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CADERNETA OPERACIONAO

DO
MOTOCICLISTA MILITAR

Baseada no CADERNO DE INSTRUÇAO MOTOCICLISTA E


BATEDOR MILITAR ( EB70-CI-11.412

UMA VEZ PE!


SEMPRE PE!
ÍNDICE

1. MECÂNICA DE MOTOCICLETAS

2. A PILOTAGEM

3. TÉCNICAS DE PILOTAGEM

4. TÉCNICA DE ESCOLTA

5. PRIMEIROS SOCORROS

6 UNIFORMES DO 1º BPE

7. MOTOS
1. MECÂNICA DA MOTOCICLETA

1.1 SISTEMAS MECÂNICOS


1.1.1 MOTOR;
1.1.2 LUBRIFICAÇÃO
1.1.3 ARREFECIMENTO
1.1.4 TRANSMISSÃO;
1.1.5 FREIOS
1.1.6 SUSPENSÃO; e
1.1.7 RODAS E PNEUS.

1.2 SISTEMAS ELÉTRICOS


1.2.1 PARTIDA;
1.2.2 IGNIÇÃO;
1.2.3 CARGA;
1.2.4 ILUMINAÇÃO; e
1.2.5 SINALIZAÇÃO.

1.3 INSPEÇÕES:
1.3.1 ANTES DA PARTIDA;
1.3.2 DURANTE A MISSÃO; e
1.3.3 NO RETORNO DA MISSÃO.
1.1.1 MOTOR
1.1.1.2 FUNCIONAMENTO

1ºTEMPO – ADMISSÃO: Nesse tempo de


funcionamento, estando a válvula de admissão aberta e a
válvula de escapamento fechada, o pistão desce no
interior do cilindro provocando uma depressão e
succionando o ar já mistura- do com o combustível;

2º TEMPO - COMPRESSÃO: Com as duas válvulas


fechadas, o pistão sobe dentro do cilindro, comprimindo
a mistura de ar e combustível admitida;
3º TEMPO - EXPLOSÃO: Ainda com as duas válvulas
fechadas, e o pistão em cima, é liberada uma centelha
pela vela de ignição, que ocasiona uma explosão no
interior do cilindro, empurrando o pistão para baixo. A
aplicação des- sa força de forma brusca na cabeça do
pistão faz com que ele, através da biela, transmita o
movimento para árvore de manivelas, transformando o
movimento vertical (sobe e desce) do conjunto
pistão/biela em movimento rotativo da árvore de
manivelas. Este é o único tempo útil do motor, ou seja,
aquele que produz trabalho;

4º TEMPO - ESCAPAMENTO: Com a válvula de


escapamento aberta, o pistão realiza um movimento
ascendente jogando para fora do cilindro todos os gases
resultantes da queima da mistura ar combustível.
1.1.1.3 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: Composto
pelo tanque de combustível, tubulações, filtro de filtro
de ar, carburador (ou unidade injetora) e acelerador, este
sistema tem por finalidade levar até o interior do cilindro
a mis- tura ar-combustível que será queimada no tempo
de explosão, para a produção do tempo útil do motor.

1.1.2 LUBRIFICAÇÃO
1.1.2.1 Partindo dos princípios da hidráulica, o sistema
precisa fazer circular óleo em um circuito fechado. Este
sistema tem cinco finalidades:
A) Lubrificar; B) Reduzir o atrito; C) Diminuir o
desgaste; D) Auxiliar no arrefecimento; e
E) Limpar as partes internas do motor.

1.1.2.2 Seus principais componentes são:


A) Cárter do motor;B) Pescador de óleo;C) Bomba de
óleo; D) Filtro de óleo; e E) Radiador de óleo.

1.1.2.3 As panes mais comuns são: baixo nível do óleo,


filtro obs- truído ou defeito na bomba de óleo: O que
ocorre inicialmente é o desgaste dos componentes
internos. Por conseguinte, se o problema persistir, sem
ser notado pelo usuário, o sistema interrompe o
funcionamento do motor ou, na falta desse sistema o
motor tranca.
1.1.3 ARREFECIMENTO:
1.1.3.1 O sistema de arrefecimento retira o calor gerado
pelo motor, mantendo-o nas condições ideais de
temperatura. Existem motores de refrigeração líquida,
que utilizam uma solução de etilenoglicol com funções
que evitam superaqueci- mento, congelamento e
corrosão, e motores de refrigeração a ar, que usam o ar
ambiente para a troca de calor.

1.1.3.2 Como vimos, o sistema de lubrificação é um


auxiliador do sistema de arrefecimento, executando essa
tarefa através do radiador de óleo ou do próprio cárter
do motor.
1.1.3 TRANSMISSÃO
1.1.3.1 A transmissão é um conjunto de engrenagens que
trabalham em pares para transmitir o movimento do
motor para a transmissão final, levando ao mo- vimento
à roda traseira. Cada marcha selecionada permite que a
motocicleta atinja uma velocidade e torque
diferenciados.

1.1.3.2 Existe um conjunto de peças que sofre maior


desgaste. É o chamado kit de transmissão, composto
pelo pinhão, coroa e corrente. Para que esses itens
tenham uma duração maior e o desempenho da
motocicleta seja sempre o mais produtivo possível, as
seguintes operações de manutenção devem ser
realizadas:
A) Lubrificação da corrente: utilizar sempre óleo
lubrificante e não graxa ou de- sengripante; e
B) Ajuste da folga da corrente: esta operação deve ser
executada da seguinte maneira:
1.1.4 FREIOS:
1.1.4.1 Os freios, através do atrito entre materiais,
permitem a motocicleta reduzir a velocidade e parar.
Esse atrito gera calor e desgaste dos materiais. Nos
freios a disco, a pastilha é consumida em atrito com o
disco; nos freios a tambor, a lona é consumida em atrito
com o tambor. A manutenção periódica é recomendada
para assegurar a eficiência contínua do sistema de freio.

1.1.4.2 Existem dois tipos de freio, a disco e a tambor.


Atualmente, a maioria das motocicletas vem equipada
com sistema de freio misto, ou seja, a disco na dianteira
e a tambor na traseira, mas existem motocicletas com
freio a disco nas duas rodas. Quanto ao acionamento,
eles podem ser mecânicos ou hidráulicos. Os freios a
disco têm acionamento mecânico através da manete ou
do pedal, porém são assistidos por um circuito
hidráulico, que multiplica a força aplicada, diminuindo o
esforço do piloto e aumentando a eficiência na
frenagem. Os freios a tambor são acionados
mecanicamente, podendo ou não ser assistidos por um
circuito hidráulico.
1.1.4.3 Já estão disponíveis no mercado, há algum
tempo, motocicletas equipadas com freios ABS, sigla
que, traduzido do inglês, significa SISTEMA ANTI-
BLOQUEIO DO FREIO. Esse sistema funciona com
gerenciamento eletrônico, reduzindo a pressão no
circuito de freio e impedindo que as rodas travem por
completo, evitando uma derrapagem quando o
acionamento dos freios ocorrer de uma só vez. Esse
sistema melhora a eficiência da frenagem e proporciona
uma parada mais rápida em um espaço mais curto.
1.1.5 SUSPENSÃO:
1.1.5.1 O sistema de suspensão tem por finalidade, fazer
a ligação do quadro da motocicleta com as rodas além
de absorver as irregularidades do piso, sem transmiti-las
ao piloto, mantendo a estabilidade da motocicleta. A
maioria das motocicletas admite regulagens nos
amortecedores de acordo com o emprego e tipo.
1.1.5.2 Seus principais componentes são:
A) Amortecedor;
B) Mola; e
C) Braços oscilantes.
1.1.5.3 Durante o deslocamento da motocicleta, os
impactos causados pelas irregularidades do piso são
absorvidos pelas molas e o amortecedor serve para
auxiliar nessa absorção, e reduzir a frequência de
vibração da mola. As buchas e batentes, confeccionados
em diversos tipos de materiais como borracha, poliu-
retano e outros, tem a finalidade de eliminar as folgas
entre as partes metálicas do sistema.
1.1.6 RODAS E PNEUS
1.1.6.1 Os pneus estão entre os componentes de maior
importância de uma motocicleta. São itens essenciais
para se pilotar com segurança e para o bom
funcionamento de toda a motocicleta. Por razões, são
lembrados apenas quando sua substituição passa a ser a
única solução. É importante ressaltar que pneumáticos
em bom estado são fundamentais para a segurança do
piloto.
1.1.6.2 Existem dois tipos de pneus e de rodas. Pneus
com ou sem câmara de ar e rodas raiadas e de ligas
metálicas. Utilizando o pneu sem câmara, a
sensibilidade de pilotagem é mais precisa. Ao substituir
os pneus da moto, é importante estar atento às
especificações técnicas, e se atendem aos requisitos do
equipamento além do tipo de terreno.

Existem os compostos mais duros, que sofrem menos


com o desgaste; e os mais macios, que oferecem maior
aderência. Procure escolher aquele mais adequado ás
necessidades da missão.
Uma dúvida comum, entre os motociclistas, é não saber
interpretar os pequenos números dispostos na lateral de
cada pneu. Lá, estão descritos os códigos com as
principais características estruturais do composto e suas
limitações de uso.
1.1.6.3 Em um pneu com medida 150/70 17 69H, por
exemplo, temos no primeiro número (150) a largura da
banda de rodagem em milímetros, e logo após a
indicação de sua altura lateral (70), expressa em
porcentagem. No caso, esse pneumático tem 150 mm de
largura e 105 mm de altura.
1.1.6.4 Na sequência, vem a medida do aro (17
polegadas), e mais adiante (69), o índice de capacidade
de carga (325 kg). Por último, está o código de limite de
velocidade (“H” = 210 km/h, neste caso). Vale lembrar
que, essas medidas variam entre marcas e modelos. Em
caso de dúvidas, consulte o manual do proprietário de
sua motocicleta e veja as indicações do fabricante.

1.1.6.5 Durante a manutenção:


A) Fique atento para o desgaste excessivo ou
desalinhado na banda de rodagem. Sempre mantenha,
indubitavelmente, o alinhamento das rodas.
B) Verifique a calibragem dos pneus, pelo menos uma
vez por semana ou antes de toda missão, e respeite os
valores indicados pelo manual do proprietário. Para
saber até onde se pode rodar com segurança, procure
pela sigla TWI (Tread Wear Indicator), que é a marca
indicadora de desgaste dos sulcos na lateral do pneu. O
TWI, mostra onde estão os filetes de borracha entre os
sulcos, que servem como referência do limite de uso.
1.2 SISTEMAS ELÉTRICOS:
1.2.1 PARTIDA
1.2.1.1 Funcionamento:
1.2.1.2 Quando se liga a chave de ignição, todos os
sistemas elétricos são alimentados. Ao acionar o botão
de partida, fecha-se o circuito que aciona o motor de
partida que, por ação de um pinhão, aciona outra
engrenagem solidária à árvore de manivelas denominada
cremalheira, movimentando o pistão no interior do
cilindro até que ocorra o tempo de queima (explosão).
Esse pinhão do motor de partida possui um sistema de
roda livre e quando o motor começa a funcionar por
conta própria, não causa danos ao mesmo, e logo após
soltar o botão de partida, e o circuito se abrir novamente,
o pinhão desconecta da cremalheira.
1.2.1.3 Para a parada do motor, existem dois
procedimentos a ser adotados:
A) Atuando na chave de ignição e;
B) Atuando no botão de parada de emergência. Este
procedimento deve ser revestido de um cuidado
especial, pois, tendo em vista que não é uma prática
usual para o motociclista militar, poderá ficar com a
moto em pane, simplesmente porque se esqueceu de
voltar o botão para a posição inicial.
1.2.1.4 Os componentes da partida dividem-se em:
A) Circuito de partida;
B) Motor de partida;
C) Cremalheira; e
D) Observação: algumas motocicletas possuem sistema
auxiliar de partida que consiste em uma alavanca em
forma de pedal para suprir a falta de corrente da bateria
ou alguma pane no sistema.

1.2.1.5 Panes mais comuns:


A) Mau contato no botão de partida;
B) Falta de carga na bateria;
C) Desgaste nas escovas do motor de partida; e
D) Curto circuito nas bobinas do motor de partida.
1.2.2 IGNIÇÃO
1.2.2.1 Os sistemas de alimentação dos motores
modernos já incorporam a ignição e a alimentação de
combustível em um único sistema, conhecido por ge-
renciamento do motor. Geralmente é utilizada uma só
unidade de comando para controlar todo o sistema de
alimentação.

1.2.2.2 Funcionamento

1.2.2.3 Quando se liga a chave de ignição, o circuito de


ignição é alimentado pela carga da bateria. No momento
da partida, todo o sistema é comandado pelo CDI que
determina o momento exato da liberação da corrente
para a bobina de ignição, que por sua vez, transforma a
baixa tensão em alta tensão, liberando-a para a vela de
ignição que produz a centelha no interior do cilindro,
provocando a queima da mistura ar-combustível.
1.2.3 CARGA
1.2.3.1 Funcionamento

1.2.3.2 Toda energia elétrica da motocicleta é gerada no


alternador. O alternador, na grande maioria das
motocicletas, está localizado na tampa esquerda do
motor, e o seu conjunto é formado por rotor e bobinas
que transformam a energia mecânica, através da rotação
do motor, em energia elétrica de tensão alternada. Uma
vez produzida, a energia deve ser armazenada em algum
lugar, até que seja utilizada. A bateria é um acumulador
que armazena e disponibiliza a carga elétrica para os
diversos sistemas elétricos da motocicleta. O regulador
ou retificador é o componente do sistema encarregado
de completar a carga da bateria, e interromper seu
carregamento, quando estiver com carga plena. Ele
regula a tensão alternada, proveniente do alternador, de
maneira que a mesma permaneça na faixa adequada de
trabalho da motocicleta e transforme a tensão alternada
em tensão continua.
1.2.3.3 Os componentes dividem-se em:
A) Alternador;
B) Retificador;
C) Chicote elétrico e suas conexões; e
D) Bateria.
1.2.4 ILUMINAÇÃO
1.2.4.1 Funcionamento
1.2.4.2 Ao ligar a chave de ignição, todos os sistemas
elétricos são alimentados. Quando se aciona os
interruptores de um dos itens de iluminação e/ou
sinalização, o circuito é fechado e a lâmpada acende,
seja do farol, luz traseira, luz de patrulha, ou estrobo
light, ou ainda, a sirene.

1.2.5 SINALIZAÇÃO
1.2.5.1 Iluminativa
1.2.5.2 Sonora
1.2.5.2.1 Funcionamento: As sinalizações sonoras têm
por finalidade, alertar aos motoristas ou pedestres da
aproximação de uma motocicleta.
1.2.5.2.2 Componentes;
A) Buzina
B) Sirenes.
1.3 INSPEÇÕES
1.3.1 ANTES DA PARTIDA
A) Verificar nível de combustível;
B) Verificar nível de óleo lubrificante do motor;
C) Verificar nível de água do radiador SFC;
D) Verificar nível de fluído dos sistemas de freio;
E) Verificar folga da corrente ou correia de transmissão;
F) Verificar folga da embreagem;
G) Verificar a calibragem dos pneus, assentos e
suspensão SFC;
H) Ajustar os espelhos retrovisores; e
I) Verificar o funcionamento dos seguintes
componentes:
J) Farol;
K) Luzes de freio;
I) Luzes direcionais:
M) Luzes de patrulha;
N) Rotor light;
O) Buzina; e
P) Sirene.
1.3.2 DURANTE A MISSÃO
A) Verificar nível de combustível;
B) Verificar a calibragem dos pneus;
C) Ajustar os espelhos retrovisores e;
D) Verificar o funcionamento dos seguintes
componentes:
E) Farol;
F) Luzes de freio;
G) Luzes direcionais:
H) Luzes de patrulha;
I) Rotor light;
J) Buzina e;
K) Sirene

1.3.3 NO RETORNO DA MISSÃO:


A) Verificar o estado geral da motocicleta;
B) Lavar a motocicleta e;
C) Abastecer a motocicleta.
2. A PILOTAGEM
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 CONTROLES DA MOTOCICLETA
2.2.1 Apresentação
2.2.2 HARLEY DAVIDSON ROAD KING POLICE

2.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo fornecerá os subsídios básicos para que o
motociclista tenha condições de dominar a máquina e,
por conseguinte, poder desempenhar com desenvoltura
as funções de batedor, dirimindo em muito o risco
inerente às atividades dos motociclistas em escolta.

2.2 CONTROLES DA MOTOCICLETA


2.2.1 Apresentação:
Os controles da motocicleta são os dispositivos de que o
motociclista dispõe para colocar a máquina em
funcionamento, obedecer às regras de circulação, alertar
outros motoristas da sua presença, e exercer sua função
policial, caracterizando a moto como policial. Enfim,
são, em sua maioria, itens fundamentais para a
motocicleta.

2.2.2 HARLEY DAVIDSON ROAD KING POLICE


2.2.2.1 Operação:
Controles manuais
1) Alavanca manual da embreagem: está localizada no
lado esquerdo do guidão e é operada com os dedos da
mão esquerda.
2) Interruptor da sirene tipo Wail: pressione o topo ou a
base do interruptor para alternar entre ligado e
desligado.
3) Interruptor do regulador de luz alta/baixa do farol
dianteiro: possui duas posições para ativar a luz alta ou
baixa do farol dianteiro.
4) Interruptor do pisca esquerdo: opera as lâmpadas
dianteira e traseira do lado esquerdo.
5) Interruptor da buzina ou sirene tipo Yelp: pressione
temporariamente o lado esquerdo do interruptor para
escutar o som da buzina. Pressione o lado direito para
ativar o som da sirene tipo Yelp.
6) Interruptor do motor de partida elétrico: pressione o
interruptor para acionar o motor de partida.
7) Interruptor de parada/funcionamento do motor: liga e
desliga a ignição. Empurre a parte superior do
interruptor para desligar a ignição e desligar o motor.
Empurre a parte inferior para ligar a ignição.

8) Alavanca manual do freio dianteiro: pressione com os


dedos da mão direita para acionar o freio dianteiro.
9) Manopla de controle da aceleração: gire lentamente a
manopla no sentido anti-horário para acelerar e no
sentido horário para desacelerar.
10) Parafuso de ajuste do atrito da aceleração: serve para
diminuir a fadiga em viagens longas.
11) Interruptor da haste sinalizadora e da lâmpada de
alcance: da posição de desligado (OFF), mova o
interruptor uma posição para esquerda para operar a
haste sinalizadora.

2.2.2.2 Lâmpadas indicadoras:


1) e 5) Lâmpadas indicadoras dos piscas: Lampejam
quando um sinal de direção é ativado.
2) Lâmpada indicadora de farol alto: Acende quando o
interruptor é acionado.
3) Lâmpada do indicador de ponto morto: Acende
quando a transmissão está em ponto morto.
4) Lâmpada indicadora de pressão do óleo: Acenderá
quando o óleo não estiver circulando no motor.
Circunstâncias que podem fazer com que a lâmpada
indicadora do nível de óleo fique acesa:

A) Nível de óleo baixo. Desligue o motor


imediatamente. Adicione óleo.
B) Óleo diluído. Troque o óleo o mais rápido possível.
C) Óleo incorreto para a temperatura operacional.
Troque o óleo o mais rápido possível.
3 TÉCNICAS DE PILOTAGEM
3.1 CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA
3.1.1 PNEUS
3.1.2 COMANDOS E CABOS
3.1.3 LUZES E PARTE ELÉTRICA
3.1.4 ÓLEO E COMBUSTÍVEL
3.1.5 CORRENTE DE TRANSMISSÃO
3.2 POSTURA
3.3 FRENAGEM
3.4 CURVAS
3.5 VISIBILIDADE
3.6 POSICIONAMENTO DA MOTOCICLETA
3.7 SEGURANÇA NA PILOTAGEM
3.8 VIAS EXPRESSAS E RODOVIAS
3.9 PISOS
3.10 FRENAGEM COM MUDANÇA DE DIREÇÃO
3.11 PILOTANDO NA CHUVA
3.12 PILOTAGEM NOTURNA
3.13 ADVERSIDADES NA ESTRADA

3.1 CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA


A) Equilíbrio dinâmico: a motocicleta se mantém
equilibrada quando em movimento.
B) Força centrífuga: nas curvas sobre ação da força
centrífuga devendo ser inclinada para o lado interno da
curva.
C) Não possui carroceria, por isso a necessidade de
equipamentos de segurança.
D) Comandos: independente para freios dianteiros e
traseiro.
E) Câmbio sequencial: exatidão no momento de redução
e retomada de marchas.
F) Maneabilidade: depende diretamente do seu tamanho,
tipo e peso

3.1.1 PNEUS
A) TWI (Tread Wear Indicator = índice de desgaste do
pneu): substituir o pneu quando o indicador de desgaste
estiver paralelo à banda de rodagem.
B) PRESSÃO: confira a pressão com os pneus frios e
antes de pilotar. Calibragem diferente do especificado
pode interferir na ciclística da motocicleta
C) TROCA DE PNEUS: recomenda-se cautela ao
pilotar, principalmente em acelerações e curvas
acentuadas, até o perfeito ajuste do conjunto pneu/aro.
Alguns pneus possuem o sentido de rotação, observe-os.
3.1.2 COMANDOS E CABOS
A) COMANDOS DE FREIO E EMBREAGEM:
verifique a folga mínima exigida, regule de acordo com
a sua utilização e lubrifique-os se necessário
B) FREIOS: à medida que as pastilhas de freio se
desgastam, o nível do fluído no reservatório diminui,
devendo ser verificado constantemente (freio a disco)
C) ACELERADOR: verifique se a manopla do
acelerador funciona suavemente, da posição totalmente
aberta até a fechada, em todas as posições do guidão.

3.1.3 LUZES E PARTE ELÉTRICA


A) LUZES: verifique o funcionamento da lanterna, luz
de freio e piscas (dianteiro e traseiro), farol baixo/alto.
B) BATERIA: Caso deixe a motocicleta parada por
longo período, recomenda-se retirar a bateria e guarda-la
em local seco e arejado (conforme manual do
proprietário).

3.1.4 ÓLEO E COMBUSTÍVEL


A) ÓLEO: verifique o nível de óleo, periodicamente,
antes de pilotar a motocicleta, e adicione, se necessário.
Substitua-o seguindo instruções no manual do
proprietário.
B) FILTRO DE AR: caso trafegue em ruas de terra com
muita poeira e condições severas, verifique com maior
frequência o filtro de ar.
C) COMBUSTÍVEL: Verifique o nível de combustível
principalmente se a motocicleta não é utilizada
diariamente. Para motocicletas carburadas, volte o
registro para a posição ON após o abastecimento.

3.1.5 CORRENTE DE TRANSMISSÃO


A) AJUSTE DA CORRENTE: mantenha a corrente
ajustada e lubrificada.
B) LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO: Evite produtos
derivados do petróleo, lubrifique-a com óleo de
transmissão SAE 80 ou 90 e aplique pelo lado interno da
corrente.
C) Efetue as manutenções com maior frequência quando
utilizar a motocicleta para uso comercial ou em
condições severas. Consulte o Manual do Proprietário.

3.2 POSTURA

A) CABEÇA: Levantada, com a visão mais adiante


possível.
B) COLUNA: Ereta para evitar fadiga.
C) OMBROS E BRAÇOS: Relaxados para facilitar o
movimento do pescoço
D) COTOVELOS: Ligeiramente flexionados.
E) PUNHOS: Paralelos em relação as mãos.
F) MÃOS: Firmes no centro das manoplas (polegar
empunhando a manopla por baixo)
G) QUADRIL: Próximo ao tanque.
H) JOELHOS: Pressionando levemente o tanque.
I) PÉS: Apoiados nas pedaleiras e apontados para a
frente.

3.3 FRENAGEM

A) FREIO DIANTEIRO: acione o freio dianteiro com


os quatro dedos aumentando a capacidade de frenagem.
B) FREIO TRASEIRO: utilize o freio traseiro evitando
o travamento da roda.
C) FREIO MOTOR: evite o acionamento da embreagem
para utilizar o freio motor.
D) Utilize os freios simultaneamente e evite usá-los
durante curvas.
E) Mantenha os joelhos pressionando o tanque, braços
semi-flexionados e trajetória retilínea.

3.4 CURVAS
3.4.1 São divididas em três etapas:
1ª Etapa:
A) Ajuste a velocidade para preparação da curva.
B) Utilize uma marcha menor para manter a motocicleta
tracionada.
C) Faça uma varredura com os olhos por onde vai
passar.
2ª Etapa:
A) Direcione o olhar mais adiante possível, para um
melhor aproveitamento da visão periférica.
B) Durante a curva, mantenha a aceleração constante e
não acione a embreagem.
3ª Etapa:
A) Retome gradualmente a aceleração para retornar à
posição vertical.

3.5 VISIBILIDADE
A) Certifique-se que você está sendo visto;
B) Os espelhos retrovisores antecipam o movimento de
veículos que se aproximam;
C) Olhe além do veículo que está a sua frente;
D) Atenção a pavimentação, buracos, sombras, animais,
pedestres e outros veículos;
E) Retrovisores são balizadores, ou seja, consiste no
limite da largura da motocicleta.

3.6 POSICIONAMENTO DA MOTOCICLETA


A) Evite os pontos cegos e ângulos mortos;
B) Ajuste constantemente sua posição;
C) Evite o deslocamento de ar criado pela passagem de
outros veículos;
D) Não mude de faixa repentinamente, sempre sinalize
com antecedência.

3.7 SEGURANÇA NA PILOTAGEM


A) PROCURAR/PESQUISAR: mantenha atenção a
tudo ao seu redor. Animais, pedestres, outros veículos,
condições do piso, vem como os próprios motociclistas.
B) IDENTIFICAR: acostume-se a identificar situações
que podem gerar riscos.
C) PREVER/PREVENIR: atenção constante.
D) DECIDIR: escolha a menor situação de risco.
E) EXECUTAR: realizar a manobra com decisão e
rapidez.

3.8 VIAS EXPRESSAS E RODOVIAS


A) PISTA DE JUNÇÃO: além do retrovisor, olhe
brevemente para trás antes de entrar em uma pista de
junção.
B) DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO: adote um ponto
de referência e conte até 3 segundos, até o veículo à
frente para uma distância segura.
C) PROTEJA SUA PISTA: imagine o tamanho de um
veículo ao seu redor. Ande centralizado na faixa.
D) PISTAS MULTIPLAS: atente-se ao avistar as luzes
de freio dos veículos na faixa da esquerda para mudança
de pista.
E) PISTA DA ESQUERDA: se estiver com motocicleta
de menor cilindrada ou em velocidade abaixo da
permitida mantenha-se na faixa da direita.
3.9 PISOS
POSTURA: ao transpor lombadas ou buracos, utilize a
técnica de ficar, ligeiramente, em pé sobre as pedaleiras.
ADERÊNCIA:
Quando diminuir a tração em trechos de pouca
aderência, reduza a velocidade e evite movimentos
bruscos.
A chuva diminui consideravelmente a aderência
provocando a derrapagem;
Caso haja um desequilíbrio, use os pés para correção e
retorne imediatamente os pés para as pedaleiras como
último recurso.

3.10 FRENAGEM COM MUDANÇA DE DIREÇÃO


Faça a frenagem antes de inclinar a motocicleta
utilizando o freio motor, freio traseiro e com suavidade o
freio dianteiro.

EMBREAGEM: Durante a mudança de direção não é


recomendado a utilização da embreagem pois se
acionada em conjunto com o freio traseiro pode
ocasionar o travamento da roda traseira.
CONTRA-ESTERÇO: execute duas curvas consecutivas
repentinamente, empurrando o guidão no sentido da
curva. Olhe para o percurso, o mais adiante possível.
3.11 PILOTANDO NA CHUVA
A) FREIOS: utilize primeiro o freio traseiro, em seguida
o freio dianteiro com suavidade para evitar derrapagens.
B) DERRAPAGENS: se a roda travar solte o freio
imediatamente e volte a frear retomando a aderência.
Desacelere a motocicleta para que trabalhe o freio mo-
tor.
C) PNEUS: com pneus novos, tenha cautela nos
primeiros 150 km devido a camada de proteção existente
no composto da borracha perdendo a aderência dos
pneus ao solo.
D) TRÁFEGO: cuidado ao passar ao lado de veículos
em zona encharcadas, pois, além de receber um jato d
´água, o pneu do veiculo jogará mais água na pista,
aumentando a chance de uma queda.

3.12 PILOTAGEM NOTURNA


A) O ofuscamento é o perigo potencial na pilotagem
noturna.
B) Não olhe diretamente para os faróis dos veículos que
trafegam em sentido oposto.
C) A visão é reduzida em 1/6 em relação a luz do dia.
D) Semicerre os olhos adaptando-se ao ofuscamento por
outro veículo.
E) Aumente a capacidade de ser visto usando roupas
claras ou material refletivos sobre a roupa e sua
motocicleta.
F) Trafegue em velocidades reduzidas.

3.13 ADVERSIDADES NA ESTRADA


LUZ DO FREIO/SINALEIRAS:
A) Piscar a luz de freio, acionando levemente os
comandos é uma boa técnica quando quiser demonstrar
claramente que vai parar ou diminuir a velocidade.
B) Realize este procedimento principalmente ao
anoitecer/amanhecer.
VENTOS: apenas incline a moto na direção dele e
reduza a aceleração enquanto remaneja o peso do corpo
a frente.
PISOS: faixas brancas, estradas de terra, areia, pedras,
buracos, seja qual for a adversidade, reduza a velocidade
diminuindo a aceleração, utilize uma marcha mais baixa
e muita suavidade na utilização dos freios.
ÓLEO: tenha cuidado com manchas na pista, pois
podem ser: piche, óleo, graxa ou sujeira em geral. Estes
elementos somados a água tornam a pista muito
escorregadia. Evite transpor sobre elas.
4 TÉCNICA DE ESCOLTA

4.1 ESCOLTA
4.2 BATEDORES
4.3 ESCOLTA DE MOTOCICLETAS
4.4 FUNÇÕES DOS BATEDORES
4.5 ATRIBUIÇÕES DOS BATEDORES
4.6 NORMAS DE COMANDO
4.7 SINAIS DE TRÂNSITO
4.8 SINALIZAÇÃO MANUAL
4.9 FORMAÇÕES
4.10 ORDEM A ESCOLTA
4.11 ACIDENTES
4.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 ESCOLTA
4.1.1 É o acompanhamento proporcionado por militares
às autoridades civis e militares, nacionais e estrangeiras,
ou aos comboios conduzindo cargas especiais (homens,
munições, armamentos, suprimentos, etc.), com a
finalidade de proporcionar segurança, trânsito livre ou
honras militares. As escoltas podem ser: a pé, a cavalo
ou motorizada (automóveis, motocicletas, viaturas
blindadas, etc).

4.2 BATEDORES
4.2.1 Batedores são os motociclistas que realizam
escolta utilizando motocicletas.
4.2.2 A missão dos batedores é escoltar, com segurança,
proporcionando fluidez do trânsito, estabelecida pela
prévia interrupção de todas as vias que incidam no
itinerário de deslocamento dos comboios.
4.2.3 Os veículos precedidos de batedores têm
prioridade de passagem, conforme prevê o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Portanto, os batedores devem
impedir a interferência de veículos e de pedestres nos
deslocamentos.
4.3 ESCOLTA DE MOTOCICLETAS
4.3.1 Tipos de escolta e acompanhamento de
motocicleta:
4.3.1.1 De autoridades (ou de honra):
A) Caracteriza-se pela máxima velocidade permitida
pela via;
B) O Cmt da escolta tem seu lugar preferencial como ala
direita, com a finalidade de atuar em possíveis mudanças
do planejamento.
4.3.1.2 Escolta de comboios:
A) Caracteriza-se pela velocidade de segurança
necessária ao comboio e à via, obedecendo a menor;
B) O Cmt da escolta tem seu lugar preferencial como
regulador de velocidade, ou onde melhor possa controlar
e coordenar a missão.
4.3.1.3 Escolta fúnebres:
A) Proporcionadas aos cortejos fúnebres de autoridades
ou de personalidades civis ou militares, com objetivo de
compor o quadro de honras e cerimonial que faz jus à
autoridade ou personalidade falecida;
B) Caracterizam-se pela menor velocidade permitida
pela via.
4.3.1.4 Acompanhamento:
A) Condução de veículos objetivando a sinalização e a
segurança durante o trajeto, respeitando-se as normas de
circulação e parada.
B) Será realizado com um efetivo de, no mínimo, 2
batedores.

4.4 FUNÇÕES DOS BATEDORES


4.4.1 Comandante da Escolta;
A) É o batedor mais antigo da equipe;
B) Planeja e emite a ordem preparatória e a ordem a
escolta;
C) Orienta e/ou assessora os integrantes (motoristas e
chefes de viaturas) do comboio quanto aos
procedimentos a serem adotados no itinerário,
realizando sempre um briefing antes de cada
deslocamento, orientando quanto aos sinais, distâncias
entre as viaturas e velocidade. O regulador de
velocidade deverá participar dos briefing, caso o Cmt
não desempenhe essa esta atribuição;
D) Mantém permanente contato com o chefe da
segurança e/ou chefe do comboio para manter-se
atualizado das informações (locais e horários de
chegadas e partidas).
E) É, preferencialmente, o ala direita durante uma
escolta de autoridade e o regulador de velocidade
durante as escoltas de comboio.

4.4.2 Subcomandante da Escolta:


A) É o segundo batedor mais antigo da equipe;
B) Fiscaliza as diretrizes emitidas pelo comandante na
ordem preparatória e ordem a escolta;
C) Fiscaliza a padronização de uniforme e equipamentos
dos batedores;
D) Responsável por padronizar e coordenar o
estacionamento das motocicletas;
E) Responsável por coordenar o estacionamento das
viaturas do comboio, conforme determinação do
comandante da escolta;

F) Informa ao comandante sobre troca a de motorista ou


chefe de viatura durante a missão;
G) É, preferencialmente, o fecha comboio durante a
execução da escolta.
4.5 ATRIBUIÇÕES DOS BATEDORES
4.5.1 Regulador de velocidade:
A) Regular a velocidade do comboio, de acordo com a
ordem recebida do Comandante da escolta, mantendo o
comboio sempre em movimento do ponto de partida até
o destino;
B) Guiar o comboio pelos itinerários previstos na ordem
à escolta e/ou briefing.
C) Deve estar em condições de realizar mudança do
itinerário a qualquer momento, orientado pelo Cmt da
escolta e em coordenação com os pontas de lança;
D) Controlar o efetivo de pontas de lança à sua frente,
mantendo a velocidade compatível com a via e a
possibilidade de trabalho dos demais batedores da
equipe;

E) Sinalizar todas as ações que o comboio deva realizar;


F) Manter o comboio na faixa da direita ou mais à
direita possível, evitando realizar a mudança de faixa
desnecessariamente. Esse procedimento proporciona
presteza e segurança para os demais batedores.

4.5.3 Fecha-comboio ou Cerra-fila:


A) Não permitir ultrapassagens, flutuações e infiltrações
conforme ordens do Cmt da escolta;
B) Auxiliar o Regulador de velocidade nas trocas de
faixas;
C) Manter a distância necessária da última viatura do
comboio, permitindo a manobra dos pontas de lança
desde a saída do ponto abordado até o início da
recuperação de velocidade.
D) Ficar em condições de assumir qualquer função
dentro da escolta, em caso de necessidade.
E) Em caso de acidente com qualquer ponta de lança ou
regulador de velocidade, permanecer no local para
acompanhar e/ou providenciar os primeiros socorros,
realizar a segurança e recolhimento do equipamento,
armamento e motocicleta do acidentado.

4.5.4 Pontas de lança ou Ponta:


A) Fechar as vias transversais, proporcionando o livre
trânsito;
B) Conhecer e reconhecer todo o itinerário e seus pontos
críticos;
C) Reconhecer cada ponto do itinerário e analisar o
melhor local de parada.
D) Manter contato com o comboio e com os demais
pontas para a coordenação;
E) Administrar corretamente o uso da sirene, a fim de
evitar transtornos;
F) Administrar corretamente o uso da velocidade, a fim
de evitar acidentes;
G) Sinalizar antes de fechar uma via e/ou parar veículos,
principalmente os pesados e/ou em alta velocidade;
H) Parar e estacionar a motocicleta em condições de
retomada com facilidade e rapidez;
I) Controlar todas as vias e faixas de pedestres, antes e
durante a passagem dos demais pontas, e do comboio,
procurando parar sua motocicleta para auxiliar e impedir
o fluxo de veículos que aborde as transversais ao
deslocamento do comboio, além de posicionar sua
motocicleta em local que facilite sua saída do ponto, de
forma rápida e em momento oportuno.

4.5.4.1 Controlar cada ponto priorizando:


A) Abordagem com segurança
B) Desembarque da motocicleta;
C) A liberação da via por onde trafega o comboio;
D) A passagem dos pontas em recuperação; e
E) A passagem do comboio;
4.5.4.2 Abandonar o ponto da seguinte maneira:
A) Sinalizar aos motoristas dos veículos e/ou pedestres
que sigam a sinalização após a sua saída.
B) Embarcar na motocicleta;
C) Observar se existe pontas em processo de
recuperação;
D) Observar se o fecha comboio tem condições de
manter o controle do ponto, por ocasião do seu
abandono; e
E) Abandonar o ponto, passando a responsabilidade
sobre este para o fecha comboio.

4.6 NORMAS DE COMANDO


4.6.1 Introdução
A) Uma missão de escolta é composta de quatro etapas
distintas.
B) O seu recebimento;
C) Planejamento e preparação;
D) Execução;
4.7 SINAIS DE TRÂNSITO

Sinais de apito:
4.8 SINALIZAÇÃO MANUAL

Gestos:
4.8.1 As ordens emanadas por gestos de autoridade de
trânsito; prevalecem sobre as regras de circulação e as
normas definidas por outros sinais de trânsito.
4.9 FORMAÇÕES
4.9.1 Formações Para Deslocamento
A) Coluna por um: formação usada para deslocamento
rápido.

B) Coluna por dois: usada em rodovias e vias de trânsito


rápido (duas faixas de rolamento).

C) Coluna por dois alternada: usada para deslocamentos


diversos. Prioritariamente utilizada em deslocamentos
administrativos.
D) Em linha: utilizado em desfiles e solenidades

E) De escolta (autoridade ou comboio): esquema


utilizado durante uma realização de uma escolta.

F) De escolta fúnebre: esquema utilizado durante uma


realização de uma escolta fúnebre.
4.10 ORDEM A ESCOLTA
4.10.1 A ordem à escolta é o momento em que o
comandante apresenta à escolta o planejamento
detalhado, informando:
A) O quadro horário da Escolta (até a entrega do
relatório);
B) Como será cumprida a missão, informando quem faz
o quê (funções e atribuições), como, quando e por onde;
C) Todos os batedores e demais integrantes do comboio
(motoristas, chefes de viaturas e equipe médica) devem
assistir a ordem a escolta;
D) Esta ordem é realizada com informações que podem
evoluir no decorrer da missão. Portanto o comandante
deve ter flexibilidade e apresentar as possíveis condutas;
E) O Cmt da escolta deve realizar um briefing com os
motoristas e chefes de viaturas antes de cada
deslocamento, independente de terem ou não
participados da ordem a escolta.
4.10.2 BRIEFING DA ESCOLTA:

A) CONTEXTUALIZAR E INFORMAR COMO A


MISSÃO SERÁ CUMPRIDA; (Tipo de missão,
efetivo, composição da escolta e do comboio, horário,
local de partida e destino, etc.);
B) DIVIDIR AS FUNÇÕES DA ESCOLTA
( Regulador de velocidade, pontas, serra fila, alas,
etc.);
C) BRIFAR O ITINERÁRIO (Vias a serem
utilizadas, detalhes da missão, faixa de rolamento
utilizada pelo comboio, etc.);
D) ABORDAR PONTOS CRÍTICOS (Acessos de
maior movimentação, possíveis pontos de retenção,
etc.);
E) FAIXAS A SEREM FECHADAS (Vias expressas);
F) CONDUTA EM CASO DE ACIDENTES;
G) TÉCNICA DE PILOTAGEM (Frenagem, curvas,
pista molhada, areia, obstáculo na pista,
aquaplanagem, pane na motocicleta, etc);
H) PECULIARIDADES DO COMBOIO;
I) OUTROS ITENS IMPORTANTES; e
J) SEGURANÇA.
4.11 ACIDENTES
4.11.1 Em caso de Acidentes
4.11.1.1 Acidente com Ala, ponta de lança, ou regulador
de velocidade: o fecha comboio permanece no local para
acompanhar ou providenciar os primeiros socorros,
realizar segurança e recolher o equipamento, armamento
e motocicleta. Na falta desses componentes, dois pontas
de lança assumirão estas atribuições
4.11.1.2 Acidente com o fecha comboio: o ponta de
lança mais próximo permanece no local para
acompanhar ou providenciar os primeiros socorros,
realizar a segurança e recolher o equipamento,
armamento e motocicleta. O primeiro ponta de lança que
observar a falta do fecha comboio, em virtude do
acidente, assume a atribuição;
A) Equipe de Saúde (apoio): em virtude do risco da
missão, uma equipe de saúde deve ser solicitada para
fazer parte do comboio, com ambulância. Na ausência
desta, o socorro deve ser realizado por dois batedores:
um com a missão principal de realizar os primeiros
socorros e o segundo para apoiar, realizar segurança e
recolher o equipamento, armamento e motocicleta.
4.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A) Os componentes da escolta devem, sempre, manter
contato visual entre si;
B) O subcomandante da escolta deverá preocupar-se,
constantemente, em conferir o efetivo e informar ao
comandante;
C) A conduta a ser adotada sempre levará em conta a
gravidade do acidente e o cumprimento da missão.
D) Equipamentos auxiliares, como o Rádio, são
fundamentais para o bom andamento da missão.
Independente do percurso, sempre deve levar em conta
que cada escolta é uma escolta, com suas
particularidades e eventualidades, que se modificam a
cada dia, hora, clima e missão.
5 PRIMEIROS SOCORROS

5.1 INTRODUÇÃO
5.2 AS FASES DO SOCORRO
5.3 O PRESTADOR DE PRIMEIROS SOCORROS
DEVE OBSERVAR AO AVALIAR O PULSO E A
RESPIRAÇÃO
5.4 REMOÇÃO DO ACIDENTADO
5.5 CONDUTAS

5.1 INTRODUÇÃO
5.1.1 Primeiros Socorros
A) São os cuidados imediatos adotados a uma pessoa,
fora do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico
e ou emocional coloca em perigo sua vida ou sua saúde,
com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições (estabilização), antes da
chegada do profissional qualificado da área da saúde ou
da ambulância.
B) Toda pessoa que for realizar o atendimento pré-
hospitalar (APH), mais conhecido como primeiros
socorros, deve, antes de tudo, atentar para a sua própria
segurança. O impulso de ajudar outras pessoas, não
justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que
acabem transformando-o em mais uma vítima.
C) A seriedade e o respeito são premissas básicas para
um bom atendimento pré- hospitalar (APH). Para tanto,
evite que a vítima seja exposta desnecessariamente, e
mantenha o devido sigilo das informações pessoais,
prestadas pela vítima, durante o atendimento.
D) Quando se está lidando com vidas, o tempo é um
fator que não deve ser desprezado. A demora na
prestação do atendimento pode acarretar em sequelas ao
indivíduo, até mesmo levar à morte.
E) O socorro à vitima abrange o reconhecimento e
segurança do local envolvido; chamar o serviço médico;
definir o grau de urgência; prestar ajuda conforme seu
conhecimento; além de assistir a vitima até que chegue o
socorro.
F) É importante lembrar que um ser humano pode passar
até 3 semanas sem comida e 1 semana sem água, porém,
não sobreviverá mais que cinco minutos sem oxigênio.

5.2 AS FASES DO SOCORRO


5.2.1 Avaliação do ambiente:
5.2.1.1 A primeira atitude a ser tomada no local do
acidente é avaliar os riscos que possam colocar em
perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se
houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a
chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se
também a provável causa do acidente, o número de
vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras
informações que possam ser úteis para a notificação do
acidente. Proceda da seguinte forma:
A) Mantenha a vítima deitada, em posição confortável,
até certificar-se de que a lesão não tem gravidade;
B) Investigue particularmente a existência de
hemorragia, envenenamento, parada respiratória,
ferimentos, queimaduras e fraturas;
C) Dê prioridade ao atendimento dos casos de
hemorragia abundante, inconsciência, parada
cardiorrespiratória, estado de choque e envenenamento,
pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO.
D) Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado
estiver inconsciente ou semiconsciente. Havendo
hemorragia por um ou ambos os ouvidos, ou pelo nariz,
PENSE em fratura de crânio;
E) Não dê líquidos a pessoas inconscientes;
F) Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada,
envolva-a em um pano limpo para entrega IMEDIATA
ao médico;
G) Certifique-se de que qualquer providência a ser
tomada não venha a agravar o estado da vítima;
H) Chame o médico ou transporte a vítima, se
necessário. Forneça as seguintes informações: local,
horário e condições em que a vítima foi encontrada;
I) Quais os Primeiros Socorros a ela prestados.
J) Inspire confiança - EVITE O PÂNICO
L) Comunique a ocorrência à autoridade policial local.

5.2.2 Solicitação de auxílio


5.2.2.1 Solicite, se possível, a outra pessoa que peça
auxílio chamando o socorro especializado, comunicando
a provável causa do acidente, o número de vítimas, a
gravidade das mesmas e todas as outras informações que
ele precisar. Estas informações você terá obtido
anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente.

5.2.3 Sinalização
5.2.3.1 Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do
local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode
ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que
chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o
local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que
uma pessoa fique sinalizando a uma certa distância.

5.2.4 Atendimento
5.2.4.1 Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o
que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é
imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima.
Procure expressar segurança e confiança no que faz. No
atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros
socorros deve realizar os dois exames básicos: exame
primário e exame secundário.

5.2.5 Exame primário


5.2.5.1 O exame primário consiste em verificar:
A) se a vítima está consciente;
B) se a vítima está respirando;
C) se as vias aéreas estão desobstruídas;
D) se a vítima apresenta pulso.

5.2.5.1.1 Este exame deve ser feito em 2 minutos ou


menos. Se a vítima não estiver respirando, mas
apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respi-
ração artificial conforme o procedimento. Caso não haja
sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento.

5.2.6 Exame secundário


5.2.6.1 Consiste na verificação de:
A) Avaliar o nível de consciência.
B) Escala de Coma de Glasgow.
C) Avaliar os 4 sinais vitais: pulso; respiração; pressão
arterial (PA), quando possível; e temperatura.
D) Avaliar os 3 sinais diagnósticos: tamanho das
pupilas; enchimento capilar e cor da pele.
E) Realizar o exame físico na vítima: pescoço, cabeça,
tórax, abdômen, pelve, membros Inferiores, membros
superiores, e dorso.

5.3 O PRESTADOR DE PRIMEIROS SOCORROS


DEVE OBSERVAR AO AVALIAR O PULSO E A
RESPIRAÇÃO

5.3.1 Pulso
A) Frequência: É aferida em batimentos por minuto,
podendo ser normal, lenta ou rápida.
B) Ritmo: É verificado através do intervalo entre um
batimento e outro. Pode ser regular ou irregular.
C)Intensidade: É avaliada através da força da pulsação.
Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando
o pulso é fraco).
5.3.2 Respiração
A) Frequência: É aferida em respirações por minuto,
podendo ser: normal, lenta ou rápida.
B )Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma
respiração e outra, podendo ser regular ou irregular.
C) Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é
profunda ou superficial.
5.4 REMOÇÃO DO ACIDENTADO
5.4.1 A remoção da vítima, do local do acidente para o
hospital, é tarefa que requer da pessoa prestadora do
Atendimento Pré-hospitalar (APH) o máximo de
cuidado e desempenho correto.
5.4.1.1 Antes da remoção, se for o caso:
A) Tente controlar a hemorragia;
B) Inicie a respiração de socorro;
C) Execute a massagem cardíaca externa;
D) Imobilize as fraturas;
E) Evite o estado de choque.
5.4.2 Para o transporte da vítima, podemos utilizar:
maca, padiola, ambulância, helicóptero ou recursos
improvisados (Meios de Fortuna):
A) Ajuda de pessoas;
B) Cadeira;
C) Tábua;
D) Cobertor;
E) Porta ou outro material disponível.

5.5 CONDUTAS
5.5.1 Estado de choque: falência hemodinâmica (do
sistema circulatório).
5.5.1.1 Como reconhecer o estado de choque: pele
pálida, úmida e fria; pulso fraco e rápido (> 100);
Respiração curta e rápida; tontura e desmaio; sede, tre-
mor e agitação; rosto e peito vermelho, coçando,
queimado, dificuldade respiratória, edemas de face e
lábios.
5.5.1.2 Conduta:
A) Posicionar a vítima deitada, com as pernas elevadas;
B) Afrouxar suas roupas;
C) Manter a vítima aquecida;
D) Ministrar oxigênio;

5.5.2 Ferimentos na cabeça e nos olhos


5.5.2.1 Ferimento na cabeça:
A) Não limpar o ferimento, há perigo de aumentar a
hemorragia;
B) Não comprimir com os dedos;
C) Controlar o sangramento com curativo limpo e pouca
pressão;
D) Procurar socorro adequado;
5.5.2.2 Ferimento nos olhos:
A) Não remover objetos da córnea;
B) Fazer o curativo nas duas vistas;
C) Não fazer curativo compressivo;
D) Não remover objetos empalados, estabilize-os;

5.5.3 Amputação
A) Cuidado especial para com o controle da hemorragia
(utilizar o torniquete se necessário);
B) Proteger o local da amputação (curativo individual);
C) Colocar a parte do corpo amputada no gelo;
D) Procurar socorro adequado;
5.5.4 Lesão por objeto penetrante
A) Não toque nem aplique qualquer produto no
ferimento;
B) Não tente retirar o objeto empalado;
C) Proteger com gases ou pano limpo, fixando com
bandagem, sem apertar o ferimento;
D) Fazer a compressão local suficiente para cessar o
sangramento;
E) Se o ferimento for nos membros, elevar o membro
ferido;
F) Caso não haja controle do sangramento, pressione os
pontos arteriais;
G) Procurar socorro adequado;
5.5.5 Ferimento no tórax
A) Manter a vítima deitada sobre o lado da lesão
B) Colocar um curativo oclusivo preso em três lados;
C) Administrar oxigênio;
D) Aspirar sangue e secreções caso necessário;
E) Procurar socorro adequado;
5.5.6 Ferimento no abdômen
A) Manter a vítima deitada;
B) Não tocar nem colocar no lugar as vísceras;
C) Cobrir as vísceras com curativo oclusivo embebido
em soro fisiológico, cobrindo este com plástico estéril
ou papel alumínio;
D) Não remova objetos empalados;
E) Procure socorro adequado;

5.5.7 Parada Respiratória


A) Verificar se há consciência;
B) Abertura das vias aéreas;
C) Respiração - VER, OUVIR E SENTIR;
D) Circulação - verificar (pulso carotídeo);

E) Uma insuflação a cada 05 segundos; verificando o


pulso e respiração a cada 10 ventilações (adulto); uma
insuflação a cada 03 segundos e verificação a cada 20
ventilações (bebê ou criança);

5.5.8 Parada Cardiorrespiratória


A) Verificar se há consciência
B) Abertura das vias aéreas;
C) Respiração - VER, OUVIR E SENTIR;
D) Se a vítima não respirar - boca a máscara;
E) Circulação:verificar (pulso carotídeo). Se a vítima
não tem pulso, ela apresenta Parada Cardiorrespiratória.
F) Achar o local da massagem cardíaca externa
G) Mãos sobrepostas, dedos entrelaçados e somente uma
das mãos em contato com o osso externo;
H) As compressões fazem com que o sangue circule,
substituindo assim o trabalho que seria feito pelo
coração;
5.5.8.1 Número de socorristas
A) Adulto: 01 socorrista: 02 insuflações, 15 massagens
cardíacas externas; pulso a cada 4 ciclos;
(b) Adulto: 02 socorristas: 01 insuflação, 05 massagens
cardíacas externas; pulso a cada 10 ciclos;
6 UNIFORMES

1º Motociclista Militar

Capacete modular para motociclista militar


Blusão de couro preto
Camisa camuflada meia manga
Braçal preto
Calça Camuflada
Cinto V.O. com fivela preta
Meia preta ou V.O.
Colete tático Batedor
Joelheira
Luva
Protetor de coluna
2º Motociclista Militar

Capacete modular para motociclista militar


Gandoleta
Colete balistico
Braçal preto
Calça Camuflada
Cinto V.O. com fivela preta
Meia preta ou V.O.
Colete tático Batedor
Joelheira e cotoveleira
Luva
Protetor de coluna
3º Motociclista Militar (Gala)

Capacete modular para motociclista militar


Blusão de couro branco
Camisa camuflada meia manga
Braçal branco
Calça VO de Sarja
Cinto V.O. com fivela preta
Meia preta ou V.O.
Colete tático Batedor
Joelheira
Luva branca
Protetor de coluna
7. MOTOS
HONDA XRE 300cc

Tipo de Motor 4 Tempo,1 cilindro,


disposição vertical, 4
válvulas por cilindro,
DOHC, cárter úmido
Refrigeração A ar com radiador de
óleo
Potência Máxima 25,6 cv a 7.500 RPM
Torque Máximo 2,8 kgf.m a 6.000 RPM
Capacidade de óleo 1,4 l
(sem troca de filtro)
Capacidade de óleo 1,5 l
(com troca de filtro)
Tanque de combustível 13,8 l
(incluindo reserva)
Reserva de Combustível 3,2 l
Altura 1.181 mm
Peso Seco 144 kg
Capacidade máxima de 155 kg
carga
YAMAHA LANDER 250 cc

Tipo de Motor 4 tempos, OHC, 2


válvulas
Refrigeração A ar com radiador de
óleo
Potência Máxima 20,7 cv a 8.000 RPM
Torque Máximo 2,09 kgf.m a 6.500
RPM
Capacidade de óleo (com 1,45 l
troca de filtro)
Tanque de combustível 11 l
(incluindo reserva)
Altura 1.180 mm
Peso Seco 120 kg
Capacidade máxima de 143 kg
carga
YAMAHA XT 660

Tipo de Motor 4 tempos, SOHC, 4


válvulas
Refrigeração Líquida
Potência Máxima 48 cv a 6.000 RPM
Torque Máximo 5,95 kgf.m a 5.250
RPM
Capacidade de óleo (com 2,9 l
troca de filtro)
Tanque de combustível 15 l
(incluindo reserva)
Altura 1.230 mm
Peso Seco 181 kg
Capacidade máxima de 165 kg
carga
HONDA NC 700 cc

Tipo de Motor 2 cilindros paralelos,


8V SOHC,
Refrigeração Liquida
Potência Máxima 47,6 cv a 6.250 RPM
Torque Máximo 6,3 kgf.m a 4.750
RPM
Capacidade de óleo (com 3,4 l
troca de filtro)
Tanque de combustível 14, l
(incluindo reserva)
Altura 128 cm
Peso Seco 218 kg
Capacidade máxima de 209 kg
carga
HARLEY DAVIDSON ROAD KING POLICE

Tipo de Motor Motor 2 cilindros em


V / 2 válvulas por
cilindro
Refrigeração A ar com radiador de
óleo
Potência Máxima
Torque Máximo 13,9 kgf.m a 3.500
rpm
Capacidade de óleo (com
troca de filtro)
Tanque de combustível
(incluindo reserva)
Altura 1.400 mm
Peso Seco 355 kg
Capacidade máxima de
carga
4ª Companhia de Polícia do Exército
Rua Juiz de Fora, 990
Belo Horizonte - MG
(31) 3508-9833

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