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Introdução
Será analisada a importância das codificações de várias épocas, não somente nos códigos
brasileiros, mas também sua larga influência no Código Francês e no Código Alemão.
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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Num sentido mais genérico, os códigos podem ser definidos como simples compilações,
privadas ou oficiais, de fontes jurídicas, que podem ser de diferentes datas e abranger
distintas matérias.
O termo código relaciona-se com o vocábulo latino códex, que designou, em certa altura, o
conjunto de tabuas ou folhas escritas, unidas umas as outras.
As codificações civis modernas as únicas que, verdadeiramente, merecem o título de
codificações, surgiram quando a ciência do direito atingiu um nível que possibilitou a sua
confecção e quando as condições sócio-políticas a tanto deram lugar. Uma codificação é,
por excelência, o produto do trabalho jurídico-cientifico.
A primeira codificação moderna é, normalmente, reportada ao Código Civil Francês de
1804 ou Código Napoleão.
O Código Napoleão reparte-se por três livros:
LIVRO I: Das pessoas
LIVRO II: Dos bens e das diversas modificações da propriedade
LIVRO III: Das diferentes formas por que se adquire a propriedade.
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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
A partir do século XX, muitos foram os países que substituíram as suas codificações. Na
linguagem referida por Menezes cordeiro, chamam-se “Codificações Tardias” aos Códigos
Civis Surgidos depois do BGB.
O Código Civil Suíço de 1907 é digno de menção pois constitui uma grande obra
legislativa que, para alguns autores, é superior até mesmo ao BGB.
O Código Civil Suíço apresenta a seguinte sistematização:
LIVRO I: Direito das pessoas
LIVRO II: Direito da família
LIVRO III: Direito Sucessório
LIVRO IV: Direito das coisas
LIVRO V: Direito das obrigações.