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UNIVERSIDADE CATOLICA DE MOCAMBIQUE

FACULDADE DE DIREITO

Bernarda Bernardo Mata

Gessica André Mardade

Henghica Da Denise Cipriano

ADMINISTRAÇÃO LOCAL DO ESTADO

NAMPULA

2023
ÍNDICE

1 Introdução...........................................................................................................................................3
2 Administração Local do Estado............................................................................................................4
2.1 A divisão do território..................................................................................................................4
2.2 Os órgãos locais do Estado..........................................................................................................4
2.3 Os serviços locais do Estado........................................................................................................4
3 Tipos da Administração local do Estado..............................................................................................5
3.1 Administração directa do Estado.................................................................................................5
4 Características específicas:..................................................................................................................5
5 Tipos da administração directa............................................................................................................5
6 Administração indirecta do estado......................................................................................................6
7 Administração autónoma....................................................................................................................7
7.1 Órgãos locais do estado...............................................................................................................8
7.2 Funções dos órgãos locais do estado...........................................................................................8
7.3 Governador provincial.................................................................................................................8
7.4 As competências do governador provincial.................................................................................8
7.5 As competências do administrador distrital................................................................................9
7.6 Chefe do posto administrativo.....................................................................................................9
7.7 As competências do chefe do posto administrativo....................................................................9
7.8 Chefe da localidade ...................................................................................................................10
7.9 Competências do chefe da localidade.......................................................................................10
8 Conclusão..........................................................................................................................................11
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................12
1 Introdução
Visando a apreciação geral do trabalho, abordaremos detalhadamente a cerca dos temas
subjacentes, que tem como elemento principal a Administração local do Estado, acompanhados
com os seus subtemas. Em vista dos mesmos, o Estado deve assegurar que as políticas sejam
implementadas e mantidas para melhoria dos cidadãos. O governo deve se esforçar para criar um
ambiente de justiça e equidade para toda sociedade, independentemente de sua condição social
ou económica.

Para tal aplicação, a administração directa do Estado é um dos meios eficazes para atingir
o objecto, sonante ao desenrolar do trabalho. Ela envolve o estabelecimento de uma agência
governamental para administrar e supervisionar directamente os recursos, serviços e actividades
do Estado. Complementa-se para garantir que os programas e serviços financiados pelo Estado
sejam acessíveis e de alta qualidade, alem disso, será responsável pela cobrança de impostos e
taxas, assim como pela distribuição desses fundos de forma a atender aos melhores.

Dessa perspectiva, as autarquias locais devem salvaguardar que todos os cidadãos tenham
acesso aos recursos necessários para levar uma vida segura e saudável. Além disso, as autarquias
locais devem se esforçar para criar um ambiente que promova o engajamento cívico e ajude os
cidadãos e desenvolverem fortes conexões pessoas e sócias, isto pode ser alcançado através de
fóruns públicos, eventos comunitários e outras iniciativas que incidem incentivem os residentes a
se tornarem participantes activos em seu governo.

-
2 Administração Local do Estado
A administração local do Estado caracteriza o governo, a nível local, bem como a
realização na administração da concepção da submissão territorial e colabora para unificação e
adaptação nacionais, exercendo habilidades de solução, execução e controle no respeito escalão.
Pois constituem a continuidade do governo ao nível da província, distrito posto administrativo,
localidade e de povoação, não escapando da hierarquia do governo, na sua organização1.

A administração local do Estado subdivide-se em 3 ordens de elemento: 2

 A divisão do território;
 Os órgãos locais do Estado;
 Os serviços locais do Estado.

2.1 A divisão do território


Consiste no comando da demarcação de áreas que servem para explanar, a competência
dos órgãos e serviços locais, nessa vertente, fica na sua área de jurisdição territorial. Segundo
Edson da Graça Macuácua3, esta divisão ou fraccionamento do território nacional em zonas ou
áreas, que se chamam Divisão do território. Estas zonas ou áreas que resultam da divisão do
território chame-se circunscrições administrativas.

2.2 Os órgãos locais do Estado


Em relação ao tema antecedente, ocupa se dos centros de decisão dispersos pelo território
nacional, mais habilitados por lei há resolver assuntos administrativos em nome do Estado,
especialmente face as outras entidades publicas e as particulares em geral.

2.3 Os serviços locais do Estado


Relativamente ao tema antecedente, é o período dos serviços públicos que detêm do
poder de executar e deliberar, as decisões divergentes dos órgãos locais do Estado.

1
MACIE, Albano, Lições de Direito Administrativo Moçambicano, Vol. 1, Escolar Editora, 2012
2
DO AMARAL, Diogo Freitas, Curso de Direito Administrativo, Vol. 1, Almedina Coimbra, 1998, pag 309
3
MACUACUA, Edson da Graça, Moçambique Revisão Constitucional de 2018 e Descentralização, Escolar Editora,
2019
3 Tipos da Administração local do Estado
3.1 Administração directa do Estado
Embarga na atribuição por obrigações associadas na pessoa colectivas do Estado, ao
movimento que a administração indirecta do estado, consiste na atribuição que embora avançada
para actuações dos fins do estado. É representada por pessoas colectivas públicas distintas do
Estado por outro lado o professor Zinocacassa Filipe Zinocacassa4 Administração directa
estadual entende se por serviços directamente prestados pelos órgãos do Estado e com suas
características.

4 Características específicas:5
 Unicidade: pertence apenas uma pessoa que é o próprio Estado.
 Carácter originário: o Estado enquanto pessoa colectiva não e criado por lei.
 Territorialidade: a natureza do Estado enquanto pessoa colectiva incluem se de um
certo território, território nacional, desta forma todas as partes constituintes de um
território mesmo que não parcelas ao estado como e as causas das autarquias locais entre
outras.

As principais características específicas do Estado da sua administração directa. São os


seguintes: 6

a) Multiplicidade de atribuições: o Estado é uma pessoa colectiva de fins múltiplos


podendo e ser necessário adiantar.
b) Pluralismo de órgãos de serviços: são numerosos os órgãos do Estado bem como os
serviços públicos que ajudam esses órgãos.
c) Organização e ministérios: os órgãos de serviços do Estado administração, a nível
central, estão organizados em departamento, estruturado por conteúdos, os quais se
designam se ministérios, entre outras.

5 Tipos da administração directa


 Secretarias

4
ZINOCACASSA, Filipe, Casa FADIR Tese, pag 63
5
MACIE, Albano, Lições de Direito Administrativo Moçambicano, Vol. 1, Escolar Editora, 2012, pag 101
6
MACUACUA, Edson da Graça, Moçambique revisão constitucional 2019 e descentralização, edição 2018,pag 315
 Ministérios
 Câmaras dos deputados
 Tribunais

6 Administração indirecta do estado


Corresponde ao grupo das instituições públicas, atribuído de personalidade jurídica
específico, visto que os órgãos centrais do Estado formam-nas para propagar as tarefas
Administrativas determinadas a consumação dos objectivos definidos no acto da sua formação 7.
Ou seja é a parte da administração do Estado que age por conta própria no funcionamento tarefas
da sua criarão.

Na administração indirecta do Estado encontramos a prossecução de fins ou atribuições


do estado, mas diferente do que encontramos na administração directa do Estado, aqui a
prossecução feita por outras pessoas colectivas diversas do Estado 8, passando os seus poderes
para entidades públicas a suceder dos seus fins onde por ventura estas atribuições ou diferenças
podem ser atribuídas como devolução de poderes 9. Em contra partida será representado para a
Administração indirecta do Estado assimilar o banco de Moçambique, os institutos públicos, as
fundações públicas, os fundos públicos e o sector empresarial do Estado10.

Aqui mostrar também 4 aspectos relevantes a respeito da administração estadual


indirecta11:

 Administração estadual indirecta é uma forma de compromisso administrativa;


 Trata-se de uma tarefa que se destina a realização de fins que são actividades do
Estado;
 Aqui o Estado transfere os seus poderes por vontade própria a entes públicos
distintos deles, designando-se este tipo de acção como vimos nos parágrafos
anteriores a devolução de podres;

7
art. 72, da Lei 7/2012 de 8 de Fevereiro
8
DO AMARAL, Diogo Freitas, curso de Direito Administrativo, Vol. 1, 4ª edição
9
MACIE, Albano, Lições de Direito Administrativo Moçambicano, Vol. 1,Escolar Editora, 2012
10
nº 1 do art. 74, da Lei 7/2012, de 8 de Fevereiro
11
DO AMARAL, Diogo Freitas, curso de Direito Administrativo, Vol. 1, 4ª edição
 Administração indirecta estadual é um exercício feita no interesse do Estado,
sendo exercida pelas entidades a quem estão confiadas em nome próprio e não em
nome do Estado.

Como interposta ao criar uma pessoa colectiva integrada na administração indirecta do


Estado, deve ter em conta a necessidade de racionalização do património humanos, financeiros e
matérias na medida em que essas tarefas são transferidas para um novo ente público.

Encontra-se o ponto de vista orgânico que se caracteriza em 4 aspectos12:

 Formadas por um conjunto de entidades públicas que tem personalidade jurídica


própria;
 Cabe ao Estado criar estas entidades;
 O financiamento também é concedido na escolha do Estado podendo ser no seu
todo ou em parte;
 Estas entidades dispõem em regra da autonomia Administrativa e financeira; isto
é, as decisões são tomadas por eles só tal como as suas receitas têm sido eles a
cobrar realizando as suas despesas, ou seja, existente uma porção menor da
intervenção do Estado.

7 Administração autónoma
A administração autónoma é aquela que segue os interesses públicos próprios das suas
pesquisas que a constituem, e por isso dirige-se a eles mesmo provando a independência a
prescrição das suas tarefas, sem a interferência do governo nas suas decisões administrativas,
técnicas, de recurso e económicas. 13

A administração autónoma é o modelo plural da administração contemporânea, que se


afasta da hierarquia da tutela da separação entre as administrações e as forças sócias 14.

Características da Administração Autónoma

12
DO AMARAL, Diogo Freitas, curso de Direito Administrativo, Vol. 1, 4ª edição
13
DO AMARAL, Diogo Freitas, curso de Direito Administrativo, Vol. 1, 4ª edição
14
WATY, Teodoro Andrade, Contributo para uma teoria da descentralização financeira em Moçambique, Coimbra,
2010
Como características da Administração Autónoma podemos encontrar as seguintes 15:

 Prossegue interesses públicos dos próprios das pessoas que a constituem o


contrário da administração indirecta que prossegue das atribuições do Estado.

 Dirige-se a si mesma apresentando-se como fenómeno da auto-administração, que


são os seus próprios órgãos que conceptual com independência da orientação das
suas colectividades, sem estarem sujeitos a ordem ou instruções a orientações do
governo.

7.1 Órgãos locais do estado


São órgãos da pessoa colectiva, que exercem uma competência limitada a cerca do
governo administrativo sobre as decisões mais dispersas pelo território nacional, mas habilitados
por lei a resolver assuntos administrativo em nome do Estado, nomeadamente as outras entidades
públicas e particulares16

7.2 Funções dos órgãos locais do estado17


1. A representação do Estado ao nível local para administração do desenvolvimento do
respectivo território e contribuem para integração e unidade nacional;
2. Exercem competência de decisão de execução e controlo no respectivo escalão;
3. Garantem nos respectivos territórios, sempre em juízo da autonomia das autarquias
locais, a realização das tarefas e programas económicas, sócias e culturais de interesse
local e nacional, observando a constituição as deliberações da assembleia da república e
as decisões do conselho do ministros e dos outros órgãos do Estado e do escalão superior.

7.3 Governador provincial


É o órgão que retrata o grau de soberania principal dentro da administração do Estado,
sendo este nomeado pelo Presidente da Republica18

7.4 As competências do governador provincial19


a) Dirigir o governo provincial;
15
MACUACUA, Edson da Graça, Moçambique Revisão Constitucional de 2018 e Descentralização, Escolar Editora,
2019
16
DO AMARAL, FREITAS DIOGO, curso de Direito Administrativo, 2017/2018
17
Nrº23 do art.º 3, do Boletim da Republica de Moҫambique, serie 2
18
MACIE, Albano, Lições de Direito Administrativo Moçambicano, Vol. 1,Escolar Editora, Maputo, 2012, pag 322
19
N.º 23, art. 18, do Boletim da Republica de Moçambique, secção II, Serie I
b) Dirigir e representar, na respectiva província e autoridade central da administração do
Estado.
c) Dirigir a execução da política centralmente definida;
d) Supervisionar os serviços da administração do Estado na província;
e) Dirigir a preparação, execução e controle do governo;
f) Criar unidade de prestações de saúde primarias bem como, escolas primarias de ensino
geral;
g) Zelar pelo respeito e observância das normas jurídicas em vigor no respectivo território.

7.5 As competências do administrador distrital20


a) Representar administração central do Estado no território do respectivo distrito;
b) Concorrer para consolidação e reforço da unidade nacional e promover o
desenvolvimento socioeconómico no território do distrito;
c) Promover a participação das comunidades e autoridades comunitárias;
d) Coordenar as acções de prevenção e protecção da defesa civil da população durante a
ocorrência de calamidades naturais em colaboração com forcas de defesa e segurança
estacionada nos distritos bem como na sociedade civil;
e) Propor a criação de extensão de serviços distritais ao governador provincial.

7.6 Chefe do posto administrativo21


1. O chefe do posto administrativo é nomeado pelo ministro;
2. O chefe do posto administrativo é o dirigente superior da administração central do Estado
no território do respectivo posto administrativo;
3. O chefe do posto administrativo assegura a ligação entre a autoridade administrativa do
Estado e as comunidades locais;
4. Nas suas funções o chefe do posto administrativo é apoiado por uma secretaria
administrativa.

7.7 As competências do chefe do posto administrativo22


a) Promover e organizar a participação das comunidades locais, na solução dos problemas
locais;

20
art. 35, da Lei 8/2003 de Maio
21
art. 46, da Lei 8/2003 de Maio
22
art. 47, da Lei 8/2003 de Maio
b) Zelar pela manutenção da ordem e da tranquilidade pública no respectivo território;
c) Promover o desenvolvimento das económicas, sócias e culturais;
d) Assegurar a análise das reclamações, sugestões dos cidadãos dando soluções da sua
competência;

7.8 Chefe da localidade 23


1. O chefe da localidade é na respectiva localidade o representante da autoridade central
da administração central pública do Estado;
2. O chefe da localidade é nomeado pelo governador provincial;
3. Na realização das suas funções o chefe da localidade é apoiado por uma secretaria de
administração;

7.9 Competências do chefe da localidade24


a) Proporcionar a assistência da paz e harmonia social, visto que as pessoas sintam se
seguras no seu habitat;
b) Viabilizando o subsídio a crianças, velhas e doentes solitário, fazer a assistência das
pessoas necessitadas desse género;
c) Zelar pelo amparo da prescrição pública e combate a criminalidade, a exclusão das
criminalidades do local de convívio da população.

8 Conclusão
Em virtude dos factos mencionados, a cerca da Administração local do Estado,
concluímos que esta é composta pelas autarquias locais entes colectivas do eixo territorial,

23
art. 48, da Lei 8/2003 de Maio, secção IV
24
art. 62, Decreto n 11/2005, de 10 de Junho
provindo de órgãos característicos peculiares visando a continuação de interesses próprios da
respectiva sociedade. Sendo esta mesma actuada por órgãos dispersos da administração central
visada a nível local, que por sua vez esses órgãos locais do Estado dispõem das suas funções em
províncias, distritos, localidades, postos administrativos e povoações.

Estes órgãos locais do Estado são os representantes do Estado central, mais que por sua
vez eles tem a autonomia de dispor das suas decisões, tal sejam elas financeiras, económicas, de
patrimónios locais em diante, o Estado em si não interfere nas suas decisões.

Entretanto, a administração do Estado pode ser, Administração Directa do Estado,


Administração Indirecta do Estado e Administração Autónoma, onde uma apreende
exclusivamente as obrigações públicas directamente efectuadas por órgãos principais,
autónomos, locais, os de representação do Estado fora dos pais.

A segunda corresponde ao grupo das Instituições pública atribuída de personalidade


jurídica, criadas por decisões ou iniciativa dos órgãos centrais, isto para o desenvolvimento das
funções locais do Estado.

A terceira a Autónoma e aquela que prossegue interesses públicos dos entes que a
compõem e para tal se dirige a si próprios, mostrando com autonomia a orientação das suas
tarefas, sem sujeição a hierarquia do governo.

E por fim encontramos os órgãos locais do Estado que tem como objectivo a organização
a contribuição da população nos conflitos próprios da sua comunidade, onde por sua vez
apresenta a sua função como também o respectivos órgãos

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Legislação

 REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE, Lei 8/2003 de 19 de Maio.


 REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE, Decreto n 11/2005, de 10 de Junho
 Boletim da Republica de Moçambique, secção II, Serie I
 REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE, Lei nº 7/2012 de 8 de Fevereiro

DOUTRINA

 DO AMARAL, Diogo Freitas, Curso de Direito Administrativo, Vol. 1, Almedina Coimbra,


1998, pag 309

 MACIE, Albano, Lições de Direito Administrativo Moçambicano, Vol. 1,Escolar Editora,


Maputo, 2012, pag 322
 MACUACUA, Edson da Graça, Moçambique Revisão Constitucional de 2018 e
Descentralização, Escolar Editora, 2019

 WATY, Teodoro Andrade, Contributo para uma teoria da descentralização financeira
em Moçambique, Coimbra, 2010

 ZINOCACASSA, Filipe, Casa FADIR Tese, pag 63

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