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Tratados Internacionais *
I.
Explicação Inicial.
II.
Perspectivas Doutrinárias.
Concepts and the Doctrine of Incorporation, "AJIL", vol. 26, pp. 239
e segs.; TRUYOL: Noções Fundamentais de Direito Internacional Público,.
Coimbra, 1952, p. 117.
4. Das Staatsrecht des Deutschen Reiches, Tübingen, 1876-1882.
5. Võlkerrecht und Landsrecht.
6. Les Rapports entre le Droit Interne et le Droit International,
"Recueil des Cours", vol. I, pp. 77-121.
7 II Diritto Intemazionale nei giudizi interni.
8. Corso di Diritto Intemazionale, I, Roma, 1928, pp. 49 e segs...
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cional, a tal ponto que se nega possibilidade de conflito
entre ambas. Vontade de u m só ou de vários Estados
como fundamento respectivo dessas ordens: relação de
subordinação na primeira e de coordenação na segunda.
Distinguem-nas outrossim relações, sujeitos, fontes e estru-
turas diversas. Constituem-se como "duas esferas, quando
muito tangentes, mas jamais secantes"9. C o m o conse-
qüência da separação das duas ordens: validade de nor-
mas internas contrárias ao Direito das gentes; impossibi-
lidade de que u m a ordem jurídica possa determinar a
validade das normas de outra ordem; inadmissibilidade
e de obrigatoriedade da norma internacional no Direito
interno; necessidade de transformação da norma interna-
cional para integrar-se no Direito interno; inocorrência de
primazia de u m a ordem sobre outra, por constituírem "dois
círculos que estão e m contacto íntimo mas que não se
sobrepõem jamais"10. Separam-se nitidamente, pois, o Es-
tado e a ordem jurídica internacional. É o Estado — assi-
nalam ainda os adeptos do paralelismo — o prius lógico
do Direito internacional, de modo que aquele não está para
este, senão, ao contrário, "o Direito internacional está para
o Estado"
Eis os traços marcantes, sumamente divulgados aliás,
da escola dualista, os quais passaram a merecer objeções,
todavia, global ou parcialmente, de vários juristas. Não
se restringiu K E L S E N , O primeiro a formulá-las, a plano
meramente crítico senão a passou a perspectivas constru-
tivas, como já as suas obras iniciais o revelamn. É
no período que separa os anos de 1923 e 1928 — observa
12
AGUILAR N A V A R R O — que ocorre "profunda evolução den-
III.
Direito Constitucional Internacional.
IV.
Eficácia Internacional das Limitações Constitucionais.
19. Draft Articles on the Law of Treaties, arts. 6.ò e 7.°, Inter-
national L a w Commission, A/CN.4/190.
7
— 94 —
. E m favor desse
TOR, FITZMAURICE, SIBERT, SCELLE, ACCIOLY)
reconhecimento são, ao revés, os argumentos baseados na
unidade do Direito público, na necessidade de atender à
vontade autêntica do Estado contratante e, enfim, nas con-
cepções modernas do governo representativo (VATTEL, CALVO,
M A R T E N S , D E LOUTER, FAUCHILLE, L A PRADELLE, DEHOUSSE,
H Y D E , LISZT, STRUPP, S C H U C K I N G , W E S T L A K E , C H . D E VISSCHER,
MIRKINE-GUETZÉVITCH, POLITIS, SPIROPOULOS, FLORE, CONSENTI-
NI, O P P E N H E I M , BARTHÉLEMY E T D U E Z , CHAILLEY, MERVYN
Não tem a controvérsia, como se
JONES, A R É C H A G A , C A V A R É ) .
sabe, amparo sereno e definitivo na jurisprudência interna-
cional 20, e u m a m e s m a decisão judicial (verbi gratia, sen-
tença arbitrai de Cleveland, de 1888) tem suscitado inter-
pretação contraditórias (como as de SIOTTO-PINTOR, e m con-
traposição às de C H A I L L E Y E A R É C H A G A ) .
V.
Imediatidade dos Tratados Internacionais.
42. Op. cit., pp. 116-119; no que aliás é acompanhado por BIDART
C A M P O S , op. cit., p. 123.
43. B A L L A D O R E PALLIERI: La Nuova Costituzione Italiana, Milano,
1948, p. 7; CERETTI: Corso di Diritto Costituzionale Italiano, Torino,
1948, p. 261; M I E L E : La Costituzione Italiana e il Diritto Intemazio-
nale, Milano, 1951, pp. 21-27.
— 103 —
VI.
Preliminares sobre o Conflito.
8
— 110 —
VII.
Conflito entre Tratados e Leis Comuns.
VIII.
9
— 126 —
IX.
As Sanções.
X.
Conclusões.