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DO
MOTOCICLISTA MILITAR
1. MECÂNICA DE MOTOCICLETAS
2. A PILOTAGEM
3. TÉCNICAS DE PILOTAGEM
4. TÉCNICA DE ESCOLTA
5. PRIMEIROS SOCORROS
6 UNIFORMES DO 1º BPE
7. MOTOS
1. MECÂNICA DA MOTOCICLETA
1.3 INSPEÇÕES:
1.3.1 ANTES DA PARTIDA;
1.3.2 DURANTE A MISSÃO; e
1.3.3 NO RETORNO DA MISSÃO.
1.1.1 MOTOR
1.1.1.2 FUNCIONAMENTO
1.1.2 LUBRIFICAÇÃO
1.1.2.1 Partindo dos princípios da hidráulica, o sistema
precisa fazer circular óleo em um circuito fechado. Este
sistema tem cinco finalidades:
A) Lubrificar; B) Reduzir o atrito; C) Diminuir o
desgaste; D) Auxiliar no arrefecimento; e
E) Limpar as partes internas do motor.
1.2.2.2 Funcionamento
1.2.5 SINALIZAÇÃO
1.2.5.1 Iluminativa
1.2.5.2 Sonora
1.2.5.2.1 Funcionamento: As sinalizações sonoras têm
por finalidade, alertar aos motoristas ou pedestres da
aproximação de uma motocicleta.
1.2.5.2.2 Componentes;
A) Buzina
B) Sirenes.
1.3 INSPEÇÕES
1.3.1 ANTES DA PARTIDA
A) Verificar nível de combustível;
B) Verificar nível de óleo lubrificante do motor;
C) Verificar nível de água do radiador SFC;
D) Verificar nível de fluído dos sistemas de freio;
E) Verificar folga da corrente ou correia de transmissão;
F) Verificar folga da embreagem;
G) Verificar a calibragem dos pneus, assentos e
suspensão SFC;
H) Ajustar os espelhos retrovisores; e
I) Verificar o funcionamento dos seguintes
componentes:
J) Farol;
K) Luzes de freio;
I) Luzes direcionais:
M) Luzes de patrulha;
N) Rotor light;
O) Buzina; e
P) Sirene.
1.3.2 DURANTE A MISSÃO
A) Verificar nível de combustível;
B) Verificar a calibragem dos pneus;
C) Ajustar os espelhos retrovisores e;
D) Verificar o funcionamento dos seguintes
componentes:
E) Farol;
F) Luzes de freio;
G) Luzes direcionais:
H) Luzes de patrulha;
I) Rotor light;
J) Buzina e;
K) Sirene
2.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo fornecerá os subsídios básicos para que o
motociclista tenha condições de dominar a máquina e,
por conseguinte, poder desempenhar com desenvoltura
as funções de batedor, dirimindo em muito o risco
inerente às atividades dos motociclistas em escolta.
3.1.1 PNEUS
A) TWI (Tread Wear Indicator = índice de desgaste do
pneu): substituir o pneu quando o indicador de desgaste
estiver paralelo à banda de rodagem.
B) PRESSÃO: confira a pressão com os pneus frios e
antes de pilotar. Calibragem diferente do especificado
pode interferir na ciclística da motocicleta
C) TROCA DE PNEUS: recomenda-se cautela ao
pilotar, principalmente em acelerações e curvas
acentuadas, até o perfeito ajuste do conjunto pneu/aro.
Alguns pneus possuem o sentido de rotação, observe-os.
3.1.2 COMANDOS E CABOS
A) COMANDOS DE FREIO E EMBREAGEM:
verifique a folga mínima exigida, regule de acordo com
a sua utilização e lubrifique-os se necessário
B) FREIOS: à medida que as pastilhas de freio se
desgastam, o nível do fluído no reservatório diminui,
devendo ser verificado constantemente (freio a disco)
C) ACELERADOR: verifique se a manopla do
acelerador funciona suavemente, da posição totalmente
aberta até a fechada, em todas as posições do guidão.
3.2 POSTURA
3.3 FRENAGEM
3.4 CURVAS
3.4.1 São divididas em três etapas:
1ª Etapa:
A) Ajuste a velocidade para preparação da curva.
B) Utilize uma marcha menor para manter a motocicleta
tracionada.
C) Faça uma varredura com os olhos por onde vai
passar.
2ª Etapa:
A) Direcione o olhar mais adiante possível, para um
melhor aproveitamento da visão periférica.
B) Durante a curva, mantenha a aceleração constante e
não acione a embreagem.
3ª Etapa:
A) Retome gradualmente a aceleração para retornar à
posição vertical.
3.5 VISIBILIDADE
A) Certifique-se que você está sendo visto;
B) Os espelhos retrovisores antecipam o movimento de
veículos que se aproximam;
C) Olhe além do veículo que está a sua frente;
D) Atenção a pavimentação, buracos, sombras, animais,
pedestres e outros veículos;
E) Retrovisores são balizadores, ou seja, consiste no
limite da largura da motocicleta.
4.1 ESCOLTA
4.2 BATEDORES
4.3 ESCOLTA DE MOTOCICLETAS
4.4 FUNÇÕES DOS BATEDORES
4.5 ATRIBUIÇÕES DOS BATEDORES
4.6 NORMAS DE COMANDO
4.7 SINAIS DE TRÂNSITO
4.8 SINALIZAÇÃO MANUAL
4.9 FORMAÇÕES
4.10 ORDEM A ESCOLTA
4.11 ACIDENTES
4.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 ESCOLTA
4.1.1 É o acompanhamento proporcionado por militares
às autoridades civis e militares, nacionais e estrangeiras,
ou aos comboios conduzindo cargas especiais (homens,
munições, armamentos, suprimentos, etc.), com a
finalidade de proporcionar segurança, trânsito livre ou
honras militares. As escoltas podem ser: a pé, a cavalo
ou motorizada (automóveis, motocicletas, viaturas
blindadas, etc).
4.2 BATEDORES
4.2.1 Batedores são os motociclistas que realizam
escolta utilizando motocicletas.
4.2.2 A missão dos batedores é escoltar, com segurança,
proporcionando fluidez do trânsito, estabelecida pela
prévia interrupção de todas as vias que incidam no
itinerário de deslocamento dos comboios.
4.2.3 Os veículos precedidos de batedores têm
prioridade de passagem, conforme prevê o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Portanto, os batedores devem
impedir a interferência de veículos e de pedestres nos
deslocamentos.
4.3 ESCOLTA DE MOTOCICLETAS
4.3.1 Tipos de escolta e acompanhamento de
motocicleta:
4.3.1.1 De autoridades (ou de honra):
A) Caracteriza-se pela máxima velocidade permitida
pela via;
B) O Cmt da escolta tem seu lugar preferencial como ala
direita, com a finalidade de atuar em possíveis mudanças
do planejamento.
4.3.1.2 Escolta de comboios:
A) Caracteriza-se pela velocidade de segurança
necessária ao comboio e à via, obedecendo a menor;
B) O Cmt da escolta tem seu lugar preferencial como
regulador de velocidade, ou onde melhor possa controlar
e coordenar a missão.
4.3.1.3 Escolta fúnebres:
A) Proporcionadas aos cortejos fúnebres de autoridades
ou de personalidades civis ou militares, com objetivo de
compor o quadro de honras e cerimonial que faz jus à
autoridade ou personalidade falecida;
B) Caracterizam-se pela menor velocidade permitida
pela via.
4.3.1.4 Acompanhamento:
A) Condução de veículos objetivando a sinalização e a
segurança durante o trajeto, respeitando-se as normas de
circulação e parada.
B) Será realizado com um efetivo de, no mínimo, 2
batedores.
Sinais de apito:
4.8 SINALIZAÇÃO MANUAL
Gestos:
4.8.1 As ordens emanadas por gestos de autoridade de
trânsito; prevalecem sobre as regras de circulação e as
normas definidas por outros sinais de trânsito.
4.9 FORMAÇÕES
4.9.1 Formações Para Deslocamento
A) Coluna por um: formação usada para deslocamento
rápido.
5.1 INTRODUÇÃO
5.2 AS FASES DO SOCORRO
5.3 O PRESTADOR DE PRIMEIROS SOCORROS
DEVE OBSERVAR AO AVALIAR O PULSO E A
RESPIRAÇÃO
5.4 REMOÇÃO DO ACIDENTADO
5.5 CONDUTAS
5.1 INTRODUÇÃO
5.1.1 Primeiros Socorros
A) São os cuidados imediatos adotados a uma pessoa,
fora do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico
e ou emocional coloca em perigo sua vida ou sua saúde,
com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições (estabilização), antes da
chegada do profissional qualificado da área da saúde ou
da ambulância.
B) Toda pessoa que for realizar o atendimento pré-
hospitalar (APH), mais conhecido como primeiros
socorros, deve, antes de tudo, atentar para a sua própria
segurança. O impulso de ajudar outras pessoas, não
justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que
acabem transformando-o em mais uma vítima.
C) A seriedade e o respeito são premissas básicas para
um bom atendimento pré- hospitalar (APH). Para tanto,
evite que a vítima seja exposta desnecessariamente, e
mantenha o devido sigilo das informações pessoais,
prestadas pela vítima, durante o atendimento.
D) Quando se está lidando com vidas, o tempo é um
fator que não deve ser desprezado. A demora na
prestação do atendimento pode acarretar em sequelas ao
indivíduo, até mesmo levar à morte.
E) O socorro à vitima abrange o reconhecimento e
segurança do local envolvido; chamar o serviço médico;
definir o grau de urgência; prestar ajuda conforme seu
conhecimento; além de assistir a vitima até que chegue o
socorro.
F) É importante lembrar que um ser humano pode passar
até 3 semanas sem comida e 1 semana sem água, porém,
não sobreviverá mais que cinco minutos sem oxigênio.
5.2.3 Sinalização
5.2.3.1 Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do
local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode
ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que
chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o
local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que
uma pessoa fique sinalizando a uma certa distância.
5.2.4 Atendimento
5.2.4.1 Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o
que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é
imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima.
Procure expressar segurança e confiança no que faz. No
atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros
socorros deve realizar os dois exames básicos: exame
primário e exame secundário.
5.3.1 Pulso
A) Frequência: É aferida em batimentos por minuto,
podendo ser normal, lenta ou rápida.
B) Ritmo: É verificado através do intervalo entre um
batimento e outro. Pode ser regular ou irregular.
C)Intensidade: É avaliada através da força da pulsação.
Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando
o pulso é fraco).
5.3.2 Respiração
A) Frequência: É aferida em respirações por minuto,
podendo ser: normal, lenta ou rápida.
B )Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma
respiração e outra, podendo ser regular ou irregular.
C) Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é
profunda ou superficial.
5.4 REMOÇÃO DO ACIDENTADO
5.4.1 A remoção da vítima, do local do acidente para o
hospital, é tarefa que requer da pessoa prestadora do
Atendimento Pré-hospitalar (APH) o máximo de
cuidado e desempenho correto.
5.4.1.1 Antes da remoção, se for o caso:
A) Tente controlar a hemorragia;
B) Inicie a respiração de socorro;
C) Execute a massagem cardíaca externa;
D) Imobilize as fraturas;
E) Evite o estado de choque.
5.4.2 Para o transporte da vítima, podemos utilizar:
maca, padiola, ambulância, helicóptero ou recursos
improvisados (Meios de Fortuna):
A) Ajuda de pessoas;
B) Cadeira;
C) Tábua;
D) Cobertor;
E) Porta ou outro material disponível.
5.5 CONDUTAS
5.5.1 Estado de choque: falência hemodinâmica (do
sistema circulatório).
5.5.1.1 Como reconhecer o estado de choque: pele
pálida, úmida e fria; pulso fraco e rápido (> 100);
Respiração curta e rápida; tontura e desmaio; sede, tre-
mor e agitação; rosto e peito vermelho, coçando,
queimado, dificuldade respiratória, edemas de face e
lábios.
5.5.1.2 Conduta:
A) Posicionar a vítima deitada, com as pernas elevadas;
B) Afrouxar suas roupas;
C) Manter a vítima aquecida;
D) Ministrar oxigênio;
5.5.3 Amputação
A) Cuidado especial para com o controle da hemorragia
(utilizar o torniquete se necessário);
B) Proteger o local da amputação (curativo individual);
C) Colocar a parte do corpo amputada no gelo;
D) Procurar socorro adequado;
5.5.4 Lesão por objeto penetrante
A) Não toque nem aplique qualquer produto no
ferimento;
B) Não tente retirar o objeto empalado;
C) Proteger com gases ou pano limpo, fixando com
bandagem, sem apertar o ferimento;
D) Fazer a compressão local suficiente para cessar o
sangramento;
E) Se o ferimento for nos membros, elevar o membro
ferido;
F) Caso não haja controle do sangramento, pressione os
pontos arteriais;
G) Procurar socorro adequado;
5.5.5 Ferimento no tórax
A) Manter a vítima deitada sobre o lado da lesão
B) Colocar um curativo oclusivo preso em três lados;
C) Administrar oxigênio;
D) Aspirar sangue e secreções caso necessário;
E) Procurar socorro adequado;
5.5.6 Ferimento no abdômen
A) Manter a vítima deitada;
B) Não tocar nem colocar no lugar as vísceras;
C) Cobrir as vísceras com curativo oclusivo embebido
em soro fisiológico, cobrindo este com plástico estéril
ou papel alumínio;
D) Não remova objetos empalados;
E) Procure socorro adequado;
1º Motociclista Militar