nataniel Macamo Dlhovo.
(Revogação)
É revogado o Decreto n.º 7/2006, de 17 de Maio, que cria Promulgada aos 14 de Janeiro de 2013.
o Serviço Nacional das Prisões e a Resolução n.º 7/2001, Publique-se.
de 25 de Julho, que cria as funções, carreiras e qualificadores
profissionais. O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza.
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18 I SÉRIE — NÚMERO 5
16 DE JANEIRO DE 2013 19

Preço — 15,15 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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